Livro Marcos (William Barclay) 125 (3) Dá-nos a paz nas tormentas da ansiedade,
que podem atacar nossa vida em qualquer momento. O pior inimigo da paz é a
preocupação, preocupação por nós mesmos, preocupação diante do futuro
desconhecido, preocupação pelos que amamos. Mas Jesus nos fala de um Pai cuja
mão jamais fará derramar lágrimas inúteis a seus filhos, e de cujo amor não
apartará jamais a ninguém. Na tormenta da ansiedade nos traz a paz do amor de
Deus. Marcos 5 A expulsão dos demônios - Marcos. 5:1-13 Quando se pede a Cristo
para ir embora - Marcos. 5:14-17 Uma testemunha de Cristo - Marcos. 5:18-20 Na
hora da necessidade - Marcos. 5:21-24 A última esperança de uma enferma - Marcos.
5:25-29 O custo da cura - Marcos. 5:30-34 Desespero e esperança - Marcos.
5:35-39 A fé faz a diferença - Marcos. 5:40-43 A EXPULSÃO DOS DEMÔNIOS Marcos
5:1-13 Esta é uma história vívida e um tanto arrepiante. É esse tipo de
história em que temos que nos esforçar por ler nas entrelinhas, porque pensa e
fala em termos muito familiares para os que viviam na Palestina nos tempos de
Jesus, mas completamente estranhos para nós. Se tivermos que lê-la em íntima
relação com a passagem que a precede – e essa era a intenção de Marcos – deve
ter ocorrido ao anoitecer, ou possivelmente quando a noite já tinha começado,
no lusco-fusco do crepúsculo. A cena se volta muito mais terrífica quando
imaginamos rodeada pela escuridão da noite. O versículo 35 nos diz que ao Jesus
e seus discípulos fazerem-se ao mar já era bastante tarde. O lago da Galileia
tem 20 quilômetros de comprimento em sua parte mais extensa e 10 quilômetros em
sua parte mais larga. No lugar por onde Jesus e seus discípulos o cruzam há 8
quilômetros de costa a costa. Ao começar esta história o grupo já tinha
efetuado a travessia, durante a qual tinham sido surpreendidos pela tormenta.
Tinham chegado a terra em uma parte do lago onde há muitas cavernas e formações
rochosas; muitas das cavernas eram usadas como tumbas. Em pleno dia teria sido
um lugar capaz de infundir temor ao mais valente; sendo de noite este efeito
deve ter sido ainda mais dramático. Entre as tumbas aparece um endemoninhado. O
lugar se adequava a sua pessoa, porque os demônios – ou pelo menos isso era o
que se acreditava então – habitavam nos bosques, nos pomares, nos vinhedos e
nos lugares imundos, nas regiões desérticas e desoladas ou nos cemitérios. O
endemoninhado vivia na guarida dos demônios. Os demônios atuavam de noite,
antes do canto do galo. Era perigoso dormir em uma casa vazia, assim como
cumprimentar um estranho em meio da escuridão, porque o estranho bem podia ser
um demônio. Era um risco muito grande sair de noite sem levar uma tocha ou
abajur aceso na mão. O lugar era perigoso, a hora era perigosa e o homem com
quem se encontraram era perigoso.(Estudando a
Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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