10 de novembro de 2023

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Daniel (Comentário Bíblico Moody) 66  2) A Revelação e os Seus Efeitos. 10:5-9. Favorecendo a identificação do homem do versículo 5 como sendo Gabriel, o anjo que mais tarde fala com Daniel, está a ausência de qualquer indicação categórica que diga o contrário. Favorecendo a identificação do homem como sendo o Cristo pré-encamado estão: 1) correspondência de linguagem com 7:13; 2) semelhanças com a visão que Ezequiel teve Dele (Ezequiel. 1:26, no contexto); 3) semelhança com a visão que João teve de Cristo (Apocalipse. 1:12-20); 4) o fato Dele permanecer, mais tarde na visão, "acima das águas", separado, onde nem mesmo os anjos se atrevem a ficar (Daniel. 12: 6); 5) a maneira pela qual os anjos apelaram para Ele em busca de conhecimento superior (12: 6). O efeito desta visão sobre Daniel deveria fazer-nos cautelosos em buscar ou orar pedindo experiências sobrenaturais fora do comum da presença de Deus além daquelas experiências comumente garantidas aos crentes sinceros. 3) O Fortalecimento do Profeta para o Seu Trabalho. 10:10-12, 15-19. Sugestões para a vida devocional particular do crente: 1) O temor não é necessariamente prejudicial (compare com Romanos. 3:18). "Deus quer que os nossos temores nos sirvam de freios" (Calvino). 2) A oração deve ser fervorosa quando sabemos a vontade de Deus. O anjo apenas confirmou o que Daniel já sabia (cons. I João. 5:14). 3) Profunda humildade é uma circunstância concomitante da oração à vista da soberania de Deus. 4) O temor, o fervor, a humildade, devem estar ligados à confiança ou ousadia, pois nós nos aproximamos do nosso Deus em Cristo (cons. "teu Deus" Daniel 10:12). Veja também Hebreus. 11:6; Tiago. 1:6, 7 ; Hebreus. 4:16. 5) Expectativa. Algo realmente aconteceu. 4) O Alcance da Profecia. 10:14. Veja comentários sobre 2:38. 5) Os Conflitos do Mensageiro Angélico. 10:13, 20, 21. No mundo do V.T. os homens criam que cada nação tinha o seu próprio Deus especial (por exemplo, Isaias. 37:38; Daniel. 4:8; II Crônicas. 28:23). Os profetas proclamaram a nulidade dos ídolos. Há, entretanto, em outras porções das Escrituras, informações ocasionais sobre o fato que os maus espíritos, que não devem ser identificados com os ídolos, estavam por trás de todo o engano, tendo nisso prazer e lucro perverso (Efésios. 6:11, 12; I Coríntios. 8:4, 5; 10:19, 20; Judas 9; Apocalipse. 12:7; Mateus. 25:41). Veja também II Coríntios. 10:3, 4; I Timóteo. 4:1-4.( Que a paz do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a todos)

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