8 de agosto de 2025

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

Livro Lucas (William Barclay) 15 Mas nos perguntemos, se não crermos na história do nascimento virginal literalmente, de onde surgiu? Os judeus diziam que no nascimento de todo menino tomavam parte três pessoas: o pai, a mãe e o Espírito de Deus. Acreditavam que ninguém podia nascer sem a intervenção do Espírito. E bem pode ser que as histórias do Novo Testamento sobre o nascimento de Jesus sejam formas encantadoras e poéticas de dizer que, embora tivesse um pai humano, o Espírito Santo de Deus atuou em seu nascimento de uma maneira única e especial. Sobre este assunto devemos, tomar nossa própria decisão. Pode ser que desejemos nos aferrar à doutrina literal do nascimento virginal, pode ser que prefiramos pensar nele como uma bela forma de dar ênfase à presença do Espírito de Deus na vida da família. A submissão de Maria é algo muito formoso. "Aceitarei algo que Deus me mande." Maria tinha aprendido a esquecer a oração mais comum do mundo: "Que se mude a tua vontade" e a elevá-la à maior: "Que se faça a tua vontade." O PARADOXO DA BÊNÇÃO Lucas 1:39-45 Toda esta passagem é como um canto lírico sobre a bem aventurança de Maria. Em nenhum outro lugar podemos apreciar o paradoxo da bem-aventurança como na vida de Maria. A ela foi outorgado o privilégio de ser a mãe do Filho de Deus. Bem pôde encherse seu coração de um trêmulo, assombrado e pasmada alegria. E entretanto, essa bênção ia ser a espada que atravessaria seu coração. Algum dia teria que ver seu filho pendente de uma cruz. O ser escolhido por Deus quase sempre significa ao mesmo tempo uma coroa de alegria e uma cruz de tristeza. A verdade crua é que Deus não escolhe uma pessoa para sua tranqüilidade e comodidade nem para sua alegria egoísta, e sim para uma grande tarefa que exigirá tudo o que sua cabeça, coração e mãos possam dar. Deus escolhe uma pessoa para utilizá-la. Quando Joana d’Arc soube que sua hora estava perto, orou: "Só durarei um ano; usa-me como quiseres." Quando se toma consciência disto, as tristezas e dificuldades que podem surgir no serviço de Deus não são motivos de lamentação; são nossa glória, porque tudo se faz e se sofre por Deus. Quando Ricardo Cameron foi preso pelos dragões, mataram-no. Tinha mãos muito bonitas e as cortaram para mandá-las a seu pai com uma mensagem perguntando se as reconhecia. "São de meu filho, de meu querido filho – disse este –; bendita a vontade do Senhor que jamais me faltará, nem a nenhum dos meus." As lágrimas da vida foram iluminadas com o sentimento de que isto também estava nos planos de Deus. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe sempre sua vida e família)

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