7 de dezembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 40 Os demônios macho eram chamados shedin e os fêmea, lilin, nome que provinha do Lilith. Os demônios fêmea tinham cabelo comprido e eram inimigos especialmente dos meninos, por isso os meninos tinham seus anjos guardiães (Mateus 18:10). Não importa se acreditarem ou não em tudo isto; o importante não é se for verdade ou não. O importante é que na época do Novo Testamento a gente acreditava. Ainda usamos a expressão "Pobre diabo!" Esta é uma relíquia dos tempos antigos. O homem que se acreditava possesso "era consciente de si mesmo e também de outra presencia nele que o arrastava e o dominava interiormente." Isto explica por que os possessos muito freqüentemente gritavam quando Jesus ia a seu encontro. Sabiam que alguns, pelo menos, criam que Jesus era o Messias; sabiam que o reino do Messias seria o fim de todos os demônios; e o homem que acreditavam estar possesso por um demônio falava como um demônio ao comparecer diante da presença de Jesus. Havia muitos exorcistas que pretendiam ser capazes de expulsar demônios. Tão real era esta crença que a Igreja cristã por volta do ano 340 possuía uma ordem de "exorcistas". Mas havia uma diferença. O exorcista judeu ou pagão comum usava complicados encantamentos e frases e ritos mágicos. Jesus tirava o demônio das pessoas endemoninhadas com uma só palavra, simples, clara, breve. Ninguém tinha visto antes nada semelhante. O poder não estava no encantamento, na fórmula mágica, no rito elaborado; o poder estava em Jesus, e quem o via agir ficava atônito. O que diremos de tudo isto? Paul Tournier em uma de suas obras escreve o seguinte: "Indubitavelmente há muitos médicos que em sua luta contra a enfermidade experimentaram, como eu, o sentimento de que não enfrentavam algo passivo, e sim um inimigo vivo, inteligente e de muitos recursos." O doutor Rendle Short chega, de maneira provisória, à conclusão de que, em realidade, "os acontecimentos deste mundo e seus desastres morais, suas guerras e sua maldade, suas catástrofes físicas e a enfermidade, podem ser o resultado de uma guerra entre forças tais como as que vemos no livro do Jó, a malícia do diabo por um lado e as limitações impostas por Deus, de outro".(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


7 de dezembro Dia 341  

Leituras: João 15:18-27; Judas 12-25; Salmo 128; Eclesiastes 4:13-16; 2 Crônicas 11-13.  

Versículo Especial“Fez ele o que era mal, porquanto não dispôs o coração para buscar o Senhor” (2 Crônicas 12:14).  

Pensamento Bíblico: Preparando o Coração (2 Crônicas 12:14). Nossas idéias a respeito do bem e do mal podem, freqüentemente, ser excessivamente simplificadas, quando nos ocupamos somente de atos exteriores. Com esta ênfase, podemos fazer todo o nosso ensinamento sobre aplicações especiais, às vezes esquecendo que nossos atos exteriores são frutos que resultam da disposição do coração. Podemos estudar e ensinar sobre os atos, mas temos também que ensinar uns aos outros a preparar nossos corações para buscar o Senhor. Deus quer mais do que aparências exteriores.  Ele quer dedicação interior.  

Ação: Quando você estudar e orar hoje, examine o seu coração.(Estra Ido dos Estudos da Bíblia.Net que Deus abençoe a todos)

