24 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  243 Em primeiro lugar lhe disse: "Detenha-se e reflita! Está embargado  e palpitante pela emoção. Não quero o que você se aproxime de mim em  um arroubo apaixonado. Pense com calma o que faz." Jesus não o estava  paralisando. Dizia-lhe, desde o começo, que calculasse o preço. Em  segundo lugar, Jesus disse o seguinte: "Você não pode se converter em  cristão por uma paixão sentimental por mim. Deve olhar para Deus."   A pregação e o ensino sempre significam transmitir a verdade  através da própria personalidade e ali estriba o maior perigo dos grandes  mestres. O perigo consiste em que o aluno, o estudioso, o jovem, podem  desenvolver um vínculo pessoal com o professor ou o pregador e  acreditar que se trata de um vínculo com Deus. O professor e o pregador  jamais devem ficar em primeiro plano.  Sempre devem apontar para  Deus. Em todo ensino verdadeiro há uma certa medida de auto anulação.  É verdade que não podemos anular por completo a personalidade e a  lealdade pessoal sincera e cálida e não o faríamos embora fosse possível.  Mas isso não deve ser tudo. O professor e o pregador, em última  instância, não são mais que marcos que conduzem a Deus.   (2) Nenhum relato estabeleceu jamais de maneira tão clara a  verdade essencial do cristianismo de que a vida respeitável não é  suficiente. Jesus citou os mandamentos que eram a base de uma vida  decente e respeitável. O homem afirmou sem titubear que os tinha  guardado a todos.   Agora, assinalemos uma coisa: Todos esses mandamentos, com  uma só exceção, eram negativos. E a exceção regia só no círculo  familiar. O que estava dizendo o homem, em realidade, era: "Nunca em  minha vida fiz mal a ninguém." Isso era estritamente certo. Mas a  verdadeira pergunta é: "Que bem tem feito?" E a pergunta no caso deste  homem era ainda mais aguda: "Com todas suas posses, com suas  riquezas, com tudo o que tivesse podido dar a outros, que bem positivo  tem feito a seu próximo? Até que ponto você se esforçou para ajudar,  consolar e fortalecer a outros na medida em que poderia tê-lo feito?" Em  termos gerais, ser respeitável significa não fazer coisas. O cristianismo  consiste em fazer coisas. Ali era justamente onde este homem, e muitos  de nós, falhava.  (3) De maneira que Jesus confrontou este homem com um desafio.  Com efeito, disse-lhe: "Saia desta respeitabilidade moral. Pare de ver a  bondade como algo que consiste em não fazer coisas. Tome a si mesmo,  tome tudo o que tem e se entregue, você e suas posses, a outros. Então  encontrará a verdadeira felicidade no tempo e na eternidade." E o  homem não pôde fazê-lo. Tinha grandes posses e nunca tinha pensado  em abandonar e quando lhe foi sugerido que o fizesse não pôde.   É certo que jamais tinha roubado e nunca tinha defraudado a  ninguém, mas tampouco tinha sido jamais, nem podia forçar-se em ser  positiva e sacrificial mente generoso. Pode ser respeitável, não tirar nunca  nada de ninguém. O cristão é dar tudo a alguém. Em realidade, Jesus  confrontou este homem com uma pergunta básica e fundamental: "Até  que ponto você deseja o verdadeiro cristianismo? Deseja-o até o ponto  de abandonar suas posses?" E o homem teve que responder: "Desejo-o,  mas não até esse ponto." (Estudando a Bíblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


24 de abril Dia 114  

Leituras: Marcos 3:13-19; Romanos 15:22-33; Salmo 101; Provérbios 24:7-12; Juízes 1-2.  

Versículo Especial: “Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena” (Provérbios 24:10).  

Pensamento Bíblico: Batalhando Contra o Mal (Provérbios 24:7-12). Nossa luta contra o pecado tem que incluir:

    Ouvir a sabedoria de Deus (v. 7).

    Resolver não fazer o mal (vs. 8-9).

    Permanecer forte no “dia da angústia” (v. 10).

    Recuperar os que se desviaram (v. 11).

    Não fingir que não vê para tolerar o pecado (v. 12).  

