Livro Daniel (Comentário Bíblico Moody) 62 Na realidade, 7 mais 62 são 69; 69 x 7 = 483.
De 444 A.C. até 30 d.C., O período geral do ministério de Cristo é de 470 e
mais alguns anos – tão próximo dos 483 especificados que, sem mais sutilezas a
correspondência é bastante convincente – e tão precisa em proporção quanto os
70 anos da profecia de Jeremias, realmente apenas cerca de 68 anos. Visto que
Cristo se apresentou oficialmente como o "Príncipe[1]Messias"
apenas uma vez (Zacarias. 9:9; cons. Mateus. 21:5. Compare Mateus. 16:20; Lucas.
9:20, 21) no começo desta última semana os intérpretes que favorecem a Entrada
Triunfal no final das 69 semanas parecem estar na trilha certa. A obra de Sir
Robert Anderson, The Coming Prince, que procura reduzir a profecia à precisão
matemática, é a mais convincente. Contudo, à vista do atual estado dos estudos
neotestamentários em relação à cronologia da vida de nosso Senhor e especialmente
à data da crucificação, aceitar este ponto de vista é assunto arriscadíssimo.
As evidências de Anderson para o término a quo e ad quem são ainda mais
respeitáveis mesmo se a sua matemática não for considerada como prova de
inspiração absolutamente demonstrativa. 26. Depois das sessenta e duas semanas.
É mais importante observar que certos acontecimentos são ditos serem depois
(heb. we'aherê) das sessenta e duas semanas (mais, é claro, as sete, ou
sessenta e nove ao todo). A palavra hebraica não significa "então" ou
"naquele tempo" como algumas outras palavras (cons. 12:1). Como
também a profecia não coloca de forma alguma o próximo acontecimento na
septuagésima semana. Ela a coloca depois da sexagésima nona. Será morto o
Ungido, e já não estará (ou, e nada terá, ASV); e o povo de um príncipe, que há
de vir, destruirá a cidade e o santuário. Quase todos os intérpretes
evangélicos concordam que esses dois acontecimentos, a morre do Messias
(Ungido) e a destruição do santuário referem-se à crucificação de Cristo e à
destruição de Jerusalém pelos romanos. Esses dois acontecimentos estão
separados por um período de aproximadamente quarenta anos (29-60 d.C.).
Contudo, na ordem literária da passagem, ambos se encontram depois da
sexagésima nona semana e antes da "última semana" final mencionada no
versículo seguinte. Assim a própria sintaxe, gramática e significado das
palavras indicam uma interrupção na sucessão das setenta semanas. ( Que a paz
do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a todos)
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