Livro
Marcos (William Barclay)
Livro
Marcos (William Barclay)
11 de dezembro Dia 345
Leituras: João 16:25-33; Apocalipse 3:1-13; Salmo 132; Eclesiastes 6:1-6; 2
Crônicas 22-24.
Versículo
Especial: “Conheço as tuas obras eis que tenho
posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar que tens pouca força, entretanto, guardaste a
minha palavra e não negaste o meu nome” (Apocalipse
3:8).
Pensamento
Bíblico: Uma Igreja em Face de uma Porta Aberta (Apocalipse
3:7-13). A igreja de Filadélfia recebeu o elogio de Deus por sua fidelidade.
Esta carta encoraja-a perseverar e avançar, aproveitando suas oportunidades
para servir. As igrejas fiéis de hoje também têm que ser ativas. Todos vêem portas
abertas em nossa frente. Deus espera que as usemos.
Ação: “Conserva o que tens,
para que ninguém tome a tua coroa” (Apocalipse 3:11).(Estra Ido dos Estudos da Bíblia.Net
que Deus abençoe a todos)
Livro Marcos (William Barclay) 43 (3) Diz-nos algo, também,
com respeito à sogra do Pedro. Assim que esteve lã ficou a servir aos
convidados. Usou sua saúde recuperada para servir a outros. Há uma grande
família tradicional escocesa cujo lema é "Salvos para servir". Jesus
nos ajuda para que nós possamos ajudar a outros. COMEÇAM AS MULTIDÕES Marcos
1:32-34 As coisas que Jesus fazia em Cafarnaum não podiam ocultar-se. O
surgimento de um poder e uma autoridade tão grandes não podiam ter-se mantido
em segredo. Portanto, ao cair da tarde, a casa de Pedro tinha sido virtualmente
sitiada por uma multidão que procurava o toque curador de Jesus. Aguardaram até
a queda do Sol porque a Lei proibia que se atravessasse uma cidade em dia
sábado levando cargas (veja-se Jeremias 17:24). Levar uma carga teria sido
realizar um trabalho e estava proibido trabalhar no sábado. Naquela época, é
obvio, ninguém tinha relógio; o sábado ia das 6 da manhã até as 6 da tarde e a
Lei dizia que o sábado tinha terminado e era outro dia a partir do momento em
que podiam ver-se três estrelas no céu. De maneira que a multidão do Cafarnaum
esperou até o Sol se pôs e puderam ver-se as três estrelas, e então saíram,
levando seus doentes a Jesus; e Ele os sanou. Três vezes vimos Jesus em ação na
cura dos doentes. Primeiro, curou na sinagoga; em segundo lugar, curou a sogra
de um de seus amigos, estando na casa desta; e agora, em terceiro lugar, curou
na rua. Jesus reconhecia a necessidade de cada pessoa, em qualquer lugar.
Dizia-se do famoso doutor Johnson que bastava estar em desgraça para poder
contar com sua ajuda e amizade. Jesus estava disposto a usar seu poder em
qualquer lugar e situação, sempre que alguém necessitasse dele. Não escolhia
nem o lugar nem a pessoa; compreendia a reclamação universal da necessidade
humana. As pessoas se congregavam em torno de Jesus porque reconheciam nele a
um homem capaz de fazer coisas. Havia muitos que podiam dar conferências ou
ensinar ou pregar. Mas aqui estavam diante de alguém que não somente falava,
mas também fazia. Um provérbio inglês diz que "se alguém pode construir
uma armadilha para ratos melhor que a de seus vizinhos a gente vai até ele,
embora viva em meio de um bosque".(Estudando a Bíblia livro por livro que
Deus abençoe a todos)
10 de
dezembro Dia 344
Leituras: João
16:16-24; Apocalipse 2:12-29; Salmo 131; Eclesiastes 5:13-20; 2 Crônicas
20-21.
Versículo
Especial: “Tão-somente conservai o que
tendes, até que eu venha” (Apocalipse
2:25).
Pensamento Bíblico: O
Perigo de Tolerar o Pecado (Apocalipse 2:12-29). As cartas às
igrejas de Pérgamo e Tiatira mostram advertências sobre tolerar o mal. Jesus
advertiu as pessoas em Pérgamo sobre a negligência de sua responsabilidade no
trato com os pecadores. Se elas não estivessem firmes e decididas no trato com
aqueles que aceitavam a doutrina de Balaão e a doutrina dos nicolaítas, ele
viria rapidamente para julgar esses males. Ele criticou a igreja de Tiatira por
permitir que Jezebel ensinasse e tentasse. Ele anunciou que haveria de julgá-la
e àquelas pessoas que compartilhavam destes pecados.
Jesus não quer sua
noiva manchada pela imoralidade ou falsa doutrina. Ele espera que nós,
ativamente, conservemos a pureza de sua igreja.
Ação:
Pratique e encoraje a pureza no ensinamento e na conduta. (Estra Ido dos
Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
Livro
Marcos (William Barclay) 42 Devia-se atar uma faca de ferro, mediante uma mecha
de cabelos, a um espinheiro. O primeiro dia se recitava nesse lugar Êxodo
3:2-3, o segundo dia Êxodo 3:4 e o terceiro dia Êxodo 3:5. Logo se pronunciava
certa fórmula mágica e desse modo se supunha que se conseguia uma cura total.
Jesus não tomou em conta o aparato da magia popular e com um gesto e uma
palavra de incomparável autoridade e poder curou à doente. A palavra que
significa "autoridade" na passagem anterior em grego é exousía; e
exousía significa um conhecimento excepcional junto com um poder excepcional.
