12 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  227 (3) Devemos recordar que toda doutrina e toda crença devem ser  julgadas, em último termo, pela classe de pessoas que produzem.  O Dr. Chalmers pôs uma vez todo o assunto em uma casca de noz:  "Quem se importa com a Igreja", disse, "a não ser como instrumento do  bem cristão?" A pergunta última será sempre, não "Como se governa  uma Igreja?" e sim: "Que tipo de pessoas produz essa Igreja?"   Conta uma velha fábula oriental que um homem possuía um anel  com uma bela opala engastada. Quem levasse esse anel se tornaria tão  doce e veraz em seu caráter, que todos o amariam. O anel era um  amuleto. Tinha passado sempre de pai a filho e sempre tinha completo  seu trabalho. Mas em um momento dado, passou ao poder de um pai que  tinha três filhos a todos os quais amava por igual. O que faria quando  chegasse o momento de passar o anel, quando soubesse que ia morrer?  Fez outros fazerem dois anéis tão iguais que ninguém podia diferenciá los do verdadeiro. Em seu leito de morte chamou a cada um de seus três  filhos, falou-lhes algumas palavras de amor e a cada um, sem que  soubessem os outros, deu-lhe um anel. Logo os três irmãos descobriram  que cada um tinha um anel, e surgiu uma grande discussão sobre quem  teria o anel autêntico, que podia fazer tanto por seu possuidor. Levaram  o caso a um juiz sábio.  Este examinou os anéis e guardou silêncio; logo falou. "Eu não  posso dizer qual é o anel mágico", disse, "mas vocês mesmos podem  prová-lo". "Nós?" disseram os irmãos assombrados. "Sim", disse o juiz,  "porque se for verdade que o anel autêntico dá doçura ao caráter do  homem que o usa, então eu e toda o povo da cidade saberemos qual é o  homem que possui o anel verdadeiro pela bondade de sua vida. Assim,  pois, sigam seus caminhos e sejam bondosos, verazes, valentes, justos  em seus entendimentos, e aquele que faça estas coisas será o possuidor  do anel verdadeiro".   A questão devia ser provada pela vida. Ninguém pode condenar  inteiramente crenças que fazem bom a um homem. Se lembrarmos disso  seremos menos intolerantes que até aqui.   (4) E, finalmente, devemos recordar sempre uma coisa: que  podemos odiar as crenças de alguém, mas nunca devemos odiar a pessoa.  Talvez queiramos eliminar o que ela ensina, mas nunca devemos querer  eliminar a pessoa em si.  RECOMPENSAS E CASTIGOS  Marcos 9:41-42   O ensino desta passagem é simples, inconfundível, direto e  saudável.  (1) Declara que toda bondade que mostremos, toda ajuda que  demos às pessoas de Cristo não perderá sua recompensa.  A razão para ajudar é que a pessoa em necessidade pertence a  Cristo. É por isso que outros têm direito à nossa ajuda. Toda pessoa em  necessidade tem esse direito, porque todos são amados por Cristo. Se  Jesus tivesse estado aqui na carne, teria ajudado a essa pessoa na forma  mais prática, e o dever de ajudá-la recai sobre nós. Chama a atenção a  simplicidade da ajuda e o dom. O dom é um copo de água fria. Não nos  pede que façamos grandes coisas por outros, coisas fora de nosso  alcance. Nos pede que demos as coisas simples que se pode dar. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

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