6 de dezembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 38 O doutor A. Rendle Short menciona um fato que nos assinala até que ponto o homem da antiguidade acreditava na existência real dos demônios. Em muitos cemitérios antigos se encontra uma grande quantidade de cadáveres cujas caveiras foram trepanadas. Quer dizer, são caveiras nas que se praticou um buraco. Em um cemitério, de cem crânios, seis tinham sido trepanados. Com os precários recursos cirúrgicos da época a operação não era nada fácil. Além disso, era evidente, pelo crescimento extra do osso, que a operação tinha sido praticada em vida. Por outro lado, o buraco era muito pequeno para ter tido alguma utilidade prática cirúrgica ou médica. Sabe-se, também, que o disco de osso que se tirava do crânio muito frequentemente era levado como um amuleto, pendurando do pescoço. A razão de ser da trepanação era permitir que o demônio pudesse abandonar o corpo do paciente. Se os cirurgiões da antiguidade estavam dispostos a realizar tal operação, e se os pacientes estavam dispostos a suportá-la (não havia anestesia!), a crença na existência real dos demônios deve ter sido bastante forte. De onde vinham os demônios? As respostas eram três. (1) Alguns criam que eram tão velhos como a mesma criação. (2) Outros criam que eram os espíritos de homens malvados que depois de morrer continuavam realizando suas maldades. (3) A maioria relacionava a origem dos demônios com a antiga história de Gênesis 6:1-8 (veja-se 2 Pedro 2:4-5). Os judeus tinham elaborado esta história da seguinte maneira. Havia dois anjos que abandonaram a Deus e vieram a esta Terra porque se sentiram atraídos pela beleza das mulheres mortais. Seus nomes eram Asael e Shemaksai. Um deles retornou a Deus, o outro ficou na Terra e satisfez sua luxúria. Os demônios que habitam a Terra são os filhos e os filhos dos filhos daquele Shemaksai. A palavra que designa coletivamente os demônios é mazzikin, que significa "que faz o mal". De maneira que os demônios eram seres malignos, intermediários entre Deus e o homem que andavam pelo mundo para fazer mal aos homens. Os demônios, segundo a crença judia, podiam comer e beber e gerar filhos. Eram terrivelmente numerosos. Segundo alguns, fala-se se até sete milhões e meio de demônios. Cada homem tinha dez mil demônios a sua direita e dez mil a sua esquerda. Viviam em lugares imundos, como por exemplo nas tumbas, e nos locais onde não havia água para limpar-se. No deserto, onde habitavam muitos demônios, podia ouvir-se o seu uivar; daí ser comum a frase "um deserto uivante". Eram particularmente perigosos para o viajante solitário, para a mulher a ponto de dar a luz, para o noivo e a noiva durante a noite de bodas, para os meninos que ficavam fora de suas casas depois do pôr-do-sol, e para os que tinham que viajar de noite. Atuavam principalmente ao calor do meio-dia e entre o pôr e o nascer do Sol. Havia um demônio da cegueira, um demônio da lepra e um demônio das enfermidades do coração. Podiam transferir aos homens seus dons malignos. Por exemplo, o mal de olho, que trocava a boa sorte em má sorte, e no qual todos acreditavam, era um dom demoníaco a certos seres humanos. Agiam em colaboração com alguns animais, por exemplo a serpente, o touro, o asno e o mosquito.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


6 de dezembro Dia 340  

Leituras: João 15:9-17; Judas 1-11; Salmo 127; Eclesiastes 4:9-12; 2 Crônicas 9-10.  

Versículo Especial: O meu mandamento é este; que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12).  

Pensamento Bíblico: Nenhum Amor Maior (João 15:13). O amor não pode ser egoísta. Ele procura o melhor para a outra pessoa. Portanto, Jesus diz que o maior amor é o que está disposto a sacrificar a vida pelo bem do outro. Estas palavras de Jesus estão ampliadas pelo seu próprio exemplo: Ele demonstrou amor supremo pelo povo que o olhava como a um inimigo! Enquanto é possível que algum dia sejamos chamados a morrer para salvar outra pessoa, é certo que temos a oportunidade de viver para ajudar a outros. Precisamos dar-nos diariamente.  

Ação: Mostre que ama procurando o que é melhor para os outros. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

5 de dezembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 37 (2) A tarefa dos escribas era, além disso, transmitir e ensinar essa Lei e seus desenvolvimentos. As regras menores, deduzidas e extraídas das principais normas generais da Lei jamais foram postas por escrito; eram conhecidas como a Lei Oral. Mas embora nunca foram consignadas por escrito, eram consideradas mais obrigatórias ainda que a Lei escrita. Durante gerações e gerações de escribas foi ensinado e conservado na memória. O bom estudante – dizia um provérbio – devia ter uma memória "como uma cisterna bem revestida de argila, que não perca nem uma só gota d’água que se guarda nela". Os escribas eram homens que se enredavam eles mesmos e a outros em um labirinto de regras e preceitos. A religião chegou a ser nada mais que uma simples obediência de regras. (3) Por último, era também dever dos escribas julgar em casos individuais; e pela natureza das coisas, virtualmente cada caso individual deve ter originado uma nova lei. No que diferia tanto o ensino de Jesus do ensino dos escribas? Jesus ensinava com autoridade pessoal. Nenhum escriba se atrevia a pronunciar um veredito pessoal. Sempre começava dizendo: "Há um ensino que diz..." e se considerava obrigado a citar as autoridades nas quais se baseava. Se afirmava algo fundamentava-o citando a Fulano, Beltrano e Zutano, grandes professores da antiguidade. O último que tivesse podido esperar-se de um escriba era um julgamento independente. Quão diferente era Jesus! Quando Jesus falava, o fazia como se não fosse necessário apoiar-se em autoridade alguma, como se a seu fosse mais que suficiente. Falava com uma independência total. Não citava professores nem mencionava expertos. Falava com a autoridade da voz de Deus. Para o público era como uma brisa celestial ouvir alguém que falava assim. A indisputável certeza com que Jesus falava era uma perfeita antítese do modo de ensinar dos escribas, com suas inumeráveis e cansativas referências e citações. Ressoava a nota da autoridade pessoal, e é esta autoridade que é capaz de captar a atenção de qualquer ser humano. A PRIMEIRA VITÓRIA SOBRE OS PODERES DO MAL Marcos 1:23-28 Se as palavras de Jesus tinham maravilhado aos que estavam na sinagoga, suas ações os deixavam atônitos e estupefatos. Na sinagoga havia um homem possesso por um espírito imundo. O homem produziu um alvoroço, e Jesus o curou. Em todo o evangelho encontraremos a estes homens que eram possuídos por espíritos imundos, demônios ou diabos. O que há por trás disso? Os judeus, e por certo toda a antiguidade clássica, acreditavam firmemente na existência e atividade de demônios ou espíritos maléficos. Como diz Harnack, "todo mundo e sua atmosfera circundante estava cheio de demônios. Não somente a idolatria, e sim cada aspecto e forma da vida estavam governados por tal gênero de espíritos. sentavam-se em tronos e rondavam ao redor dos berços. A Terra era literalmente um inferno.”. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


