20 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Marcos (William Barclay)  195 Se tinha vivido e andado e ensinado entre os homens, sem que  ninguém percebesse nele a Deus, então toda sua obra teria sido em vão.  Havia uma só maneira de que pudesse deixar uma mensagem aos  homens, e era escrevê-lo no coração de algum homem. Assim, pois, este  é o momento em que Jesus põe tudo à prova. Perguntou a seus discípulos  o que diziam dele as pessoas, e eles lhe informaram acerca dos rumores e  os dizeres que corriam. Então, depois de um silêncio de suspense,  formulou a pergunta que tanto significava: "E vós, quem dizem que  sou?" E repentinamente, Pedro compreendeu o que tinha sabido sempre  no íntimo de seu coração. Este era o Messias, o Cristo, o Ungido, o Filho  de Deus. E essa resposta deu a Jesus a certeza de não ter fracassado.  Mas agora chegamos a uma pergunta que já foi exposta e  respondida pela metade mais de uma vez, mas que agora tem que ser  respondida em detalhe ou não se poderia entender cabalmente a história  do evangelho. Logo que Pedro fez esta declaração, Jesus lhe disse que  nessa etapa não devia falar com ninguém disso. Por que? Porque,  primeiro e acima de tudo, Jesus tinha que ensinar a Pedro e aos outros o  que realmente significava ser o Messias. Agora, para entender a tarefa  que Jesus tinha nas mãos e entender o verdadeiro significado dessa  necessidade, temos que inteirar-nos de quais eram as idéias messiânicas  dos dias de Jesus.  IDÉIAS JUDAICAS SOBRE O MESSIAS  Ao longo de toda sua existência, os judeus nunca esqueceram que  eles eram, em um sentido muito especial, o povo escolhido de Deus.  Devido a isso, aspiravam muito naturalmente a um lugar especial no  mundo. Nos primeiros tempos aspiravam alcançar essa posição pelo que  poderíamos chamar meios naturais. Sempre consideraram como a época  maior em sua história a de Davi, e sonhavam com um dia em que se  levantaria outro rei da estirpe de Davi, um rei que os faria grandes em  justiça e em poder (Isaías 9:7; 11:1; Jeremias 22:4; 23:5; 30:9). Mas à   medida que passava o tempo se fazia infelizmente evidente que essa  sonhada grandeza nunca se obteria por meios naturais. As dez tribos  foram levadas a Assíria e se perderam para sempre. Os babilônios  conquistaram e arrasaram a Jerusalém e levaram cativos os judeus.  Logo vieram a ser seus amos os persas; depois os gregos e  finalmente os romanos. Longe de alcançar domínio algum, durante  séculos os judeus não souberam o que era ser completamente livres e  independentes. De modo que surgiu outra linha de pensamento. É  verdade que nunca se desvaneceu completamente a idéia de um grande  rei da estirpe de Davi, que esteve sempre entrelaçada de algum modo  com seus pensamentos; mas começaram a sonhar mais e mais com um  dia em que Deus interviria na história e obteria por meios sobrenaturais o  que nunca poderia obter-se por meios naturais. O poder divino faria o  que o poder humano era impotente para fazer. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


20 de março Dia 79  

Leituras: Mateus 23:1-12; Atos 28:17-31; Salmo 71; Provérbios 17:6-11; Números 27-28.  

Versículo Especial: “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23:12).  

Pensamento Bíblico: O Caráter Acima da Reputação (Mateus 23:1-12). Reputação é o que as pessoas pensam que você é. Caráter é o que você é. Muitas pessoas caem na armadilha que pegou os fariseus. Eles eram tremendamente preocupados com sua reputação, desejando o respeito e a admiração dos outros. Mas alguns não eram sinceros, e Jesus censurou sua hipocrisia. Precisamos prestar atenção em um caráter forte, pois Deus nos vê como realmente somos.  

Ação: Humilhe-se diante de Deus; deixe-o moldar o seu caráter.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


19 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay)  193 A GRANDE DESCOBERTA  Marcos 8:27-30   Cesária de Filipe estava totalmente fora da Galileia. Não estava em  território de Herodes, mas sim de Filipe. Era um povo com uma história  assombrosa. Na antiguidade tinha o nome do Balinas, pois em um tempo   tinha sido um grande centro do culto de Baal. Até hoje se chama Banias,  que é uma forma do Panias. Foi chamada de Panias porque no sopé de  uma colina havia uma cova que se dizia tinha sido o lugar de nascimento  de Pan, o deus grego da natureza. Também de uma cova no pé da  montanha surgia um arroio, e se sustentava que esse arroio era a fonte do  rio Jordão. Mais acima ainda, elevava-se sobre a montanha um templo  resplandecente de mármore branco que Filipe tinha construído para que  fosse santuário de César, o imperador romano, governador do mundo,  que era considerado um deus. É algo assombroso que aqui entre todos os  lugares, foi onde Pedro viu em um errante carpinteiro galileu o Filho de  Deus. A antiga religião da Palestina estava no ar, e estavam rodeados de  lembranças de Baal. Os deuses da Grécia clássica pululavam pelo lugar,  e sem dúvida os homens ouviam as flautas de Pan e tinham a visão das  ninfas do bosque. O Jordão traria para a memória episódio após episódio  da história de Israel e a conquista da terra. E ao resplendor do Sol no  Oriente, brilhava e cintilava o mármore do lugar santo que recordava a  todos que César era um deus. Ali, como se fosse contra o fundo de todas  as religiões e toda a história, Pedro descobriu que um Mestre errante de  Nazaré, que se encaminhava para a cruz, era o Filho de Deus. Não há  nada em todo o relato dos evangelhos que mostre, como o faz este  incidente, todo o poder da personalidade de Jesus.  Este incidente aparece no meio do próprio evangelho de Marcos, e  deliberadamente, pois é o momento em que o evangelho chega à sua  culminação. Em um sentido ao menos, este momento foi a crise na vida  de Jesus. Não importa o que pensassem seus discípulos, Ele sabia com  certeza que ao final do caminho estava a iniludível cruz. As coisas não  podiam continuar por muito mais tempo. A oposição estava agrupando se para descarregar o golpe. Agora, o problema e o interrogante que  confrontavam a Jesus eram estes: sua ação tinha produzido algum efeito?  Tinha obtido algo? Ou, para dizê-lo de outro modo, haveria alguém  descoberto quem Ele era realmente? (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