Isso era, precisamente, o que Jesus possuía e o que esteve disposto a usar
nesse humilde lar. Paul Tournier, um médico cristão, escreve: "Meus
pacientes muito freqüentemente me dizem: 'Admiro a paciência com que você
escuta tudo o que lhe digo.' Não se trata de paciência, mas sim de autêntico
interesse." Para Jesus um milagre não era uma maneira de aumentar seu
prestígio; ajudar aos doentes não era para ele uma tarefa desagradável e
trabalhosa; ajudava instintivamente, porque estava interessado de maneira
suprema em todos os que necessitavam sua ajuda. (2) Diz-nos algo a respeito dos
discípulos. Eles não tinham conhecido a Jesus durante muito tempo, mas até
nesse breve lapso já se acostumaram a pôr diante do Mestre todos os seus
problemas. A sogra do Pedro estava doente; o lar singelo estava transtornado;
para os discípulos já tinha chegado a ser a coisa mais natural do mundo levar
ao Jesus o problema. Paul Tournier nos diz como chegou a descobrir uma das
coisas mais importantes de sua vida. Acostumava a visitar um ancião pastor que
nunca o deixava ir-se orar com ele. Surpreendia-o a extrema simplicidade de
suas orações. Parecia que não se tratasse mas sim da continuação de uma
conversação familiar entre o piedoso ancião e Jesus. "Quando voltava para
casa", continua Tournier, "comentava com minha esposa e juntos
pedíamos a Deus que nos desse essa mesma familiaridade com o Jesus que possuía
o ancião. Após o Jesus foi o centro de minha devoção e meu companheiro de
viagem permanente. Ao interessa o que eu faço (cf. Eclesiastes 9:7) e se
preocupa pessoalmente por mim. É um amigo com quem posso conversar sobre tudo o
que me acontece. Compartilha comigo meu gozo e minha dor, minhas esperanças e
meus temores. Está comigo quando um paciente me abre seu coração e ele o escuta
comigo, e muito melhor do que eu posso fazelo. E quando o paciente se foi posso
falar com o Jesus sobre isso." Nisto radica a essência mesma da vida
cristã. Como diz o hino: "Leva-o a Deus em oração..." De maneira que
muito em breve em seu discipulado os primeiros cristãos se acostumaram ao que
seria depois o hábito de toda sua vida: levar ao Jesus todos seus problemas e
lhe pedir ajuda.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
9 de dezembro Dia 343
Leituras: João 16:5-15; Apocalipse 2:1-11; Salmo 130; Eclesiastes 5:8-12; 2
Crônicas 18-19.
Versículo
Especial: “Tenho, porém, contra ti que
abandonaste o teu primeiro amor” (Apocalipse
2:4).
Pensamento
Bíblico: Abandonando o Primeiro Amor (Apocalipse
2:1-7). Os cristãos efésios tinham aprendido bem o perigo de tolerar o erro
(veja Atos 20:30-31; Efésios 5:6; 1 Timóteo 1:3). Contudo, eles tinham
negligenciado uma responsabilidade da mesma importância: mostrar amor (veja
Atos 20:35; Efésios 5:2; 1 Timóteo 1:5). Por causa de seu desenvolvimento
desequilibrado, eles estavam a ponto de serem rejeitados por Jesus Cristo.
Temos que defender a verdade ao mesmo tempo em que demonstra amor a Deus e a
outras pessoas.
Ação: Reveja 1 Coríntios 13:1-8. É um bom resumo do amor em ação.(Estra
Ido dos Estudos da Bíblia.Net que Deus abençoe a todos)
Livro Marcos (William Barclay) 41 Este é um tema sobre o qual
não se pode dogmatizar. Podemos assumir três posições diferentes. (1) Podemos
relegar o tema da posse demoníaca totalmente ao terreno do pensamento
primitivo. Podemos dizer que era uma maneira primitiva de explicar os fenômenos
naturais, antes que se soubesse tudo o que hoje se sabe sobre os corpos e a
mente dos homens. (2) Podemos aceitar como verdadeiro o fato da posse
demoníaca, tanto nos tempos neotestamentários como em nosso tempo. (3) Se
aceitarmos a primeira posição devemos explicar a atitude de Jesus e suas ações.
Pode ser, por um lado, que ele não soubesse mais que seus contemporâneos sobre
este tema, o que não é difícil porque Jesus não era um cientista e não veio
para ensinar ciência. Ou, por outro lado, sabia perfeitamente bem que não podia
curar a um homem doente a menos que aceitasse plenamente a realidade de sua
enfermidade. Era real para o doente e devia tratar-lhe como real se queria
obter uma cura. Chegamos à conclusão, pois, de que há algumas respostas que nós
não conhecemos. UM MILAGRE EM PARTICULAR Marcos 1:29-31 Na sinagoga, Jesus
tinha falado e agido da maneira mais extraordinária. O culto da sinagoga chegou
a seu fim, e Jesus foi com seus amigos à casa do Pedro. Segundo o costume
judaico a principal comida durante o shabbat era celebrada imediatamente depois
da reunião na sinagoga, à hora sexta, ou seja, às doze do dia. O dia, para os judeus,
começava às seis da manhã, e as horas se contavam a partir desta. É muito
possível que Jesus tenha reclamado seu direito a descansar depois da excitante
experiência da sinagoga, que deve tê-lo deixado exausto. Mas outra vez mais
exigiu-lhe que fizesse uso de seu poder, e outra vez mais o vemos dando de si
mesmo a seu próximo. Este milagre nos diz algo a respeito de três pessoas. (1)
Diz-nos algo a respeito de Jesus. Ele não necessitava público para fazer uso de
seu poder. Estava preparado para curar tanto no pequeno círculo de uma modesta
casa de pescadores como na sinagoga cheia de gente. Nunca estava muito cansado
para ajudar. A necessidade de outros era mais importante que seu próprio desejo
de descanso. Mas sobre tudo voltamos a ver aqui, como já tínhamos visto antes,
a particularidade dos métodos que usava Jesus para curar. Fala muitos curadores
na época de Jesus, mas estes trabalhavam valendo-se de complicados
encantamentos, fórmulas mágicas e outros recursos do mesmo tipo. Na sinagoga
Jesus tinha pronunciado com autoridade uma. só palavra e isso tinha bastado
para produzir uma total sanidade. Ele mesmo volta a ocorrer aqui. A sogra do
Pedro sofria do que o Talmud denomina "febre ardente". Um mal que
estava, e ainda está bastante generalizado naquela parte da Palestina. O Talmud
chega até estabelecer qual era o método para seu tratamento. (Estudando a Bíblia
livro por livro que Deus abençoe a todos)
8 de dezembro Dia 342
Leituras: João 16:1-4; Apocalipse 1; Salmo 129; Eclesiastes 5:1-7; 2 Crônicas
14-17.
