Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 7 Filho de Davi, filho de Abraão relaciona Jesus
com as promessas messiânicas (Gênesis. 12:3; 13:15; 22:18; II Samuel. 7:12, 13;
22:51). 2. A lista começa com Abraão, o pai da raça à qual Mateus escrevia
particularmente, e o primeiro a receber a promessa messiânica. Judá e seus
irmãos. Ainda que a linhagem passe por Judá (Gn. 49:10), todos os patriarcas
eram herdeiros da promessa messiânica. 3-6. Tamar (veja Gênesis. 38). Não se
costumava incluir mulheres nas genealogias dos judeus. Mesmo assim, quatro
mulheres foram incluídas (ainda que a ascendência fosse através do homem em
todos os casos). Duas foram gentias (Raabe e Rute); três tinham nódoas morais
(Tamar, Raabe, Bate-Seba). Essa não seria outra evidência da graça de Deus no
seu plano de salvar pecadores? A repetição do título o rei Davi destaca o
caráter real desta genealogia. 7-11. Estes versículos mencionam reis, os quais
todos também foram relacionados em I Crônicas. 3:10-16. Depois de Jorão, Mateus
omite os nomes de Acazias, Joás e Amazias, e depois de Josias ele omite
Joaquim. As omissões sem dúvida são devidas à sua intenção arbitrária de
encurtar a lista para dar três grupos de quatorze, talvez para facilitar a
memorização. Gerou indica descendência direta, mas não necessariamente uma
descendência imediata. Jeconias, filho de Joaquim e neto de Josias, era
considerado pelos judeus no exílio como seu último rei legítimo; e as profecias
de Ezequiel são datadas com o nome dele, ainda que Zedequias, seu tio, fosse o
seu sucessor. 12-16. Salatiel (ou Sealtiel) foi chamado de filho de Jeconias
(veja I Crônicas. 3:17). Isso não contradiz Jeremias. 22:28-30, pois a ausência
de filhos refere-se a filhos reinantes. (A citação de Salatiel como filho de
Neri em Lucas. 3:27 seria melhor entender-se como sendo outra pessoa, e não o
resultado de um levirato.) Deste ponto, os nomes, que não aparecem no VT, devem
ter sido derivados dos registros da família de José. É preciso que haja
descendentes da realeza para preservação de sua linhagem. De José não se diz
que ele "gerou" Jesus, uma mudança digna de nota em relação às
expressões anteriores, e uma óbvia indicação do nascimento virginal, que Mateus
explica mais adiante. A forma feminina do pronome qual também omite José de
implicação no nascimento de Jesus. Essa genealogia faz dele o pai legal de
Cristo porque era o marido de Maria, mas nada mais. O notável texto da Versão
Siríaca do Sinai, "José de quem estava noiva Maria, a virgem, gerou Jesus",
não pode estar cometa, e se pretende negar o nascimento virginal, contradiz-se
nos versículos seguintes.( Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)