19 de março Dia 78  

Leituras: Mateus 22:34-46; Atos 28:1-16; Salmo 70: Provérbios 17:1-5; Números 26.  

Versículo Especial: “O que escarnece do pobre insulta ao que o criou; o que se alegra da calamidade não ficará impune” (Provérbios 17:5).  

Pensamento Bíblico: Dois Grandes Mandamentos (Mateus 22:36-40). Sempre houve e haverá pessoas ansiosas para determinar qual coisa tem que ser feita, de modo que elas possam negligenciar outras instruções de Deus. Jesus não facilitou muito as coisas para tais pessoas. Ele usou duas afirmações que englobam todos os mandamentos de Deus. Ambas são ordens para amar: fazer o que mais ajuda a quem amamos. Primeiro, temos que amar a Deus com tudo que somos.  Em outro trecho, Ele diz que este mandamento sozinho englobará obediência a todos os outros (João 14:15,21,23). Em segundo lugar, ele diz que temos que amar a nosso próximo como a nós mesmos. Em uma afirmação, ele exclui o egoísmo e exige serviço. Estas duas instruções, verdadeiramente, contêm tudo o que Deus deseja de nós. Elas nos desafiarão a uma vida inteira de devoção.  

Ação: Ame a Deus. Ame a seu próximo. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


18 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  192 UM CEGO APRENDE A VER  Marcos 8:22-26   A cegueira era, e é ainda, uma das grandes maldições do Oriente.  Era causada em parte por oftalmias e em parte pelo causticante  resplendor do Sol. E era grandemente agravada pela falta geral de  conhecimentos de higiene e limpeza. Era comum ver uma pessoa com  crostas de matéria nos olhos, sobre os quais persistentemente se  detinham as moscas. Muito naturalmente isto difundia a infecção, e a  cegueira era um açoite da Palestina.   Somente Marcos relata esta história, mas tem algumas coisas  extremamente interessantes.  (1) Aqui voltamos a encontrar a grande consideração de Jesus.  Levou o cego à parte, fora da multidão e da aldeia, para poder estar a sós  com ele. Por que? Vejamos. Ao que parece, este homem era cego de  nascimento. Se tivesse recuperado a vista repentinamente em meio de  uma multidão, seus olhos recém abertos tivessem sido afligido pela visão  de centenas de pessoas e coisas e cores brilhantes, de modo que tivesse  ficado completamente aturdido. Jesus sabia que seria muito melhor levá lo a um lugar onde a emoção de poder ver se apoderasse dele menos  subitamente. Todo grande médico e todo grande professor tem uma  característica e capacidade destacadas.  O grande médico é capaz de entrar na mente e no coração de seu  paciente; entende seus temores e suas esperanças; literalmente simpatiza – sofre – com ele. O grande professor entra na mente de seu aluno. Vê  seus problemas, suas dificuldades, seus tropeços. Por isso Jesus era  superlativamente grande. Porque podia entrar na mentes e no coração das  pessoas Ele buscava ajudá-las. Tinha o dom da consideração, porque  podia pensar e sentir os pensamentos e sentimentos deles. Deus nos  conceda este dom.  (2) Jesus empregava métodos que o homem podia entender. O  mundo antigo tinha uma curiosa crença no poder curativo da saliva.   Crença que não é tão estranha, depois de tudo, quando recordamos como  instintivamente levamos à boca um dedo machucado ou queimado, para  aliviar a dor. Certamente o cego sabia disso, e Jesus usou para curá-lo  um método que ele podia entender. Jesus era sábio. Não começava com  palavras e métodos que estivessem acima da mente das pessoas simples.  Falava-lhes e atuava sobre eles em uma forma que a mente simples podia  captar.  (3) Este milagre tem algo único – é o único milagre que se pode  dizer que se produziu gradualmente. Geralmente os milagres de Jesus se  produziam súbita e completamente. Neste milagre o cego recuperou a  vista por etapas. Aqui há uma verdade simbólica. Ninguém vê toda a  verdade de Deus de forma imediata. Um dos perigos de certo tipo de  evangelização é que estimula a idéia de que uma vez que alguém se  decidiu por Cristo, já é um cristão cabal. Um dos perigos de ser membro  da Igreja é que pode apresentar de tal maneira que implique que quando  alguém se torna membro da Igreja já chegou ao fim do caminho. Longe  disso, a decisão e a promessa de ser membros da Igreja é o começo de  um longo caminho. As riquezas de Cristo são inesgotáveis, e se a gente  vivesse cem, ou mil, ou um milhão de anos, ainda teria que seguir  crescendo na graça e aprendendo mais e mais sobre o poder infinito e a  beleza de Jesus Cristo. É uma gloriosa verdade que a conversão  repentina é possível, mas é igualmente certo que alguém deve tornar a  converter-se cada dia. Com toda a graça e a glória de Deus diante de nós,  podemos continuar aprendendo a vida inteira, e precisaremos ainda a  eternidade para conhecê-lo como realmente deve ser conhecido.(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos) 

