Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 59 A função particular do Espírito é a de
convencer e causar arrependimento, tornando o homem receptivo ao apelo de
Cristo. Assim, os corações que odeiam a Deus e blasfemam contra Cristo (I Timóteo.
1:13) ainda podem ser convencidos e levados ao arrependimento pelo Espírito.
Mas aquele que rejeita toda aproximação do Espírito afasta-se da única força
que o pode levar ao perdão (João. 3:36). Que tal estado decaído pode ser
experimentado nesta vida está claramente implícito nesta passagem. O V.T,
descreve-os dizendo que pecam "atrevidamente" (Números. 15:30): para
tais não existe expiação. Os homens não podem ler os corações e, portanto, não
podem julgar quando os outros chegaram a esse estado. A verdadeira
possibilidade desse pecado não enfraquece o apelo do evangelho. "Todo
aquele que quiser", pois pela sua própria natureza tal vontade não tem a
inclinação de aceitar. Quanto aos fariseus que ouviam Jesus, não se declarou se
cometeram ou não este pecado em sua totalidade. Sua considerável instrução
tornou grande a sua responsabilidade; sua hostilidade anterior provou sua
incredulidade determinada. 33-35. Fazei a árvore boa. Uma passagem semelhante a
7:16-20, onde as palavras dos homens são consideradas como indicação do estado
do coração humano. 36,37. No dia do juízo o Senhor examinará a vida de todos os
homens de ponta a ponta, até mesmo toda palavra frívola (não necessariamente
má) que tenha brotado do seu coração. Só o divino Juiz é capaz de registrar,
avaliar e dar um veredito sobre tais assuntos. 38-45. Os fariseus e os escribas
exigem um sinal. 38. Queremos ver de tua parte algum sinal. Ignoraram os
milagres anteriores. Queriam algum feito sensacional que estivesse de acordo
com a ideia que tinham do Messias (conf. Mateus. 16:1), um sinal que não
exigisse fé, só vista. 39. Uma geração má e adúltera. Uma descrição da nação
espiritualmente infiel nos seus votos feitos a Jeová (conf. Jeremias. 3:14,20).
Para tal nação, o grande sinal da Ressurreição foi aqui profetizado (e até já
fora sugerido antes, João. 2:19-21). 40. A experiência de Jonas, que foi
libertado do ventre do monstro marinho, era um tipo do futuro sepultamento e ressurreição
de Jesus depois de três dias e três noites no coração da terra. Aqueles que se
apegam à tradicional crucificação na sexta-feira explicam o tempo aqui
idiomaticamente, como partes de dias (sexta-feira, sábado e domingo). Aqueles
que se apegam à crucificação na quinta-feira explicam a referência
literalmente, contando setenta e duas horas, do pôr-do-sol de quinta-feira ao
pôr-do-sol de sábado (por exemplo: W.G. Scroggie, Guide to the Gospels, pág.
569-577).(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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