5 de dezembro Dia 339  

Leituras: João 15:1-8; 3 João; Salmo 126; Eclesiastes 4:1-8; 2 Crônicas 7-8.  

Versículo Especial: “Com efeito, grandes cousas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres” (Salmo 126:3).  

Pensamento Bíblico: Um Limiar de Sangue (2 Crônicas 7:1-11). “Ofereceu o rei Salomão em sacrifício vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas” (v. 5). Imagine o sangue que escorreu do templo! Por que uma cena tão horrível (para não falar no cheiro) na entrada da casa de Deus? Ela lembrava o povo do preço do pecado, o sofrimento e o derramamento de sangue exigidos para que eles se aproximassem de Deus. Pessoas acostumadas com as manchas de sangue na entrada do templo poderiam apreciar o significado do sangue de Cristo, quando ele oferece acesso ao Lugar Santíssimo.  

Ação: Agradeça ao Senhor pelo sacrifício de Jesus. Jamais esqueça as manchas de sangue na porta! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

4 de dezembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro  Marcos (William Barclay) 35  Quando os judeus se reuniam para o serviço na sinagoga, o Presidente da Sinagoga podia convidar a qualquer dos presentes, que em seu critério fora competente para tal tarefa, para que fora e explicasse as Escrituras. Não existia um ministério profissional da palavra. É por isso que Jesus pôde iniciar sua campanha nas sinagogas. A oposição ainda não se converteu em hostilidade aberta. Todos sabiam que era um homem que tinha uma mensagem; e por essa razão, precisamente, as sinagogas das comunidades judias lhe proporcionavam um púlpito do qual instruir e exortar aos homens. Mas quando Jesus ensinava na sinagoga, todo o método e a atmosfera de seu ensino eram como uma nova revelação. Não ensinava como os escribas, que eram os expertos na Lei. Quais eram estes escribas? Para os judeus o mais sagrado no mundo era a Torá, a Lei. Os núcleos da Lei eram os Dez Mandamentos, mas o termo "a Lei" significava, na prática, os cinco primeiros livros da Bíblia, ou o Pentateuco, como se costumou chamá-lo. Para os judeus a Lei era completamente divina. Cria-se que tinha sido entregue diretamente por Deus a Moisés. Era absolutamente santa e obrigatória. Diziam: "Quem opina que a Torá não provém de Deus, não terá parte no mundo vindouro." "Quem diz que Moisés escreveu sequer uma só das palavras da Torá por seu próprio conhecimento ou sabedoria é um blasfemo que nega a palavra de Deus." Agora, se a Torá for até que ponto divina, seguem-se duas consequências necessárias. Em primeiro lugar, deve fazer lhe objeto do estudo mais cuidadoso e meticuloso possível. Em segundo lugar, a Torá se expressa, em princípios gerais, em termos muito amplos; mas se sua instrução tem que ver com a totalidade da vida, deve fazer-se explícito o que nela está contido de maneira implícita. As grandes leis devem traduzir-se em regras e normas concretas. Assim arguiam. A fim de encarregar-se deste estudo e de efetuar este desenvolvimento surgiu entre os judeus um grupo de estudiosos. Estes estudiosos eram os escribas, os peritos na Lei. Os mais importantes entre os escribas recebiam o título de Rabino. Os escribas deviam cumprir com três deveres. (1) Dos grandes princípios morais da Torá deviam extrair um sistema de normas e regulamentações que cobrissem todas as situações que pudessem apresentar-se na vida. Reduziam os princípios a regras e regulamentos. Evidentemente esta tarefa era literalmente interminável. A religião judaica começou com os grandes princípios morais da Lei e acabou em uma infinidade de regras, normas e preceitos. Começou como religião, terminou como legalismo:(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


4 de dezembro Dia 338  

Leituras: João 14:25-31; 2 João; Salmo 125; Eclesiastes 3:16-22; 2 Crônicas 6.  