Versículo Especial: “E aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos
séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse
1:18).
Pensamento Bíblico: Um Quadro
de Poder (Apocalipse 1). Frequentemente, vemos
Jesus pintado na fraqueza. Às vezes, vemos uma criancinha numa manjedoura.
Outras vezes, vemos um moribundo pendurado numa cruz. Artistas e cineastas frequentemente
retratam Jesus como um homem frágil e aparentemente fraco. Mas Jesus não é mais
um recém-nascido indefeso ou um homem injuriado sendo crucificado. Ele é o
Terrível Dominador de tudo! Quando lutamos com a tentação, podemos buscar a
ajuda de nosso poderoso Senhor (veja Hebreus 2:14-18).
Ação: Busque o auxílio do poderoso Vencedor da morte.(Estra Ido dos Estudos da
Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
Livro
Marcos (William Barclay) 40 Os demônios macho eram chamados shedin e os fêmea,
lilin, nome que provinha do Lilith. Os demônios fêmea tinham cabelo comprido e
eram inimigos especialmente dos meninos, por isso os meninos tinham seus anjos
guardiães (Mateus 18:10). Não importa se acreditarem ou não em tudo isto; o
importante não é se for verdade ou não. O importante é que na época do Novo
Testamento a gente acreditava. Ainda usamos a expressão "Pobre
diabo!" Esta é uma relíquia dos tempos antigos. O homem que se acreditava
possesso "era consciente de si mesmo e também de outra presencia nele que
o arrastava e o dominava interiormente." Isto explica por que os possessos
muito freqüentemente gritavam quando Jesus ia a seu encontro. Sabiam que
alguns, pelo menos, criam que Jesus era o Messias; sabiam que o reino do
Messias seria o fim de todos os demônios; e o homem que acreditavam estar
possesso por um demônio falava como um demônio ao comparecer diante da presença
de Jesus. Havia muitos exorcistas que pretendiam ser capazes de expulsar
demônios. Tão real era esta crença que a Igreja cristã por volta do ano 340
possuía uma ordem de "exorcistas". Mas havia uma diferença. O
exorcista judeu ou pagão comum usava complicados encantamentos e frases e ritos
mágicos. Jesus tirava o demônio das pessoas endemoninhadas com uma só palavra,
simples, clara, breve. Ninguém tinha visto antes nada semelhante. O poder não
estava no encantamento, na fórmula mágica, no rito elaborado; o poder estava em
Jesus, e quem o via agir ficava atônito. O que diremos de tudo isto? Paul
Tournier em uma de suas obras escreve o seguinte: "Indubitavelmente há
muitos médicos que em sua luta contra a enfermidade experimentaram, como eu, o
sentimento de que não enfrentavam algo passivo, e sim um inimigo vivo,
inteligente e de muitos recursos." O doutor Rendle Short chega, de maneira
provisória, à conclusão de que, em realidade, "os acontecimentos deste
mundo e seus desastres morais, suas guerras e sua maldade, suas catástrofes
físicas e a enfermidade, podem ser o resultado de uma guerra entre forças tais
como as que vemos no livro do Jó, a malícia do diabo por um lado e as
limitações impostas por Deus, de outro".(Estudando a Bíblia livro por
livro que Deus abençoe a todos)
7 de dezembro Dia 341
Leituras: João 15:18-27; Judas 12-25; Salmo 128; Eclesiastes 4:13-16; 2
Crônicas 11-13.
Versículo
Especial: “Fez ele o que era mal,
porquanto não dispôs o coração para buscar o Senhor” (2 Crônicas
12:14).
Pensamento
Bíblico: Preparando o Coração (2 Crônicas 12:14). Nossas idéias a respeito do bem e do mal
podem, freqüentemente, ser excessivamente simplificadas, quando nos ocupamos
somente de atos exteriores. Com esta ênfase, podemos fazer todo o nosso
ensinamento sobre aplicações especiais, às vezes esquecendo que nossos atos
exteriores são frutos que resultam da disposição do coração. Podemos estudar e
ensinar sobre os atos, mas temos também que ensinar uns aos outros a preparar
nossos corações para buscar o Senhor. Deus quer mais do que aparências
exteriores. Ele quer dedicação interior.
Ação: Quando você estudar e orar hoje, examine o seu coração.(Estra Ido
dos Estudos da Bíblia.Net que Deus abençoe a todos)
Livro Marcos (William Barclay) 38 O doutor A. Rendle Short
menciona um fato que nos assinala até que ponto o homem da antiguidade
acreditava na existência real dos demônios. Em muitos cemitérios antigos se
encontra uma grande quantidade de cadáveres cujas caveiras foram trepanadas.
