CONCERNENTE À GUERRA E À PAZ- Algumas alocuções relativas à
paz mundial foram ouvidas pela Assembleia Mundial das Igrejas em 1948 e
unanimemente enviadas às igrejas "para estudo e aceitação", mesmo não
oficialmente adotadas. Entre elas temos as seguintes: Sendo a guerra uma consequência
do desvio de Deus, não é inevitável se o homem se voltar para ele se
arrependido e pronto a obedecer a suas leis. Há então uma corrente não
irresistível que está levando o homem à destruição. Coisa alguma é impossível
com Deus. Enquanto sabemos que algumas vezes as guerras surgiram de causas nas
quais os cristãos pareciam incapazes de exercer influência, nós não precisamos
trabalhar cegamente ou sós. Estamos labutando junto com Deus, porque em Cristo
temos as forças necessárias para caminhar de encontro às forças demoníacas na
história. Por intermédio das igrejas, trabalhando sob seu poder, uma geração
está surgindo com espírito superior às barreiras de raça, cor, classe e nações
que agora levam o homem aos conflitos de uns contra os outros. A guerra como um
método de resolver as disputas é incompatível com os ensinos e exemplo de nosso
Senhor Jesus Cristo. A contribuição da guerra para nossa vida internacional
presentemente é o pecado contra Deus
e a degradação do homem. Tanto na vida nacional quanto na internacional a
justiça precisa ser mantida. Nações precisam conter seus desejos de não perder
o brio. Estas coisas vêm do orgulho e tanto quanto a vileza, é perigoso. As
igrejas por sua vez temem declarar os princípios morais de obediência que Deus
requer tanto na guerra como na paz. As igrejas precisam também atacar as causas
da guerra pela promoção da paz, e execução da justiça. Elas precisam erguer-se
para manter a confiança e a honra da palavra garantida; resistir às pretensões
do poder imperialista; promover a redução multilateral de argumentos; combater
a indiferença e desespero em face da futilidade da guerra. Elas precisam de
cristãos fortes que se encham da resistência espiritual que se desenvolve da
convicção inabalável fortemente mantida, para se opor à guerra. Um vácuo moral
inevitavelmente convida um agressor. Nosso Senhor Jesus Cristo disse que Deus o
Pai de todos é soberano. Afirmamos, por conseguinte que nenhum estado pode
reclamar para si absoluta soberania, ou formular leis que desrespeitem os
mandamentos de Deus e a felicidade do gênero humano. É necessário aceitar
responsabilidade sob o governo de Deus, e subordinação às suas leis, dentro da
sociedade das nações. Tanto dentro das nações como em suas relações umas com as
outras, a autoridade da lei precisa ser reconhecida e estabelecida. Leis
internacionais evidentemente requerem instituições para sua. Efetivação. Se
estas instituições foram criadas para manter o respeito e obediência das
nações, precisam assegurar os direitos internacionais em si, e não agir à luz
de seus interesses nacionais. A política é quase tão excitante como a
guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas
na política diversas vezes. (Winston
Churchill). Temos narrado
na Bíblia o próprio
Deus colocando em muitos momentos servos Dele em cargos políticos para a
realização de trabalhos especiais. Isso nos mostra em uma primeira análise que
participar da política não
representa um pecado e pode ser uma missão de Deus para algumas pessoas.
“Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio, e o suborno corrompe o
coração” (Eclesiastes 7:7). “Não farás injustiça no juízo; não favorecerás ao
pobre, nem serás complacente com o poderoso, mas com justiça julgarás o teu
próximo” (Levítico 19:15). (Que a paz Salvadora do
Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família) Que Deus
abençoe a todos.
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