5 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 258 Gregório da Niza percebeu o engano desta teoria. Equivoca-se – disse – ao pôr a Deus e ao Diabo no mesmo nível. Permite ao Diabo tratar com Deus de igual para igual. Por isso, Gregório de Niza imaginou a incrível explicação de que Deus teria enganado o Diabo. O Diabo se teria enganado ao ver a aparente impotência e debilidade da encarnação. Confundiu a Jesus, crendo-o nada mais que um homem. Tentou exercer sua autoridade sobre ele, e desse modo perdeu toda a autoridade que tinha, porque Deus o tinha enganado fazendo-o crer que poderia dominar a seu Filho. Esta doutrina não é menos fantástica que a anterior: que Deus precise vencer o demónio mediante um estratagema e um engano. Duzentos anos depois Gregório o Grande retomaria a ideia. Usou uma metáfora extraordinária. A encarnação – disse – foi um estratagema divina para dar caça ao Leviatã. A deidade de Jesus era o desejo, seu corpo a isca de peixe. Quando o corpo de Jesus apareceu diante das faces de Leviatã, o Diabo, este caiu na armadilha, tragou-se a isca de peixe e com ela o anzol, e deste modo caiu nas mãos de Deus, quem exerce agora sobre ele toda sua autoridade, pois deste modo foi vencido definitivamente por Deus. Por último, foi Pedro Lombardo quem se encarregou de formular esta idéia do modo mais grotesco e repulsivo que podemos imaginar: "A cruz", disse, "foi uma ratoeira para caçar o Diabo, e o sangue de Cristo que empapou a isca que despertou sua cobiça..." Tudo isto simplesmente demonstra o que ocorre quando os homens tomam um imagem cheia de amor e ternura e tratam de elaborar a partir dela uma fria teologia puramente intelectual. Suponhamos que disséssemos: "A dor é o preço de amar muito". O que estamos afirmando é que não pode haver amor que exclua a possibilidade da dor. Mas jamais pensamos em que haja alguém a quem se paga a dor como preço pelo direito de amar. Suponhamos que disséssemos que a liberdade só pode obter-se a preço de sangue derramado... nem nos ocorreria investigar quem é que recebe o pagamento. O dito de Jesus que nos ocupa neste momento não é mais que uma maneira gráfica, descritiva, de dizer que, seja qual for o mecanismo explicativo, Jesus precisou dar sua vida para que os homens fossem arrancados de seu pecado e retornassem a Deus. Significa que o custo de nossa salvação foi a cruz de Cristo. Não podemos ir além disto, nem precisamos ir mais além. A única coisa que nos importa saber é que na cruz aconteceu algo que abriu para nós o caminho de acesso a Deus. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


5 de maio Dia 125  

Leituras: Marcos 6:7-13; 1 Coríntios 5; Salmo 107:23-43; Provérbios 26:13-19; Rute 3-4.  

Versículo Especial: “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (1 Coríntios 5:6).  

Pensamento Bíblico: Expurgando o Fermento do Pecado (1 Coríntios 5). Paulo censurou os coríntios pela sua tolerância com a imoralidade na igreja. Ele os instruiu para que agissem decisivamente para expurgar o fermento do mal: afastar aquele que persistia no pecado. Há pelo menos três propósitos para tal ação:

   A esperança de salvar o cristão desviado

   A preservação do fiel, protegendo-o da corrupção

   Obediência a Deus: ele disse para fazer isso!  

Ação: Trabalhe hoje para salvar a alma de um cristão desviado.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


4 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 257 Um dos problemas fundamentais da raça humana é que muitos homens tratam de fazer o menos que podem e pretendem receber mais que outros. Somente quando alguém está disposto a dar mais do que recebe, quer dizer, quando está disposto a servir a outros, poderá obter uma vida humana feliz e próspera. Kipling escreveu um poema, chamado O filho de Maria, que aconselha sobre o espírito com que deve enfrentar o trabalho que a cada um corresponde fazer: Se te detiver para perguntar qual será seu salário, como te vestirão e o que te darão de comer, Willie, meu filho, o mar não é para ti, o mar jamais quererá teus serviços. Se perguntas a razão de cada uma das ordens, e discutes com todos os que te rodeiam, Willie, meu filho, melhor, será que não procures o campo, porque o campo jamais necessitará de ti. Se passas o tempo pensando no que já fez e te orgulhas com o valor de suas obras, possivelmente os anjos venham a te elogiar, mas ninguém gostará de ti na Terra... O mundo precisa de pessoas cujo ideal seja o serviço, quer dizer, o mundo precisa de pessoas que saibam até que ponto as palavras de Jesus eram a mais profunda sabedoria jamais ouvida pelos homens. Para sublinhar suas palavras, Jesus apontou seu próprio exemplo. Com poderes tais como os seus, teria podido ordenar o universo inteiro para satisfazer suas próprias aspirações e comodidade, mas tinha se dedicado e posto todos os seus poderes a serviço de seus semelhantes. Tinha vindo – disse – para dar sua vida em resgate por muitos. Esta é uma das grandes frases dos evangelhos. Entretanto, seu significado foi muito maltratado e interpretado mal. Muitos querem erigir uma doutrina da expiação quando Jesus simplesmente quis nos falar de seu grande amor. Se nosso enfoque for dogmático, muito em breve nos veremos perguntando a quem se pagou o resgate. A quem entregou Jesus sua vida como resgate? Orígenes se fez esta pergunta, e sua resposta foi a seguinte: "A quem entregou Cristo sua vida como resgate? Não foi a Deus. Não deve ter sido, então, ao Diabo? Porque o Diabo nos tinha prisioneiros até que recebeu o preço de nosso resgate, a vida de Jesus, porque acreditava em seu engano que podia possuí-la, sem dar-se conta da tortura que para ele significaria retê-la consigo". Esta é uma concepção muito estranha: que a vida do Jesus foi paga como preço do resgate dos homens ao Diabo, para que este libertasse os homens da escravidão em que os mantinha prisioneiros. Mas que ao exigir e receber tal resgate o Diabo se enganou, pois jamais e de maneira nenhuma teria podido reter consigo a vida do Filho de Deus.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


4 de maio Dia 124  

Leituras: Marcos 6:1-6; 1 Coríntios 4:14-21; Salmo 107:1-22; Provérbios 26:7-12; Rute 1-2.  

Versículo Especial: “Tens visto a um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no insensato do que nele” (Provérbios 26:12).  

Pensamento Bíblico: Lealdade do Amor (Rute 1:16-17). Rute recusou-se a voltar para a terra e aos deuses de Moabe. Sua famosa afirmação, nestes versículos, exprime uma lealdade decidida. Ela prometeu aliança a sua empobrecida sogra, garantindo-lhe cuidados e companhia por toda a vida. Ela também expressou sua aliança com Jeová, assim renunciando aos deuses pagãos de Moabe. A lealdade de Rute foi recompensada com um distinto esposo e um lugar entre os ancestrais de Jesus (veja Mateus 1:5).  