Ação: Firme hoje na batalha contra Satanás!.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


23 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  242 (2) Temos a obediência do menino. É certo que com frequência o  menino é desobediente mas por mais paradoxal que pareça o instinto  natural do menino é obedecer. Ainda não aprendeu o orgulho e a falsa  independência que separam o homem de seu próximo e de Deus.  (3) Temos a confiança do menino. Vemo-lo em duas coisas.  (a) Na aceitação da autoridade por parte do menino. Em uma etapa  de sua vida o menino acredita que seu pai sabe tudo e sempre tem razão.  Para nossa vergonha, logo se livra dessa crença. Mas o menino percebe  instintivamente sua própria ignorância e desamparo e confia naquele  que, segundo sua opinião, sabe mais que ele.   (b) Vemo-lo na confiança que deposita nas pessoas. É algo que  caracteriza de maneira exclusiva o menino: jamais pensa que alguém  pode ser uma má pessoa. Pode fazer-se amigo de um desconhecido.   Um homem muito famoso afirmou em uma oportunidade que a  melhor adulação que jamais lhe tinham feito tinha sido quando um  menino muito pequeno a quem nunca tinha visto antes, aproximou-se e  lhe pediu que lhe atasse o cordão do sapato. O menino não aprendeu a  suspeitar do mundo. Segue pensando o melhor possível sobre outros. Às  vezes, essa confiança o conduz ao perigo, porque há pessoas que não a  merecem absolutamente e que abusam dela, mas isso não impede que a  confiança do menino seja algo muito formoso.  (4) O menino tem uma memória de curto alcance. Ainda não  aprendeu a experimentar sentimentos de vingança e rancor. Inclusive  quando tratado sem justiça – e quem de nós não é injusto com seus filhos  às vezes? – esquece-o e o faz tão completamente que nem sequer precisa  perdoar.  Em realidade, dos tais é o reino de Deus.  ATÉ QUE PONTO QUEREIS A BONDADE?  Marcos 10:17-22  Este é um dos relatos mais vívidos dos evangelhos.  (1) Devemos notar como chegou o homem e como Jesus o recebeu.  O primeiro veio correndo e se lançou aos pés de Jesus.  Há algo surpreendente na imagem deste jovem e rico aristocrata que  cai aos pés do profeta indigente de Nazaré que estava a ponto de  converter-se em um proscrito. "Bom Mestre!" começou a dizer.  Imediatamente Jesus respondeu: "Nada de adulações! Não me chame  bom! Reserva essa palavra para Deus!"   Quase pareceria que a intenção de Jesus tivesse sido detê-lo em  seco e jogar água fria sobre esse entusiasmo juvenil. Aqui encontramos  uma lição. É evidente que este homem se aproximou do Jesus movido  por um arroubo de emoção violenta. Também é evidente que Jesus,  exercia uma fascinação pessoal sobre ele. Jesus fez duas coisas que todo  evangelizador, todo pregador e todo professor deveriam recordar e  copiar sempre. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


23 de abril Dia 113  

Leituras: Marcos 3:7-12; Romanos 15:14-21; Salmo 100; Provérbios 24:1-6; Josué 23-24.  

Versículo Especial: “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (Salmo 100:3).  

Pensamento Bíblico: “. . . Escolhei, Hoje, a Quem Sirvais” (Josué 24:15). O discurso de Josué, despedindo-se de Israel, foi um desafio estimulante. Eles tinham muitas opções. Eles poderiam servir aos deuses que tinham falhado no Egito. Eles poderiam adorar os deuses que não puderam defender os amorreus, quando Israel invadiu sua terra. Ou então, poderiam servir o Santo e Verdadeiro Deus que os tinha libertado repetidamente. Como é fácil escolhermos seguir os caminhos da falha certa, negligenciando o serviço de Deus. Israel escolheu servir a Deus e permaneceu fiel por toda aquela geração. Precisamos guiar nossa família no mesmo compromisso.  

Ação: Decida hoje seguir ao Senhor. Nenhum outro caminho conduzirá ao sucesso.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