MEDITAÇÃO DO DIA

 


18 de março Dia 77  

Leituras: Mateus 22:23-33; Atos 27:33-44; Salmo 69:19-36; Provérbios 16:27-33; Números 23-25.  

Versículo Especial: “Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte” (Provérbios 16:25).

Pensamento Bíblico: Não Conhecendo as Escrituras (Mateus 22:22-23). Em sua resposta a uma  questão dos saduceus, Jesus ensina sobre o cuidadoso estudo da Bíblia. Ele tira seu argumento de uma declaração de Deus perto de 1500 anos antes! Essa declaração (“Eu sou o Deus de Abraão . . .”) significa vida após a morte, o que implica  ressurreição. Os saduceus erraram quando não entenderam este significado.  Claramente, Jesus considerou que as Escrituras são precisas e confiáveis, e que ele espera que nós sejamos cuidadosos estudantes da Bíblia!  

Ação: Gaste algum tempo, hoje, num cuidadoso estudo da Bíblia. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 

17 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  190 O que significa? Que relação há entre os fariseus e Herodes? Os  fariseus acabavam de pedir um sinal. Para um judeu – isto o veremos  logo mais detalhadamente– nada era mais fácil que pensar no Messias  em termos de maravilhas e conquistas e sucessos maravilhosos, e  triunfos nacionalistas e supremacia política. Herodes tinha buscado obter  a felicidade mediante a obtenção de poder e riqueza e influência e  prestígio. Em um sentido, para ambos, os fariseus e Herodes, o Reino de   Deus era um reino terrestre; estava baseado no poder e na grandeza  terrestres, e nas vitórias que se pudesse alcançar pela força. É como se  Jesus, com esta alusão estivesse preparando já a seus discípulos para  algo que muito em breve ia acontecer. Era como se lhes estivesse  dizendo: "Talvez logo descubram que eu sou o Ungido de Deus, o  Messias. Quando isto acontecer, não pensem em termos de poder e glória  terrestres, como fazem Herodes e os fariseus". Do verdadeiro significado  do momento não disse nada. Essa tremenda revelação viria depois.   Em realidade, esta colocação de Jesus passou por cima das cabeças  dos discípulos. Eles não podiam pensar em outra coisa senão do que  tinham esquecido de levar, e que, a não ser que acontecesse algo, teriam  que passar fome. Jesus viu sua preocupação pelo pão. Talvez fizesse suas  perguntas, não com ira, e sim com um sorriso, como quem trata de guiar a um menino lerdo a ver uma verdade evidente por si mesmo. Recordou lhes que duas vezes tinha satisfeito a fome de grandes multidões e tinha  demasiado comida. Como se houvesse dito: "Por que tanta preocupação?  Não recordam o que ocorreu antes? Não lhes ensinou a experiência que  estando comigo não precisam preocupar-se com esse tipo de coisas?"   O mal é que só aprendemos a metade das lições da experiência.  Muito freqüentemente a experiência nos enche de pessimismo, ensina nos o que não podemos fazer, ensina-nos a ver a vida com uma sorte de  desesperança resignada.   Mas há outras experiências. Vem a dor, e passamos por ela ainda  erguidos. Vem a tentação, e de algum modo não caímos. A enfermidade nos ataca, e de algum jeito somos curados. Um problema parece  insolúvel, e de algum jeito é resolvido. Estamos nas últimas, e de algum  jeito saímos do impasse. Nós também somos cegos. Se lêssemos  corretamente as lições da experiência, ela nos ensinaria não o  pessimismo das coisas que não podem ser, e sim a esperança que se  assombra de que Deus nos trouxe até aqui com segurança e certeza, que  a lição do passado é que Deus pode nos livrar, aconteça o que acontecer. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


]17 de março Dia 76

Leituras: Mateus 22:15-22; Atos 27:13-32; Salmo 69:1-18; Provérbios 16:22-26; Números 22.  

Versículo Especial: “Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo” (Provérbios 16:24).  

Pensamento Bíblico: Procurando uma Maneira de Justificar o Mal (Números 22). Balaão, esperando ficar rico por amaldiçoar Israel, parecia determinado a arranjar uma maneira de justificar o pecado. Deus lhe havia dito para não ir com os moabitas, mas ele ficou procurando um modo de rodear essa proibição. Ele continuou “estudando o assunto”, não para buscar a verdade, mas para encontrar uma saída (veja vs. 18-19). Balaão era um homem perverso, loucamente apaixonado pelo temporário salário do pecado. Ele não foi o último dessa raça (veja 2 Pedro 2:15-17).  