Quer dizer, são caveiras nas que se praticou um buraco. Em um cemitério, de cem
crânios, seis tinham sido trepanados. Com os precários recursos cirúrgicos da
época a operação não era nada fácil. Além disso, era evidente, pelo crescimento
extra do osso, que a operação tinha sido praticada em vida. Por outro lado, o
buraco era muito pequeno para ter tido alguma utilidade prática cirúrgica ou
médica. Sabe-se, também, que o disco de osso que se tirava do crânio muito frequentemente
era levado como um amuleto, pendurando do pescoço. A razão de ser da trepanação
era permitir que o demônio pudesse abandonar o corpo do paciente. Se os
cirurgiões da antiguidade estavam dispostos a realizar tal operação, e se os
pacientes estavam dispostos a suportá-la (não havia anestesia!), a crença na
existência real dos demônios deve ter sido bastante forte. De onde vinham os
demônios? As respostas eram três. (1) Alguns criam que eram tão velhos como a
mesma criação. (2) Outros criam que eram os espíritos de homens malvados que
depois de morrer continuavam realizando suas maldades. (3) A maioria
relacionava a origem dos demônios com a antiga história de Gênesis 6:1-8
(veja-se 2 Pedro 2:4-5). Os judeus tinham elaborado esta história da seguinte
maneira. Havia dois anjos que abandonaram a Deus e vieram a esta Terra porque
se sentiram atraídos pela beleza das mulheres mortais. Seus nomes eram Asael e
Shemaksai. Um deles retornou a Deus, o outro ficou na Terra e satisfez sua
luxúria. Os demônios que habitam a Terra são os filhos e os filhos dos filhos
daquele Shemaksai. A palavra que designa coletivamente os demônios é mazzikin,
que significa "que faz o mal". De maneira que os demônios eram seres
malignos, intermediários entre Deus e o homem que andavam pelo mundo para fazer
mal aos homens. Os demônios, segundo a crença judia, podiam comer e beber e
gerar filhos. Eram terrivelmente numerosos. Segundo alguns, fala-se se até sete
milhões e meio de demônios. Cada homem tinha dez mil demônios a sua direita e
dez mil a sua esquerda. Viviam em lugares imundos, como por exemplo nas tumbas,
e nos locais onde não havia água para limpar-se. No deserto, onde habitavam
muitos demônios, podia ouvir-se o seu uivar; daí ser comum a frase "um
deserto uivante". Eram particularmente perigosos para o viajante
solitário, para a mulher a ponto de dar a luz, para o noivo e a noiva durante a
noite de bodas, para os meninos que ficavam fora de suas casas depois do pôr-do-sol,
e para os que tinham que viajar de noite. Atuavam principalmente ao calor do
meio-dia e entre o pôr e o nascer do Sol. Havia um demônio da cegueira, um
demônio da lepra e um demônio das enfermidades do coração. Podiam transferir
aos homens seus dons malignos. Por exemplo, o mal de olho, que trocava a boa
sorte em má sorte, e no qual todos acreditavam, era um dom demoníaco a certos
seres humanos. Agiam em colaboração com alguns animais, por exemplo a serpente,
o touro, o asno e o mosquito.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus
abençoe a todos)
6 de dezembro Dia 340
Leituras: João 15:9-17; Judas 1-11; Salmo 127; Eclesiastes 4:9-12; 2 Crônicas
9-10.
Versículo Especial: “O meu mandamento é este; que
vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12).
Pensamento Bíblico: Nenhum Amor
Maior (João 15:13). O amor não pode ser
egoísta. Ele procura o melhor para a outra pessoa. Portanto, Jesus diz que o
maior amor é o que está disposto a sacrificar a vida pelo bem do outro. Estas
palavras de Jesus estão ampliadas pelo seu próprio exemplo: Ele demonstrou amor
supremo pelo povo que o olhava como a um inimigo! Enquanto é possível que algum
dia sejamos chamados a morrer para salvar outra pessoa, é
certo que temos a oportunidade de viver para ajudar a outros.
Precisamos dar-nos diariamente.
Ação: Mostre que
ama procurando o que é melhor para os outros. (Estra Ido dos Estudos da
Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
Livro Marcos (William Barclay) 37 (2) A tarefa dos escribas
era, além disso, transmitir e ensinar essa Lei e seus desenvolvimentos. As
regras menores, deduzidas e extraídas das principais normas generais da Lei
jamais foram postas por escrito; eram conhecidas como a Lei Oral. Mas embora
nunca foram consignadas por escrito, eram consideradas mais obrigatórias ainda
que a Lei escrita. Durante gerações e gerações de escribas foi ensinado e
conservado na memória. O bom estudante – dizia um provérbio – devia ter uma
memória "como uma cisterna bem revestida de argila, que não perca nem uma
só gota d’água que se guarda nela". Os escribas eram homens que se
enredavam eles mesmos e a outros em um labirinto de regras e preceitos. A
religião chegou a ser nada mais que uma simples obediência de regras. (3) Por
último, era também dever dos escribas julgar em casos individuais; e pela
natureza das coisas, virtualmente cada caso individual deve ter originado uma
nova lei. No que diferia tanto o ensino de Jesus do ensino dos escribas? Jesus
ensinava com autoridade pessoal. Nenhum escriba se atrevia a pronunciar um
veredito pessoal. Sempre começava dizendo: "Há um ensino que diz..."
e se considerava obrigado a citar as autoridades nas quais se baseava. Se
afirmava algo fundamentava-o citando a Fulano, Beltrano e Zutano, grandes
professores da antiguidade. O último que tivesse podido esperar-se de um
escriba era um julgamento independente. Quão diferente era Jesus! Quando Jesus
falava, o fazia como se não fosse necessário apoiar-se em autoridade alguma,
como se a seu fosse mais que suficiente. Falava com uma independência total.
Não citava professores nem mencionava expertos. Falava com a autoridade da voz
de Deus. Para o público era como uma brisa celestial ouvir alguém que falava
assim. A indisputável certeza com que Jesus falava era uma perfeita antítese do
modo de ensinar dos escribas, com suas inumeráveis e cansativas referências e
citações. Ressoava a nota da autoridade pessoal, e é esta autoridade que é
capaz de captar a atenção de qualquer ser humano. A PRIMEIRA VITÓRIA SOBRE OS
PODERES DO MAL Marcos 1:23-28 Se as palavras de Jesus tinham maravilhado aos
que estavam na sinagoga, suas ações os deixavam atônitos e estupefatos. Na
sinagoga havia um homem possesso por um espírito imundo. O homem produziu um
alvoroço, e Jesus o curou. Em todo o evangelho encontraremos a estes homens que
eram possuídos por espíritos imundos, demônios ou diabos. O que há por trás
disso? Os judeus, e por certo toda a antiguidade clássica, acreditavam
firmemente na existência e atividade de demônios ou espíritos maléficos. Como
diz Harnack, "todo mundo e sua atmosfera circundante estava cheio de
demônios. Não somente a idolatria, e sim cada aspecto e forma da vida estavam
governados por tal gênero de espíritos. sentavam-se em tronos e rondavam ao
redor dos berços. A Terra era literalmente um inferno.”. (Estudando a Bíblia
livro por livro que Deus abençoe a todos)
5 de dezembro Dia 339
Leituras: João 15:1-8; 3 João; Salmo 126; Eclesiastes 4:1-8; 2 Crônicas 7-8.