Ação: Seja leal a Deus e à família. Deus recompensará sua fidelidade. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 

3 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay)  255 (4) Jesus lhes disse que a decisão final sobre todas as coisas  pertencia a Deus. A determinação última do destino é uma prerrogativa  de Deus. Jesus jamais usurpou o lugar de seu Pai. Toda sua vida foi um  longo ato de submissão à vontade de Deus e sabia que, em última  instância, a vontade de Deus era suprema.  O CUSTO DA SALVAÇÃO DO HOMEM  Marcos 10:41-45  Era inevitável  que a ação de Tiago e João despertasse um profundo  ressentimento nos outros dez. Parecia como se Tiago e João tivessem  querido "ganhar na corrida" e obter assim uma vantagem injusta.  Imediatamente se expôs a velha controvérsia sobre quem seria o maior.  A situação era séria. Era bem possível que se Jesus não tivesse  agido, sem perder um minuto, quebrando-se a unidade fraternal do grupo   apostólico. Chamou-os para que viessem a ele e lhes explicou com toda  claridade a diferença entre as pautas de grandeza que regem em seu  Reino e no reino deste mundo. No reino deste mundo o critério da  grandeza é o poder. A prova é: Quantos homens estão sob seu controle?  Quantos o obedecem e ouvem a suas ordens? Sobre quantos pode impor  sua vontade? A quantos pode obrigar a obedecer suas palavras e a fazer  coisas para Ele?  Não muito tempo depois desta cena Galba resumiria em poucas  palavras o conceito pagão da soberania e a grandeza, quando disse que  agora, sendo imperador romano, podia fazer o que desejava muito, e  fazer a qualquer um. No Reino de Jesus, ao contrário, o critério era o  serviço. A grandeza não consistia em submeter outros à servidão e sim  em submeter-se a si mesmo a serviço de outros. A prova não era que  serviços posso obter dos outros? E sim, que serviços posso lhes oferecer?   Tendemos a pensar que tudo isto não é mais que uma condição  ideal. Entretanto, trata-se simplesmente do mais puro sentido comum. É  de fato, o princípio cardeal no mundo dos negócios.   Bruce Barton, um dos fundadores da indústria automotriz britânica,  sustentava que uma das bases em que se apoia a atração que possa  exercer uma empresa vendedora de automóveis sobre seus potenciais  clientes é a credibilidade de sua disposição a sujar-se mais de graxa que  qualquer de suas competidoras. Em outras palavras, ser a empresa mais  disposta a emprestar um serviço eficaz. Assinala o mesmo dirigente  industrial que quando o empregado comum vai pra casa às 5 e meia da  tarde, ao terminar sua jornada de trabalho, a luz do escritório do diretor  da empresa continua acesa até altas horas da noite. É sua disposição a  oferecer de si mesmo algo mais do que se lhe exigia que o converteu em  cabeça da empresa.  (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA


 3 de maio Dia 123 

Leituras: Marcos 5:35-43; 1 Coríntios 4:1-13; Salmo 106:28-48; Provérbios 26:1-6; Juízes 20-21.  

Versículo Especial: “Os pés corta e o dano sofre quem manda mensagens por intermédio do insensato” (Provérbios 26:6).  

Pensamento Bíblico: Consciência Limpa Não é Suficiente (1 Coríntios 4:4). Uma consciência limpa é importante (Atos 23:1; Romanos 14:23). Entretanto, contrariando as idéias de certas pessoas, a consciência não é um guia completo e suficiente para nossas ações. Paulo afirma que ele não percebe ofensas em sua vida, mas que Deus é a autoridade final para julgar a inocência ou a culpa. Devemos trabalhar para manter uma consciência limpa, mas necessitamos continuamente testá-la e exercitá-la pela palavra revelada por Deus.  

Ação: Exercite sua consciência de acordo com o padrão de Deus e ela será uma ferramenta valiosa para servi-lo.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


2 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


 Livro Marcos (William Barclay)  254 (c) Não obstante, uma vez que se há dito tudo o que se pode afirmar  contra João e Tiago, encontramos que o relato nos diz algo muito  radiante sobre eles: podiam estar surpreendidos mas continuavam crendo  em Jesus. É assombroso que estes dois homens até pudessem relacionar  a glória com um carpinteiro da Galileia que tinha provocado a inimizade  e a oposição mais amarga dos líderes religiosos ortodoxos da época e  que aparentemente se encaminhava indubitavelmente para a cruz. Aqui  percebemos uma confiança e uma lealdade tremendas. João e Tiago  podiam estar confundidos mas há um fato inegável; tinham o coração  bem posto. Jamais duvidaram da vitória final de Jesus.  (3) Diz-nos algo sobre o conceito de grandeza que Jesus sustentava.  Diz-lhes: "Podem beber do copo que eu bebo, ou ser batizados com o  batismo com que eu sou batizado?"   Aqui Jesus emprega duas metáforas judaicas. Nos banquetes reais,  o rei costumava oferecer sua taça aos convidados. O copo se convertia,  então, em uma metáfora para referir-se à vida e a experiência que Deus  oferecia aos homens. “O meu cálice transborda”, disse o salmista (Salmo  23:5), ao referir-se à vida e a experiência de felicidade que Deus lhe  tinha dado. “Na mão do SENHOR há um cálice”, disse o salmista  (Salmo 75:8) quando pensava no destino que esperava os maus e os  desobedientes. Quando Habacuque pensa nas calamidades que tinham  descido sobre o povo do Israel, diz que beberam “o cálice da mão direita  do SENHOR” (Hab 2:16). De maneira que a taça ou o copo se refere à  experiência que Deus destina aos homens.   A outra frase que Jesus emprega resulta confusa na tradução literal.  Fala do batismo com que foi batizado. A palavra grega baptizein  significa inundar. O particípio passado (bebaptismenos) significa  submerso e em geral o emprega para significar que alguém está  submerso em uma experiência. Diz-se que uma pessoa muito perdulária  está inundada em dívidas, por exemplo. Diz-se que um bêbado está  submerso na bebida. Uma pessoa afligida por alguma dor está inundada  no sofrimento. Um jovem que se confronta um examinador está   submerso em perguntas. Em geral, emprega-se a palavra para referir-se a  uma barco que naufragou e está inundada sob as ondas. Esta metáfora  está muito ligada a outra que o salmista emprega com frequência. No  Salmo 42:7, lemos: “Todas as tuas ondas e vagas passaram sobre mim”  No Salmo 124:4 lemos: “As águas nos teriam submergido, e sobre a  nossa alma teria passado a torrente”. No sentido em que Jesus a emprega  aqui, a expressão não tem nada que ver com o batismo em seu sentido  técnico. O que diz é o seguinte: "Podem suportar a experiência terrível  que devo suportar eu? Podem tolerar inundá-los no ódio, na dor e na  morte como devo fazê-lo eu?" Estava dizendo a estes dois discípulos que  não pode haver coroa sem cruz. No Reino, a ideia de grandeza é a ideia  da cruz.  É certo que em tempos posteriores estes dois discípulos viveram a  experiência de seu Mestre. Herodes Agripa decapitou Tiago (Atos 22:2)  e, embora não é provável que João tenha sofrido o martírio, sofreu muito  por Cristo. Aceitaram o desafio do Mestre, embora o tenham feito às  cegas. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA


 2 de maio Dia 122  

Leituras: Marcos 5:21-34; 1 Coríntios 3:12-23; Salmo 106:1-27; Provérbios 25:21-28; Juízes 18-19.  

Versículo Especial: “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio” (Provérbios 25:28).  

Pensamento Bíblico: Crimes “Inimagináveis” Tornam-se “Reais” (Juízes 18-19). A anarquia persistente na era dos juízes levou a um contínuo declínio da espiritualidade do povo, o que é aqui ilustrado em dois incidentes. O primeiro é a grande idolatria dos danitas que deram as costas a Jeová. O segundo é o que aconteceu em Gibeá, que mostra a imoralidade, o egoísmo e a brutalidade de um povo ímpio. O pecado espalhado, que permitimos continuar sem arrependimento, torna-se pouco a pouco pior.  