22 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  240 DOS TAIS É O REINO DOS CÉUS  Marcos 10:13-16  Era algo muito natural que as mães judias quisessem que seus filhos  fossem abençoados por um rabino importante e renomado. Levavam-nos  diante de um personagem assim especialmente no primeiro aniversário  do menino. Assim foi como levaram os meninos a Jesus no dia ao qual  se refere este relato.    Só compreenderemos em toda sua plenitude a beleza quase  dilaceradora desta passagem se recordarmos quando aconteceu.  Devemos recordar que Jesus partia para a cruz, e Ele sabia. Essa sombra  cruel não pode haver-se afastado jamais de sua mente. Foi em momentos  como esse quando encontrou tempo para dedicar aos meninos. Até com  semelhante tensão em sua mente teve tempo para tomá-los nos braços,  para sorrir e possivelmente também para brincar com eles. Essa é  justamente a razão pela qual os discípulos tentaram afastar os meninos.  Não é que fossem homens antipáticos e grosseiros. Queriam  proteger a Jesus. Não sabiam o que era que acontecia mas viam com toda  clareza que tinham uma tragédia pela frente e percebiam a tensão que  embargava a Jesus. Não queriam que ninguém o incomodasse. Não  podiam conceber que Jesus queria ter os meninos perto de si em  momentos como esse. Mas até nessa circunstância Jesus disse: "Deixem  os meninos vir a mim."   De modo acidental, quase ao passar, isto diz muito a respeito do  Jesus. Diz-nos que era a classe de pessoa que se interessava pelos  meninos e com quem estes simpatizavam. Não pôde ter sido uma pessoa  severa, melancólica. e triste. Sua pessoa tem que ter tido um cálido  resplendor. Deve ter sido um homem de sorriso fácil e de risada alegre.   Em algum de seus escritos, George Macdonald diz que não acredita  no cristianismo de alguém diante de cuja porta nunca há meninos  brincando. Este pequeno e precioso incidente projeta um feixe de luz  sobre a classe de pessoa humana que era Jesus. "Dos tais", disse Jesus, "é  o reino de Deus." O que era o que valorizava Jesus no menino e a que  dava tanta importância?  (1) Temos a humildade do menino. Há meninos exibicionistas mas  são os menos numerosos e quase sempre são o produto de um trato  equivocado por parte dos adultos. Em geral, o menino se sente  confundido pela proeminência e a publicidade. Ainda não aprendeu a  pensar em termos de posição, orgulho e prestígio. Ainda não tem  descoberto sua própria importância.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos) 

MEDITAÇÃO DO DIA


 22 de abril Dia 112  

Leituras: Marcos 3:1-6; Romanos 15:1-13; Salmo 99; Provérbios 23:29-35; Josué 21-22.  

Versículo Especial: “Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante o seu santo monte, porque santo é o Senhor, nosso Deus” (Salmo 99:9).  

Pensamento Bíblico: Adore a Deus, pois Ele é Santo (Salmo 99). O salmista louva a Deus pela sua História de santidade. Hoje temos o privilégio de adorar a Deus. Devemos glorificá-lo pessoalmente, e temos o privilégio especial de reunirmo-nos com outros para glorificá-lo, e encorajar outros a verem sua grandeza e adorá-lo (veja 1 Coríntios 10:16-22; 14:24-25). Se apreciamos a santidade e majestade de Jeová, procuraremos todas as oportunidades para louvá-lo.  

Ação: Dê adoração a Deus. Ele a merece! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 


21 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  239 Dado o caráter da natureza humana, prevalecia a posição mais  liberal. O resultado foi que imperava o divórcio pelas razões mais fúteis,  e até por nenhuma razão. As coisas tinham chegado a tal ponto, que na  época de Jesus as mulheres titubeavam antes de casar-se porque o  matrimônio se converteu em algo muito pouco seguro. Quando Jesus  falou como o fez referiu-se a um tema candente e deu um golpe a favor  das mulheres ao tratar de voltar a se situar o matrimônio na posição que  lhe correspondia.  Devemos assinalar algumas costure. Jesus citou a regra mosaica e  logo disse que Moisés tinha estabelecido isso só "pela dureza de seu  coração". Isto pode significar uma de duas coisas. Pode querer dizer que  Moisés o estabeleceu porque era o melhor que se podia esperar do povo  para quem legislava. Ou pode significar que se estabeleceu para tratar de  controlar uma situação que inclusive naquele momento se estava  degenerando. Poderia querer dizer, então, que, em seus começos, não se  tratava tanto de uma permissão para divorciar-se como de um intento de  controlar o divórcio, de diminuir sua frequência mediante alguma classe  de lei e de fazê-lo mais difícil. Seja como for, Jesus esclareceu que  considerava que Deuteronômio 24:1 tinha sido estabelecido para uma  situação determinada e que, de nenhum ponto de vista se podia  considerar que resultava obrigatório para sempre. As autoridades que  citou se remontavam muito mais atrás. Remontou-se até o relato da  criação e citou Gênesis 1:27 e 2:24. Jesus considerava que, em essência,  o matrimônio era algo permanente que unia de modo indissolúvel a duas   pessoas e as convertia em uma só. E as unia até tal ponto que nenhuma  lei ou norma humana podia romper o vínculo. Considerava que na  própria constituição do universo se estabelece que o matrimônio é algo  absolutamente permanente e único e nenhuma regulamentação mosaica  que se ocupasse de uma situação transitória podia alterar essa realidade.  O problema é que no relato paralelo de Mateus há uma diferença.  Em Marcos, a proibição por parte de Jesus do divórcio e de um novo  casamento é absoluta. Em Mateus 19:3-9 aparece a mesma proibição  absoluta de outro casamento mas se permite o divórcio por um motivo: o  adultério. É quase seguro que a versão de Mateus é a correta e, de fato,  está implícita na versão de Marcos. A Lei judaica estabelecia que o  adultério dissolvia obrigatoriamente qualquer matrimônio. E o certo é  que o adultério e a infidelidade dissolvem, de fato, a união e o laço do  matrimônio. Uma vez que se cometeu o pecado de adultério a unidade já  está quebrada e o divórcio só testemunha o fato.  Mas a verdadeira essência da passagem é que Jesus insistiu em que  era necessário corrigir a moral sexual dissipada de sua época. A quem só  procurava o matrimônio pelo prazer se devia recordar que também  implica uma responsabilidade. A quem via o matrimônio como um meio  para satisfazer suas paixões sexuais era preciso lembrar recordar que  também era uma união espiritual. Jesus estava edificando uma muralha  ao redor do lar. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