Versículo Especial: “Com efeito, grandes cousas fez o Senhor por nós; por isso, estamos
alegres” (Salmo 126:3).
Pensamento Bíblico: Um Limiar de
Sangue (2 Crônicas 7:1-11). “Ofereceu o rei Salomão em sacrifício vinte e
dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas” (v. 5). Imagine o sangue que
escorreu do templo! Por que uma cena tão horrível (para não falar no cheiro) na
entrada da casa de Deus? Ela lembrava o povo do preço do pecado, o sofrimento e
o derramamento de sangue exigidos para que eles se aproximassem de Deus.
Pessoas acostumadas com as manchas de sangue na entrada do templo poderiam
apreciar o significado do sangue de Cristo, quando ele oferece acesso ao Lugar
Santíssimo.
Ação: Agradeça ao Senhor pelo sacrifício de Jesus. Jamais esqueça as manchas
de sangue na porta! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a
todos)
Livro Marcos (William
Barclay) 35 Quando os judeus se reuniam
para o serviço na sinagoga, o Presidente da Sinagoga podia convidar a qualquer
dos presentes, que em seu critério fora competente para tal tarefa, para que
fora e explicasse as Escrituras. Não existia um ministério profissional da
palavra. É por isso que Jesus pôde iniciar sua campanha nas sinagogas. A oposição
ainda não se converteu em hostilidade aberta. Todos sabiam que era um homem que
tinha uma mensagem; e por essa razão, precisamente, as sinagogas das
comunidades judias lhe proporcionavam um púlpito do qual instruir e exortar aos
homens. Mas quando Jesus ensinava na sinagoga, todo o método e a atmosfera de
seu ensino eram como uma nova revelação. Não ensinava como os escribas, que
eram os expertos na Lei. Quais eram estes escribas? Para os judeus o mais
sagrado no mundo era a Torá, a Lei. Os núcleos da Lei eram os Dez Mandamentos,
mas o termo "a Lei" significava, na prática, os cinco primeiros
livros da Bíblia, ou o Pentateuco, como se costumou chamá-lo. Para os judeus a
Lei era completamente divina. Cria-se que tinha sido entregue diretamente por
Deus a Moisés. Era absolutamente santa e obrigatória. Diziam: "Quem opina
que a Torá não provém de Deus, não terá parte no mundo vindouro."
"Quem diz que Moisés escreveu sequer uma só das palavras da Torá por seu
próprio conhecimento ou sabedoria é um blasfemo que nega a palavra de
Deus." Agora, se a Torá for até que ponto divina, seguem-se duas consequências
necessárias. Em primeiro lugar, deve fazer lhe objeto do estudo mais cuidadoso
e meticuloso possível. Em segundo lugar, a Torá se expressa, em princípios
gerais, em termos muito amplos; mas se sua instrução tem que ver com a
totalidade da vida, deve fazer-se explícito o que nela está contido de maneira
implícita. As grandes leis devem traduzir-se em regras e normas concretas.
Assim arguiam. A fim de encarregar-se deste estudo e de efetuar este
desenvolvimento surgiu entre os judeus um grupo de estudiosos. Estes estudiosos
eram os escribas, os peritos na Lei. Os mais importantes entre os escribas
recebiam o título de Rabino. Os escribas deviam cumprir com três deveres. (1)
Dos grandes princípios morais da Torá deviam extrair um sistema de normas e
regulamentações que cobrissem todas as situações que pudessem apresentar-se na
vida. Reduziam os princípios a regras e regulamentos. Evidentemente esta tarefa
era literalmente interminável. A religião judaica começou com os grandes
princípios morais da Lei e acabou em uma infinidade de regras, normas e
preceitos. Começou como religião, terminou como legalismo:(Estudando a Bíblia
livro por livro que Deus abençoe a todos)
4 de dezembro Dia 338
Leituras: João 14:25-31; 2 João; Salmo 125; Eclesiastes 3:16-22; 2 Crônicas
6.
Versículo Especial: “Agora, pois, ó meu Deus, estejam os teus olhos abertos, e os
teus ouvidos atentos à oração que se fizer deste lugar” (2 Crônicas
6:40).
Pensamento Bíblico: “Ouve Tu
dos Céus” (2 Crônicas 6). A oração de Salomão, na dedicação do templo em
Jerusalém, dá glória à grandeza de Deus (veja especialmente o versículo 18) e
mostra grande fé no poder da oração. Através da oração, ele repete: “Ouve tu
dos céus, lugar da tua habitação”. Hoje em dia, Deus ainda ouve e responde às
orações. Quando nos aproximamos de Deus, em oração, precisamos da confiança e
humildade mostradas aqui por um rei sábio e poderoso.
Ação: Ore hoje confiante em que Deus ouve.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net
que Deus abençoe a todos)
Livro Marcos (William Barclay) 34 (4) Por último, devemos notar o que Jesus lhes
ofereceu. Ofereceu-lhes uma tarefa. Não os convocou ao ócio e ao descanso, e
sim ao serviço. Tem-se dito que o que todo homem precisa é de "algo no que
possa investir sua vida". De maneira que Jesus convocou àqueles homens não
a uma comodidade sem sobressaltos nem a uma letárgica inatividade, a não ser a
uma tarefa na qual teriam que queimar-se e gastar-se, e, finalmente, morrer,
pelo Jesus Cristo e por seus semelhantes. Chamou-os uma tarefa na qual só
poderiam conseguir algo para si mesmos entregando-se integralmente a Ele e aos
demais. JESUS COMEÇA SUA CAMPANHA Marcos 1:21-22 O relato de Marcos se
desenvolve em uma série de passos lógicos e naturais. Jesus reconheceu no
surgimento de João Batista o chamado de Deus à ação. Foi batizado e recebeu o
selo da aprovação divina e foi equipado para sua missão. Foi posto a prova pelo
diabo, e escolheu o método que usaria e o caminho que teria que tomar. Escolheu
a seus homens para estar rodeado de um grupo de almas as gemas em cujos
corações pudesse escrever sua mensagem. E agora Jesus deve lançar
deliberadamente sua campanha. Se alguém tiver uma mensagem para transmitir em
nome de Deus o lugar natural aonde irá é a Igreja, onde se reúnem o povo de
Deus. Isso, precisamente, é o que Jesus fez. Começou sua campanha na sinagoga.