Versículo Especial“Agora, pois, ó meu Deus, estejam os teus olhos abertos, e os teus ouvidos atentos à oração que se fizer deste lugar” (2 Crônicas 6:40).  

Pensamento Bíblico: “Ouve Tu dos Céus” (2 Crônicas 6). A oração de Salomão, na dedicação do templo em Jerusalém, dá glória à grandeza de Deus (veja especialmente o versículo 18) e mostra grande fé no poder da oração. Através da oração, ele repete: “Ouve tu dos céus, lugar da tua habitação”. Hoje em dia, Deus ainda ouve e responde às orações. Quando nos aproximamos de Deus, em oração, precisamos da confiança e humildade mostradas aqui por um rei sábio e poderoso.  

Ação: Ore hoje confiante em que Deus ouve.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

3 de dezembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 34  (4) Por último, devemos notar o que Jesus lhes ofereceu. Ofereceu-lhes uma tarefa. Não os convocou ao ócio e ao descanso, e sim ao serviço. Tem-se dito que o que todo homem precisa é de "algo no que possa investir sua vida". De maneira que Jesus convocou àqueles homens não a uma comodidade sem sobressaltos nem a uma letárgica inatividade, a não ser a uma tarefa na qual teriam que queimar-se e gastar-se, e, finalmente, morrer, pelo Jesus Cristo e por seus semelhantes. Chamou-os uma tarefa na qual só poderiam conseguir algo para si mesmos entregando-se integralmente a Ele e aos demais. JESUS COMEÇA SUA CAMPANHA Marcos 1:21-22 O relato de Marcos se desenvolve em uma série de passos lógicos e naturais. Jesus reconheceu no surgimento de João Batista o chamado de Deus à ação. Foi batizado e recebeu o selo da aprovação divina e foi equipado para sua missão. Foi posto a prova pelo diabo, e escolheu o método que usaria e o caminho que teria que tomar. Escolheu a seus homens para estar rodeado de um grupo de almas as gemas em cujos corações pudesse escrever sua mensagem. E agora Jesus deve lançar deliberadamente sua campanha. Se alguém tiver uma mensagem para transmitir em nome de Deus o lugar natural aonde irá é a Igreja, onde se reúnem o povo de Deus. Isso, precisamente, é o que Jesus fez. Começou sua campanha na sinagoga. Há certas diferenças básicas entre a sinagoga e a Igreja tal como hoje a conhecemos. (a) A sinagoga era primordialmente uma instituição de ensino. O culto serviço ou que se celebrava na sinagoga consistia somente em três coisas: oração, leitura da palavra de Deus e sua exposição ou explicação. Não havia nem música, nem cantos, nem sacrifícios. pode-se dizer que o templo era o lugar da adoração e do sacrifício; a sinagoga, por outro lado, era o lugar do ensino e da instrução. A sinagoga era muito mais influente, porque havia um só templo: o templo de Jerusalém. Mas se tinha estabelecido que onde houvesse dez famílias judias devia organizar uma sinagoga e, portanto, em qualquer lugar houvesse uma colônia judia havia uma sinagoga. Se alguém tinha uma nova mensagem que pregar, o lugar natural onde fazê-lo era a sinagoga. (b) Por outro lado, a sinagoga oferecia, além disso, a oportunidade para comunicar tal mensagem. A sinagoga estava presidida por certos membros diretores. Havia o Presidente da Sinagoga. Ele era o responsável pela administração dos assuntos da sinagoga e o que devia encarregar-se dos acertos para seus serviços. Havia também os distribuidores de esmolas. Diariamente se recolhia uma oferenda em dinheiro e em espécie entre os que tinham suficiente para poder ofertar. Uma vez recolhida esta oferta, era distribuída entre os pobres. Aos mais pobres eram entregues mantimentos suficientes como para quatorze refeições por semana. E também havia o Chazzan. Ele era o responsável pelos rolos sagrados em que estavam copiadas as Escrituras, e se encarregava de tirá-los de seu cofre ao começar cada serviço e voltá-los a guardar uma vez que terminava o serviço. Também era responsável pela limpeza da sinagoga, de tocar a trombeta de prata que anunciava a todos a chegada do shabbat ou dia de repouso e de importar educação primária aos meninos da comunidade. Mas o que a sinagoga não tinha era um pregador ou professor religioso permanente. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


3 de dezembro Dia 337  

Leituras: João 14:19-24; 1 João 5:14-21; Salmo 124; Eclesiastes 3:9-15; 2 Crônicas 4-5.  

