17 de outubro de 2020

PALAVRA DE FÉ COM PASTOR ANTONIO MARQUES

 


 UMA ILUSTRAÇÃO VÍVIDA DO CONCÍLIO- Johana, um pregador nativo em Tenwek, Colônia Kenya, África, estava pregando, anunciando o evangelho. Vestia calça cáqui, sandálias de couro feitas em casa, uma camisa e um casaco escuro, usado, que caía muito em desordem sobre seu corpo franzino. De repente, Johana começou a subir o esteio que ajudava a sustentar o caramanchão que nos  protegia do sol e da chuva. Que seria a sua mensagem para levá-lo a semelhante ilustração? Perguntavam os novos missionários aos mais velhos. As crianças da escola zombavam alegremente daquela cena pitoresca. Sim, como de costume Johana manteve a congregação encantada. A mensagem que ele pregou nessa ocasião foi a respeito de conservar nossos olhos fitos nas gloriosas venturas celestiais que nos aguardam. Aqui em nossa parte do mundo o povo nada sabe a respeito de colmeias fabricadas, mas sabe muito a respeito do mel. Quando alguém quer mel, vai à floresta, escolhe uma árvore de certa espécie e certo diâmetro. Corta um pedaço de cerca de quatro a seis pés de comprimento, escava-o de modo que fique uma casa atraente para algum exame errante de abelhas. Em seguida pendura-o em um tipo próprio de árvore, que formigas e outros insetos evitem. Depois de poucas semanas ou meses, ele retorna para recolher o mel. Johana dramatizava um viajante numa longa e penosa caminhada procurando chegar até a árvore onde estava a colmeia. Disse depois: "Tornei-me grande apreciador do mel. Quando eu chegava perto da árvore onde a colmeia estava pendurada, via-lhe os dulcíssimos pingos e sentia um desejo intenso de apoderar-me dela. Precisava de mel. Comecei a subir na árvore. Ela era escorregadia. Quanto mais subia mais iam crescendo as dificuldades, e os espinhos feriam-me mãos e pés. Mas não importava! Meus olhos estavam fixos no mel mais acima. Subindo, matei as abelhas que me picavam, mas continuei subindo." "Estava tão desejoso de obter o mel, que lutava contra todas as dificuldades que se deparavam no caminho e quase nem sentia dor por causa do prazer que estava diante dos meus olhos. Finalmente o alcancei. Oh, que doçura! Que delícia para o meu corpo esfaimado! As picadas das abelhas, a dureza da subida, todas as dificuldades da ida até à colmeia nada eram comparados com o prazer que sentia de saborear aquele mel. “Assim é nossa vida cristã”. Talvez venham provações; certamente virão pesares, tentações e tristezas. Mas vamos deixar-nos vencer, perdendo o privilégio de gozar os prazeres celestiais para os quais fomos chamados?" Deixei aquela reunião com o propósito renovado de guardar bem nítida a visão dos valores eternos. Ao nos depararmos com tantas provações, com tantas lutas, desafios e, às vezes, más notícias fico pensando nas pessoas que perderam entes queridos, fico pensando nas pessoas que estão na luta por causa de uma enfermidade, nas famílias que estão vivendo diversas situações de conflitos e divisões. Penso nos jovens nas drogas, nos maridos e esposas no álcool, fico pensando nas meninas e meninos dados à prostituição, no desemprego, nas dívidas que muitos contraíram. Quantos pais sofrendo, quantas mães sofrendo, quantos filhos sofrendo! O apóstolo Paulo, na primeira Carta aos Coríntios, dá-nos uma certeza muito grande e que fortalece a nossa decisão de continuar combatendo e acreditando: “Não tendes sido provados além do que é humanamente suportável. Deus é fiel e não permitirá que sejais provados acima de vossas forças. Pelo contrário, junto com a provação, Ele providenciará o bom êxito, para que possais suportá-la” (I Coríntios 10,13). Romanos 5:3-4 diz, E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.  ((Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que Deus abençoe a todos

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