Ação: Deixe de pecar, antes que o pecado te mate!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


1 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  252 (3) Fala-nos sobre o magnetismo pessoal de Jesus. Resulta evidente  que, nesse momento, os discípulos não sabiam o que acontecia. Estavam  seguros de que Jesus era o Messias. Também tinham a certeza de que ia  morrer. Para eles, a união destes dois fatos não tinha nenhum sentido.  Estavam completamente surpreendidos e, entretanto, o seguiram. Tudo  lhes resultava escuro exceto uma coisa: amavam a Jesus E por mais que  se empenhassem em fazê-lo não o podiam abandonar. Tinham aprendido  algo que é a própria essência da vida e a fé; amavam tanto que se viam  obrigados a aceitar o que não podiam compreender.  O PEDIDO DA AMBIÇÃO  Marcos 10:35-40  Este é um relato muito revelador.  (1) Diz-nos algo a respeito de Marcos. Mateus também apresenta  este relato (Mateus 20:20-23) mas em seu Evangelho, o pedido dos  lugares principais não é feito por Tiago e João, e sim por sua mãe,   Salomé. Mateus deve ter considerado que um pedido semelhante não era  digno de um apóstolo e, para proteger a reputação de João e Tiago,  atribuiu-o à ambição natural de sua mãe. Este relato nos mostra a  honestidade de Marcos.   Conta-se que um pintor fez um retrato do Oliver Cromwell. Este  tinha verrugas no rosto. O pintor, com a intenção de agradá-lo, não  pintou as verrugas no retrato. Quando Cromwell o viu, disse: "Leve-o e  me pinte com verrugas e tudo!" A intenção de Marcos é nos mostrar os  discípulos "com verrugas e tudo". E tinha razão, porque os Doze não  eram um grupo de santos. Eram homens muito simples. Jesus se propôs  mudar o mundo com gente como nós, e o fez.  (2) Fala-nos de Tiago e João.   (a) Assinala-nos que eram muito ambiciosos. Quando, segundo sua  opinião, ganhasse a batalha e o triunfo fora total, queriam converter-se  nos principais ministros de Estado de Jesus. Talvez sua ambição tivesse  crescido porque em mais de uma oportunidade Jesus os tinha incluído  em seu círculo mais íntimo, os três escolhidos. Possivelmente gozavam  de uma posição algo mais folgada que outros. Seu pai tinha dinheiro  suficiente para empregar jornaleiros (Marcos 1:20). Pode ser que, com  certo esnobismo, pensassem que sua superioridade social lhes dava  direito a ocupar um lugar privilegiado. Seja como for, apresentavam-se  como homens que alimentaram em seus corações a ambição de ocupar o  primeiro lugar em um reino terrestre.   (b) Mostra-nos que não tinham entendido absolutamente a Jesus. O  surpreendente não é que acontecesse este incidente, e sim o momento em  que aconteceu. Trata-se de uma justaposição: por um lado, a predição  mais definitiva e detalhada que Jesus fez sobre sua morte e, por outro,  este pedido que resulta esmagador. Mostra de maneira incomparável que  pouco entendiam do que Jesus estava dizendo. As palavras resultavam  ineficazes para tirar deles a ideia de um Messias rodeado de poder e  glória terrestres. O único meio para obtê-lo era a cruz. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


1 de maio Dia 121  

Leituras: Marcos 5:1-20; 1 Coríntios 3:1-11; Salmo 105:23-45; Provérbios 25:15-20; Juízes 15-17.  

Versículo Especial: “Como dente quebrado e pé sem firmeza, assim é a confiança no desleal, no tempo da angústia” (Provérbios 25:19).  

Pensamento Bíblico: O Orgulho Está no Coração do Sectarismo (1 Coríntios 3:1-11). O problema da divisão que Paulo confrontou neste trecho tem se multiplicado muitas vezes, mas sua raiz é a mesma.  O orgulho humano faz os homens ímpios separarem-se do Senhor, exaltando suas próprias opiniões sobre a revelação dele. O espírito carnal resultou em incontáveis separações. A resposta de Paulo: Faça seu trabalho de plantar e regar, nunca se esquecendo de que Deus dará o crescimento.  

Ação: Plante, regue e glorifique a Deus!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


30 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  251 O FIM IMINENTE  Marcos 10:32-34  Aqui nos encontramos diante de uma imagem eloquente, mais  vívida ainda pela economia de palavras com a qual a relata. Neste  momento, Jesus e seus homens estavam entrando na cena final. Jesus se  dirigia de maneira definitiva e irrevogável para Jerusalém e para a cruz.  Marcos destaca cada passo com clareza. Em primeiro lugar, o  afastamento para o Norte, ao território que rodeia Cesárea de Filipe. A  viagem para o Sul e a breve detenção na Galileia. O caminho para a  Judéia e a etapa na região montanhosa e do outro lado do Jordão. E agora vemos a última etapa: o caminho para Jerusalém.  Esta imagem nos diz algo sobre Jesus.  (1) Fala-nos de sua solidão. Partiam pela estrada e ele ia diante  deles, sozinho. Os discípulos se sentiam tão surpreendidos e intrigados,  tão conscientes da tragédia iminente, que temiam aproximar-se de Jesus.  Há certas decisões que o homem deve tomar sozinho. Se tivesse tratado  de compartilhar sua decisão com os Doze, sua única ajuda tivesse sido  tratar de detê-lo. Há certas coisas que o homem deve enfrentar a sós.  Certas decisões e certos caminhos devem transitar-se na terrível solidão  da própria alma. Entretanto, no sentido mais profundo, nem sequer em  momentos como esses o homem está sozinho porque Deus está mais  perto dele que nunca.  Aqui vemos a solidão essencial de Jesus, uma solidão amparada por  Deus.  (2) Fala-nos sobre a coragem de Jesus. Jesus anunciou três vezes as  coisas que lhe aconteceriam em Jerusalém e é de notar que no relato que  faz Marcos destes vaticínios e advertências, cada vez se fazem mais  lúgubres e incluem um novo elemento de horror. A primeira vez (Marcos  8:31); trata-se do mero anúncio. A segunda vez (Marcos 9:31), aparece a  sugestão da traição. E agora, na terceira oportunidade, aparecem o  escárnio, o açoite e a brincadeira. Pareceria que Marcos queria nos   assinalar que a imagem se fazia mais clara inclusive para Jesus à medida  que adquiria maior consciência do custo da redenção.   Há duas classes de coragem. A coragem que é como uma reação  instintiva, quase um reflexo, a coragem do homem que enfrenta de  repente com uma crise e uma emergência diante das quais reage com  valentia e que não tem tempo para pensar. Muitos homens se  converteram em heróis no calor do momento. Mas também existe a  coragem do homem que vê como se aproxima da distância o elemento  lúgubre, o homem que tem muito tempo para voltar atrás, o homem que  se propuser, poderia evitar o problema e, entretanto, segue adiante  Inflexivelmente. Não cabe dúvida sobre qual é a forma superior de  coragem. Este enfrentamento frio, deliberado do futuro que se conhece  como algo muito superior à realidade atual. Isso foi o que Jesus fez, se  não se pudesse dizer nada superior sobre Ele, não deixar a de ser certo  que pertence ao grupo dos heróis do mundo. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


30 de abril Dia 120  

Leituras: Marcos 4:35-41; 1 Coríntios 2; Salmo 105:1-22; Provérbios 25:8-14; Juízes 12-14.  

Versículo Especial: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Provérbios 25:11).  

Pensamento Bíblico: Jesus Repreende a Tempestade (Marcos 4:35-41). Os discípulos ficaram muito ansiosos, quando enfrentaram uma tempestade atravessando o Mar da Galileia. As ondas ameaçavam afundar o barco. Eles não viram nenhum sinal de que Jesus (que estava dormindo) estivesse sequer sabendo de suas preces. Quando eles o acordaram, eles gritaram em desespero: “. . . não te importa que pereçamos?”  Jesus acalmou o mar, permitindo aos barcos prosseguir em segurança para o seu destino.  

Enfrentamos tempestades na vida e podemos, por engano, achar que Deus não está atento ao nosso apuro. Paulo diz: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça” (Filipenses 4:6).  