Ação: Obedeça as instruções de Deus, mesmo quando ele diz não! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 


16 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  189 A CEGUEIRA QUE DESEJA UM SINAL  Marcos 8:11-13   Toda a tendência da época em que Jesus viveu era buscar a Deus no  anormal. Acreditava-se que quando viesse o Messias aconteceriam as  coisas mais assombrosas e desconcertantes. Antes de chegar ao final do  capítulo examinaremos mais de perto, e em detalhe, a classe de sinais  que se esperavam. Agora podemos notar que quando surgia algum falso  Messias, coisa que acontecia freqüentemente, atraía as pessoas com a  promessa de sinais assombrosos.   Prometiam, por exemplo, dividir as águas do Jordão em duas  deixando o leito em seco, ou derrubar os muros da cidade com uma  palavra. Um sinal desse tipo era o que pediam os fariseus. Queriam ver  algum acontecimento deslumbrante refulgindo no horizonte, desafiando  as leis naturais e assombrando aos homens.   Agora, para o Jesus tal exigência não se devia ao desejo de ver a  mão de Deus, e sim precisamente o fato de que não viam a mão de Deus.  Para Ele todo a terra estava cheia de sinais de Deus. O trigo no campo, a  levedura na massa, as vermelhas anêmonas nas ladeiras das montanhas,  tudo lhe falava de Deus. Não pensava que Deus tivesse que irromper, em  alguma forma surpreendente, de fora do mundo; sabia que Deus já estava  no mundo para quem tivesse olhos para ver.   O sinal do homem verdadeiramente religioso não é que ele vai à  Igreja para encontrar a Deus, mas sim encontra a Deus em todas as  partes, nem que constrói uma grande quantidade de lugares sagrados,  mas sim santifica os lugares comuns. Para o que tem olhos para ver e  coração para entender, o milagre cotidiano da noite e do dia, e o  esplendor diário de todas as coisas comuns, é suficiente sinal de Deus.   A EXPERIÊNCIA NÃO APROVEITADA  Marcos 8:14-21  Esta passagem arroja uma luz vívida sobre as mentes dos  discípulos. Estavam cruzando para o outro lado do Mar da Galiléia, e  tinham esquecido levar pão consigo. Descobriremos melhor o  significado desta passagem se a relacionarmos estreitamente com a que  antecede. Jesus estava pensando na demanda de um sinal por parte dos  fariseus, e também pensava na aterrorizada reação contrária de Herodes.  "Guardem-se", disse-lhes, literalmente traduzido, "da levedura dos  fariseus e da levedura de Herodes". Para os judeus a levedura era o  símbolo do mal. Era um pedaço de massa que se guardava para que  fermentasse, e essa massa fermentada era a levedura. A fermentação se  identificava com a putrefação, e portanto a levedura representava o mal.  Às vezes os judeus empregavam a palavra levedura em forma  semelhante ao modo como nós falamos do pecado original, ou o mal  inerente da natureza humana. O rabino Alexandre disse: "Está revelado  diante de Ti que nossa vontade é fazer sua vontade. E o que o impede? A  levedura que está na massa e a escravidão aos reinos do mundo. Que seja  sua vontade nos liberar de sua mão". Era, por assim dizer, a mancha da  natureza humana, o pecado original, a levedura corruptora o que impedia  ao homem fazer a vontade de Deus. De modo que quando Jesus disse  isto, estava dizendo: "Guardem-se da má influência dos fariseus e de  Herodes. Não vão pelo mesmo caminho pelo qual já foram os fariseus e  Herodes". (Estudando a Bibli livro por livro qu Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


16 de março Dia 75  

Leituras: Mateus 22:1-14; Atos 27:1-12; Salmo 68:19-35; Provérbios 16:16-21; Números 21.  

Versículo Especial: “Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação” (Salmo 68:19).  

Pensamento Bíblico: Cura Condicionada (Números 21). Deus respondeu às reclamações dos israelitas enviando uma praga de serpentes mortíferas. Quando o povo se arrependeu, Deus instruiu Moisés para que pusesse uma “serpente abrasadora” em uma haste para que todo mordido que a mirasse, vivesse (v. 8). Não havia poder salvador na serpente. Olhar para ela não merecia a salvação. Naquele tempo, como agora, a salvação estava condicionada à obediência às ordens de Deus.  

Ação: Se você foi “mordido” por Satanás, olhe para Deus, obedecendo suas instruções (veja João 8:24; Lucas 13:3; Atos 2:38; 22:16; 1 Pedro 3:21).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


