Livro Habacuque (Comentário Bíblico Moody) 20 Habacuque 3 VII. Uma Visão do Juízo Divino.
3:1-16. Este capítulo é chamado de oração pelo escritor (tepillâ), embora se
concorde universalmente que a maior parte dele é a descrição de uma teofania
experimentada pelo profeta. Só o versículo 2 é um pedido. Contudo as atitudes
de temor reverente, de respeito, de fé que triunfa em circunstâncias
perturbadoras encontram-se tão profundamente enraizadas no espírito da oração
que pouca dúvida pode existir que a "oração" inclui todo o capítulo.
O capítulo também é chamado de salmo embora não por Habacuque – uma vez que as
instruções darias no título se referem ao modo pelo qual devia ser cantado, e a
subscrição diz que instrumentos devem acompanhar o cântico. Além disso, o
enigmático Selá, que geralmente indica as pausas periódicas, ou talvez mudanças
de tempo, aparece três vezes. Por diversos motivos, como já foi mencionado na
Introdução, pensa-se que este capítulo tenha sido escrito por outra pessoa e
não por Habacuque. Isto significaria, naturalmente, que 3:1, que lhe atribui o
capítulo, estaria incorreto. O fato do terceiro capítulo não aparecer no
Comentário Qumran não constitui objeção real. Nem o argumento de que esta
passagem não tem a forma de diálogo das seções anteriores. A própria natureza
do capítulo, que é uma oração, impede o estilo de diálogo. Há algumas
evidências lingüísticas que confirmam a unidade do livro, além do fato da
teodicéia ser incompleta sem este capítulo. 1. Sob a forma de canto. Shigionoth
é uma palavra de significado incerto, sendo mais seguro transliterá-la assim. A
Vulgata Latina a traduz para pro ignorantiis, "pelos pecados feitos em
ignorância". A profecia não dá a ideia de que os pecados de Judá ou os dos
caldeus pudessem ser considerados pecados cometidos em ignorância.
Provavelmente a palavra indica o tipo de música ou o tempo no qual o salmo
podia ser cantado quando usado no culto. ( Que a paz do Mestre Jesus esteja
sobre sua vida e família que Deus abençoe a todos)
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