Ação: Vença suas tempestades com a força de Deus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


29 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay)  249 Quando Edgerton Young pregou o evangelho pela primeira vez aos  corte vermelhas do Saskatchewan, a ideia da paternidade de Deus  fascinou aqueles, homens que sempre tinham visto a Deus só no trovão,  o raio e a tormenta. Um velho cacique perguntou a Edgerton Young:  "Ouvi você chamar a Deus 'Nosso pai'?" "Assim é", respondeu Edgerton  Young. "Acaso Deus é seu Pai?", perguntou o cacique. "Sim", respondeu  Young. "E também é meu pai?", prosseguiu o ancião. "Por certo que  sim", disse Edgerton Young. Imediatamente a cara do cacique se  iluminou com uma luz nova. Estendeu a mão. "Então", disse, como  alguém que faz uma descoberta esmagadora, "você e eu somos irmãos."   Pode acontecer que alguém deva sacrificar laços muito íntimos ao  tornar-se cristão, mas nesse momento se converte em membro de uma  família e uma irmandade tão vastas como a Terra e o céu.  (2) Jesus acrescentou duas coisas a isto. Em primeiro lugar,  acrescentou duas palavras muito simples: com perseguições. Desse modo  separava de maneira cortante todo ele assunto do mundo do quid pro  quo. Faz desaparecer a ideia de uma recompensa material para um   sacrifício também material. Essas palavras nos apontam duas coisas.  Põem de manifesto a absoluta honestidade de Jesus. Nunca oferecia um  caminho fácil. Dizia aos homens que ser cristão era algo custoso. Em  segundo lugar, mostram-nos que Jesus jamais usava um chamariz para  fazer que os homens o seguissem: Empregava um desafio. É como se  tivesse dito: "Sem dúvida obterão uma recompensa mas terão que  demonstrar que são homens suficientemente grandes e arriscados para  merecê-la."   O segundo elemento que Jesus acrescentou foi a ideia do mundo  vindouro. Nunca prometeu que dentro deste mundo do espaço e o tempo  haveria uma espécie de rendição e acerto de contas. Não convocou os  homens a obter as recompensas do tempo. Chamou-os a ganhar as  bênçãos da eternidade. Deus não contava só com este mundo para  recompensar os homens.  (3) Logo Jesus acrescentou uma advertência: "Muitos primeiros  serão últimos e os últimos, primeiros." Em realidade, tratava-se de uma  advertência a Pedro. Pode ser o que a esta altura da conversação, Pedro  estivesse calculando seu próprio valor e sua recompensa, e  possivelmente ambos fossem muito generosos. Jesus diz o seguinte: "Em  última instância o julgamento pertence a Deus. Mais de uma pessoa pode  ser muito bem julgado pelo mundo mas o julgamento de Deus pode  anular o do mundo.  Mais ainda, muitos homens podem encontrar-se em uma excelente  posição segundo suas próprias pautas de julgamento e descobrir que a  valoração que faz Deus é muito distinta. Trata-se de uma advertência  contra todo tipo de orgulho. Estabelece que o último julgamento está nas  mãos de Deus que é a única coisa que conhece as motivações do coração  humano. Adverte que os julgamentos do céu podem alterar as reputações  estabelecidas na Terra.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


29 de abril Dia 119  

Leituras: Marcos 4:21-34; 1 Coríntios 1:18-31; Salmo 104:16-35; Provérbios 25:1-7; Juízes 10-11.  

Versículo Especial: “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (1 Coríntios 1:31b).  

Pensamento Bíblico: A Loucura de Deus X A Sabedoria do Homem (1 Coríntios 1:25). Deus não faz as coisas da maneira que os homens poderiam esperar. A cruz é uma ilustração deste fato. Os judeus tropeçaram nela, pois ela mostrava que eles haviam assassinado o Filho de Deus. Os gentios zombaram dela, pois ela os chamava para servir a um “deus morto”, que nem sequer se libertou da agonia da cruz. Os homens podem não entender. Deus não exige que compreendamos suas razões, apenas que obedeçamos suas instruções.  

Ação: Obedeça a Deus, mesmo que você não o entenda totalmente!.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


28 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay) 248 A reação dos discípulos foi que se o que dizia Jesus era certo, a salvação resultava quase impossível. Logo Jesus expressou toda a doutrina da salvação em umas poucas palavras. Disse: "Se a salvação dependesse dos esforços do homem resultaria impossível para todos.Mas a salvação é um dom de Deus, porque todas as coisas são possíveis para Deus." O homem que deposita sua confiança em si mesmo e em suas posses nunca se pode salvar. Quem confia no poder salvador e o amor redentor de Deus pode acessar livremente a salvação. Este é opensamento que Jesus expressou. Essa foi a idéia que Paulo escreveu em todas as suas Cartas. E é o pensamento que, até hoje, é a base e o próprio fundamento da fé cristã. CRISTO NÃO É DEVEDOR DE NINGUÉM Marcos 10:28-31 A cabeça de Pedro tinha estado trabalhando e, como era próprio dele, sua língua não podia ficar calada. Acabava de ver um homem que tinha rechaçado de maneira deliberada o "Siga-me!" de Jesus dando as costas a seu convite. Acabava de ouvir as palavras de Jesus quando disse que esse homem, mediante sua atitude, fechou a si as portas do reino de Deus. E não pôde evitar estabelecer uma comparação entre esse homem e ele próprio e seus amigos. Assim como o primeiro tinha rechaçado o "Siga-me!" de Jesus, ele e seus amigos o tinham aceito. E Pedro, comessa franca honestidade que o caracterizava, quis saber o que obteriam ele e seus amigos pelo que tinham feito. A resposta de Jesus se divide em três partes. (1) Disse que ninguém que abandonasse algo por Jesus e sua boa nova deixaria de receber cem vezes mais. Acontece que na Igreja primitiva isto era literalmente certo. O fato de que alguém abraçasse o cristianismo podia implicar que perdesse seu lar, seus amigos e os seres a quem amava e estimava; não obstante, sua entrada na Igreja cristã lhe proporcionava uma família muito mais ampla e vasta que a que tinha abandonado na qual cada um dos membros estava ligado a ele por laços espirituais. Vemos como isto acontece na vida de Paulo. Não cabe dúvida que quando Paulo se fez cristão lhe fecharam as portas de sua casa e o expulsaram da família. Mas tampouco cabe dúvida de que em uma cidade após outra, povo após povo, aldeia após aldeia, tanto na Europa como na Ásia Menor, Paulo podia encontrar um lar esperando-o e uma família em Cristo que o recebesse. Resulta estranho ver como usa termos que correspondem à família. Em Romanos 16:13 nos diz que a mãe do Rufo era como uma mãe para ele. No Filemom ele se refere a Onésimo como o filho que gerou em suas prisões. Acontecia o mesmo com todos os cristãos naquela época. Quando sua própria família os rechaçava ingressavam na família mais ampla de Cristo.( Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


28 de abril Dia 118  

Leituras: Marcos 4:13-20; 1 Coríntios 1:10-17; Salmo 104:1-15; Provérbios 24:28-34; Juízes 9.  

Versículo Especial: “Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado” (Provérbios 24:33-34).  

Pensamento Bíblico: O Pecado da Indolência (Provérbios 24:30-34). A preguiça não é virtude. O mesmo livro que  nos diz “não te fatigues para seres rico” (Provérbios 23:4) agora nos adverte para que evitemos o extremo oposto. A indolência desperdiça nossas oportunidades. Tarefas que esquecemos não desaparecem, elas apenas se tornam mais difíceis.

