Livro Lucas (William Barclay) 41 (2) Na segunda tentação Jesus imaginou estar de pé em uma montanha da qual se via todo mundo civilizado. O diabo lhe disse: "Adora-me, e o mundo será teu." Esta é uma tentação à contemporização. "Tenho as pessoas ‘com o rabo preso’, não ponha seus princípios tão alto. Façamos um acordo. Contemporiza um pouco com o mal e os homens te seguirão". Uma vez mais Jesus cita as escrituras (Deuteronômio 6:13; 10:20). É uma tentação constante querer ganhar os homens, contemporizando com os princípios mundanos. G. K. Chesterton disse que a tendência do mundo é ver as coisas em um tom cinza indeterminável; mas a obrigação de um cristão é ver as coisas em preto e branco. Como disse Carlyle: "Um cristão deve ser consumido pela convicção da beleza infinita da santidade e a maldição infinita do pecado." (3) Na terceira tentação Jesus se imaginou no pináculo do templo, no encontro do Pórtico de Salomão e o Real. Havia uma queda de cento e cinqüenta metros para o vale do Cedrom. Esta tentação era a de dar sensações às pessoas. "Não tentarás ao Senhor teu Deus", disse Jesus (Deuteronômio 6:16). Ele viu claramente que se produzia ações espetaculares seria notícia por uns poucos dias. Mas o sensacionalismo nunca perdura. O duro caminho do serviço e do sofrimento leva à cruz, mas depois da cruz à coroa. A PRIMAVERA NA GALILÉIA Lucas 4:14, 15 Nem bem Jesus deixou o deserto teve que enfrentar outra decisão. Sabia que a hora de atuar tinha chegado; tinha estabelecido seu método. Agora tinha que decidir por onde começar. (1) Começou pela Galiléia. Galiléia era uma região ao norte da Palestina de setenta e cinco quilômetros de comprimento por quarenta de largura. O nome significa círculo e provém do hebreu Galil. Era assim chamada porque estava rodeada por nações que não eram judias. Precisamente devido a isso, tinha estado sempre exposta a novas influências e era a parte mais progressista da Palestina. Era uma zona densamente povoada. Josefo, que em um momento foi governador dessa região, diz que tinha 204 vilas ou povos, nenhum com uma população menor de quinze mil habitantes. Parece incrível que pudesse haver na Galiléia ao redor de três milhões de pessoas. Era uma terra de uma fertilidade extraordinária. Havia um provérbio que dizia: "É mais fácil fazer crescer uma legião de oliveiras na Galiléia que criar um menino na Judéia." Um bom clima e um excelente fornecimento de água a convertiam no jardim da Palestina. A lista de árvores que crescia ali demonstra quão fértil era – videiras, oliveiras, figueiras, carvalhos, nogueiras, terebintos, palmeiras, cedros, ciprestes, bálsamos, pinheiros, sicômoros, louros, amendoeiras, cidreiras, romãs e espirradeiras. Os galileus eram os montanheses da Palestina. Josefo diz deles: "Eram muito partidários das inovações e propensos por natureza à mudança, adoravam a rebelião. Estavam sempre dispostos a seguir a um líder que começasse uma insurreição. Eram de temperamento rápido e brigão." "Os galileus", dizia-se, "nunca careceram de coragem." "Ansiavam mais a honra que o ganho." (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe sempre sua vida e familia.)
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