Livro Marcos (William Barclay) 113 (2) Vale com respeito à
força. Quanto mais força física possua um homem, mais, dentro dos limites de
sua constituição física, poderá adquirir. Quanto mais treine seu corpo, mais
seu corpo será capaz de fazer. Por outro lado, se permitir que seu físico se
abandone, se permitir que se abrande e afrouxe o tônus muscular, terminará
perdendo até o pouco de habilidade que tinha. Às vezes conviria que
recordássemos que nossos corpos pertencem a Deus do mesmo modo que nossas
almas. Mais de um homem é incapaz de realizar as tarefas que lhe solicitam por
ter permitido que seu corpo perdesse a capacidade de funcionar de maneira
adequada. (3) Vale com respeito às habilidades ou capacidades técnicas. Quanto
mais desenvolvamos a habilidade de nossas mãos, nosso olho, nossa mente, mais
poderemos desenvolvê-la no futuro. Se nos contentarmos guardando o que temos,
não tratando nunca de fazer nada novo, não adotando novas técnicas, ficaremos
sempre em um mesmo trabalho e perderemos a capacidade de progredir para outras
técnicas, mais complicadas. Se descuidarmos a habilidade que possuímos, depois
de pouco tempo nos daremos conta que ainda essa a teremos perdido. (4) Vale com
respeito à capacidade de assumir responsabilidades. Quanto mais
responsabilidades temos, mais responsabilidades seremos capazes de aceitar.
Quanto mais sejam as decisões que sejamos obrigados a tomar, mais adequada será
nossa capacidade de decidir de maneira correta. Mas se nos esquivarmos às
responsabilidades, se não quisermos tomar decisões e vacilamos todo o tempo
diante de cada opção, terminaremos por nos torna seres sem coluna dorsal,
fracos, totalmente ineptos para a aceitação de responsabilidades e incapazes de
decidir. Em várias oportunidades, em suas parábolas, Jesus afirma que a
recompensa de quem executa bem as tarefas que lhes encarregaram é receber mais
tarefas para realizar. É uma das leis fundamentais da vida, uma lei que não
devemos esquecer, que quanto mais ganhemos mais poderemos ganhar, e que se não
estarmos dispostos a nos esforçar, perderemos até aquilo que alguma vez
ganhamos. O CRESCIMENTO INVISÍVEL E O FIM CERTEIRO Marcos 4:26-29 Esta é a
única parábola que aparece apenas em Marcos. Ele é o único em nos relatá-la. O
Reino de Deus significa o governo ou reinado divino; significa aquele dia em
que todos aceitarão a vontade de Deus, e quando esta seja feita na Terra assim
como no céu. Esta é a meta, o fim de Deus para o universo inteiro. Esta
parábola é breve, mas está cheia de inequívocas verdades. (1) Fala-nos da
condição indefesa do homem. O agricultor não faz crescer a semente. Em última
análise, nem sequer compreende como cresce. A semente possui o segredo da vida
e cresce por si mesmo. Nenhum homem jamais possuiu o segredo da vida; nenhum
homem criou nada, no sentido pleno e total desta palavra. O homem pode
descobrir coisas; pode reordená-las; pode desenvolvê-las; mas não pode
criá-las. Nós não criamos o Reino de Deus; o Reino é de Deus. Por certo nós
podemos frustrá-lo, ou opor-nos à sua vinda. Também podemos criar condições nas
quais o Reino poderá manifestar-se de maneira mais clara, vir mais rapidamente e
com maior plenitude. Mas por trás de todas as coisas estão Deus e seu poder e vontade.
(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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