21 de abril Dia 111  

Leituras: Marcos 2:13-28; Romanos 14:14-23; Salmo 98; Provérbios 23:24-28; Josué 19-20.  

Versículo Especial: “Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros” (Romanos 14:19).  

Pensamento Bíblico: Consideração com a Consciência de um Irmão (Romanos 14:14-23). É possível pecar ao fazer alguma coisa que em si é direita! Se, despreocupadamente, desconsideramos os escrúpulos de um irmão e o levamos a violar sua consciência, somos culpados. Devemos estar alertas para nossas oportunidades de edificar o fraco. Os princípios descritos aqui envolvem compaixão, paciência e uma aplicação  da regra de Mateus 7:12 às nossas relações espirituais.  

Ação: Procure coisas que trazem paz e edificação.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


20 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  238 A Lei do divórcio judeu se remonta a Deuteronômio 24:1. Essa  passagem constituía o fundamento e a medula de toda a questão. Diz   assim: “Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não  for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se  ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de  casa”.   A princípio, a carta de divórcio era muito simples. Dizia o seguinte:  "Seja esta minha carta de divórcio para ti, minha carta de demissão e  minha ação de liberação para que possa te casar com o homem que  queiras." Mais tarde, fez-se mais complexa: "'O dia..., da semana..., do  mês..., ano.. do mundo, segundo o cálculo que se emprega na cidade  de..., situada junto ao rio..., eu, A. B., filho do C. D., e qualquer que seja  o nome que se me dê aqui, presente neste dia..., natural da cidade de...,  atuando por minha própria vontade e sem nenhuma coerção, repudio,  envio de volta e me separo de ti, E. F., filha do G. H., e qualquer que seja  o nome que te dê aqui e que até este momento foi minha esposa. Eu te  envio de volta agora, E. F., filha do G. H., de maneira que és livre e  podes casar-te à vontade com quem quiseres e ninguém te impedirá isso.  Esta é sua carta de divórcio, ata de repúdio, certificado de separação,  segundo a lei de Moisés e de Israel."   Na época do Novo Testamento, necessitava-se um rabino perito  para elaborar este documento. Depois ficava provado por um jurado  composto por três rabinos e se arquivava no Sinédrio. Não obstante, o  trâmite do divórcio seguia sendo algo muito simples e sempre à inteira  discrição do marido.  Entretanto, a verdadeira medula da questão era a interpretação da  Lei tal como aparece em Deuteronômio 24:1. Ali se estabelece que o  homem pode divorciar-se de sua mulher se achar nela alguma coisa  indecente. Como se devia interpretar essa frase?   Havia duas escolas que sustentavam idéias diferentes sobre este  problema. A escola do Shammai interpretava de maneira absolutamente  estrita. Uma coisa indecente era o adultério e nada mais que o adultério.  Embora a mulher fosse tão má como Jezabel, a esposa do Acabe, a  menos que fosse culpada de adultério não podia haver divórcio. A outra   escola era a de Hillel. Esta escola interpretava essa confiasse crucial do modo mais amplo possível. Para eles, podia significar que a mulher  arruinasse um prato de comida, que tecesse na rua, que falasse com um  estranho, que falasse sem respeito acerca da família de seu marido  quando este a pudesse ouvir, que fosse uma mulher barulhenta o qual se  definia como uma mulher cuja voz se escutava da casa vizinha. O rabino  Akiba chegou a afirmar que podia significar que o homem encontrasse  uma mulher que lhe parecesse mais bela que a sua.  (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