15 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay)  187 Uma das festas judaicas mais prazerosas é a do Purim. Cai em 14 de  março, e comemora a libertação que o livro de Ester apresenta. É, acima  de tudo, uma ocasião para fazer obséquios; e uma de suas regras é que,  não importa quão pobre alguém seja, deve procurar alguém mais pobre  que ele e lhe dar um obséquio. Jesus não tem tempo para o espírito que  aguarda até que todas as circunstâncias sejam perfeitas antes de pensar  em ajudar. Diz: "Se vir alguém em dificuldade, ajude com o que tem.  Você nunca sabe o que pode significar sua ação".  No pano de fundo deste relato há duas coisas interessantes.  A primeira é esta. Este incidente aconteceu na margem afastada do  Mar da Galiléia no distrito chamado Decápolis. A que se deveu essa  tremenda congregação de quatro mil pessoas? Não há dúvida de que a  cura do surdo com o impedimento para falar deve ter despertado  interesse e reunido a multidão. Mas um comentarista fez uma sugestão  mais interessante. Em Marcos 5:1-20 já lemos sobre a cura do  endemoninhado gadareno. Este incidente também teve lugar em  Decápolis. Nesse momento o resultado imediato foi que rogaram a Jesus   que fosse embora. Mas recordamos que o endemoninhado curado quis  seguir ao Jesus e este o enviou a sua parental, para que lhes dissesse que  grandes coisas o Senhor tinha feito por ele. Seria possível que parte  dessa grande multidão era devido à atividade missionária do  endemoninhado curado? Teremos aqui uma vislumbre do que pode fazer  por Cristo o testemunho de um homem? Terá havido aquele dia na  multidão pessoas que se juntaram a Cristo e acharam suas almas devido  ao relato de um homem do que Cristo tinha feito por sua alma?   João Bunyan conta que sua conversão foi devida ao fato de ter  ouvido a três ou quatro anciãs que, sentadas ao Sol, falavam "a respeito  de um novo nascimento, a obra de Deus em seus corações". Estavam  falando do que Deus tinha feito por elas. Bem pode ser que naquele dia  houvesse na multidão em Decápolis muitos que ali estavam porque  ouviram um homem falar a respeito do que Jesus fizera por ele.  A segundo coisa por trás deste relato é isto. É estranho que a  palavra que aqui se emprega para cesta é diferente da que se usa no  relato similar de Marcos 6. No Marcos 6:44, a palavra é kofinos, que  descreve a cesta em que os judeus levavam sua comida, uma cesta  estreita no pescoço e larga na parte de abaixo, parecida em sua forma a  um cântaro para água. A palavra que se usa aqui é sfuris, que descreve  uma cesta conhecida tecnicamente como cesta; foi em uma dessas cestas  em que Paulo foi descido da muralha de Damasco (Atos 9:25); e era o  tipo de cestas que os gentios usavam.   Como já dissemos, este incidente ocorreu em Decápolis, que estava  do outro lado do lago e que tinha uma grande população gentílica. É  possível que devamos ver na alimentação da multidão em Marcos 6 a  vinda do pão de Deus aos judeus, e neste incidente a vinda do pão de  Deus aos gentios? Quando reunimos estas duas histórias, vemos por trás  delas a sugestão e o prenúncio e o símbolo de que Jesus satisfez  igualmente a fome de judeus e gentios, que nele, na verdade, estava o  Deus que abre sua mão e satisfaz o desejo de todo ser humano? (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


15 de março Dia 74  

Leituras: Mateus 21:33-46; Atos 26:24-32; Salmo 68:1-18; Provérbios 16:10-15; Números 19-20.  

Versículo Especial: “Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada” (Salmo 68:5).  

Pensamento Bíblico: A Semana de Julgamento (Mateus 21:33-46). A última semana antes da morte de Jesus foi uma semana de conflito e julgamento. Os líderes judeus desafiaram a autoridade de Jesus e planejaram sua morte. Mas o Filho de Deus falou com toda autoridade sobre a culpa destes hipócritas. Depois da parábola dos lavradores maus, eles bem entenderam que a pregação de Jesus negou a posição e as doutrinas deles. Jesus julgou seus próprios acusadores!  

Ação: Reconheça a autoridade absoluta de Jesus, e obedeça tudo que ele ordena (veja Mateus 28:18-20).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


14 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  186 Quando foi feito, o povo declarou que o tinha feito tudo bem. Este  não é outro senão o veredicto de Deus sobre sua própria criação no  próprio começo (Gênesis 1:31). Quando Jesus veio trazendo cura ao  corpo dos homens e salvação a sua alma, tornou a começar a obra da  criação. No princípio todo tinha sido bom; o pecado do homem tinha  posto tudo a perder; e agora Jesus estava trazendo de novo a formosura  de Deus ao mundo que o pecado do homem havia afeado.  Marcos 8  Compaixão e desafio - Mar. 8:1-10   A cegueira que deseja um sinal - Mar. 8:11-13   A experiência não aproveitada - Mar. 8:14-21   Um cego aprende a ver - Mar. 8:22-26   A grande descoberta - Mar. 8:27-30   O tentador fala na voz de um amigo - Mar. 8:31-33   O caminho do discípulo - Mar. 8:34   Achar a vida pelo ato de perdê-la - Mar. 8:35   O valor supremo da vida - Mar. 8:36-37   Quando o Rei vier aos seus - Mar. 8:38; 9:1 COMPAIXÃO E DESAFIO  Marcos 8:1-10  Neste incidente há duas coisas intimamente entrelaçadas.  (1) Há a compaixão de Jesus. Uma e outra vez vemos Jesus movido  pela compaixão para com os homens. O mais notável a respeito de Jesus  é sua consideração. Agora, a consideração é uma virtude que nunca  descuida os detalhes da vida. Jesus olhou à multidão; tinham estado com  ele três dias; e agora recordou que estavam longe de seus lares. Podia  haver-se pensado que a mente de quem tinha vindo mostrar aos homens  o esplendor e a majestade da verdade e o amor de Deus, estaria acima da  preocupação pelo que ia acontecer a sua congregação em sua viagem de  volta a seus lares. Mas Jesus não era assim. Confrontado com uma alma  perdida ou um corpo doente, seu primeiro instinto era ajudar. A verdade  é que o primeiro instinto de muitas pessoas é não ajudar.   Em uma conferência me encontrei com um homem com o qual  estávamos comentando os perigos de certo trecho do caminho para  chegar ao povo em que nos encontrávamos. "Sim", disse. "É um trecho   bastante ruim. Ao passar hoje por aí vi um acidente". "Deteve-se você a  ajudar?" perguntei-lhe. "Claro que não", disse. "Não ia perder tempo me  misturando em uma coisa assim". É humano querer evitar a moléstia de  ajudar; é divino ser movidos por tal compaixão e piedade que nos  vejamos compelidos a ajudar.  (2) Há o desafio de Jesus. Quando Jesus teve compaixão da  multidão e quis lhe dar algo de comer, os discípulos imediatamente  assinalaram a dificuldade prática de que estavam em um lugar deserto, e  que em quilômetros quadrados não havia onde obter mantimentos. Aí  Jesus lhes devolveu a pergunta: "O que vocês têm, com o que poderiam  ajudar?" A compaixão se converteu em desafio. De fato, Jesus lhes  estava dizendo: "Não tratem de passar a responsabilidade a outra pessoa.  Não digam que ajudariam se tivessem algo que dar. Não digam que  nestas circunstâncias é impossível ajudar. Tomem o que têm e dêem e  vejamos o que acontece". (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