Ação: Concentre-se nas tarefas que valem a pena e as execute com dedicação.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


27 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 246 Esse ponto de vista não nos agrada absolutamente. Mas é preciso lembrar que tal era a opinião geral entre os judeus. Não deve nos surpreender, pois, que os discípulos sentissem saudades. Segundo seu ponto de vista, quanto mais próspero se era mais seguro se estava de entrar no Reino. De maneira que Jesus repetiu sua afirmação com algumas variações para esclarecer mais o que queria dizer. "Quão difícil é para aqueles que depositaram sua confiança nas riquezas ou que se apóiam nelas, entrar no Reino." Ninguém viu nunca com maior clareza que Jesus os perigos das coisas materiais e da prosperidade. Quais são esses perigos? (1) As posses materiais tendem a atar o coração do homem a este mundo. Tem um interesse tão enorme neste mundo, pôs tanto em jogo que lhe é difícil pensar além dele e menos ainda pensar em abandoná-lo. Conta-se que em uma oportunidade mostraram ao doutor Johnson um famoso castelo e seus formosos jardins. Depois de observá-lo voltouse para seus amigos e lhes disse: "Há coisas que fazem que a morte resulte difícil." O perigo das posses é que atam os pensamentos e os interesses do homem a este mundo. (2) Se o principal interesse de alguém radica nas posses materiais se sentirá inclinado a pensar em tudo em termos de seu preço. A esposa de um pastor das montanhas escreveu uma carta muito interessante a um periódico. Seus filhos se criaram na solidão das montanhas. Eram simples e careciam de toda sofisticação. Mais tarde, seu marido obteve um posto na cidade e os meninos criados nas montanhas ingressaram na cidade pela primeira vez. Mudaram muito, e a mudança foi negativa. O último parágrafo da carta diz assim: "O que é melhor para a formação de um menino, a falta de mundanismo mas com melhores maneiras e pensamentos sinceros e singelos ou o mundanismo e o costume atual de saber o preço de todas as coisas mas ignorar o verdadeiro valor de tudo?" Se o interesse primitivo de alguém radica nas coisas materiais, pensará em termos de preços e não em função do valor. Pensará em termos do que pode obter e comprar com dinheiro. E pode acontecer que esqueça que neste mundo há valores que estão muito além do dinheiro, que há coisas que não têm preço e que há tesouros preciosos que não se podem comprar com dinheiro. É fatal quando o homem começa a pensar que tudo o que vale a pena possuir tem um valor monetário. (3) Jesus teria dito que a posse de coisas materiais implica duas coisas. (a) É uma pedra-de-toque para o homem. De cem homens que podem suportar a adversidade, só um sabe lidar com a prosperidade." Esta pode converter ao homem com muita facilidade em uma pessoa  arrogante, orgulhosa, satisfeita consiga mesma, mundana. (b) É uma responsabilidade. Sempre se julga ao homem segundo duas pautas: como obteve suas posses e como as emprega. Quanto mais tenha maior será sua responsabilidade. "Usará o que tem de maneira egoísta ou generosa? Empregará como se tivesse um direito absoluto sobre isso ou recordará que só o possui como mordomo de Deus.(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


27 de abril Dia 117  

Leituras: Marcos 4:1-12; 1 Coríntios 1:1-9; Salmo 103; Provérbios 24:23-27; Juízes 7-8.  

Versículo Especial: “O que disser ao perverso: Tu és justo; pelo povo será maldito e detestado pelas nações” (Provérbios 24:24).  

Pensamento Bíblico: Conduta para com o Ímpio (Provérbios 24:23-26). Anote quatro princípios de sabedoria, especialmente importantes quando vemos outros pecarem:

    Julgue imparcialmente (v. 23).

    Não o aprove nem o tolere  (v. 24).

    Repreenda o ímpio (v. 25).

    Fale sempre a verdade (v. 26).  

Ação: Apoie o que é justo. Oponha-se a toda forma de mal (veja 1 Tessalonicenses 5:21-22).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)  


25 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


Livro Marcos (William Barclay) 245 Em sua novela The Master of Ballantrae, Robert Louis Stevenson descreve a imagem do senhor que abandona o lar ancestral do Durrisdeer por última vez. Até ele está triste. Conversa com o fiel mordomo da família. "Ah! M'Kellar. Crê que alguma vez tenho nada que lamentar?" "Não acredito", responde M'Kellar, "que você pudesse ser um homem tão mau a menos que tivesse toda a maquinaria para ser um homem bom." "Não toda", diz o amo, "não toda. Aí é onde você se equivoca. Minha tristeza é a enfermidade de não desejar nada." A tragédia do homem que se aproximou correndo a Jesus foi não desejar o bastante. É uma enfermidade que padecemos a maioria de nós. Todos desejamos a bondade mas são poucos os que a desejam o suficiente para estar dispostos a pagar seu preço. Jesus, olhando-o, amou-o. Havia muitas coisas nesse olhar do Jesus. (a) Estava o chamado do amor. Jesus não estava zangado com ele. Amava-o muito para zangar-se. Não era um olhar de irritação, e sim o chamado do amor. (b) Estava o desafio à fidalguia. Era um olhar que se propunha tirar o homem de sua vida cômoda, respeitável e segura para conduzi-lo para a aventura de ser um bom cristão. (c) Era um olhar de dor. E era a mais amargo dos dores: a tristeza de ver como um homem escolhe com deliberação não ser o que poderia ter chegado a ser e que estava nele em potencial. Jesus nos olha com o chamado do amor, com o desafio à fidalguia que envolve o caminho do cristão. Não permita Deus que alguma vez tenha que nos olhar com a dor de alguém que olha um ser amado que se nega a ser o que poderia ter sido. O PERIGO DAS RIQUEZAS Marcos 10:23-27 O dirigente que rechaçou o desafio de Jesus se afastou triste e, sem dúvida alguma, os olhares de Jesus e do grupo dos apóstolos o seguiram  até que se perdeu no horizonte. Logo Jesus se virou e observou a seus próprios homens. "Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!" A palavra que se traduz riquezas é cremata. Aristóteles a define assim: "Todas aquelas coisas cujo valor se mede com moedas." Possivelmente nos perguntemos por que esta frase surpreendeu os discípulos. Seu assombro se destaca duas vezes. A razão dessa surpresa é que ao pronunciar essas palavras Jesus transbordava todos os valores comumente aceitos pelos judeus. A moral popular judaica era simples. Cria com toda simplicidade que a prosperidade era um sinal do amparo de Deus e que portanto o homem próspero era um homem bom. Se alguém era rico e próspero consideravam que Deus o tinha honrado e abençoado. A riqueza era prova de uma personalidade excelente e do favor de Deus. O salmista o resume deste modo: "Fui jovem, e envelheci, e nunca vi o justo desamparado, nem sua descendência a mendigar o pão" (Salmo 37:25).(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


25 de abril Dia 115  

Leituras: Marcos 3:20-30; Romanos 16:1-16; Salmo 102:1-17; Provérbios 24:13-18; Juízes 3-4.  

Versículo Especial: “Tu, porém, Senhor, permaneces para sempre, e a memória do teu nome, de geração em geração” (Salmo 102:12).  

Pensamento Bíblico: “Esqueceram-se do Senhor” (Juízes 3:7). Josué e os outros de sua era morreram (veja Juízes 2:7-10). Uma nova geração levantou-se para jogar fora as “velhas idéias” da fé de seus pais. Quando começamos a ler sobre uma sucessão de juízes, vemos a fraqueza e infidelidade do povo. Eles “fizeram o que era mau” (3:7) “tornaram a fazer” (3:12) e, de novo, “tornaram a fazer o que era mau” (4:1). Deus, paciente e repetidamente, castigou-os, mas cada geração rejeitava as limitações da lei de Deus. O livro de Juízes chama a atenção para a paciência de Deus e a capacidade do homem para abusá-la!    