Há certas diferenças básicas entre a sinagoga e a Igreja tal como hoje a
conhecemos. (a) A sinagoga era primordialmente uma instituição de ensino. O
culto serviço ou que se celebrava na sinagoga consistia somente em três coisas:
oração, leitura da palavra de Deus e sua exposição ou explicação. Não havia nem
música, nem cantos, nem sacrifícios. pode-se dizer que o templo era o lugar da
adoração e do sacrifício; a sinagoga, por outro lado, era o lugar do ensino e
da instrução. A sinagoga era muito mais influente, porque havia um só templo: o
templo de Jerusalém. Mas se tinha estabelecido que onde houvesse dez famílias
judias devia organizar uma sinagoga e, portanto, em qualquer lugar houvesse uma
colônia judia havia uma sinagoga. Se alguém tinha uma nova mensagem que pregar,
o lugar natural onde fazê-lo era a sinagoga. (b) Por outro lado, a sinagoga
oferecia, além disso, a oportunidade para comunicar tal mensagem. A sinagoga
estava presidida por certos membros diretores. Havia o Presidente da Sinagoga.
Ele era o responsável pela administração dos assuntos da sinagoga e o que devia
encarregar-se dos acertos para seus serviços. Havia também os distribuidores de
esmolas. Diariamente se recolhia uma oferenda em dinheiro e em espécie entre os
que tinham suficiente para poder ofertar. Uma vez recolhida esta oferta, era
distribuída entre os pobres. Aos mais pobres eram entregues mantimentos
suficientes como para quatorze refeições por semana. E também havia o Chazzan.
Ele era o responsável pelos rolos sagrados em que estavam copiadas as
Escrituras, e se encarregava de tirá-los de seu cofre ao começar cada serviço e
voltá-los a guardar uma vez que terminava o serviço. Também era responsável
pela limpeza da sinagoga, de tocar a trombeta de prata que anunciava a todos a
chegada do shabbat ou dia de repouso e de importar educação primária aos
meninos da comunidade. Mas o que a sinagoga não tinha era um pregador ou professor
religioso permanente. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a
todos)
3 de dezembro Dia 337
Leituras: João 14:19-24; 1 João 5:14-21; Salmo 124; Eclesiastes 3:9-15; 2 Crônicas
4-5.
Versículo Especial: “Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais
ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou” (João 14:24).
Pensamento Bíblico: Você Ama
Jesus Realmente? (João 14:23-24). “Amor” é uma palavra fácil de
dizer, mas o verdadeiro amor é muito mais do que uma simples palavra sem
significado. Amor é ação. Veja bem o que Jesus nos diz sobre o amor nestes dois
versículos:
O amor a Jesus inclui obediência às suas ordens.
Quando demonstramos amor a Jesus, seu Pai demonstra amor por nós.
O amor a Jesus resulta em comunhão com o Pai e o filho.
A desobediência é sinal de ausência de amor a Jesus.
A palavra que obedecemos com amor não é somente de Jesus, mas é a
palavra do seu Pai, que nos veio através do Filho.
Ação: Demonstre seu amor por meio de obediência respeitosa a Jesus.(Estra Ido
dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
Livro Marcos (William Barclay) 32 Certa vez George Bernard Shaw disse:
"Nunca experimentei sentimento algum para com as classes operárias, exceto
o desejo de aboli-las e substituí-las por pessoas razoáveis." Em uma
novela intitulada O Patrício, seu autor, John Galsworthy faz a Milton, um dos
personagens, dizer: "A chusma... como a desprezo! Odeio sua estupidez
egoísta, odeio o som de sua voz, o aspecto de seu rosto. É tão repugnante, tão
pequena!" Em um acesso de ira, Carlyle disse que na Inglaterra havia vinte
e sete milhões de habitantes – a maioria tolos! Jesus nunca pensou assim.
Lincoln disse: "Deus deve amar as pessoas comuns. Ele fez tanto!"
Pareceria que Jesus tivesse dito: "Dêemme doze homens comuns que se
entreguem a Mim e com eles mudarei o mundo." Ninguém deve pensar tanto no
que é, e sim no que Jesus pode fazer dele. Tampouco deve pensar-se no que
alguém opina de outros, e sim no que Jesus vê neles. (2) Devemos notar o que
estavam fazendo quando Jesus os chamou. Estavam realizando seu trabalho
habitual. Quando Ele os abordou, pescavam e remendavam suas redes. Assim tinha
acontecido com mais de um profeta. “Eu não sou profeta, nem discípulo de
profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros. Mas o SENHOR me tirou de após o
gado e o SENHOR me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel” (Amós
7:14-15). Um homem pode receber o chamado de Deus não somente na casa de Deus,
não somente quando está orando, e sim em meio de seu trabalho cotidiano. O
homem que vive em um mundo que está cheio de Deus não pode escapar de Deus. (3)
Devemos notar como os chamou. O chamado de Jesus foi "Sigam-me". Não
deve pensar-se que esse era o primeiro dia que aqueles pescadores viam o Jesus.
