15 de dezembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 51 Se o leproso se curava e a verdadeira lepra naquela época era incurável, de modo que aqui estamos falando de outras enfermidades similares cobertas com o mesmo termo devia submeter-se a uma complicada cerimônia de restauração que se descreve no Levítico 14. Examinava-o um sacerdote. O doente curado devia levar duas aves, uma das quais se sacrificava em cima de uma correnteza. Além disso, tomava madeira de cedro, grão e hissopo, as que eram empapadas com o sangue da ave sacrificada, junto com a ave viva. Logo esta última era solta para que se fora voando. O doente curado se lavava, raspava-se e lavava sua roupa. Sete dias depois voltava a ser revisado. Então tinha que rapá-la cabeça e as sobrancelhas. Realizavam-se certos sacrifícios (dois cordeiros sem defeitos e uma cordeira; três décimos de uma medida [f] de farinha fina mesclada com azeite e uma porção [log] de azeite). Aos pobres se exigia menos. O doente curado era tocado com o azeite e o sangue dos sacrifícios no lóbulo da orelha direita, no polegar direito e no polegar do pé direito. Por último, era novamente revisado, e se verdadeiramente a enfermidade tinha desaparecido permitia que se reintegrasse à sociedade, com um certificado estendido pelo sacerdote. Sobre este pano de fundo, contemplamos uma das imagens mais reveladoras de Jesus: (1) Não expulsou de sua presença a um homem que tinha violado a Lei. O leproso não tinha direito de dirigir-lhe a palavra. Jesus sai ao encontro da desesperadora necessidade humana com um espírito de pormenorizada compaixão. (2) Jesus estendeu sua mão e o tocou. Jesus toca um homem impuro. Para ele não era um homem impuro, era só um ser humano que necessitava desesperadamente sua ajuda. (3) Depois de curá-lo, Jesus o envia a cumprir com o ritual que prescrevia a Lei. Cumpriu a Lei e a justiça humanas. Não desafiava as convenções, mas sim, quando era necessário, submetia-se a elas. Marcos 2 Uma fé que não se poderia negar - Marcos. 2:1-5 O argumento irrebatível - Marcos. 2:6-12 O chamado do homem odiado por todos - Marcos. 2:13-14 Onde a necessidade é maior - Marcos. 2:15-17 A alegre companhia - Marcos. 2:18-20 A necessidade de conservar a mente jovem - Marcos. 2:21-22 A piedade autêntica e a piedade falsa - Marcos. 2:23-38 UMA FÉ QUE NÃO SE PODERIA NEGAR Marcos 2:1-5 Depois de completar sua excursão pelas sinagogas, Jesus volta a Cafarnaum. Imediatamente circula a notícia de sua volta. A vida na Palestina era muito pública. Pela manhã se abriam as portas das casas e qualquer que quisesse podia entrar ou sair delas. Nunca se fechavam as portas, exceto quando alguém deliberadamente queria estar a sós; uma porta aberta significava um convite a todos para entrar. Nas casas mais humildes, como deve ter sido está, não havia vestíbulo. A porta dava diretamente sobre a rua. De maneira que em um momento a casa esteve cheia de gente e até cobriam a rua, sobre a fronte. Todos escutavam avidamente o que Jesus dizia. Chegaram então, a esta multidão, quatro homens que levavam consigo a um amigo paralítico, sobre uma maca. Não puderam atravessar a massa de gente, mas eram homens de recursos. As casas palestinas tinham terraço. Esse terraço se usava como um lugar tranquilo onde se podia dormir de noite, de modo que pelo general se tinha acesso a ela por uma escada exterior. A construção do teto, permitia fazer o que estes homens engenhosos se proposto. O teto estava apoiado sobre vigas plainas que foram de parede a parede distanciadas coisa de um metro entre si. Sobre as vigas se colocava uma capa de ramos, coberta com barro calcado. Logo se revogava a superfície. Sendo que a maior parte do teto era de terra, não era pouco frequente que nos terraços crescesse erva. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

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