8 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  221 Mesmo assim os discípulos não entenderam. O que não entendiam  era a alusão a que voltaria a viver. A esta altura já estavam conscientes  de uma atmosfera de tragédia, mas o que nunca captaram até o final foi a   certeza da ressurreição. Era uma maravilha muito grande para eles, uma  maravilha que só puderam apreciar quando se converteu em uma  realidade evidente.  Quando não entendiam, os discípulos temiam fazer mais perguntas.  Era como se soubessem tanto que temiam saber algo mais. Um homem  pode receber o diagnóstico de um médico. Pode entender o teor geral do  veredicto, mas não entender todos os detalhes, e pode ter medo de fazer  mais perguntas, pela simples razão de que teme saber mais. Assim eram  os discípulos.  Às vezes nos assombramos de que não entendessem o que se havia  dito com tanta claridade. A mente humana tem uma assombrosa  faculdade: a de rechaçar aquilo que não quer ver.  Somos nós tão diferentes deles? Uma e outra vez ouvimos a  mensagem cristã. Conhecemos a gloriosa experiência de aceitá-la, e a  tragédia de rechaçá-la, mas muitos de nós estamos tão longe como  sempre de aceitá-la plenamente e deixar que molde nossas vidas. Os  homens ainda aceitam as partes da mensagem cristã que lhes agradam e  lhes convêm, e recusam entender o resto.  A VERDADEIRA AMBIÇÃO  Marcos 9:33-35   Nada mostra melhor que este incidente quão longe estavam os  discípulos de entender o significado real do messianismo de Jesus.  Repetidamente lhes tinha falado do que lhe aguardava em Jerusalém, e  entretanto, é evidente que ainda estavam pensando sobre o Reino do  Jesus em termos de um reino terrestre, e em si mesmos como os  principais ministros de Estado. Há algo dilacerador no pensamento de  que Jesus partia para a cruz e seus discípulos estavam discutindo a  respeito de quem seria o primeiro. E entretanto, no íntimo de seus  corações, sabiam que estavam equivocados. Quando Ele lhes perguntou  sobre o que tinham estado discutindo, não souberam o que responder.   Era o silêncio da vergonha. Não tinham nada que dizer em seu favor; não  tinham defesa.   É estranho como uma coisa ocupa o lugar que lhe é próprio e  adquire seu verdadeiro caráter quando a colocamos aos olhos de Jesus.  Enquanto criam que Jesus não os ouvia nem os via, a discussão a  respeito de quem seria o primeiro lhes parecia importante, mas quando  tiveram que expor a questão na presença de Jesus se viu toda sua falta de  importância. Se tomarmos todas as coisas e as pomos diante de Jesus,  isso significará uma enorme diferença em nossas vidas.  (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

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