Sem dúvida tinham formado parte da multidão que ouvia sua pregação. Sem dúvida
teriam ficado falando longamente com Ele depois de dispersa a multidão. Sem
dúvida já tinham experimentado a magia de sua presença e o magnetismo de seu
olhar. Mas Jesus não lhes disse: "Tenho um sistema teológico que eu
gostaria que vocês investigassem; tenho algumas teorias que gostaria que
conhecessem; desenvolvi um sistema de ética que queria discutir com
vocês." Disse-lhes: "Sigam-me." Tudo começou com a reação
pessoal dos pescadores diante de Jesus; tudo começou com esse puxão no coração
com que nasce uma lealdade incomovível. Isso não quer dizer que não haja quem
entre no cristianismo por via das ideias; significa que para a maioria de nós
seguir a Cristo é como apaixonar-se. Alguém disse que "as pessoas se
maravilham por diversas razões, no entanto pode-se amá-las sem razão
nenhuma." A coisa se produz simplesmente porque eles são eles e nós somos
nós. "E eu", disse Jesus, "quando for levantado da terra
atrairei a todos a mim mesmo" (João 12:32). Na grande maioria dos casos
quem segue ao Jesus foram atraídos para Ele não por seus conceitos, mas sim
pelo que Ele é. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
2 de dezembro Dia 336
Leituras: João 14:12-18; 1 João 5:1-13; Salmo 123; Eclesiastes 3:1-8; 2 Crônicas
1-3.
Versículo Especial: “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus
não tem a vida” (1 João 5:12).
Pensamento Bíblico: Uma Distinção
Clara (1 João 5:1,5,9-13). Muitas pessoas,
hoje em dia, se gabam de sua mente aberta e tolerante, ao insistir na aceitação
de diferentes credos. Eles sugerem que atitudes religiosas gerais, crença em um
Ser Superior, ou mesmo no Jeová do Velho Testamento, deveriam ser uma base para
a unidade. Tais alegações omitem o essencial: Jesus Cristo. O simples fato,
ressaltado no texto de hoje, é que não podemos ser salvos sem ele!
Ação: Proclame
esforçadamente a salvação em Jesus Cristo. Pregar Jesus não é prejudicial aos
outros porque ele é o único meio para eles chegarem ao céu! (Estra Ido dos
Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
Livro Marcos (William Barclay) 31 JESUS ESCOLHE OS SUS AMIGOS
Marcos 1:16-20 Assim que Jesus tomou sua decisão e determinou qual teria que
ser seu método, começou a formar um grupo de colaboradores. Todo dirigente deve
começar por alguma parte. Precisa rodear-se de um grupo de pessoas amigas em
quem possa descarregar seu coração e em cujas mentes possa escrever sua
mensagem. Assim, aqui Marcos mostra a Jesus literalmente lançando os alicerces
de seu Reino e chamando a seus primeiros seguidores. Na Galileia havia muitos
pecadores. Josefo, que durante algum tempo foi governador da região, e que é o
grande ou historiador judeu, diz-nos que durante sua estadia ali, trezentos e
trinta barcos de pesca sulcavam as águas do lago. O povo comum da Palestina
muito raramente comia carne; em geral não podiam consumi-la mais de uma vez por
semana. O peixe era seu alimento principal (Lucas 11:11; Mateus 7:10; Marcos
6:30-44; Lucas 24:42). O peixe em geral era comido salgado, porque não existiam
os meios para transportá-lo fresco. O peixe fresco era um dos pratos muito
especiais que se comia nas grandes cidades como Roma. Os nomes das cidades que
rodeavam o lago demonstram até que ponto era importante a indústria do peixe. Betsaida
significa "a casa do pescador", Tariquea, outra das populações
costeiras, significa "o lugar do pescado salgado, e era ali onde se
preparava o peixe para seu envio a Jerusalém e até para a mesma Roma. A
indústria do pescado salgado era muito importante na Galileia. Os pescadores
usavam dois tipos de redes. Nos evangelhos são mencionadas ou implicadas ambas.
Usavam a rede denominada sagené. Esta era uma espécie de rede de pescaria ou
rede varredora. Jogavam-na ao mar pela popa do navio, e estava dotada de
contrapesos colocados de tal modo que, uma vez arrojada, ficava em posição
vertical debaixo da água. O navio avançava e, então, atraíam-se as quatro
pontas da rede que, deste modo, formava uma espere de bolsa que se arrastava e
na qual eram apanhados os peixes. A outra rede, a que estavam usando Pedro e
André, chamava-se anfiblestron. Era muito menor. Era habilmente lançada à água
com a mão. Tinha a forma de uma sombrinha ou "meio mundo". Ao
arrastá-la pela água encerrava os peixes. Naturalmente é de grande interesse
estudar aos homens que Jesus escolheu como seus primeiros seguidores. (1)
Devemos notar o que eram. Eram pessoas muito simples. Não provinham das escolas
ou das universidades; não foram tirados dentre os eclesiásticos ou a
aristocracia; não eram homens instruídos, nem possuíam riquezas. Eram
pescadores. Quer dizer, eram pessoas do povo comum. Ninguém creu como Jesus no
homem comum. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
1 de dezembro Dia 335
Leituras: João 14:1-11; 1 João 4:12-21; Salmo 122; Eclesiastes 2:24-26; 1 Crônicas
28-29.
Versículo Especial: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).
Pensamento Bíblico: Jesus é o
Caminho (João 14:6). Em nosso tempo de espírito
ecumênico, muitos dos que se dizem cristãos querem minimizar a brecha entre nós
e as pessoas religiosas que negam Jesus. O amor por suas almas exige o
contrário. Temos que proclamar francamente que Jesus é o único caminho para o
Pai. Aqueles que o negam estarão perdidos eternamente. Sua paz eterna com Deus
é mais importante do que uma paz religiosa temporária na terra.
