Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 95 3) Entrevista com o Jovem Rico. 19:16-30. 16.
Que farei de bom? Este jovem interrogador (chamado de "príncipe" por
Lucas) tinha por certo que a vida eterna se obtinha através da realização de
feitos. 17. Perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Marcos e Lucas
indicam que Jesus foi por ele chamado de "Bom Mestre". Nosso Senhor
experimentou o seu interrogador fazendo-o reconsiderar o que realmente achava
de Jesus, e depois o conduziu àquilo que Deus já revelou em Sua Lei. 18, 19.
Jesus citou o sexto, o sétimo, o oitavo, o nono e o décimo mandamentos do
Decálogo, e um resumo da segunda tábua – amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Não foram apresentados meios de salvação (esse nunca foi o propósito da Lei),
mas sua intenção foi a de indicar a necessidade do jovem. 20. Tudo isso tenho
observado. Não foram palavras de uma pessoa cheia de justiça própria descarada,
mas de alguém que pensava que a conformidade nas aparências constituía a guarda
da Lei. 21. Perfeito. Completo, maduro, sem a falta que ele sentia haver. Vai,
vende, dá. Jesus desmascarou o problema do jovem demonstrando um dos seus
efeitos. A exortação de se desfazer dos seus pertences rapidamente revelou como
ele se encontrava longe de entender o espírito dos mandamentos divinos. Vem, e
segue-me. Aqui está o apelo positivo para confiar em Cristo. 22. Retirou-se
triste. A perspectiva de abandonar seus muitos haveres perturbou-o tanto que
ele deixou de atingir o alvo procurado. 23. Dificilmente entrará um rico. A
dificuldade com as riquezas não jaz na sua posse (muitos homens justos nas
Escrituras possuíam riquezas – Abraão, Jó, José de Arimatéia) mas na falsa
confiança que elas inspiram (I Timóteo. 6:17; Marcos. 10:24). 24. Camelo e
fundo de uma agulha têm significado literal, comprovado por um provérbio
talmúdico semelhante usado com a figura de um elefante. A comparação teve a
intenção de mostrar uma impossibilidade, citando a maior das bestas conhecidas
na Palestina e a menor das aberturas. 25. Quem pode ser salvo? Parece que os
discípulos endossavam até certo grau o ponto de vista corrente de que as
riquezas indicavam favor divino. Daí, se os ricos forem excluídos, como
poderiam os outros se salvar? Talvez fosse latente o pensamento de que todos os
homens são afligidos até um certo grau pelo desejo de obter riquezas neste
mundo. 26. Sucintamente Jesus declarou que a salvação é obra de Deus. Deus pode
dominar essa falsa confiança nas riquezas humanas e fornecer verdadeira justiça.
(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário