Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 151 58. Lhe pediu o
corpo. Uma atitude de bastante coragem, uma vez que, não sendo parente, teria
de indubitavelmente que explicar seus motivos. 59, 60. Recebendo permissão,
José mesmo tomando o corpo da cruz, envolveu-o no lençol de costume, com a
ajuda de Nicodemos (João, 19: 39, 40). 61. Observando a cena estavam as duas
Marias mencionadas em 27:56. 62. No dia seguinte, que é o dia depois da Preparação.
Costuma ser explicado como sendo o sábado (conf. Marcos, 15:42), considerando
que Jesus ficou na sepultura da noite de sexta-feira até o domingo de manhã.
Entretanto, este dia da preparação era o dia antes da Festa da Páscoa (João.
19:14, 31), a qual podia ocorrer na quarta-feira naquele ano. Talvez esse seja
o motivo de Mateus não ter usado o termo "sábado" aqui, para não ser
confundido com esse dia. De acordo com essa opinião, Jesus ficou na sepultura
setenta e duas horas completas, desde o entardecer da quarta-feira até o
entardecer do sábado. Tal ponto de vista explica melhor Mateus. 12:40. Explica
também "depois de três dias" e "ao terceiro dia" de maneira
a não violentar nenhum dos dois. 63, 64. Como os membros do Sinédrio sabiam da
profecia particular de Cristo não foi explicado (de Judas, talvez?). Os
discípulos, deixando de compreender o seu significado, logo se esqueceram dela;
mas esses inimigos não queriam se arriscar. Temiam que, espalhando-se a notícia
de uma ressurreição (o último embuste) as consequências seriam mais desastrosas
para eles do que o apoio que Jesus obtivera, durante algum tempo, como o
Messias (o primeiro engano). 65, 66. Obtendo uma ordem de Pilatos, tendes aí
uma escolta, os membros do Sinédrio tomaram precauções, selando a pedra, provavelmente
por meio de cordas e cera ou barro, para que qualquer tentativa de a forçar
fosse percebida. Mateus 28 V. A Ressurreição de Jesus Cristo. 28:1-20. A
narrativa que Mateus fez da Ressurreição inclui menos detalhes do que as
narrativas de Lucas e João. Contudo só a ele devemos a narrativa sobre os
soldados (vs. 11-15) e pela completa fórmula batismal (v. 19). A concordância
substancial das quatro narrativas, emparelhadas com uma ampla variedade de
detalhes e opiniões, demonstra a sua veracidade e, contudo, sua independência.
(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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