Versículo Especial: “Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou” (João 14:24).  

Pensamento BíblicoVocê Ama Jesus Realmente? (João 14:23-24). “Amor” é uma palavra fácil de dizer, mas o verdadeiro amor é muito mais do que uma simples palavra sem significado. Amor é ação. Veja bem o que Jesus nos diz sobre o amor nestes dois versículos:  

    O amor a Jesus inclui obediência às suas ordens.

    Quando demonstramos amor a Jesus, seu Pai demonstra amor por nós.

    O amor a Jesus resulta em comunhão com o Pai e o filho.

    A desobediência é sinal de ausência de amor a Jesus.

    A palavra que obedecemos com amor não é somente de Jesus, mas é a palavra do seu Pai, que nos veio através do Filho.  

Ação: Demonstre seu amor por meio de obediência respeitosa a Jesus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

 

2 de dezembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 32   Certa vez George Bernard Shaw disse: "Nunca experimentei sentimento algum para com as classes operárias, exceto o desejo de aboli-las e substituí-las por pessoas razoáveis." Em uma novela intitulada O Patrício, seu autor, John Galsworthy faz a Milton, um dos personagens, dizer: "A chusma... como a desprezo! Odeio sua estupidez egoísta, odeio o som de sua voz, o aspecto de seu rosto. É tão repugnante, tão pequena!" Em um acesso de ira, Carlyle disse que na Inglaterra havia vinte e sete milhões de habitantes – a maioria tolos! Jesus nunca pensou assim. Lincoln disse: "Deus deve amar as pessoas comuns. Ele fez tanto!" Pareceria que Jesus tivesse dito: "Dêemme doze homens comuns que se entreguem a Mim e com eles mudarei o mundo." Ninguém deve pensar tanto no que é, e sim no que Jesus pode fazer dele. Tampouco deve pensar-se no que alguém opina de outros, e sim no que Jesus vê neles. (2) Devemos notar o que estavam fazendo quando Jesus os chamou. Estavam realizando seu trabalho habitual. Quando Ele os abordou, pescavam e remendavam suas redes. Assim tinha acontecido com mais de um profeta. “Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros. Mas o SENHOR me tirou de após o gado e o SENHOR me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel” (Amós 7:14-15). Um homem pode receber o chamado de Deus não somente na casa de Deus, não somente quando está orando, e sim em meio de seu trabalho cotidiano. O homem que vive em um mundo que está cheio de Deus não pode escapar de Deus. (3) Devemos notar como os chamou. O chamado de Jesus foi "Sigam-me". Não deve pensar-se que esse era o primeiro dia que aqueles pescadores viam o Jesus. Sem dúvida tinham formado parte da multidão que ouvia sua pregação. Sem dúvida teriam ficado falando longamente com Ele depois de dispersa a multidão. Sem dúvida já tinham experimentado a magia de sua presença e o magnetismo de seu olhar. Mas Jesus não lhes disse: "Tenho um sistema teológico que eu gostaria que vocês investigassem; tenho algumas teorias que gostaria que conhecessem; desenvolvi um sistema de ética que queria discutir com vocês." Disse-lhes: "Sigam-me." Tudo começou com a reação pessoal dos pescadores diante de Jesus; tudo começou com esse puxão no coração com que nasce uma lealdade incomovível. Isso não quer dizer que não haja quem entre no cristianismo por via das ideias; significa que para a maioria de nós seguir a Cristo é como apaixonar-se. Alguém disse que "as pessoas se maravilham por diversas razões, no entanto pode-se amá-las sem razão nenhuma." A coisa se produz simplesmente porque eles são eles e nós somos nós. "E eu", disse Jesus, "quando for levantado da terra atrairei a todos a mim mesmo" (João 12:32). Na grande maioria dos casos quem segue ao Jesus foram atraídos para Ele não por seus conceitos, mas sim pelo que Ele é. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


2 de dezembro Dia 336  

Leituras: João 14:12-18; 1 João 5:1-13; Salmo 123; Eclesiastes 3:1-8; 2 Crônicas 1-3.  

Versículo Especial: “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5:12).

Pensamento Bíblico: Uma Distinção Clara (1 João 5:1,5,9-13). Muitas pessoas, hoje em dia, se gabam de sua mente aberta e tolerante, ao insistir na aceitação de diferentes credos. Eles sugerem que atitudes religiosas gerais, crença em um Ser Superior, ou mesmo no Jeová do Velho Testamento, deveriam ser uma base para a unidade. Tais alegações omitem o essencial: Jesus Cristo. O simples fato, ressaltado no texto de hoje, é que não podemos ser salvos sem ele!  

