Livro Marcos (William Barclay) 116 (b) Trata-se de um convite à esperança. Hoje vivemos em uma atmosfera de
desesperança. Há muitos que perdem a esperança na Igreja; muitos perdem
esperança no mundo; contemplam o futuro com arrepiante temor. "O
homem", disse H. G. Wells, "que começou nas trevas de uma caverna,
terminará nas ruínas insalubres de uma vila miserável." Entre a primeira e
a segunda guerra mundial Sir Philip Gibbs escreveu um livro no qual prognosticava
o futuro. Pensava na possibilidade de uma guerra na qual se usassem gases
venenosos. "Se cheirar o aroma do gás nas ruas principais de minha cidade,
não colocarei a máscara, mas sairei à rua e respirarei profundamente; porque
sei que nesse momento já terminou a partida." Há muitos que creem que a
humanidade perdeu a partida. Ninguém pode pensar assim e crer em Deus. Se Deus
for o Deus quem eles creem que existe não resta lugar para pessimismo algum com
respeito à vida. Possivelmente possamos experimentar remorsos; possivelmente
possamos estar arrependidos; possivelmente examinemos a fundo nosso coração,
descobrindo nossos fracassos e nosso pecado; mas nunca podemos perder a
esperança. (c) É um convite a estar preparados. Quando a consumação chegar
devemos estar preparados. Será muito tarde para nos preparar-nos quando já
estiver sobre nós. Temos que nos preparar para encontrar a nosso Deus, e estas
não são palavras mil vezes repetidas e sem sentido. Se vivermos com essa
paciência que não admite derrota, com essa esperança que não deixa lugar ao
desalento e nesse estado de preparação que sempre contempla a vida à luz da
eternidade, estaremos preparados, pela graça de Deus, para receber a consumação
final de todas as coisas, quando quer que sobrevenha. DO PEQUENO AO GRANDE
Marcos 4:30-32 Nesta parábola há duas imagens que qualquer judeu deve ter
reconhecido imediatamente. Em primeiro lugar, na Palestina o grão de mostarda
representava simbolicamente a coisa de menor tamanho concebível. Por exemplo,
"ter fé como um grão de mostarda" significava "ter tão pouca fé
que menos seria impossível". Na Palestina este grão de mostarda crescia
até ser um arbusto frondoso, muito parecido a uma árvore. Um viajante nos conta
ter visto pessoalmente uma árvore de mostarda mais alta que um homem a cavalo.
As aves gostavam muito das pequenas sementes negras da mostarda e era muito
comum ver verdadeiras nuvens de pássaros em cima das plantas de mostarda.(Estudando
a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário