Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 107 7. Incendiou a cidade. Uma predição da
destruição de Jerusalém em 70 A.D. O exército romano sob as ordens de Tito é
tido na parábola como o instrumento divino (Suas tropas). 8, 9. Ide, pois às
encruzilhadas dos caminhos. Isto se considera geralmente uma referência à
evangelização dos gentios (o que parece claro em Lucas. 14:23). Aqui,
entretanto, a festa de casamento naturalmente implica na existência de uma
noiva, além dos convidados; pois a evangelização dos gentios na dispensação da
igreja fornece a noiva, não os convidados. Visto que Cristo estava explicando
aos judeus incrédulos o seu relacionamento com o reino messiânico, talvez esses
convidados que mais tarde atenderam ao convite representam os judeus que
aceitarão a Cristo durante a Tribulação. 10. Maus como bons. Pecadores
declarados e os moralmente justos. Ambos são objetos do convite bondoso de
Deus, e muitos de ambos os grupos aceitam o convite. 11. Veste nupcial. Considerando
que a falta desse vestido excluiu o homem da festa, concluímos que o vestido
representa uma exigência absoluta para a entrada no Reino. Assim ele representa
o manto da justiça imputada, a qual Deus fornece graciosamente ao homem
mediante a fé (Isaias. 61:10). O costume dos reis de fornecerem vestidos
adequados quando outorgavam audiências ao que parece foi suposto aqui, uma vez
que o acusado foi considerado culpado pela falta, e pessoas recolhidas pelos
caminhos não teriam meios de obter vestes adequadas ainda que tivessem tempo
para providenciá-las. 12. Amigo. Companheiro, camarada. Uma forma de se dirigir
a uma pessoa cujo nome não é conhecido. O homem sem o vestido de núpcias
representa a pessoa que se diz preparada para o reino de Cristo, mas não está.
Outras parábolas descreveram-na como joio e peixe inaproveitável. Para fora,
nas trevas. Na parábola, é a descrição da negrura da noite do lado de fora do
palácio fortemente iluminado (a ceia – ariston, v. 4 – que começava ao
meio-dia, entrou pela noite adentro); as trevas, o choro, e o ranger de dentes
indicam claramente os tormentos do Geena (13:42; 25:30, 46). 14. Muitos são
chamados, mas poucos são escolhidos. Há um chamado geral de Deus feito aos
pecadores, convidando-os para desfrutarem das alegrias da salvação (11:28), o
qual não pode ser rejeitado. São comparativamente poucos os que realmente são
escolhidos para essa bênção. As Escrituras indicam claramente uma eleição
divina que leva os pecadores a Deus. Mas as Escrituras também indicam que o
homem é responsável pela sua indiferença (v. 5), rebeldia (v. 6), e justiça
própria (v. 12). 5) Diversos Grupos Interrogam Jesus. 22:15-46. Essas
discussões aconteceram no mesmo dia em que foram contadas as parábolas acima,
um dos dias mais ocupados do ministério de Jesus. 15-22. Perguntas dos fariseus
e herodianos a respeito do tributo. 15. Como o surpreenderiam. Como o
apanhariam em uma armadilha. 16. Discípulos. Estudantes de rabinos, enviados
pelos seus mestres fariseus. Herodianos. Um grupo de judeus cujas
características não são inteiramente conhecidas. Parece que advogavam a volta
do governo da família herodiana (cujo governo terminara na Judéia e Samaria no
ano 6 depois de Cristo, com a nomeação de procuradores romanos). Esses dois
grupos uniram-se em seu ódio comum a Jesus, o possível Messias. 17. Depois de
uma apresentação bem-estudada (na qual certamente os oradores não acreditavam),
sua muito bem planejada pergunta foi apresentada. (Estudando a Bíblia livro por
livro que Deus abençoe a todos)