Ação: Proclame esforçadamente a salvação em Jesus Cristo. Pregar Jesus não é prejudicial aos outros porque ele é o único meio para eles chegarem ao céu! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

1 de dezembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 31 JESUS ESCOLHE OS SUS AMIGOS Marcos 1:16-20 Assim que Jesus tomou sua decisão e determinou qual teria que ser seu método, começou a formar um grupo de colaboradores. Todo dirigente deve começar por alguma parte. Precisa rodear-se de um grupo de pessoas amigas em quem possa descarregar seu coração e em cujas mentes possa escrever sua mensagem. Assim, aqui Marcos mostra a Jesus literalmente lançando os alicerces de seu Reino e chamando a seus primeiros seguidores. Na Galileia havia muitos pecadores. Josefo, que durante algum tempo foi governador da região, e que é o grande ou historiador judeu, diz-nos que durante sua estadia ali, trezentos e trinta barcos de pesca sulcavam as águas do lago. O povo comum da Palestina muito raramente comia carne; em geral não podiam consumi-la mais de uma vez por semana. O peixe era seu alimento principal (Lucas 11:11; Mateus 7:10; Marcos 6:30-44; Lucas 24:42). O peixe em geral era comido salgado, porque não existiam os meios para transportá-lo fresco. O peixe fresco era um dos pratos muito especiais que se comia nas grandes cidades como Roma. Os nomes das cidades que rodeavam o lago demonstram até que ponto era importante a indústria do peixe. Betsaida significa "a casa do pescador", Tariquea, outra das populações costeiras, significa "o lugar do pescado salgado, e era ali onde se preparava o peixe para seu envio a Jerusalém e até para a mesma Roma. A indústria do pescado salgado era muito importante na Galileia. Os pescadores usavam dois tipos de redes. Nos evangelhos são mencionadas ou implicadas ambas. Usavam a rede denominada sagené. Esta era uma espécie de rede de pescaria ou rede varredora. Jogavam-na ao mar pela popa do navio, e estava dotada de contrapesos colocados de tal modo que, uma vez arrojada, ficava em posição vertical debaixo da água. O navio avançava e, então, atraíam-se as quatro pontas da rede que, deste modo, formava uma espere de bolsa que se arrastava e na qual eram apanhados os peixes. A outra rede, a que estavam usando Pedro e André, chamava-se anfiblestron. Era muito menor. Era habilmente lançada à água com a mão. Tinha a forma de uma sombrinha ou "meio mundo". Ao arrastá-la pela água encerrava os peixes. Naturalmente é de grande interesse estudar aos homens que Jesus escolheu como seus primeiros seguidores. (1) Devemos notar o que eram. Eram pessoas muito simples. Não provinham das escolas ou das universidades; não foram tirados dentre os eclesiásticos ou a aristocracia; não eram homens instruídos, nem possuíam riquezas. Eram pescadores. Quer dizer, eram pessoas do povo comum. Ninguém creu como Jesus no homem comum. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


1 de dezembro Dia 335  

Leituras: João 14:1-11; 1 João 4:12-21; Salmo 122; Eclesiastes 2:24-26; 1 Crônicas 28-29.  

Versículo Especial“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).  

Pensamento Bíblico: Jesus é o Caminho (João 14:6). Em nosso tempo de espírito ecumênico, muitos dos que se dizem cristãos querem minimizar a brecha entre nós e as pessoas religiosas que negam Jesus. O amor por suas almas exige o contrário. Temos que proclamar francamente que Jesus é o único caminho para o Pai. Aqueles que o negam estarão perdidos eternamente. Sua paz eterna com Deus é mais importante do que uma paz religiosa temporária na terra.  

Ação: Não se envergonhe de falar aos outros sobre o Caminho para o Pai.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)  

