Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 30 16-18. Terceiro
exemplo: jejum. Quando jejuardes. A lei mosaica (sob a qual viviam os ouvintes
de Cristo) prescrevia um jejum anual, no Dia da Expiação (Levítico. 16:29,
"afligireis as vossas almas"). O farisaísmo acrescentou dois jejuns
semanais, às segundas-feiras e quintas-feiras, e os usavam como ocasiões para
exibição pública de piedade. Entretanto, a verdadeira função do jejum era
indicar contrição profunda e a devoção temporária de todas as energias à oração
e à comunhão espiritual. Mas o jejum que exige expectadores é mera exibição.
Jesus não instituiu jejuns para os seus discípulos, ainda que o jejum
voluntário aparece ocasionalmente na igreja apostólica (Atos 13:2,3). 19-24.
Quarto exemplo: riqueza. Um erro comum do farisaísmo e judaísmo era geralmente
a ênfase indevida sobre a riqueza material como evidência da aprovação de Deus.
Jesus explicou que os tesouros sobre a terra são efêmeros, podendo ser perdidos
por causa das traças (confira com vestido, v. is). Ferrugem (uma tradução mais
apropriada para brosis, conferir com mantimento, v. 25) e ladrões. O cidadão do
Reino deveria antes ajuntar tesouros no céu, concentrando-se na justiça (veja
v. 33). A lâmpada do corpo, que recebe e dispensa a luz, são os olhos. Se os
olhos, usados aqui, figurativamente em relação à compreensão espiritual, fossem
bons, não sofrendo da visão dupla em relação à questão das riquezas – uma
perturbação que é má – então o indivíduo pode ver as riquezas na sua
perspectiva correta. A impossibilidade de servir a dois senhores no
relacionamento do escravo e senhor é uma ilustração pitoresca. Mamom. Ainda que
a sua origem seja incerta, parece ser uma palavra aramaica indicando riquezas,
aqui personificadas. Observe que Jesus não condena as riquezas, mas a
escravidão às riquezas.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a
todos)