20 de abril Dia 110  

Leituras: Marcos 2:1-12; Romanos 14:1-13; Salmo 97; Provérbios 23:19-23; Josué 17-18.  

Versículo Especial: “Alegrai-vos no Senhor, ó justos, e dai louvores ao seu santo nome” (Salmo 97:12).  

Pensamento Bíblico: “Reina o Senhor” (Salmo 97). Leia este salmo novamente e contemple a grandeza de Deus. Porque Jeová reina, a terra e toda a humanidade têm razão para alegrar-se.  Estamos sob o Deus correto, justo e poderoso, que proteje e liberta aqueles que o servem. Quando compreendemos que um tão poderoso ser cuida de nós, temos razão para louvá-lo e sermos gratos.  

Ação: Louve a Deus com suas palavras e atos. Ele merece tanto sua adoração como sua devoção.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)  


19 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  236 Marcos 10  Para melhor ou para pior - Marcos. 10:1-12   Dos tais é o reino dos céus - Marcos. 10:13-16   Até que ponto quereis a bondade? - Marcos. 10:17-22   O perigo das riquezas - Marcos. 10:23-27   Cristo não é devedor de ninguém - Marcos. 10:28-31   O fim iminente - Marcos. 10:32-34   O pedido da ambição - Marcos. 10:35-40   O custo da salvação do homem - Marcos. 10:41-45   Um milagre à beira do caminho - Marcos. 10:46-52  PARA MELHOR OU PARA PIOR  Marcos 10:1-12   Jesus seguiu seu caminho para o Sul. Tinha abandonado Galileia e  tinha chegado à Judéia. Ainda não tinha entrado em Jerusalém mas se  aproximava do ato final passo a passo e degrau por degrau.  Aproximaram-se alguns fariseus com uma pergunta sobre o divórcio  com a qual pensavam prová-lo. Pode ter havido mais de um motivo por  trás da pergunta dos fariseus.   A questão do divórcio era um problema candente, um tema de  discussão entre os rabinos e pode ser que, com toda honestidade,  desejassem ouvir a opinião de Jesus sobre o tema e seu veredicto. Talvez  quiseram pôr à prova sua ortodoxia. Pode acontecer que Jesus já  houvesse dito algo sobre o tema. Mateus 5:31-32 mostra Jesus falando  sobre o matrimônio e o segundo matrimônio. Pode ser que aqueles   fariseus esperassem que Jesus se contradissesse e se enredasse em suas  próprias palavras. Possivelmente sabiam qual seria sua resposta e  queriam comprometê-lo em uma situação de inimizade com Herodes,  quem tinha abandonado a sua esposa e se casou com outra mulher. Pode  ser que quisessem que Jesus se opusesse à Lei do Moisés, coisa que  aconteceu, para poder acusar o de heresia. Há uma coisa indiscutível: a  pergunta que formularam a Jesus não era uma preocupação acadêmica de  interesse somente para as escolas rabínicas. Era uma pergunta  relacionada com um dos temas mais polêmicos da época.  Em teoria, não havia nada que pudesse estar acima do ideal judeu  do matrimônio. Postulava-se a castidade como a maior das virtudes.  "Vemos que Deus manifesta paciência para qualquer pecado com  exceção do pecado contra a castidade." "O pecado contra a castidade  afasta a glória de Deus." "Todo judeu deve entregar sua vida antes de  cometer idolatria, homicídio ou adultério." "O altar mesmo chora quando  um homem se divorcia da esposa de sua juventude." O ideal estava  enunciado mas a prática estava muito longe dele.  O elemento básico que viciava toda a situação era o fato de que a  Lei judaica considerava a mulher como uma coisa. Ela estava à inteira  disposição do homem que estivesse à cabeça da família. O resultado era  que o homem podia divorciar-se de sua esposa por quase qualquer razão,  enquanto que eram muito poucas as desculpas que podia alegar uma  mulher para divorciar-se de seu marido. No melhor dos casos, só podia  pedir a seu marido que se divorciasse dela. "À mulher se pode despedir  com ou sem seu consentimento, mas ela só pode divorciar-se de seu  marido com seu consentimento." As únicas razões pelas quais a mulher  podia pedir o divórcio eram que o marido contraíra a lepra, que se  dedicasse a um ofício desagradável, tal como o de curtidor de couros,  que seduzira a uma virgem, ou que a acusasse sem fundamento de ter  pecado antes do matrimônio. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


