25 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  202 O CAMINHO DO DISCÍPULO  Marcos 8:34  Quando chegamos a esta parte do Evangelho de Marcos estamos tão  perto do coração e centro da fé cristã, que devemos estudá-lo quase frase  por frase. Se a gente pudesse sair cada dia com uma só destas orações  presa no coração e dominando a vida, séria muito mais que suficiente  para guiá-lo.  À primeira vista aqui se destacam duas coisas:  (1) A honestidade quase assustadora de Jesus. Ninguém poderia  dizer jamais que tinha seguido a Jesus sob falsos atrativos. Ele nunca  buscou subornar aos homens, oferecendo um caminho fácil. Não lhes  ofereceu paz; ofereceu-lhes glória. Dizer a alguém que devia estar para  tomar uma cruz era dizer-lhe que devia estar disposto a ser considerado  como um criminoso e a morrer. A honestidade dos grandes líderes foi  sempre uma de suas principais características.   Nos dias da Segunda guerra mundial, quando Sir Winston Churchill  assumiu a direção de Grã-Bretanha, tudo o que ofereceu aos ingleses foi  "sangue, suor e lágrimas". Depois do cerco de Roma, em 1849,  Garibaldi, o grande patriota italiano, lançou sua famosa proclama:  "Soldados, todos nossos esforços contra forças superiores foram inúteis.   Não tenho nada que lhes oferecer, mais que fome e sede, dificuldades e  morte; mas convoco a todos os que amam a sua pátria a que se unam a  mim." Jesus nunca buscou atrair a si aos homens oferecendo um  caminho fácil; buscou desafiá-los, despertar o cavalheirismo dormido em  suas almas, oferecendo-lhes um caminho mais elevado e mais difícil que  outro qualquer. Ele não veio para tornar a fácil a vida, e sim para tornar  grandes aos homens.  (2) O fato de que Jesus nunca chamou os homens a fazer ou  enfrentar nada que Ele mesmo não estivesse preparado para fazer ou  enfrentar. Esta é por certo a característica do líder que os homens  seguirão. Quando Alexandre Magno se lançou em perseguição de Darío,  realizou uma das marchas mais assombrosas da história. Em onze dias  percorreram três mil e trezentos estádios. Seus homens estavam a ponto  de render-se, principalmente por causa da sede, pois não havia água.  Plutarco relata a história.   "Enquanto estavam neste apuro, aconteceu que alguns macedônios  que tinham carregado água em odres sobre suas mulas, de um rio que  tinham encontrado, chegaram por volta do meio-dia ao lugar onde estava  Alexandre, e vendo-o quase exausto de sede, encheram de água um elmo e  o ofereceram. Ele perguntou a quem levavam a água, e eles lhe disseram  que a seus filhos, acrescentando que se só se salvava a vida dele, eles bem  poderiam reparar essa perda e não lhes importava embora todos  perecessem. Então ele tomou o elmo em suas mãos, e ao olhar a seu redor  viu todos os que estavam perto que estiravam as cabeças para ele e  olhavam ansiosamente a bebida; então a devolveu sem provar uma gota.  'Porque', disse, 'se beber eu sozinho, outros se desalentariam.' Os soldados,  nem bem tomaram conhecimento desta temperança e magnanimidade na  ocasião, clamaram todos a uma que os conduzisse adiante ousadamente, e  começaram a açoitar seus cavalos. Porque disseram que enquanto tivessem  semelhante rei desafiariam o cansaço e a sede, e se considerariam pouco  menos que imortais." (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos) 

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