2 de novembro de 2024

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 144  G. Acontecimentos nos Tribunais Romanos. 27:11-31. Mateus seleciona certos aspectos do julgamento, mas para se obter uma sequência deve-se consultar as narrativas paralelas. Entretanto, só Mateus registra os interessantes detalhes de 27:19, 24. 11. Estava em pé ante o governador. Reatamento da narrativa interrompida em 27:2. És tu o Rei dos judeus? Uma pergunta provocada pelas acusações formais apresentadas a Pilatos pelos judeus (Lucas. 23:2; João. 18:28-33). Tu o dizes. À resposta, que certamente indicava concordância, Jesus acrescentou uma explicação sobre a natureza do seu reino. (João. 18:34-38). Esta entrevista aconteceu dentro do Pretório, enquanto os judeus ficaram do lado de fora. 12-14. Aos vociferantes judeus, entretanto, que o acusavam quando reapareceu diante deles, nada respondeu. Mas esse silêncio não foi reconhecido por Pilatos como admissão de culpa, achando seu comportamento fora do comum e provocando o seu empenho em soltar Jesus sem antagonizar o Sinédrio. 15. Costumava o governador soltar ao povo um preso. Não se sabe a origem desse costume, se é romano ou judeu. 16. Um preso muito conhecido, chamado Barrabás. Alguém que era culpado de insurreição, assaltos e homicídio (João. 18:40; Marcos. 15:7). Broadus sugere que, considerando que os dois crucificados com Jesus eram salteadores, podem ter sido seguidores de Barrabás, e assim Jesus tomou literalmente o lugar de Barrabás (Comm. on Matt. págs. 562, 563). A exegese que brinca com a etimologia do nome Barrabás ("filho de um pai"), ou que adota a tradução muitíssimo inferior de "Jesus Barrabás" para fazer alegoria, ou com propósitos homiléticos, não tem justificativa. 18. Por inveja. O caráter ridículo das acusações era evidente a Pilatos, e as atitudes apaixonadas dos acusadores indicava que ressentimentos pessoais estavam envolvidos. Era óbvio que um mestre tão espiritual (João. 18:36, 37) recebesse a oposição desses religionistas materialistas e inescrupulosos. 19. Estando ele no tribunal. Enquanto Pilatos esperava que os judeus respondessem as perguntas referentes a Barrabás, sua mulher enviou-lhe uma mensagem que interrompeu o processo. O presságio do sonho mencionado na mensagem perturbou Pilatos e fê-lo atrasar o julgamento. Não sabemos se o sonho foi enviado diretamente por Deus, ou se deve ser explicado psicologicamente como a operação de uma mente perturbada por causa da conspiração contra Jesus. (Pilatos devia conhecer a conspiração, pois ele deu permissão a um quiliarca e aos soldados romanos que participassem dela, e sua esposa deve ter sido informada por ele; João. 18: 12.) O apócrifo Evangelho de Nicodemos cita os judeus respondendo: "Não lhe dissemos que ele é um feiticeiro? Eis que fez a sua esposa sonhar" (2:3). 20, 21. Durante esse intervalo os principais sacerdotes e os anciãos influenciaram o povo que exigisse a soltura de Barrabás em vez de Jesus. O grau de depravação moral e espiritual evidenciado com tal escolha é quase incrível. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

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