
Jó (Comentário Bíblico Moody) 57 1-8. Jó começa negando pecados escondidos no coração –
concupiscência (v. 1), trapaça (v. 5), cobiça (v. 7). Nisto exibe profunda
penetração na espiritualidade da lei divina (cons. o Sermão do Monte,
Mateus. 5; 6; 7). Sua profunda preocupação com o iminente juízo do
Suserano vem à tona freqüentemente (vs. 2-4; cons. 11, 12, 14, 23, 28),
mais notavelmente em suas automaldições (v. 8; cons. Deuteronomio. 28: 30c, 33).
Com estas referências às sanções penais da aliança Jó torna solene o seu
juramento de inocência. Mesclado do reverente temor de Jó para com o seu
Juiz está seu anseio confiante de comparecer diante dEle, eloqüentemente
proclamado nos vs. 35-37 e mais simplesmente aqui (v. 6).
9-23. O patriarca também repudia pecados públicos contra seus
próximos adultério (v. 9), maus tratos dispensações a empregados (v.13),
negligência das obrigações sociais de caridade para com os necessitados
(vs. 16, 17, 19-21). Automaldições estão ligadas à primeira e última
cláusulas condicionais desta seção. Além disso, Jó nega vigorosamente,
reforçando suas negativas: o adultério, denunciando severamente tal
abuso (vs. 11,12); o abuso com servos, contando com a investigação
divina (v. 14) e reconhecendo a origem comum das criaturas (v. 15); e
falta de caridade, afirmando positivamente o oposto (v. 18) e
confessando o seu temor a Deus (v. 23).
24-27. A acusação de hipocrisia e iniqüidade secreta que os
conselheiros lançaram contra ele, por falta de evidência dos supostos
crimes de Jó, já foram negados através dos seus protestos. Agora a
repudia diretamente, negando pecados ocultos em seu relacionamento
com Deus, seus inimigos e estranhos. Nem a ilusão das riquezas (vs. 24,
25), nem a fascinação dos cultos pagãos às entidades celestes (vs. 26, 27)
conseguiram engodá-lo em idolatria dissimulada, a transgressão da
exigência mais fundamental da lealdade a Deus (v. 28). Malícia secreta
contra inimigos (v. 29) ele a nega firmemente (v. 30). Os íntimos da
casa, conhecedores de sua vida particular, podem garantir que ele não
teve má vontade de conceder hospitalidade ao forasteiro (vs. 31 e 32).
Resumindo, ele nega sob juramento qualquer semelhança com Adão, que tentou encobrir o seu pecado (v. 33; cons. 13:20; Gênesis. 3:7-10). Jó não
deve temer o escrutínio público da sociedade (Jó 31:34) ou de Deus (v.
35 e segs.). Em total contraste ao temor e fuga de Adão quando da
aproximação do Senhor. Jó deseja apaixonadamente confrontar-se com
Deus (v. 35a; cons. 13:3, 22; 23:3-9; 30-20). Eis aqui a minha defesa
assinada (v. 35b). Dramatizando a desejada audiência com Deus, Jó
representa a defesa que ele acabou de oferecer como um documento
legal assinado e selado. Então, com arrogância consumada, ele declara
como desfilará diante de Deus como um príncipe (v. 37b), coroado com
o próprio rolo de sua iniciação (vs. 35c e 36) que se transformará em um
emblema de honra para ele, sendo refutada acusação por acusação (v.
37a)..(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que Deus abençoe a todos.)