Ação: Não se esqueça do Senhor! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 

24 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  243 Em primeiro lugar lhe disse: "Detenha-se e reflita! Está embargado  e palpitante pela emoção. Não quero o que você se aproxime de mim em  um arroubo apaixonado. Pense com calma o que faz." Jesus não o estava  paralisando. Dizia-lhe, desde o começo, que calculasse o preço. Em  segundo lugar, Jesus disse o seguinte: "Você não pode se converter em  cristão por uma paixão sentimental por mim. Deve olhar para Deus."   A pregação e o ensino sempre significam transmitir a verdade  através da própria personalidade e ali estriba o maior perigo dos grandes  mestres. O perigo consiste em que o aluno, o estudioso, o jovem, podem  desenvolver um vínculo pessoal com o professor ou o pregador e  acreditar que se trata de um vínculo com Deus. O professor e o pregador  jamais devem ficar em primeiro plano.  Sempre devem apontar para  Deus. Em todo ensino verdadeiro há uma certa medida de auto anulação.  É verdade que não podemos anular por completo a personalidade e a  lealdade pessoal sincera e cálida e não o faríamos embora fosse possível.  Mas isso não deve ser tudo. O professor e o pregador, em última  instância, não são mais que marcos que conduzem a Deus.   (2) Nenhum relato estabeleceu jamais de maneira tão clara a  verdade essencial do cristianismo de que a vida respeitável não é  suficiente. Jesus citou os mandamentos que eram a base de uma vida  decente e respeitável. O homem afirmou sem titubear que os tinha  guardado a todos.   Agora, assinalemos uma coisa: Todos esses mandamentos, com  uma só exceção, eram negativos. E a exceção regia só no círculo  familiar. O que estava dizendo o homem, em realidade, era: "Nunca em  minha vida fiz mal a ninguém." Isso era estritamente certo. Mas a  verdadeira pergunta é: "Que bem tem feito?" E a pergunta no caso deste  homem era ainda mais aguda: "Com todas suas posses, com suas  riquezas, com tudo o que tivesse podido dar a outros, que bem positivo  tem feito a seu próximo? Até que ponto você se esforçou para ajudar,  consolar e fortalecer a outros na medida em que poderia tê-lo feito?" Em  termos gerais, ser respeitável significa não fazer coisas. O cristianismo  consiste em fazer coisas. Ali era justamente onde este homem, e muitos  de nós, falhava.  (3) De maneira que Jesus confrontou este homem com um desafio.  Com efeito, disse-lhe: "Saia desta respeitabilidade moral. Pare de ver a  bondade como algo que consiste em não fazer coisas. Tome a si mesmo,  tome tudo o que tem e se entregue, você e suas posses, a outros. Então  encontrará a verdadeira felicidade no tempo e na eternidade." E o  homem não pôde fazê-lo. Tinha grandes posses e nunca tinha pensado  em abandonar e quando lhe foi sugerido que o fizesse não pôde.   É certo que jamais tinha roubado e nunca tinha defraudado a  ninguém, mas tampouco tinha sido jamais, nem podia forçar-se em ser  positiva e sacrificial mente generoso. Pode ser respeitável, não tirar nunca  nada de ninguém. O cristão é dar tudo a alguém. Em realidade, Jesus  confrontou este homem com uma pergunta básica e fundamental: "Até  que ponto você deseja o verdadeiro cristianismo? Deseja-o até o ponto  de abandonar suas posses?" E o homem teve que responder: "Desejo-o,  mas não até esse ponto." (Estudando a Bíblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


24 de abril Dia 114  

Leituras: Marcos 3:13-19; Romanos 15:22-33; Salmo 101; Provérbios 24:7-12; Juízes 1-2.  

Versículo Especial: “Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena” (Provérbios 24:10).  

Pensamento Bíblico: Batalhando Contra o Mal (Provérbios 24:7-12). Nossa luta contra o pecado tem que incluir:

    Ouvir a sabedoria de Deus (v. 7).

    Resolver não fazer o mal (vs. 8-9).

    Permanecer forte no “dia da angústia” (v. 10).

    Recuperar os que se desviaram (v. 11).

    Não fingir que não vê para tolerar o pecado (v. 12).  

Ação: Firme hoje na batalha contra Satanás!.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


23 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  242 (2) Temos a obediência do menino. É certo que com frequência o  menino é desobediente mas por mais paradoxal que pareça o instinto  natural do menino é obedecer. Ainda não aprendeu o orgulho e a falsa  independência que separam o homem de seu próximo e de Deus.  (3) Temos a confiança do menino. Vemo-lo em duas coisas.  (a) Na aceitação da autoridade por parte do menino. Em uma etapa  de sua vida o menino acredita que seu pai sabe tudo e sempre tem razão.  Para nossa vergonha, logo se livra dessa crença. Mas o menino percebe  instintivamente sua própria ignorância e desamparo e confia naquele  que, segundo sua opinião, sabe mais que ele.   (b) Vemo-lo na confiança que deposita nas pessoas. É algo que  caracteriza de maneira exclusiva o menino: jamais pensa que alguém  pode ser uma má pessoa. Pode fazer-se amigo de um desconhecido.   Um homem muito famoso afirmou em uma oportunidade que a  melhor adulação que jamais lhe tinham feito tinha sido quando um  menino muito pequeno a quem nunca tinha visto antes, aproximou-se e  lhe pediu que lhe atasse o cordão do sapato. O menino não aprendeu a  suspeitar do mundo. Segue pensando o melhor possível sobre outros. Às  vezes, essa confiança o conduz ao perigo, porque há pessoas que não a  merecem absolutamente e que abusam dela, mas isso não impede que a  confiança do menino seja algo muito formoso.  (4) O menino tem uma memória de curto alcance. Ainda não  aprendeu a experimentar sentimentos de vingança e rancor. Inclusive  quando tratado sem justiça – e quem de nós não é injusto com seus filhos  às vezes? – esquece-o e o faz tão completamente que nem sequer precisa  perdoar.  Em realidade, dos tais é o reino de Deus.  ATÉ QUE PONTO QUEREIS A BONDADE?  Marcos 10:17-22  Este é um dos relatos mais vívidos dos evangelhos.  (1) Devemos notar como chegou o homem e como Jesus o recebeu.  O primeiro veio correndo e se lançou aos pés de Jesus.  Há algo surpreendente na imagem deste jovem e rico aristocrata que  cai aos pés do profeta indigente de Nazaré que estava a ponto de  converter-se em um proscrito. "Bom Mestre!" começou a dizer.  Imediatamente Jesus respondeu: "Nada de adulações! Não me chame  bom! Reserva essa palavra para Deus!"   Quase pareceria que a intenção de Jesus tivesse sido detê-lo em  seco e jogar água fria sobre esse entusiasmo juvenil. Aqui encontramos  uma lição. É evidente que este homem se aproximou do Jesus movido  por um arroubo de emoção violenta. Também é evidente que Jesus,  exercia uma fascinação pessoal sobre ele. Jesus fez duas coisas que todo  evangelizador, todo pregador e todo professor deveriam recordar e  copiar sempre. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


23 de abril Dia 113  

Leituras: Marcos 3:7-12; Romanos 15:14-21; Salmo 100; Provérbios 24:1-6; Josué 23-24.  

Versículo Especial: “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (Salmo 100:3).  

Pensamento Bíblico: “. . . Escolhei, Hoje, a Quem Sirvais” (Josué 24:15). O discurso de Josué, despedindo-se de Israel, foi um desafio estimulante. Eles tinham muitas opções. Eles poderiam servir aos deuses que tinham falhado no Egito. Eles poderiam adorar os deuses que não puderam defender os amorreus, quando Israel invadiu sua terra. Ou então, poderiam servir o Santo e Verdadeiro Deus que os tinha libertado repetidamente. Como é fácil escolhermos seguir os caminhos da falha certa, negligenciando o serviço de Deus. Israel escolheu servir a Deus e permaneceu fiel por toda aquela geração. Precisamos guiar nossa família no mesmo compromisso.  

