28 de março de 2024

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Habacuque (Comentário Bíblico Moody) 5  ESBOÇO I. Introdução. 1:1. II. O profeta se queixa de dolência incontrolada em Judá. 1:2-4. III. A resposta do Senhor: Os caldeus são o seu instrumento de castigo. 1:5-11. IV. Um outro problema: Os caldeus são mais perversos do que os Judeus. 1:12 – 2:1. V. A segunda resposta do Senhor: O propósito é certo e a fé será recompensada. 2:2-4. VI. Cinco castigos para a iniqüidade, quer judia quer caldéia. 2:5-20. VII. Uma visão do juízo divino. 3:1-16. VIII. O triunfo da fé. 3:17-19. COMENTÁRIO Habacuque 1 I. Introdução. 1:1. 1. Sentença. Muitos pronunciamentos proféticos são descritos como "sentença", particularmente quando há denúncia de caráter sinistro ou ameaçador. Aqui o profeta deplora a iminente subjugação e devastação do seu próprio povo, de modo que há um aspecto agourento no que se lhe refere. Ao mesmo tempo a sentença é contra os orgulhosos caldeus, cuja força está no seu deus (1:11). Revelada. A palavra hazâ, "ver", um termo mais ou menos técnico, indica que esta é uma revelação. O Espírito de Deus imprime a mensagem no âmago da consciência dos profetas com tanta força e clareza como se tivessem visto algo com os olhos físicos. Em I Reis 22:17 Micaías diz: "Eu vi todo Israel disperso..." II. O Profeta se Queixa de Violência Incontrolada em Judá. 1:2-4. 2. Até quando. Ao que parece, o profeta se angustiava por causa da situação reinante em Judá. Pela experiência constatara que o povo parecia não ter consciência e sem dúvida já tinha pedido a Deus que corrigisse tal impiedade, pois ele declara que clamou ao Senhor. Tu não me escutarás. Não devemos presumir que o profeta duvidasse de que o Senhor não tivesse ouvido o seu clamor (no sentido de tomar conhecimento). Ele tinha por certo que se Deus ouvisse, também responderia. Como se a sua oração fosse infrutífera (cons. Salmos. 22:1, 2). Violência. A referência é à perversidade violenta e cruel. A pergunta é: Quem é o responsável? Presume-se aqui que seja a dolência dos judeus. Há os que crêem que, tendo sido usada a mesma palavra em 2:8 e 2:17 para descrever os caldeus, a violência da qual o profeta se queixa era a dos caldeus. Contudo, considerando que seriam o instrumento do castigo que logo seria suscitado, não podiam ser considerados os perpetradores da violência. Ela também não pode se referir ao senhor assírio que já controlava Judá há algum tempo, uma vez que parte da queixa do profeta se prende ao fato da lei ter sido afrouxada e a justiça pervertida (v. 4). Estas duas palavras costumam se referir no V.T. ao código mosaico, e parece, portanto, que a dolência consistia nos atos de crueldade e injustiça que permeavam a vida pública e privada de Judá. ( Que a paz do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a todos)

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