30 de novembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 30 É certo que os homens sempre pensaram mais em um Deus de ameaças que em um Deus de promessas. Todas as religiões não cristãs concebem a um deus terrivelmente exigente. Só o cristianismo nos fala de um Deus que está mais disposto a dar do que nós somos capazes de pedir. (d) Trata-se de boas novas com respeito à imortalidade (2 Timóteo 1:10). Para o pagão, a vida era o caminho para a morte; mas Jesus veio com a boa notícia de que estamos em caminho para a vida e não para a morte. (e) Trata-se de boas novas de salvação. (Efésios 1:13). E esta salvação não é somente uma realidade negativa; também é uma realidade positiva. Não se trata simplesmente da liberação de castigos ou de poder fugir dos pecados que se foram cometidos no passado; é o poder de viver vitoriosamente a vida e derrotar ao pecado. A mensagem de Jesus era certamente uma mensagem de boas novas. (2) Está a palavra arrepender-se. Agora, o arrependimento não é tão fácil como às vezes pensamos. A palavra grega por arrependimento significa, literalmente, mudança de mente. Nós estamos expostos a confundir duas coisas: a aflição pelas consequências do pecado e a aflição pelo pecado mesmo. Há muitos que estão desesperadamente afligidos pela situação desastrosa em que os colocou o pecado; mas se tivessem a segurança de que fora possível, de algum jeito, evitar as consequências de seu pecado, voltariam a fazer exatamente quão mesmo antes. Mas o verdadeiro arrependimento significa não só que alguém está aflito pelas consequências de seu pecado, mas também chegou a odiar ao pecado em si. Em sua autobiografia, Montaigne escreveu: "Deveríamos levar os meninos a se habituarem a odiar o vício pelo que o vício é, de tal modo que não só o evitem na ação, mas também o abominem em seus corações – deste modo até o pensamento de sua possibilidade lhes resultaria repulsivo, seja qual for a forma que assuma." O arrependimento significa que o homem que amava o pecado chega a odiá-lo precisamente porque é pecado, por seu pecaminosidade. (3) Está, em terceiro lugar, a palavra crer. "Creiam", diz Jesus, "no evangelho." Crer no evangelho significa simplesmente tomar a Jesus pela palavra, crer que Deus é a classe de Deus que Jesus nos disse que era, crer que Deus ama de tal maneira ao mundo que fará qualquer sacrifício para nos atrair novamente a ele, crer que todo isso, que parece muito bom para ser verdade, é realmente verdadeiro. (Estudando a Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


30 de novembro Dia 334  

Leituras: João 13:31-38; 1 João 4:1-11; Salmo 121; Eclesiastes 2:18-23; 1 Crônicas 26-27.  

Versículo Especial: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (João 13:34).  

Pensamento Bíblico: Um Novo Mandamento (João 13:34-35). Note a ligação entre a leitura de hoje em João 13 e 1 João 4. “Devemos nós também amar uns aos outros” como Cristo mostrou amor por nós. Seu amor não foi fácil. Às vezes exigia forte repreensão. Acima de tudo, seu amor era um sacrifício: Ele deu sua própria vida para tornar possível nossa salvação. Se mostrarmos tal amor, outros saberão que pertencemos a Jesus!  

Ação: Mostre amor a outras pessoas: procure a salvação delas.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

29 de novembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 28 (2) Os anjos O serviam. Na hora da prova sempre se fazem presentes os reforços divinos. Quando Elias e seu servo estavam encerrados em Dotam, rodeados por seus inimigos e sem esperança alguma de salvação, Eliseu pôde abrir os olhos de seu servo para que visse como, dos quatro cantos, chegavam até eles carros de fogo e cavalos que iam em sua ajuda, enviados por Deus (2 Reis 6:17). Jesus não foi abandonado nesta batalha, nem o somos nós. A MENSAGEM DAS BOAS NOVAS Marcos 1:14-15 Neste resumo da mensagem de Jesus aparece três grandes palavras da fé cristã, de importância dominante. (1) Fala-se, em primeiro lugar, de boas novas. Jesus veio aos homens trazendo o que eram preeminentemente boas notícias. Se seguirmos a palavra euanguelion, evangelho, boas novas, com o passar do Novo Testamento poderemos compreender uma boa parte de seu significado. (a) Trata-se de boas novas com respeito à verdade (Gálatas 2:5; Colossenses 1:5). Até a vinda de Jesus os homens só podiam adivinhar ou procurar provas a verdade com respeito a Deus. "Quem me desse o saber onde achar a Deus!", exclama Jó (23:3). Marco Aurélio diz que o homem só pode ver obscuramente, e a palavra que usa para dizer "obscuramente" é a que em grego significa "ver debaixo d'água". Mas com a vinda de Jesus os homens podem ver com claridade como é Deus. Já não precisam adivinhar ou procurar provas. (b) Trata-se de boas novas de esperança (Colossenses 1:23). O mundo antigo era um mundo pessimista. Sêneca falou de "nossa impotência frente a costure que nos são necessárias". Em sua luta em favor do bem os homens eram derrotados. A vinda de Jesus traz esperança a seus corações desesperançados. (c) Trata-se de boas novas de paz (Efésios 6:15). O castigo por ser homem é possuir uma personalidade dividida. No ser do homem estão mesclados, de maneira estranha, o anjo e a besta. conta-se que em certa oportunidade encontraram a Schopenhauer, o lúgubre filósofo, passeando. Perguntaram-lhe: "Quem é você?" Sua resposta foi: "Queria que você me pudesse dizer isso." Robert Burns, o poeta escocês, disse com respeito a si mesmo: "Minha vida é como as ruínas dê um templo. O que poder, que força em algumas de suas partes! Que proporção inalterável! Mas que ocos mais feios, que ruínas em outras!" O problema do homem foi sempre que é acossado tanto pelo pecado como pela bondade. A vinda de Jesus integra em uma única personalidade a esse ser humano dividido. Obtém a vitória sobre seu eu dividido ao ser conquistado pelo Jesus Cristo. trata-se de boas novas com respeito às promessas de Deus (Efésios 3:6).Estudando a Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

29 de novembro Dia 333  

Leituras: João 13:21-30; 1 João 3:10-24; Salmo 120; Eclesiastes 2:12-17; 1 Crônicas 24-25.  