19 de abril Dia 109  

Leituras: Marcos 1:40-45; Romanos 13; Salmo 96; Provérbios 23:13-18; Josué 15-16.  

Versículo Especial: “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Romanos 13:14).  

Pensamento Bíblico: “. . . Nada Disponhais para a Carne” (Romanos 13:14). Os esforços de Satanás continuam. Ele tenciona capturar sua presa escolhida (veja 1 Pedro 5:8). Portanto temos que ficar em guarda. Temos que deixar o pecado e queimar as pontes atrás de nós, não deixando facilidades para um retorno aos trabalhos lascivos da carne. Satanás não é imbatível, mas não o derrotaremos se cooperarmos com suas maquinações para nos agarrar.  

Ação: Certifique-se de que sua parada com o pecado é decisiva. “Destrua as pontes” que poderiam levá-lo de volta ao mal.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


18 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  235 Agora, o cristão foi enviado a uma sociedade pagã para viver nela e  fazer algo por ela. A sociedade pagã tinha duas características. Primeiro,  estava deprimida e cansada do mundo. Os mesmos luxos e excessos  desse mundo antigo eram uma prova de que em sua depressão e cansaço  estava procurando algo que desse emoção a uma vida da qual tinha  desaparecido toda emoção. Agora, a esse mundo aborrecido e cansado  chegou o cristianismo, e a tarefa dos cristãos foi repartir à sociedade um  novo sabor e uma nova emoção como o faz o sal com um prato de  comida.   Segundo, esse mundo antigo era um mundo corrompido. Ninguém  o sabia melhor que os próprios antigos. Juvenal assemelhava Roma a um  esgoto imundo. A pureza tinha desaparecido e a castidade era  . Agora, a esse mundo corrupto e podre chegou o  cristianismo, e sua tarefa foi trazer um antisséptico para o veneno da  vida, introduzir uma influência faxineira, purificadora nessa corrupção.  Assim como o sal derrotava à corrupção que indevidamente ataca à carne  morta, o cristianismo teria que atacar a corrupção do mundo. Assim,  pois, neste dito Jesus estava desafiando aos cristãos. "O mundo", disse,  "necessita o sabor e a pureza que só os cristãos podem lhe infundir. E se  o cristão tiver perdido ele mesmo a emoção e a pureza da vida cristã,  onde poderá o mundo obter estas coisas? Jesus está assinalando que a  não ser que o cristão introduza na vida o sabor cristão e a pureza cristã  não há nenhuma outra parte onde o mundo possa achar estas coisas. A  não ser que o cristão, no poder de Cristo, vença a depressão e a  corrupção do mundo, estas coisas florescerão sem controle.  (3) Tenham sal em vós mesmos; e tenham paz uns com os outros. Aqui devemos tomar o sal no sentido de pureza. Os antigos diziam que  não havia no mundo nada mais puro que o sal, porque procedia das duas  coisas mais puras; o Sol e o mar. A mesma brancura resplandecente do  sal era uma imagem de pureza. Assim, pois, isto significaria: "Tenham   dentro de vocês a influência purificadora do Espírito de Cristo. Sejam  purificados do egoísmo e o egotismo, da amargura e a ira e a inveja.  Sejam limpos da irritação e os caprichos e o amor próprio, e então, e só  então, poderão viver em paz com seus semelhantes". Em outras palavras,  Jesus está dizendo que só a vida que está limpa do eu e cheia de Cristo  pode viver em verdadeira comunhão com os homens. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


18 de abril Dia 108  

Leituras: Marcos 1:29-39; Romanos 12:9-21; Salmo 95; Provérbios 23:6-12; Josué 13-14.  

Versículo Especial: “O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem” (Romanos 12:9).  