14 de março Dia 73  

Leituras: Mateus 21:23-32; Atos 26:12-23; Salmo 67; Provérbios 16:1-9; Números 17-18.  

Versículo Especial: “Alegrem-se e exultem as gentes, pois julgas os povos com eqüidade e guias na terra as nações” (Salmo 67:4).  

Pensamento Bíblico: “Eles Discorriam Entre Si” (Mateus 21:23-27). Jesus deu a estes líderes judeus uma lição importante, forçando-os a admitir seus próprios motivos. Eles não estavam à procura da verdade, mas eram astuciosos estudantes da Bíblia. Eles buscavam as Escrituras, não para conhecer o Senhor, mas para justificar e defender suas opiniões pessoais. Tristemente, esta prática continua, hoje em dia!  

Ação: Busque as Escrituras com um coração honesto. Aceite a palavra de Deus como verdadeira, mesmo quando ela discorda de você!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


13 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  184 FAZENDO BEM TODAS AS COISAS  Marcos 7:31-37  Este relato começa descrevendo o que, à primeira vista, é uma  viagem surpreendente. Jesus estava indo de Tiro ao território que  rodeava o Mar da Galiléia. Quer dizer, ia de Tiro, no Norte, à Galiléia,  no Sul; e segundo o relato, primeiro se dirigiu a Sidom. Quer dizer,  partiu para o Sul dirigindo-se para o Norte. Devido a esta dificuldade,  alguns pensaram que o texto está equivocado, e que Sidom não deveria  entrar nele absolutamente. Mas quase com certeza o texto é correto tal  como está. Outro grande estudioso pensa que esta viagem não teria  durado menos de oito meses, e isto, em realidade, é muito mais provável.  Bem pode ser que esta longa viagem fora a paz que antecede à tormenta;  a prolongada comunhão com os discípulos antes que deflagrasse a  tempestade final. Precisamente no capítulo seguinte, Pedro faz o grande  descobrimento de que Jesus é o Cristo (Marcos 8:27-29), e bem pode ser  que nesta longa e solitária temporada juntos, essa impressão se tornasse  uma certeza no coração de Pedro. Jesus necessitava esse longo lapso  com seus homens antes da tempestade e a tensão do fim iminente.  Quando esteve de volta nas regiões da Galiléia, Jesus entrou no  distrito de Decápolis, e ali lhe trouxeram um homem surdo e gago.  Indubitavelmente as duas coisas foram juntas; a dificuldade para ouvir  era o que fazia que o homem não pudesse falar bem. Não há um milagre  como este que mostre tão belamente a maneira como Jesus tratava as pessoas.  (1) Jesus levou o homem a sós, a parte da multidão. Mostrou assim  a mais tenra consideração. As pessoas surdas sempre se sentem um   pouco confundidas. Em certos sentidos é mais incômodo ser surdo que  ser cego. Um surdo sabe que não ouve, e quando alguém em uma  multidão lhe grita e trata de fazê-lo ouvir, em sua excitação, sente-se  mais impotente. Jesus mostra a mais tenra consideração pelos  sentimentos de um homem para quem a vida era muito difícil.  (2) Durante todo o milagre Jesus atuou sem falar. Pôs suas mãos  nas orelhas do homem. Naqueles dias se acreditava que a saliva tinha  propriedades curativas. Suetônio, o historiador romano, conta um  incidente na vida do Vespasiano, o imperador romano.   "Aconteceu que certo ínfimo plebeu totalmente cego, e outro com uma  perna má e coxa acudiram juntos a ele estando sentado em seu tribunal,  implorando a ajuda e remédio para seus males que Serapis lhes tinha  mostrado em um sonho; que lhe restauraria a um a vista, se lhe cuspia nos  olhos, e fortaleceria a perna do outro se só condescendia em tocá-la com  seu calcanhar. Agora, como ele não podia acreditar que a coisa teria algum  êxito, e portanto não queria pô-la a prova, no fim, devido à insistência de  seus amigos, ensaiou ambos os meios abertamente diante da assembléia, e  não faltou o efeito". (Suetônio, Vida do Vespasiano, 7).   Logo Jesus olhou ao céu para mostrar que a ajuda viria de Deus.  Depois pronunciou a palavra e o homem ficou são. Todo o relato mostra  que Jesus não considerou o homem meramente como um caso;  considerou-o como um indivíduo. O homem tinha uma necessidade  especial e um problema especial, e com a mais tenra consideração Jesus  o tratou em uma forma que respeitava seus sentimentos, e de uma  maneira que ele podia entender. (Estudandoa a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


