Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 122 36. Entretanto, o
momento exato do seu cumprimento, só a autoridade do Pai pode decretar (conf.
Atos 1:7). Não há possibilidade dos homens esboçarem um cenário com datas. A
frase, nem o Filho, indica que o conhecimento perfeito de todos os membros da
Deidade era parte daquilo que Jesus voluntariamente se absteve de usar durante
o seu ministério terreno, exceto naqueles momentos em que esse conhecimento foi
necessário ao seu propósito. 37-39. Dias de Noé. Assim como os dias de Noé
concluíram uma dispensação com julgamento, também acontecerá o mesmo na volta
de Cristo. Numa era de grande impiedade (Gênesis. 6), os homens viveram suas
vidas sem se perturbarem com o destino iminente (comiam, bebiam, casavam e
davam-se em casamento). Mas veio o dilúvio e os levou a todos, de maneira que
só os justos foram deixados para herdarem. Do mesmo modo a vinda do Filho do
homem, em seguida à Grande Tribulação (vs. 29-31) removerá os ímpios, para que
o remanescente fiel que suportou a Tribulação possa participar das bênçãos do
Milênio (conf. 25:31-46; 13:30, 41-43, 49, 50). 40-42. Os dois que estavam no
campo e os dois no moinho. Então coloca esta ilustração no mesmo período do
precedente, precisamente explicado no versículo 29 como "logo depois da
aflição". Portanto não se refere ao Arrebatamento da Igreja. Dois . . . no
campo. A segunda Vinda será tão repentina e tão discriminatória que pessoas
trabalhando juntas serão separadas, um homem (numeral masculino) arrebatado
para o juízo, e um homem deixado para desfrutar das bênçãos. Trabalhando no
moinho. Essa tarefa costumava ser executada por mulheres, mãe e filha, irmãs ou
servas (veja Thomson, Land and Book, págs. 526, 527). Portanto, vigiai. Embora
a ênfase aqui colocada sobre a vinda do Filho do homem depois da Tribulação, a
advertência é para todos os crentes, pois todos devem vigiar e estar prontos
para a sua vinda. O esboço das diversas fases de sua vinda é revelado mais
tarde. Esse encorajamento a que se vigie foi repetido em 24:44 e 25:13. 43, 44.
O pai de família. Se o pai da família fosse precavido, teria evitado perdas e
prejuízos. Arrombada. Literalmente, cavar através, uma referência às casas de
tijolos de barros da Palestina, comparativamente fáceis de assaltar. Os crentes
têm menos justificativas para a falta de cuidado do que o pai de família, que
não foi advertido da vinda de um ladrão. 45-51. O servo fiel e o servo infiel.
45-47. A figura descreve um servo fiel e prudente que foi colocado por seu
senhor sobre os outros servos da sua casa. O desempenho fiel de suas obrigações
trará privilégios e responsabilidades aumentados quando o seu senhor vier. 48,
49. Em contraste, o servo mau é apenas o servo de nome, pois ele zomba das
instruções do seu senhor e assume ele mesmo a autoridade. Sua deficiência é
tanto doutrinária (Meu Senhor demora-se) como ética (espancar os seus
conservos, e a comer e a beber com ébrios). Ele confunde a incerteza da hora da
vinda com a certeza de que não virá logo. Todos os crentes (quer santos da
dispensação da igreja quer da Tribulação) são servos de Deus com definida área
de responsabilidade. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a
todos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário