SÓ UMA HORA. . .Um teólogo dinamarquês
nos contou a seguinte parábola: Um pato selvagem voava na primavera com seus
companheiros para o Norte, atravessando a Europa. Neste voo, o pato pousou por
acaso num quintal na Dinamarca, onde havia patos mansos. Comeu e gostou do
milho e ficou; ficaria só uma hora para descansar; gostou e ficou um dia, só
um. Demorou-se mais uma semana, era só uma semana, e mais um mês, e finalmente
acabou gostando da boa vida, da boia fácil, da segurança do quintal e resolveu
ficar aquele verão. Logo que acabasse o verão voltaria. Chegou o outono e seus
companheiros selvagens passaram voando para o sul e gritando por sobre o seu
quintal. As suas vozes pareciam chamá-lo. Sentiu no peito um desejo forte de
voar, uma aspiração pela liberdade; batendo as asas com alegria, levantou-se no
ar para acompanhar seus companheiros em viagem de volta para sua terra. Mas,
ai, que dó, descobriu que a boa comida e a falta de exercício o tinham deixado
pesado e sem forças para levantar-se acima do telhado. Assim, desceu dizendo a
si mesmo: "Bem, aqui estou fora de perigo e a boia é boa". Toda a
primavera e todo o outono quando os patos passavam voando sobre o seu quintal o
pato batia as asas e ficava com os olhos brilhantes por uns momentos, mas
tornava a esquecer-se da vida livre e boa que tinha com seus companheiros nas
lagoas quietas e convidativas, protegidas pelas matas densas e lindas. Os anos
se passaram e chegou o tempo quando o pato nem ao menos prestava atenção à
passagem de seus companheiros que voavam em alegres bandos, convidando-o a
voltar com seus gritos estridentes. A vida de muitos crentes é semelhante à
deste pato. Deixando a companhia de seus irmãos, busca no mundo um pouquinho de
prazer, um pouquinho só, e perdendo a força e os nobres ideais, deixam-se
ficar, procurando enganarem-se a si mesmos. Lucas 15:11-19, E disse: Certo homem tinha dois filhos; E o mais moço
deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu
por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo,
partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a
padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o
qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu
estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E,
tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e
eu aqui pereço de fome!Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e
dir-lhe-ei: Pai pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser
chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. Cuidado com o pecado pode matar você. Que a graça salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família.··.·.
6 de julho de 2020
PALAVRA DE FÉ COM PASTOR ANTONIO MARQUES
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