
Provérbios (Comentário Bíblico Moody) 44 12. Há caminho que. . . Parece direito. Este
versículo foi repetido ao pé da letra em 16:25. (A respeito dessas repetições
cons. Introd., Coleções de Provérbios). Neste caso, há uma deixa no versículo
12, "ao cabo", que se liga ao versículo 13. 13. Até no riso. Em vez
de entendermos que este versículo exibe um pessimismo incomum ao livro de
Provérbios, o versículo pode ser ligado ao anterior, assim – "O fim do
caminho que parece direito ao homem é triste e difícil". 20. O pobre é
odiado até do vizinho. Este versículo não declara simplesmente uma verdade
comum, nem a aprova. A deixa do vizinho no versículo 21 mostra que odiar o
vizinho dessa maneira é pecado. 24. A riqueza. O grego, mudando uma letra, diz:
A coroa do sábio é a sua prudência (também na RSV). 27. O temor do Senhor. Este
versículo é continuação do 26, conforme a repetição do "temor do
Senhor" indica. Sob outros aspectos, o versículo é paralelo de 13:14. 31.
A este honra. Veja comentários sobre 19:17, e compare 17:5. 32. Ainda morrendo,
tem esperança. Conforme vemos, um testemunho da esperança na eternidade. Pois
em ainda morrendo, a LXX e a Siríaca dizem betummo, em sua integridade,
traduzindo com o m e o t invertidos. É um forte testemunho contra o texto
hebraico e foi adotado pela RSV. Toy argumenta a seu favor porque, conforme
diz, o autor não tinha esperanças na vida futura. Torna-se perigoso julgar de
antemão uma dúvida. Veja comentários sobre 12:28. Mas o texto em sua
integridade tem um bom apoio. Provérbios 15 15:4. Árvore de vida. Veja observações
sobre 3:18. 8. O sacrifício dos perversos é abominável. A frase, abominável ao
Senhor, liga os versículos 8 e 9. Um grupo de versículos estão assim associados
no hebraico. Provérbios 15:8 está repetido em 21:27a, onde se acrescenta que
tal sacrifício provém de um coração perverso. Este versículo foi citado nos
Documentos Zadoquitas. Documentos do período da literatura do Mar Morto (veja
Introdução sob o título Autoria). Toy, representando os mais antigos "liberais",
observa que os sacrifícios foram mencionados só nesta passagem de Provérbios e
em 7:14; 17:1; 21:3, 27 e sempre com desaprovação (mas veja também 3:9). Ele vê
aqui um contraste entre a religião profética, que exigia moralidade, e a ênfase
sacerdotal sobre o ritual. Ele cita o Sermão da Montanha como parte do
movimento profético, que ele também vê em Amós 5:22; Isaias. 1:11; Jeremias.
7:22; I Samuel. 15:22 e outros. Felizmente, esta reconstrução unilateral da
religião israelita, com a perversão de tais textos, já não está mais na moda. É
claro que os profetas se opunham a sacrifícios idólatras (Jeremias. 7:18; Amós
4:4, 5; e outros) e o sacrifício oferecido em desobediência; mas eles não se
opunham aos sacrifícios verdadeiros. Na verdade, Isaías chama o Servo sofredor
que estava para vir de "oferta pelo pecado" (Isaias. 53:10).
Infelizmente o "liberalismo" mais recente da chamada Escola Sueca
parte para outra tangente: Ela reúne os profetas e os sacerdotes, mas os
transforma juntos em devotos do culto do Ano Novo babilônio. (.Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que
Deus abençoe a todos.)