Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 131 7. Uma mulher. Maria, a irmã de Marta e Lázaro
(João. 12:9; 11:1,2). Alabastro cheio de precioso bálsamo. Narrativas paralelas
descrevem o unguento como sendo nardo, com valor superior a 300 denários (um
denário correspondia a um dia de salário de um trabalhador no campo). 8, 9.
Quando os discípulos viram o generoso derramamento desse unguento sobre o corpo
(v. 12) de Jesus (cabeça, v. 7, e pés, João. 12: 3), indignaram-se, achando que
era um desperdício. Mateus não aponta ninguém particularmente nessa murmuração
(talvez envergonhado de sua participação). Mas João menciona Judas como o
instigador, e mostra a hipocrisia dele em demonstrar preocupação pelos pobres 10-13.
Jesus explicou que é preciso discernimento espiritual para não desperdiçar uma
oportunidade irrecuperável. Atos de benevolência sempre são oportunos (Marcos.
14:7). Mas não haveria nunca mais outra oportunidade de fazer o que Maria fez.
Ela o fez para meu sepultamento. Não temos autorização para sugerir que Jesus
estivesse inventando desculpas para Maria. Ele já tinha anunciado sua morte
iminente (João. 10:11, 17, 18; Mateus. 16:21; 17:22; 20:18). Em vez de fechar a
mente à predição, como os discípulos pareciam fazer (conf. Mateus. 16:22),
Maria creu nela. Parece que ela compreendeu que, por ocasião da tragédia, não
haveria tempo para as cortesias costumeiras. Se encararmos o ato de Maria como
nascido de sua compreensão espiritual, só então poderemos entender devidamente
o tremendo elogio que partiu de Jesus. Quando isso aconteceu, foi a única unção
que o seu corpo recebeu. As mulheres que vieram mais tarde para realizar essa
tarefa, encontraram a sepultura vazia. 14-16. Conspiração de Judas. Não se pode
determinar até que ponto o então liga o parágrafo seguinte ao precedente
(Marcos diz simplesmente "e"). Se 26:6-13 deve ser considerado um
parêntese, para explicar uma das raízes da traição, então a conspiração de
Judas pode ter começado nos versículos 1-5. Sob esse ponto de vista, a
indignação na casa de Simão seis Dias antes da Páscoa (João. 12:1, 2)
desenvolveu-se em uma conspiração amadurecida durante os próximos quatro dias.
Iscariotes. Homem de Queriote, uma cidade da Judéia. E pagaram-lhe. Mateus
emprega a mesma palavra da Septuaginta em Zacarias. 11:12 à qual parece estar
conscientemente aludindo. A Septuaginta usa histêmi ao traduzir shakal,
"pesar dinheiro" (outro exemplo é I Reis 20:39 - Septuaginta, III
Reis 21: 39). Assim Judas foi pago nessa ocasião, um fato que as outras
narrativas não observam nem contradizem. Trinta moedas de prata. Provavelmente
siclos. Uma quantia comparativamente pequena, o preço de um escravo (Êxodo.
21:32).(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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