UMA ILUSTRAÇÃO VÍVIDA DO CONCÍLIO- Johana, um
pregador nativo em Tenwek, Colônia Kenya, África, estava pregando, anunciando o
evangelho. Vestia calça cáqui, sandálias de couro feitas em casa, uma camisa e
um casaco escuro, usado, que caía muito em desordem sobre seu corpo franzino.
De repente, Johana começou a subir o esteio que ajudava a sustentar o
caramanchão que nos protegia do sol e da
chuva. Que seria a sua mensagem para levá-lo a semelhante ilustração?
Perguntavam os novos missionários aos mais velhos. As crianças da escola
zombavam alegremente daquela cena pitoresca. Sim, como de costume Johana
manteve a congregação encantada. A mensagem que ele pregou nessa ocasião foi a
respeito de conservar nossos olhos fitos nas gloriosas venturas celestiais que
nos aguardam. Aqui em nossa parte do mundo o povo nada sabe a respeito de
colmeias fabricadas, mas sabe muito a respeito do mel. Quando alguém quer mel,
vai à floresta, escolhe uma árvore de certa espécie e certo diâmetro. Corta um
pedaço de cerca de quatro a seis pés de comprimento, escava-o de modo que fique
uma casa atraente para algum exame errante de abelhas. Em seguida pendura-o em
um tipo próprio de árvore, que formigas e outros insetos evitem. Depois de
poucas semanas ou meses, ele retorna para recolher o mel. Johana dramatizava um
viajante numa longa e penosa caminhada procurando chegar até a árvore onde
estava a colmeia. Disse depois: "Tornei-me grande apreciador do mel.
Quando eu chegava perto da árvore onde a colmeia estava pendurada, via-lhe os
dulcíssimos pingos e sentia um desejo intenso de apoderar-me dela. Precisava de
mel. Comecei a subir na árvore. Ela era escorregadia. Quanto mais subia mais
iam crescendo as dificuldades, e os espinhos feriam-me mãos e pés. Mas não
importava! Meus olhos estavam fixos no mel mais acima. Subindo, matei as
abelhas que me picavam, mas continuei subindo." "Estava tão desejoso
de obter o mel, que lutava contra todas as dificuldades que se deparavam no
caminho e quase nem sentia dor por causa do prazer que estava diante dos meus
olhos. Finalmente o alcancei. Oh, que doçura! Que delícia para o meu corpo
esfaimado! As picadas das abelhas, a dureza da subida, todas as dificuldades da
ida até à colmeia nada eram comparados com o prazer que sentia de saborear
aquele mel. “Assim é nossa vida cristã”. Talvez venham provações; certamente
virão pesares, tentações e tristezas. Mas vamos deixar-nos vencer, perdendo o
privilégio de gozar os prazeres celestiais para os quais fomos chamados?" Deixei
aquela reunião com o propósito renovado de guardar bem nítida a visão dos
valores eternos. Ao nos depararmos com tantas
provações, com tantas lutas, desafios e, às vezes, más notícias fico pensando
nas pessoas que perderam entes queridos, fico pensando nas pessoas que estão na
luta por causa de uma enfermidade, nas famílias que estão vivendo diversas
situações de conflitos e divisões. Penso nos jovens nas drogas, nos maridos e
esposas no álcool, fico pensando nas meninas e meninos dados à prostituição, no
desemprego, nas dívidas que muitos contraíram. Quantos pais sofrendo, quantas
mães sofrendo, quantos filhos sofrendo! O apóstolo Paulo, na primeira
Carta aos Coríntios, dá-nos uma certeza muito grande e que fortalece a nossa
decisão de continuar combatendo e acreditando: “Não tendes sido provados além
do que é humanamente suportável. Deus é fiel e não permitirá que sejais
provados acima de vossas forças. Pelo contrário, junto com a provação, Ele
providenciará o bom êxito, para que possais suportá-la” (I Coríntios 10,13).
Romanos 5:3-4 diz, E não somente isto, mas também nos
gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,E
a paciência a experiência, e a experiência a esperança. ((Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua
vida e família)).Que Deus abençoe a todos