Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 136 30. Tendo cantado
um hino, saíram. Antes disso deve ter sido apresentado o discurso de João 14.
C. A Predição da Negação de Pedro. 26:31-35. Isto aconteceu antes que deixassem
o cenáculo (João. 13:36-38; Lucas. 22:31-34) ou depois (Marcos. 14:27-31; Mateus)?
Considerando que parece impossível harmonizar estas narrativas sem violentar
duas delas, é mais exequível entender duas advertências distintas feitas a
Pedro. 31. Todos vos escandalizareis. Embora só Pedro tenha negado Jesus, todos
os onze o abandonaram e fugiram (v. 56). Jesus encarou o fato como cumprimento
de Zacarias. 13:7. 32. Irei adiante de vós para a Galileia. Era a grande
reunião pós ressurreição mencionada diversas vezes (28:7, 10, 16). Ela não
impossibilita outras aparições, algumas delas anteriormente na Judéia. 33-35. A
presunção de Pedro em colocar a sua devoção acima da dos outros (ainda que
venhas a ser tropeço para todos) foi uma censura para eles e fê-los também dar
os seus votos de lealdade. Essa experiência estava sem dúvida na mente de Jesus
quando ele perguntou a Pedro mais tarde, "Amas-me mais do que estes?"
(João. 21:15). D. Acontecimentos no Getsêmani. 26:36-56. 36-46. A oração. 36.
Getsêmani. O nome significa "prensa de azeite", e descreve aqui um
jardim frequentado por Jesus e os discípulos. Ficava do outro lado do Cedrom,
no Monte das Oliveiras (Lucas. 22:39; João. 18:1, 2), e sem dúvida continha
oliveiras e uma prensa para a extração do seu azeite. O lugar que hoje em dia
se mostra aos visitantes deve ficar perto daquele lugar, embora as velhas
árvores não possam ser as originais (Jos. Wars, vi. 1.1 .). 37, 38. Deixando
oito discípulos reunidos, Jesus levou Pedro, Tiago e João mais adiante e entraram
no jardim. Finalmente ele se afastou até mesmo deles para ficar sozinho em
oração. A agonia da alma que ele experimentou foi descrita como profundamente
triste até a morte. Ordenou aos três que se encontravam mais perto (como também
aos demais de um modo geral) que velassem, isto é, que lhe emprestassem força
através de sua presença alerta e simpática. 39. Se possível, isto é, moralmente
possível, consistente com a vontade do Pai. Passe de mim este cálice. A chave
para se compreender a agonia de Cristo está em se identificar o cálice. Embora
qualquer ser humano normal trema diante dos horrores da crucificação, os
mártires muitas vezes têm enfrentado a morte cruel sem tal desespero extremo
(conf. Lucas. 22:44). Não podemos também aceitar a opinião de que Cristo
temesse a morte prematura nas mãos de Satanás, pois o cálice vinha do Pai, não
de Satanás (João. 18:11). Além disso, a vida de Cristo só podia ser entregue
voluntariamente (João. 10:17,18). Cálice foi usado figuradamente nas Escrituras
em se referindo à bênção de Deus (conf. Salmos. 23:5), ou à sua ira (conf. Salmos.
75:8). Portanto, a explicação mais satisfatória do cálice é que se relaciona
com a ira divina em que Cristo incorreria na cruz ao tomar sobre si o pecado do
homem. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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