13 de março Dia 72  

Leituras: Mateus 21:18-22; Atos 26:1-11; Salmo 66; Provérbios 15:29-33; Números 16.  

Versículo Especial: “O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra” (Provérbios 15:33).  

Pensamento Bíblico: Moisés e Arão Intercedem Pelos que Erraram (Números 16). Este capítulo conta a rebelião contra Moisés e Arão. Deus tratou os rebeldes firmemente, porém ainda mais israelitas resmungaram contra os líderes ordenados por Deus.  A ira de Deus se derramou e as pessoas morreram aos milhares. Moisés e Arão poderiam, facilmente, ter aplaudido a justiça de Deus. Em vez disso, arriscaram suas próprias vidas para resgatar o mesmo povo que havia pecado contra eles.  

Ação: Imite a atitude de Moisés e Arão. Resgate aqueles que o magoaram.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


12 de março de 2025

STUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  183 O rabino Josué Ben Levi tinha uma parábola. Vendo as bênçãos de  Deus que os gentios desfrutavam, perguntava: "Se os gentios sem lei  desfrutam de bênçãos como essas, quantas mais bênçãos desfrutará   Israel, o povo de Deus?" "É como um rei que deu uma festa e trouxe os  hóspedes e os pôs na porta de seu palácio. Eles viram sair os cães com  faisões e cabeças de aves engordadas e bezerros em suas bocas, e  começaram a dizer: ‘Se assim for com os néscios, quanto mais  esplêndida será a própria comida’. E as nações do mundo se comparam  com os cães, como está escrito (Isaías 56:11). ‘E esses cães comilões são  insaciáveis’.” Não importa como é vista, a palavra cão é um insulto.  Como explicar, então, que Jesus a empregasse aqui?   (a) Não empregou a palavra usual; empregou um diminutivo que  descrevia, não os cães selvagens das ruas, e sim os cãezinhos das casas.  Em grego os diminutivos são caracteristicamente afetuosos. Jesus tirou o  aguilhão da palavra.   (b) Sem dúvida alguma o tom de sua voz foi o que fez a diferença.  A mesma palavra pode ser um insulto mortal e uma expressão afetuosa,  segundo o tom de voz. Podemos chamar a alguém "velho vadio" com  tom afetuoso ou com tom de desprezo. O tom de Jesus tirou todo o  veneno da palavra.   (c) Em todo caso, Jesus não fechou a porta. Primeiro – disse –  devem ser alimentados os filhos; mas só primeiro; fica carne para os  cãezinhos da casa. Na verdade, o primeiro oferecimento do evangelho  foi para Israel; mas só o primeiro: depois outros viriam a participar.  Agora, a mulher era grega, e os gregos tinham o dom da réplica aguda; e  ao mesmo tempo viu que Jesus falava com um sorriso. Sabia que a porta  ficava aberta.  Naqueles dias não se usavam facas nem garfos nem guardanapos  para comer, comiam com as mãos, e as limpavam em pedaços de pão  que jogavam no chão para que os cães da casa os comessem. Assim que  a mulher disse: "Eu sei que os filhos devem comer primeiro, mas não  posso comer sequer os miolos que os filhos arrojam?" E Jesus a amou.   Ali havia uma fé luminosa que não aceitaria um não como resposta,  uma mulher com a tragédia de uma filha doente em casa, e em cujo  coração ainda havia suficiente luz para responder com um sorriso.    Sua fé foi posta à prova e demonstrou ser real, e sua oração foi  respondida. Simbolicamente esta mulher representa o mundo gentio que  tão ansiosamente recebeu o pão do céu que os judeus tinham rechaçado e  jogado fora. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA



 12 de março Dia 71  

Leituras: Mateus 21:12-17; Atos 25:13-27; Salmo 65; Provérbios 15:24-28; Números 14-15.  

Versículo Especial: “Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso Deus” (Números 15:40).  

Pensamento Bíblico: Pecados da Presunção (Números 14 e 15). Estes capítulos contêm duas ilustrações claras do perigo de seguirmos presunçosamente nossa própria vontade, em vez de respeitar cuidadosamente a vontade de Deus. A primeira é o ataque fracassado contra os amalequitas e os cananeus. O mesmo povo que havia se convencido de que não poderia atacar Canaã com o auxílio de Deus, agora tolamente pensou que poderia conquistá-la sem sua ajuda. Fracassaram! O segundo exemplo é aparentemente menor ofensa, apanhar lenha no sábado. Deus ordenou a pena de morte para lembrar o povo de que sua lei não era para ser pisoteada com tal descuido e desrespeito. Suas leis específicas e penalidades são diferentes hoje em dia, mas Deus espera que nos aproximemos de suas instruções com reverência.  

Ação: Teste suas ações hoje. Certifique-se de que está respeitando Deus a cada passo.(Etsra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


11 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  181 Embora as cidades fenícias eram parte da Síria, todas eram  independentes e eram rivais. Tinham seus próprios reis, seus próprios  deuses e sua moeda própria. Exerciam uma autoridade suprema dentro  de um raio de vinte ou trinta quilômetros. Exteriormente, a davam para o  mar; e no interior, para Damasco; e a elas afluíam os navios do mar e as  caravanas de muitas regiões. No final Sidom perdeu seu comércio, que  passou às mãos de Tiro, e ao perder sua grandeza caiu em uma  degeneração desmoralizada. Mas o nome dos marinheiros fenícios será  sempre famoso como o dos homens que primeiro se guiaram em sua rota  pelas estrelas.  (1) Assim, pois, a primeira coisa importante que achamos aqui é  que Jesus está em território gentio. Será por acaso que este incidente  aparece aqui? O incidente anterior mostra Jesus apagando as distinções  entre mantimentos limpos e imundos. Pode ser que aqui o tenhamos  apagando simbolicamente a diferença entre pessoas limpas e imundas?  Os judeus, da mesma maneira que não contaminariam seus lábios com  mantimentos proibidos, tampouco contaminariam sua vida pelo contato  com os gentios imundos. Bem pode ser que Jesus esteja dizendo por  implicação que os gentios não são imundos, e sim que eles também  tiverem lugar no Reino. Jesus deve ter chegado a esta região tão ao norte  para procurar um alívio momentâneo das armadilhas a que estava  submetido por toda parte em sua terra. Fazia tempo que os escribas e  fariseus o tinham apontado como pecador, porque quebrava suas regras e  regulamentos. Herodes o tinha considerado como uma ameaça. O povo   de Nazaré o tinha tratado com uma escandalizada desconsideração. A  hora chegaria em que enfrentaria a seus inimigos com um flamejante  desafio, mas essa hora ainda não tinha chegado. Antes que chegasse, Ele  buscaria a paz e a quietude do retiro, e nesse afastamento da inimizade  dos judeus pôs as bases do reino dos gentios. É o prenúncio de toda a  história do cristianismo. O rechaço dos judeus se converteu na  oportunidade dos gentios.  (2) Mas há algo mais. Idealmente, essas cidades fenícias eram parte  do reino de Israel. Quando, sob Josué, a terra foi repartida entre as tribos,  a Aser lhe tocou uma porção “até à grande Sidom... e até à forte cidade  de Tiro” (Josué 19:28-29). Nunca tinham conseguido subjugar esse  território, e nunca tinham entrado nele. Não é isto também simbólico?  Onde o poder das armas tinha sido impotente, o amor de Jesus  Cristo tinha obtido uma vitória. O Israel terrestre não tinha conseguido  abranger o povo de Fenícia, agora tinha aparecido sobre eles o  verdadeiro Israel. Não era uma terra estranha a que Jesus tinha ido; era  uma terra que muito antes Deus lhe tinha dado como sua. Não estava  tanto entre estrangeiros, como em sua própria herança.  (3) O próprio relato deve ser lido com critério. A mulher acudiu  solicitando a ajuda de Jesus para sua filha. A resposta de Jesus foi que  não é lícito tomar o pão dos filhos e dá-lo aos cães. À primeira vista é  uma expressão chocante. O cão não era o apreciado guardião que é hoje.  Mais comumente o cão era um símbolo de desonra. Para os gregos, a  palavra cadela se aplicava a uma mulher audaz e desavergonhada, com a  mesma conotação que lhe damos hoje. Para os judeus era igualmente um  termo térmico de desprezo. “Não deis aos cães o que é santo” (Mateus  7:6; cf. Filipenses 3:2; Apocalipse 22:15). Com efeito, a palavra cão, às  vezes se empregava entre os judeus como um termo depreciativo  aplicado aos gentios.  (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


11 de março Dia 70  

Leituras: Mateus 21:1-11; Atos 25:1-12; Salmo 64; Provérbios 15:19-23; Números 12-13.  

Versículo Especial: “O justo se alegra no Senhor e nele confia; os de reto coração, todos se gloriam” (Salmo 64:10).  

Pensamento Bíblico: “Éramos Como Gafanhotos” (Números 13). Doze espias foram mandados para espionar a terra que Deus estava dando a Israel. Eles foram enviados para fazer um relatório sobre a terra, e não para determinar se eles poderiam tomá-la. Este assunto deveria estar terminado: Deus a estava dando a eles. Dez dos espiões levaram uma nação à covardia, sem fé, quando se esqueceram de Deus e viram apenas sua própria fraqueza. Caímos no mesmo engano hoje em dia, quando deixamos de enfrentar os desafios confiando na força de Deus (veja Filipenses 4:13).  

Ação: Enfrente os seus desafios com confiança no poder de Deus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


MEDITAÇÃO DO DIA

  5 de Julho Dia 186 Leituras: Lucas 5:1-11; Gálatas 2:1-10; Salmo 5; Provérbios 1:28-33; Jó 11-12.   Versículo Especial: “De manhã, Senhor,...