7 de setembro de 2020

PALAVRA DE FÉ COM PASTOR ANTONIO MARQUES

 


CONCERNENTE À GUERRA E À PAZ- Algumas alocuções relativas à paz mundial foram ouvidas pela Assembleia Mundial das Igrejas em 1948 e unanimemente enviadas às igrejas "para estudo e aceitação", mesmo não oficialmente adotadas. Entre elas temos as seguintes: Sendo a guerra uma consequência do desvio de Deus, não é inevitável se o homem se voltar para ele se arrependido e pronto a obedecer a suas leis. Há então uma corrente não irresistível que está levando o homem à destruição. Coisa alguma é impossível com Deus. Enquanto sabemos que algumas vezes as guerras surgiram de causas nas quais os cristãos pareciam incapazes de exercer influência, nós não precisamos trabalhar cegamente ou sós. Estamos labutando junto com Deus, porque em Cristo temos as forças necessárias para caminhar de encontro às forças demoníacas na história. Por intermédio das igrejas, trabalhando sob seu poder, uma geração está surgindo com espírito superior às barreiras de raça, cor, classe e nações que agora levam o homem aos conflitos de uns contra os outros. A guerra como um método de resolver as disputas é incompatível com os ensinos e exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo. A contribuição da guerra para nossa vida internacional presentemente é o pecado contra Deus e a degradação do homem. Tanto na vida nacional quanto na internacional a justiça precisa ser mantida. Nações precisam conter seus desejos de não perder o brio. Estas coisas vêm do orgulho e tanto quanto a vileza, é perigoso. As igrejas por sua vez temem declarar os princípios morais de obediência que Deus requer tanto na guerra como na paz. As igrejas precisam também atacar as causas da guerra pela promoção da paz, e execução da justiça. Elas precisam erguer-se para manter a confiança e a honra da palavra garantida; resistir às pretensões do poder imperialista; promover a redução multilateral de argumentos; combater a indiferença e desespero em face da futilidade da guerra. Elas precisam de cristãos fortes que se encham da resistência espiritual que se desenvolve da convicção inabalável fortemente mantida, para se opor à guerra. Um vácuo moral inevitavelmente convida um agressor. Nosso Senhor Jesus Cristo disse que Deus o Pai de todos é soberano. Afirmamos, por conseguinte que nenhum estado pode reclamar para si absoluta soberania, ou formular leis que desrespeitem os mandamentos de Deus e a felicidade do gênero humano. É necessário aceitar responsabilidade sob o governo de Deus, e subordinação às suas leis, dentro da sociedade das nações. Tanto dentro das nações como em suas relações umas com as outras, a autoridade da lei precisa ser reconhecida e estabelecida. Leis internacionais evidentemente requerem instituições para sua. Efetivação. Se estas instituições foram criadas para manter o respeito e obediência das nações, precisam assegurar os direitos internacionais em si, e não agir à luz de seus interesses nacionais. A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes. (Winston Churchill). Temos narrado na Bíblia o próprio Deus colocando em muitos momentos servos Dele em cargos políticos para a realização de trabalhos especiais. Isso nos mostra em uma primeira análise que participar da política não representa um pecado e pode ser uma missão de Deus para algumas pessoas. “Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio, e o suborno corrompe o coração” (Eclesiastes 7:7). “Não farás injustiça no juízo; não favorecerás ao pobre, nem serás complacente com o poderoso, mas com justiça julgarás o teu próximo” (Levítico 19:15). (Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)  Que Deus abençoe a todos.

 

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