Livro Lucas (William Barclay) 50 (3) Jesus não deixava que os demônios falassem. Uma e outra vez encontraremos em seus lábios esta ordem de guardar silêncio. Por que? Por esta única razão: os judeus tinham suas próprias idéias populares sobre o Messias. Para eles devia ser um rei e conquistador que pisaria no pescoço da águia e expulsaria os romanos da Palestina. Este país estava em uma condição muito inflamável. A rebelião estava sempre sob a superfície e freqüentemente fazia irrupção. Jesus sábia que se se comentava que ele era o Messias, os revolucionários estariam preparados para levantar-se antes de que se os homens o chamassem Messias devia ensinar-lhes que significado tinha este título, que significava ser não o rei conquistador, e sim o servo sofredor. As ordens de guardar silêncio se deviam a que o povo ainda não sabia o que significava o messianismo, e se se começava com idéias equivocadas certamente provocariam morte e destruição. (4) Aqui se menciona pela primeira vez no Evangelho de Lucas o reino de Deus. Jesus apareceu pregando o reino de Deus (Marcos 1:15). Essa era a essência de sua mensagem. O que queria dizer ao falar do reino de Deus? Ao examiná-lo nos encontramos diante de um tremendo paradoxo. Para Jesus o reino eram três coisas ao mesmo tempo. (a) Era o passado. Abraão, Isaque e Jacó estavam no Reino e tinham vivido séculos atrás (Lucas 13:28). (b) Era o presente. Dizia: "...o reino de Deus está entre vós..." (Lucas 17:21). (c) Era futuro. Era algo que Deus ainda estava por dar e pelo qual todos os homens deviam orar. Como pode ser o Reino todas estas coisas ao mesmo tempo? Vejamos o Pai Nosso. Há duas petições, uma ao lado da outra. “Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:10-11). Os hebreus, como o demonstra qualquer versículo dos salmos, tinham uma maneira de dizer as coisas duas vezes; e sempre a segunda explicava, desenvolvia ou ampliava a primeira; e portanto, o Reino de Deus é uma sociedade sobre a Terra na qual a vontade de Deus se cumpre tão perfeitamente como no céu. Portanto se qualquer homem no passado cumpriu perfeitamente a vontade de Deus, está no Reino; mas o dia em que todos os homens o façam está ainda muito distante; a consumação está por chegar; e portanto o Reino é passado, presente e futuro ao mesmo tempo. Outros homens cumprem esta vontade de vez em quando, algumas vezes obedecendo e outras desobedecendo. Só Jesus cumpriu em forma perfeita. Esta é a razão pela qual Ele é o fundamento e a encarnação do Reino. Veio para que todos os homens pudessem fazer o mesmo. Fazer a vontade de Deus é ser um cidadão do Reino. Bem poderíamos orar: "Senhor, venha o teu Reino, começando por mim." (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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