Versículo Especial: “Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros” (1 João 3:11).  

Pensamento BíblicoAmor na Prática (1 João 3:10-24). O amor é uma função prática do povo de Deus. Ele não é meramente algo que sentimos ou um assunto de conversa, mas deve ser praticado por meio de mostrar consideração para com os outros.  O máximo exemplo da prática do amor é Jesus: “Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos (v. 16). Os verdadeiros discípulos de Jesus não podem, voluntariamente, negligenciar as necessidades de seus irmãos e irmãs.  

Ação: Demonstre o seu amor: ajude hoje um irmão ou uma irmã.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

28 de novembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Quando chegamos ao Novo Testamento encontramos que o Diabo ou Satanás é o que está por trás da enfermidade e o sofrimento humano (Lucas 13:16); é Satanás o que seduz a Judas (Lucas 22:3); contra o diabo é que devemos lutar (1 Pedro 5:8-9; Tiago 4:7); a obra de Cristo quebranta o poder do diabo (Lucas 10:1-19); o diabo está destinado à destruição final (Mateus 25:41). Satanás é o poder que se opõe a Deus. Agora, aqui temos exatamente toda a essência da história da tentação. Jesus tinha que decidir como teria que conduzir sua missão. Tinha consciência da tremenda tarefa que o esperava e também dos extraordinários poderes que estavam ao seu dispor. Deus lhe estava dizendo: "Leva meu amor aos homens, ama-os até ao ponto de morrer por eles; conquista-os mediante este amor invencível embora para fazê-lo tenha que terminar em uma cruz." Por sua parte, Satanás lhe dizia: "Usa teu poder para amaldiçoar aos homens; elimina a teus inimigos; ganha no mundo para Deus mediante o poder, a força e o derramamento de sangue." Deus lhe dizia: "Estabelece um reino de amor"; Satanás lhe sugere: "Estabelece uma ditadura da força." Naquele dia Jesus precisou escolher entre o caminho de Deus e o caminho do adversário de Deus. A breve história das tentações no Marcos conclui com dois vívidos toques. (1) Estava com as feras. No deserto habitavam o leopardo, o urso, o javali e o chacal. Este detalhe pelo general se interpreta como um sublinhado do caráter terrível da cena. Mas possivelmente não seja assim. Possivelmente não haja terror neste detalhe, porque pode ser que as feras tenham sido amigas de Jesus. Entre os sonhos que se associavam Marcos (William Barclay) 27 à dourada era messiânica quando viesse o Messias, estava a esperança de que deixaria de existir a inimizade entre o homem e as feras. “Naquele dia, farei a favor dela aliança com as bestas-feras do campo, e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e tirarei desta o arco, e a espada, e a guerra e farei o meu povo repousar em segurança” (Oséias 2:18). “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará... A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar” (Isaias. 11:6-9). Muito tempo depois, São Francisco pregaria sobre as bestas selvagens; e possivelmente tenhamos nesta passagem a primeira antecipação desse momento bendito quando o homem e o reino animal viverão juntos em paz. É possível que tenhamos aqui um quadro no qual, antes que os homens, os animais reconheceram a seu amigo e rei.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


28 de novembro Dia 332  

Leituras: João 13:12-20; 1 João 3:1-9; Salmo 119:161-176; Eclesiastes 2:1-11; 1 Crônicas 22-23.  

Versículo Especial“Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol” (Eclesiastes 2:11).  

Pensamento Bíblico: “Vaidade é Correr Atrás do Vento” (Eclesiastes 2:1-11). Este pregador tentou encontrar significado “debaixo do sol”. Ele procurou a realização em várias atividades que as pessoas de hoje continuam a praticar. Adquiriu riquezas e suas luxúrias e gozou de muitos divertimentos. Finalmente, concluiu que tudo era vazio e insatisfatório. Ele não quis dizer que coisas ou prazeres são maus por si mesmos, mas que elas não fornecem aquilo de que realmente necessitamos.  

Ação: Olhe para “além do sol” para encontrar propósito na vida.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

  Livro Marcos (William Barclay)  178 Logo na lista vêm assassinatos e adultérios, e seu significado é  claro. Logo vêm as avarezas (VM, cob...