Ação: Não se envergonhe de falar aos outros sobre o Caminho para o Pai.(Estra
Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
Livro Marcos (William Barclay) 30 É certo que os homens
sempre pensaram mais em um Deus de ameaças que em um Deus de promessas. Todas
as religiões não cristãs concebem a um deus terrivelmente exigente. Só o
cristianismo nos fala de um Deus que está mais disposto a dar do que nós somos
capazes de pedir. (d) Trata-se de boas novas com respeito à imortalidade (2
Timóteo 1:10). Para o pagão, a vida era o caminho para a morte; mas Jesus veio
com a boa notícia de que estamos em caminho para a vida e não para a morte. (e)
Trata-se de boas novas de salvação. (Efésios 1:13). E esta salvação não é
somente uma realidade negativa; também é uma realidade positiva. Não se trata
simplesmente da liberação de castigos ou de poder fugir dos pecados que se
foram cometidos no passado; é o poder de viver vitoriosamente a vida e derrotar
ao pecado. A mensagem de Jesus era certamente uma mensagem de boas novas. (2)
Está a palavra arrepender-se. Agora, o arrependimento não é tão fácil como às
vezes pensamos. A palavra grega por arrependimento significa, literalmente,
mudança de mente. Nós estamos expostos a confundir duas coisas: a aflição pelas
consequências do pecado e a aflição pelo pecado mesmo. Há muitos que estão
desesperadamente afligidos pela situação desastrosa em que os colocou o pecado;
mas se tivessem a segurança de que fora possível, de algum jeito, evitar as consequências
de seu pecado, voltariam a fazer exatamente quão mesmo antes. Mas o verdadeiro
arrependimento significa não só que alguém está aflito pelas consequências de
seu pecado, mas também chegou a odiar ao pecado em si. Em sua autobiografia,
Montaigne escreveu: "Deveríamos levar os meninos a se habituarem a odiar o
vício pelo que o vício é, de tal modo que não só o evitem na ação, mas também o
abominem em seus corações – deste modo até o pensamento de sua possibilidade
lhes resultaria repulsivo, seja qual for a forma que assuma." O arrependimento
significa que o homem que amava o pecado chega a odiá-lo precisamente porque é
pecado, por seu pecaminosidade. (3) Está, em terceiro lugar, a palavra crer.
"Creiam", diz Jesus, "no evangelho." Crer no evangelho
significa simplesmente tomar a Jesus pela palavra, crer que Deus é a classe de
Deus que Jesus nos disse que era, crer que Deus ama de tal maneira ao mundo que
fará qualquer sacrifício para nos atrair novamente a ele, crer que todo isso,
que parece muito bom para ser verdade, é realmente verdadeiro. (Estudando a
Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
30 de novembro Dia 334
Leituras: João 13:31-38; 1 João
4:1-11; Salmo 121; Eclesiastes 2:18-23; 1 Crônicas 26-27.
Versículo Especial: “Novo
mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que
também vos ameis uns aos outros” (João
13:34).
Pensamento Bíblico: Um Novo
Mandamento (João
13:34-35). Note a ligação entre a leitura de hoje em João 13 e 1 João 4.
“Devemos nós também amar uns aos outros” como Cristo mostrou amor por nós. Seu
amor não foi fácil. Às vezes exigia forte repreensão. Acima de tudo, seu amor
era um sacrifício: Ele deu sua própria vida para tornar possível nossa
salvação. Se mostrarmos tal amor, outros saberão que pertencemos a
Jesus!
Ação: Mostre amor a outras
pessoas: procure a salvação delas.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus
abençoe a todos)
Livro Marcos (William Barclay) 28 (2) Os anjos O serviam. Na
hora da prova sempre se fazem presentes os reforços divinos. Quando Elias e seu
servo estavam encerrados em Dotam, rodeados por seus inimigos e sem esperança alguma
de salvação, Eliseu pôde abrir os olhos de seu servo para que visse como, dos
quatro cantos, chegavam até eles carros de fogo e cavalos que iam em sua ajuda,
enviados por Deus (2 Reis 6:17). Jesus não foi abandonado nesta batalha, nem o
somos nós. A MENSAGEM DAS BOAS NOVAS Marcos 1:14-15 Neste resumo da mensagem de
Jesus aparece três grandes palavras da fé cristã, de importância dominante. (1)
Fala-se, em primeiro lugar, de boas novas. Jesus veio aos homens trazendo o que
eram preeminentemente boas notícias. Se seguirmos a palavra euanguelion,
evangelho, boas novas, com o passar do Novo Testamento poderemos compreender
uma boa parte de seu significado. (a) Trata-se de boas novas com respeito à
verdade (Gálatas 2:5; Colossenses 1:5). Até a vinda de Jesus os homens só
podiam adivinhar ou procurar provas a verdade com respeito a Deus. "Quem
me desse o saber onde achar a Deus!", exclama Jó (23:3). Marco Aurélio diz
que o homem só pode ver obscuramente, e a palavra que usa para dizer
"obscuramente" é a que em grego significa "ver debaixo
d'água". Mas com a vinda de Jesus os homens podem ver com claridade como é
Deus. Já não precisam adivinhar ou procurar provas. (b) Trata-se de boas novas
de esperança (Colossenses 1:23). O mundo antigo era um mundo pessimista. Sêneca
falou de "nossa impotência frente a costure que nos são necessárias".
Em sua luta em favor do bem os homens eram derrotados. A vinda de Jesus traz
esperança a seus corações desesperançados. (c) Trata-se de boas novas de paz
(Efésios 6:15). O castigo por ser homem é possuir uma personalidade dividida.
No ser do homem estão mesclados, de maneira estranha, o anjo e a besta.
conta-se que em certa oportunidade encontraram a Schopenhauer, o lúgubre
filósofo, passeando. Perguntaram-lhe: "Quem é você?" Sua resposta
foi: "Queria que você me pudesse dizer isso." Robert Burns, o poeta
escocês, disse com respeito a si mesmo: "Minha vida é como as ruínas dê um
templo. O que poder, que força em algumas de suas partes! Que proporção inalterável!
Mas que ocos mais feios, que ruínas em outras!" O problema do homem foi
sempre que é acossado tanto pelo pecado como pela bondade. A vinda de Jesus
integra em uma única personalidade a esse ser humano dividido. Obtém a vitória
sobre seu eu dividido ao ser conquistado pelo Jesus Cristo. trata-se de boas
novas com respeito às promessas de Deus (Efésios 3:6).Estudando a Biblia.Net
que Deus abençoe a todos)
Livro Marcos (William Barclay) 178 Logo na lista vêm assassinatos e adultérios, e seu significado é claro. Logo vêm as avarezas (VM, cob...