Pensamento Bíblico: Amor Sem Hipocrisia (Romanos 12:9-21). Neste trecho, Paulo oferece algumas instruções muito práticas a respeito de mostrar amor verdadeiro a outros. Amar significa dar preferência a outros, em vez de dar a si mesmo. Significa esforço em servir a Deus e as outras pessoas. Significa humildade. Significa trabalhar pela paz com outros, deixando a vingança para Deus. Amar significa superar o mal pelo bem! Paulo não descreveu o amor em palavras pouco claras, mas usou uma linguagem prática, que podemos aplicar na vida diária.  

Ação: Ame sem hipocrisia!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


17 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  234 (1) Todos serão salgados com fogo. Segundo a Lei judia, todo  sacrifício devia ser salgado antes de ser devotado a Deus no altar  (Levítico 2:13). Esse sal sacrificial era chamada o sal do aliança  (Números 18:9; 2 Crônicas 13:5). O agregado desse sal era o que fazia  aceitável a Deus o sacrifício, e a própria Lei de seu aliança assim o  estabelecia. Este dito de Jesus significará, pois: "Antes de a vida do  cristão ser aceitável a Deus, deve ser tratada com fogo assim como todo   sacrifício é tratado com sal". O fogo é o sal que torna a vida aceitável a  Deus.  O que significa, pois, isto? Na linguagem corrente do Novo  Testamento, o fogo tem duas conexões.   (a) O fogo está conectado com a purificação. O fogo é o que  purifica o metal de baixa lei, separando as impurezas e deixando o metal  puro. O fogo, pois, representa tudo o que purifica a vida, a disciplina  com a qual o homem vence o seu pecado, as experiências da vida que  purificam e fortalecem as juntas da alma. Nesse caso, isto significaria:  "A vida aceitável a Deus é a que foi limpa e purificada pela disciplina da  obediência cristã e a da aceitação cristã da mão guiadora de Deus".   (b) O fogo está conectado com a destruição. Em tal caso este dito  teria que ver com a perseguição. Significaria que a vida que tenha  suportado as vicissitudes e destruições e dificuldades e perigos da  perseguição é a vida aceitável a Deus. O homem que enfrentou  voluntariamente o perigo da destruição de seus bens e de sua própria  vida, por sua lealdade a Jesus Cristo, é aquele que Deus ama. Assim,  pois, podemos entender este primeiro dito de Jesus no sentido de que a  vida purificada pela disciplina, e a vida que enfrentou o perigo da  perseguição por causa de sua fidelidade é o sacrifício precioso para  Deus.  (2) Bom é o sal; mas se o sal se faz insípido, com o que se vai  temperar? Este dito é ainda mais difícil de interpretar. Não diríamos que  não há outras interpretações possíveis, mas sugeriríamos que o pode  entender mais ou menos assim. O sal tem duas virtudes características. Primeiro, tempera as coisas. Um ovo sem sal é insípido. Todo mundo  sabe quão desagradável é um prato quando acidentalmente se omite em  sua preparação o sal que deve levar. Segundo, o sal foi o primeiro dos  preservativos. Para evitar que algo se apodrecesse e estragasse,  empregava-se o sal. Os gregos diziam que o sal agia como uma alma em  cadáver. A carne morta, se deixada, decompõe-se, mas, salgada, mantém  sua frescura. O sal parecia lhe infundir uma sorte de vida. O sal, pois,  defendia contra a podridão e a corrupção. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


17 de abril Dia 107  

Leituras: Marcos 1:21-28; Romanos 12:1-8; Salmo 94; Provérbios 23:1-5; Josué 11-12.  

Versículo Especial: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).  

Pensamento Bíblico: Sacrificando-se (Romanos 12:1-8). Note as instruções de Paulo para:

    Sacrificar-nos a Deus.

    Sermos transformados, e não conformados com o mundo.

    Examinar com seriedade e utilizar nossas capacidades. Arrogância é errada. Achar-se inútil é também errado. Cada um de nós deve, humildemente, utilizar o que Deus nos deu.  