Ação: Decida hoje seguir ao Senhor. Nenhum outro caminho conduzirá ao sucesso.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


22 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  240 DOS TAIS É O REINO DOS CÉUS  Marcos 10:13-16  Era algo muito natural que as mães judias quisessem que seus filhos  fossem abençoados por um rabino importante e renomado. Levavam-nos  diante de um personagem assim especialmente no primeiro aniversário  do menino. Assim foi como levaram os meninos a Jesus no dia ao qual  se refere este relato.    Só compreenderemos em toda sua plenitude a beleza quase  dilaceradora desta passagem se recordarmos quando aconteceu.  Devemos recordar que Jesus partia para a cruz, e Ele sabia. Essa sombra  cruel não pode haver-se afastado jamais de sua mente. Foi em momentos  como esse quando encontrou tempo para dedicar aos meninos. Até com  semelhante tensão em sua mente teve tempo para tomá-los nos braços,  para sorrir e possivelmente também para brincar com eles. Essa é  justamente a razão pela qual os discípulos tentaram afastar os meninos.  Não é que fossem homens antipáticos e grosseiros. Queriam  proteger a Jesus. Não sabiam o que era que acontecia mas viam com toda  clareza que tinham uma tragédia pela frente e percebiam a tensão que  embargava a Jesus. Não queriam que ninguém o incomodasse. Não  podiam conceber que Jesus queria ter os meninos perto de si em  momentos como esse. Mas até nessa circunstância Jesus disse: "Deixem  os meninos vir a mim."   De modo acidental, quase ao passar, isto diz muito a respeito do  Jesus. Diz-nos que era a classe de pessoa que se interessava pelos  meninos e com quem estes simpatizavam. Não pôde ter sido uma pessoa  severa, melancólica. e triste. Sua pessoa tem que ter tido um cálido  resplendor. Deve ter sido um homem de sorriso fácil e de risada alegre.   Em algum de seus escritos, George Macdonald diz que não acredita  no cristianismo de alguém diante de cuja porta nunca há meninos  brincando. Este pequeno e precioso incidente projeta um feixe de luz  sobre a classe de pessoa humana que era Jesus. "Dos tais", disse Jesus, "é  o reino de Deus." O que era o que valorizava Jesus no menino e a que  dava tanta importância?  (1) Temos a humildade do menino. Há meninos exibicionistas mas  são os menos numerosos e quase sempre são o produto de um trato  equivocado por parte dos adultos. Em geral, o menino se sente  confundido pela proeminência e a publicidade. Ainda não aprendeu a  pensar em termos de posição, orgulho e prestígio. Ainda não tem  descoberto sua própria importância.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos) 

MEDITAÇÃO DO DIA


 22 de abril Dia 112  

Leituras: Marcos 3:1-6; Romanos 15:1-13; Salmo 99; Provérbios 23:29-35; Josué 21-22.  

Versículo Especial: “Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante o seu santo monte, porque santo é o Senhor, nosso Deus” (Salmo 99:9).  

Pensamento Bíblico: Adore a Deus, pois Ele é Santo (Salmo 99). O salmista louva a Deus pela sua História de santidade. Hoje temos o privilégio de adorar a Deus. Devemos glorificá-lo pessoalmente, e temos o privilégio especial de reunirmo-nos com outros para glorificá-lo, e encorajar outros a verem sua grandeza e adorá-lo (veja 1 Coríntios 10:16-22; 14:24-25). Se apreciamos a santidade e majestade de Jeová, procuraremos todas as oportunidades para louvá-lo.  

Ação: Dê adoração a Deus. Ele a merece! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 


21 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  239 Dado o caráter da natureza humana, prevalecia a posição mais  liberal. O resultado foi que imperava o divórcio pelas razões mais fúteis,  e até por nenhuma razão. As coisas tinham chegado a tal ponto, que na  época de Jesus as mulheres titubeavam antes de casar-se porque o  matrimônio se converteu em algo muito pouco seguro. Quando Jesus  falou como o fez referiu-se a um tema candente e deu um golpe a favor  das mulheres ao tratar de voltar a se situar o matrimônio na posição que  lhe correspondia.  Devemos assinalar algumas costure. Jesus citou a regra mosaica e  logo disse que Moisés tinha estabelecido isso só "pela dureza de seu  coração". Isto pode significar uma de duas coisas. Pode querer dizer que  Moisés o estabeleceu porque era o melhor que se podia esperar do povo  para quem legislava. Ou pode significar que se estabeleceu para tratar de  controlar uma situação que inclusive naquele momento se estava  degenerando. Poderia querer dizer, então, que, em seus começos, não se  tratava tanto de uma permissão para divorciar-se como de um intento de  controlar o divórcio, de diminuir sua frequência mediante alguma classe  de lei e de fazê-lo mais difícil. Seja como for, Jesus esclareceu que  considerava que Deuteronômio 24:1 tinha sido estabelecido para uma  situação determinada e que, de nenhum ponto de vista se podia  considerar que resultava obrigatório para sempre. As autoridades que  citou se remontavam muito mais atrás. Remontou-se até o relato da  criação e citou Gênesis 1:27 e 2:24. Jesus considerava que, em essência,  o matrimônio era algo permanente que unia de modo indissolúvel a duas   pessoas e as convertia em uma só. E as unia até tal ponto que nenhuma  lei ou norma humana podia romper o vínculo. Considerava que na  própria constituição do universo se estabelece que o matrimônio é algo  absolutamente permanente e único e nenhuma regulamentação mosaica  que se ocupasse de uma situação transitória podia alterar essa realidade.  O problema é que no relato paralelo de Mateus há uma diferença.  Em Marcos, a proibição por parte de Jesus do divórcio e de um novo  casamento é absoluta. Em Mateus 19:3-9 aparece a mesma proibição  absoluta de outro casamento mas se permite o divórcio por um motivo: o  adultério. É quase seguro que a versão de Mateus é a correta e, de fato,  está implícita na versão de Marcos. A Lei judaica estabelecia que o  adultério dissolvia obrigatoriamente qualquer matrimônio. E o certo é  que o adultério e a infidelidade dissolvem, de fato, a união e o laço do  matrimônio. Uma vez que se cometeu o pecado de adultério a unidade já  está quebrada e o divórcio só testemunha o fato.  Mas a verdadeira essência da passagem é que Jesus insistiu em que  era necessário corrigir a moral sexual dissipada de sua época. A quem só  procurava o matrimônio pelo prazer se devia recordar que também  implica uma responsabilidade. A quem via o matrimônio como um meio  para satisfazer suas paixões sexuais era preciso lembrar recordar que  também era uma união espiritual. Jesus estava edificando uma muralha  ao redor do lar. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


21 de abril Dia 111  

Leituras: Marcos 2:13-28; Romanos 14:14-23; Salmo 98; Provérbios 23:24-28; Josué 19-20.  

Versículo Especial: “Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros” (Romanos 14:19).  

Pensamento Bíblico: Consideração com a Consciência de um Irmão (Romanos 14:14-23). É possível pecar ao fazer alguma coisa que em si é direita! Se, despreocupadamente, desconsideramos os escrúpulos de um irmão e o levamos a violar sua consciência, somos culpados. Devemos estar alertas para nossas oportunidades de edificar o fraco. Os princípios descritos aqui envolvem compaixão, paciência e uma aplicação  da regra de Mateus 7:12 às nossas relações espirituais.  

