AMOR DIVINO QUE NÃO MUDA- Conta-nos Dr. Gordon
a história de Jorge Matheson quando soube que estava condenado à cegueira. Um
jovem estudante atravessava a praça duma das antigas universidades escocesas,
indo para o seu quarto no internato. Não se sentia bela. Seus olhos estavam
fracos, o que tornava o trabalho difícil. Seguindo o conselho de um amigo,
consultou um oftalmologista. O médico, depois de um exame minucioso, o avisou
firmemente que ele perderia a vista em pouco tempo. Um terrível soco entre os
olhos não poderia incomodá-lo mais do que esta notícia. O seu coração estava
perturbado. Perder a vista!... Todos os planos, que tão esperançosamente
arquitetara, desfaziam-se na sua frente. Com a perda da vista iria pelos ares o
ensino na universidade e todos os seus sonhos dourados. Perturbado, confundido,
saiu do consultório do médico apalpando o caminho como um sonâmbulo. Jorge
estava noivo. Foi à casa da querida noiva, esperando, sem dúvida, alguma
palavra de conforto para o coração dolorido. Como daria ele a triste notícia à
moça que ele tanto amava e que prometera ser sua esposa? Seus planos estavam
todos mudados, e como receberia ela a notícia? Quando chegou lá lhe contou, em
palavras calmas, mas briosas a sua situação, a sua mudança de planos,
dizendo-lhe que teria liberdade para decidir como achasse melhor. A noiva
aceitou a liberdade! A rejeição da noiva foi o segundo golpe. Pela segunda vez,
saiu triste e sem ver o caminho que pisava. O golpe parecia acima de suas
forças, e a dor lhe sufocava o coração! Mas não estava só. Alguém que o
guardava e ternamente fortaleceu o seu coração quebrantado, falando-lhe palavras
amorosas e dando-lhe o bálsamo do conforto e dó verdadeiro amor. O jovem
entregou-se nos braços do Verdadeiro Amigo e todas as dificuldades foram
vencidas. Uma nova disposição o dominou, tomando o controle total de sua vida.
E do seu coração quebrantado, mas cheio de conforto, saíram palavras de louvor
e gratidão a Deus, o Amor que nunca muda sejam quais forem às circunstâncias. E não há exceções. Nenhum pensamento de que «essa pessoa não
merece isso.» Jesus deu sua vida por nós, à derradeira prova do quanto ele nos
amou. E ninguém jamais mereceu isto menos do que nós. Amar não significa
concordar com o pecado do outro, ou dizer que tudo o que o outro faz é bom. É
carregá-lo, orar por ele, é ter fé nele, é querer o melhor para ele. É agir,
apesar do que eu sinto. Então eu posso, em vez de ter uma relutância natural
por alguém, passar a ter amor genuíno por ele. Para ajudá-lo e poder afastá-lo
de coisas que poderiam ser prejudiciais, posso exortar, aconselhar ou
corrigi-lo, mas só quando eu faço isso por cuidado genuíno para com tais pessoas.
No livro de 1 Coríntios 13:13 diz, Agora,
pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o
amor. . ((Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e
família)).Que Deus abençoe a todos
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