
Isaías
(Comentário Bíblico Moody) 44 Isaías 14
B. A Queda do Rei da Babilônia. 14:1-27. 1,2. O ímpio Poder Mundial da
Babilônia será esmagado, mas o povo de Deus emergirá triunfante no final. Até
as nações pagas se file ficarão sujeitas (através da conquista espiritual do
Evangelho e mediante a poderosa imposição do governo de Cristo no "final
dos tempos"). Os gentios ajudarão na restauração de Israel à posição de
terra prometida. 3-11. Um hino de triunfo sobre a Babilônia derrotada (tanto a
cidade histórica como a escatológica) 8. Ciprestes e cedros. Ambos são literais
(uma vez que foram poupados do desflorestamento dos madeireiros caldeus) e
simbólicos – representando outras nações na floresta da humanidade. 9. O Além
ou o Sheol. Um nome para a habitação generalizada dos mortos antes da ressurreição
de Cristo. Mas aqui representa a habitação dos espíritos dos altivos
governantes que desafiaram a Deus nas dispensações passadas. Estes estão
representados como dando as boas vindas à chegada do rei da Babilônia com
maliciosa satisfação, pois toda a sua breve glória terrena já terá sido
extinguida, como foi a deles. 12-20. Lúcifer. O nome romano para a estrela da
manhã (heb. hêlêl, "a brilhante"), a qual logo desaparece diante do
esplendor muito maior do sol. Este título foi concedido ao rei da Babilônia,
não se referindo a ele como indivíduo humano específico (como Belsazar, por
exemplo), mas como representante ou incorporação de Satanás, que é considerado
o poder por trás do trono real. O orgulho titânico e a ambição expressas nos
versículos 13, 14 estão deslocados em quaisquer lábios que não sejam os de
Satanás. A poesia épica do ugarita cananeu geralmente se refere à
"montanha do Norte" ou Sapunu (equivalente ao heb. sâphôn usado aqui)
como sendo a habitação dos deuses. A ignominiosa queda do tirano da Babilônia,
aqui descrito profeticamente, cujo cadáver jaz insepulto e desonrado, reflete
Satanás, seu senhor. 21-27. Esta passagem reverte mais particularmente à queda
da Babilônia histórica em 539, e a permanente extinção de seu poder e posteridade.
Como confirmação antecipada desta promessa referente à Babilônia, o Senhor
predisse a catástrofe mais iminente dos exércitos da Assíria (o suserano da
Babilônia na ocasião) na Palestina (v. 25), que aconteceu quando da invasão de
Senaqueribe em 701 A.
C. Todos esses desastres nas nações vizinhas demonstrariam o poder de um Deus
único e verdadeiro, o Deus de Israel (vs. 24, 27). Sentença II. A Queda da
Filístia. 14:28-32. Os filisteus, em sua guerra contra Acaz, tinham recentemente
tomado quatro grandes cidades judias (II Crônicas . 28:18). Mas aqui são
advertidos da retribuição vindoura através de Ezequias, a serpente do versículo
29, e dos posteriores príncipes judeus da dinastia hasmoneana (como Jônatas
Macabeu, que incendiou Asdode e Asquelom e competiu Gaza a se render). ( Que a
Paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe
a todos)