Ação: Procure coisas que trazem paz e edificação.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


20 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  238 A Lei do divórcio judeu se remonta a Deuteronômio 24:1. Essa  passagem constituía o fundamento e a medula de toda a questão. Diz   assim: “Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não  for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se  ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de  casa”.   A princípio, a carta de divórcio era muito simples. Dizia o seguinte:  "Seja esta minha carta de divórcio para ti, minha carta de demissão e  minha ação de liberação para que possa te casar com o homem que  queiras." Mais tarde, fez-se mais complexa: "'O dia..., da semana..., do  mês..., ano.. do mundo, segundo o cálculo que se emprega na cidade  de..., situada junto ao rio..., eu, A. B., filho do C. D., e qualquer que seja  o nome que se me dê aqui, presente neste dia..., natural da cidade de...,  atuando por minha própria vontade e sem nenhuma coerção, repudio,  envio de volta e me separo de ti, E. F., filha do G. H., e qualquer que seja  o nome que te dê aqui e que até este momento foi minha esposa. Eu te  envio de volta agora, E. F., filha do G. H., de maneira que és livre e  podes casar-te à vontade com quem quiseres e ninguém te impedirá isso.  Esta é sua carta de divórcio, ata de repúdio, certificado de separação,  segundo a lei de Moisés e de Israel."   Na época do Novo Testamento, necessitava-se um rabino perito  para elaborar este documento. Depois ficava provado por um jurado  composto por três rabinos e se arquivava no Sinédrio. Não obstante, o  trâmite do divórcio seguia sendo algo muito simples e sempre à inteira  discrição do marido.  Entretanto, a verdadeira medula da questão era a interpretação da  Lei tal como aparece em Deuteronômio 24:1. Ali se estabelece que o  homem pode divorciar-se de sua mulher se achar nela alguma coisa  indecente. Como se devia interpretar essa frase?   Havia duas escolas que sustentavam idéias diferentes sobre este  problema. A escola do Shammai interpretava de maneira absolutamente  estrita. Uma coisa indecente era o adultério e nada mais que o adultério.  Embora a mulher fosse tão má como Jezabel, a esposa do Acabe, a  menos que fosse culpada de adultério não podia haver divórcio. A outra   escola era a de Hillel. Esta escola interpretava essa confiasse crucial do modo mais amplo possível. Para eles, podia significar que a mulher  arruinasse um prato de comida, que tecesse na rua, que falasse com um  estranho, que falasse sem respeito acerca da família de seu marido  quando este a pudesse ouvir, que fosse uma mulher barulhenta o qual se  definia como uma mulher cuja voz se escutava da casa vizinha. O rabino  Akiba chegou a afirmar que podia significar que o homem encontrasse  uma mulher que lhe parecesse mais bela que a sua.  (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

20 de abril Dia 110  

Leituras: Marcos 2:1-12; Romanos 14:1-13; Salmo 97; Provérbios 23:19-23; Josué 17-18.  

Versículo Especial: “Alegrai-vos no Senhor, ó justos, e dai louvores ao seu santo nome” (Salmo 97:12).  

Pensamento Bíblico: “Reina o Senhor” (Salmo 97). Leia este salmo novamente e contemple a grandeza de Deus. Porque Jeová reina, a terra e toda a humanidade têm razão para alegrar-se.  Estamos sob o Deus correto, justo e poderoso, que proteje e liberta aqueles que o servem. Quando compreendemos que um tão poderoso ser cuida de nós, temos razão para louvá-lo e sermos gratos.  

Ação: Louve a Deus com suas palavras e atos. Ele merece tanto sua adoração como sua devoção.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)  


19 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  236 Marcos 10  Para melhor ou para pior - Marcos. 10:1-12   Dos tais é o reino dos céus - Marcos. 10:13-16   Até que ponto quereis a bondade? - Marcos. 10:17-22   O perigo das riquezas - Marcos. 10:23-27   Cristo não é devedor de ninguém - Marcos. 10:28-31   O fim iminente - Marcos. 10:32-34   O pedido da ambição - Marcos. 10:35-40   O custo da salvação do homem - Marcos. 10:41-45   Um milagre à beira do caminho - Marcos. 10:46-52  PARA MELHOR OU PARA PIOR  Marcos 10:1-12   Jesus seguiu seu caminho para o Sul. Tinha abandonado Galileia e  tinha chegado à Judéia. Ainda não tinha entrado em Jerusalém mas se  aproximava do ato final passo a passo e degrau por degrau.  Aproximaram-se alguns fariseus com uma pergunta sobre o divórcio  com a qual pensavam prová-lo. Pode ter havido mais de um motivo por  trás da pergunta dos fariseus.   A questão do divórcio era um problema candente, um tema de  discussão entre os rabinos e pode ser que, com toda honestidade,  desejassem ouvir a opinião de Jesus sobre o tema e seu veredicto. Talvez  quiseram pôr à prova sua ortodoxia. Pode acontecer que Jesus já  houvesse dito algo sobre o tema. Mateus 5:31-32 mostra Jesus falando  sobre o matrimônio e o segundo matrimônio. Pode ser que aqueles   fariseus esperassem que Jesus se contradissesse e se enredasse em suas  próprias palavras. Possivelmente sabiam qual seria sua resposta e  queriam comprometê-lo em uma situação de inimizade com Herodes,  quem tinha abandonado a sua esposa e se casou com outra mulher. Pode  ser que quisessem que Jesus se opusesse à Lei do Moisés, coisa que  aconteceu, para poder acusar o de heresia. Há uma coisa indiscutível: a  pergunta que formularam a Jesus não era uma preocupação acadêmica de  interesse somente para as escolas rabínicas. Era uma pergunta  relacionada com um dos temas mais polêmicos da época.  Em teoria, não havia nada que pudesse estar acima do ideal judeu  do matrimônio. Postulava-se a castidade como a maior das virtudes.  "Vemos que Deus manifesta paciência para qualquer pecado com  exceção do pecado contra a castidade." "O pecado contra a castidade  afasta a glória de Deus." "Todo judeu deve entregar sua vida antes de  cometer idolatria, homicídio ou adultério." "O altar mesmo chora quando  um homem se divorcia da esposa de sua juventude." O ideal estava  enunciado mas a prática estava muito longe dele.  O elemento básico que viciava toda a situação era o fato de que a  Lei judaica considerava a mulher como uma coisa. Ela estava à inteira  disposição do homem que estivesse à cabeça da família. O resultado era  que o homem podia divorciar-se de sua esposa por quase qualquer razão,  enquanto que eram muito poucas as desculpas que podia alegar uma  mulher para divorciar-se de seu marido. No melhor dos casos, só podia  pedir a seu marido que se divorciasse dela. "À mulher se pode despedir  com ou sem seu consentimento, mas ela só pode divorciar-se de seu  marido com seu consentimento." As únicas razões pelas quais a mulher  podia pedir o divórcio eram que o marido contraíra a lepra, que se  dedicasse a um ofício desagradável, tal como o de curtidor de couros,  que seduzira a uma virgem, ou que a acusasse sem fundamento de ter  pecado antes do matrimônio. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


19 de abril Dia 109  

Leituras: Marcos 1:40-45; Romanos 13; Salmo 96; Provérbios 23:13-18; Josué 15-16.  

Versículo Especial: “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Romanos 13:14).  

Pensamento Bíblico: “. . . Nada Disponhais para a Carne” (Romanos 13:14). Os esforços de Satanás continuam. Ele tenciona capturar sua presa escolhida (veja 1 Pedro 5:8). Portanto temos que ficar em guarda. Temos que deixar o pecado e queimar as pontes atrás de nós, não deixando facilidades para um retorno aos trabalhos lascivos da carne. Satanás não é imbatível, mas não o derrotaremos se cooperarmos com suas maquinações para nos agarrar.  

Ação: Certifique-se de que sua parada com o pecado é decisiva. “Destrua as pontes” que poderiam levá-lo de volta ao mal.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


MEDITAÇÃO DO DIA

  1 de Julho Dia 182   Leituras: Lucas 4:1-13; 2 Coríntios 12:11-21; Salmo 1; Provérbios 1:1-7; Jó 1-2.   Versículo Especial: “Mas Jesus lhe...