Ação: Use hoje sua capacidade, servindo a Deus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


16 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay)  232 Orígenes interpreta isto simbolicamente. Diz que pode ser  necessário excluir da comunhão da Igreja a algum herege ou alguma má  pessoa, a fim de manter a pureza do corpo da Igreja. Mas este dito está  destinado a ser interpretado muito pessoalmente. Significa que pode ser  necessário extirpar algum hábito, abandonar algum prazer, renunciar a  alguma amizade, separar-nos de algo que nos foi muito querido, que se  converteu em parte de nossas próprias vidas, a fim de ser plenamente  obedientes à vontade de Deus. Esta não é uma questão que alguém pode  resolver por outro. É somente uma questão da consciência individual de  cada um, e significa que, se houver algo em nossa vida que se interpõe  entre nós e a obediência perfeita à vontade de Deus, por querida que nos  seja essa coisa ou pessoa, por mais que o hábito e o costume a tenham  feito parte de nossa vida, deve ser erradicada. A erradicação pode ser  uma operação cirúrgica dolorosa, pode parecer que nos corta uma parte  de nosso corpo, mas se tivermos que conhecer a vida verdadeira, a   verdadeira felicidade e paz, devemos fazê-lo. Isto pode parecer frio e  severo, mas em realidade é só o confronto da realidade da vida.  O SAL DA VIDA CRISTà Marcos 9:49-50   Estes dois versículos são contados entre os de mais difícil  interpretação do Novo Testamento. Os comentaristas apresentam  literalmente dezenas de interpretações. Será mais fácil interpretá-los se  recordarmos uma coisa que já tivemos ocasião de assinalar.  Frequentemente Jesus vertia ditos sentenciosos que se aderiam às mentes  de seus ouvintes porque lhes era impossível esquecê-los. Mas com  frequência, embora recordavam o dito, não recordavam o contexto e a  ocasião em que tinha sido pronunciado. O resultado é que  frequentemente temos uma série de ditos desconectados que foram  reunidos porque se aderiram à mente do autor nessa ordem. Aqui temos  um exemplo disto. Não acharemos o sentido destes dois versículos a não  ser que reconheçamos que temos aqui três ditos soltos de Jesus que não  têm nada que ver um com outro. Uniram-se na mente do compilador e ali  permaneceram nessa ordem porque todos eles contêm a palavra sal.  Constituem uma pequena coleção de ditos de Jesus nos que  empregou a palavra sal em distintos usos, como uma metáfora ou  ilustração. Tudo isto indica que não devemos tratar de achar alguma  remota conexão entre estes ditos. Devemos tomá-los individualmente,  um por um, e interpretá-los cada um por si. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


16 de abril Dia 106  

Leituras: Marcos 1:9-20; Romanos 11:25-36; Salmo 93; Provérbios 22:22-29; Josué 9-10.  

Versículo Especial: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!” (Romanos 11:33).  

Pensamento Bíblico: A Profundidade da Sabedoria de Deus (Romanos 11:33). Numa era em que se exalta a razão humana, há muitos que tentam escolher quais partes das Escrituras deveriam ser acreditadas. Alguns dizem que aceitarão o que entenderem, pensando que a verdade de Deus terá sentido para eles. Outros tentam vislumbrar o significado escondido atrás da palavra de Deus, assim tendo a pretensão de conhecer sua intenção, que suplanta (assim dizem) sua palavra revelada. Tais abordagens são arrogantes e mortais. Deus não revelou tudo o que poderíamos querer saber; ele nos disse tudo o que precisamos saber. Nossa tarefa não é aperfeiçoar, porém obedecer a sua palavra!  

Ação: Obedeça a Deus, quer você entenda suas razões ou não!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)  


15 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  231 Nesta passagem há repetidas referências ao geena. No Novo  Testamento se fala do geena em Mateus 5:22, 29, 30; 10:28; 18:9;  23:15,33; Lucas 12:5; Tiago 3:6. A palavra se traduz regularmente  inferno, e é uma palavra com história. É uma forma da palavra Hinom. O  vale de Hinom era uma quebrada fora de Jerusalém, que tinha uma má  história.  Era o vale em que Acaz, na antiguidade, tinha instituído o culto do  fogo e o sacrifício de crianças no fogo. “Queimou incenso no vale do  filho de Hinom e queimou a seus próprios filhos” (2 Crônicas 28:3). Esse  terrível culto pagão foi seguido também por Manassés (2 Crônicas 33:6).  vale do Hinom, Geena, portanto, era a cena de um dos mais terríveis  deslizes de Israel para os costumes pagãos. Em sua reforma, Josias  declarou lugar imundo ao vale do Hinom. “Também profanou a Tofete,  que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém queimasse a seu  filho ou a sua filha como sacrifício a Moloque” (2 Reis 23:10). Quando o  vale foi assim declarado imundo e profanado, foi destinado a lançar os  lixos de Jerusalém para ser queimados. Em consequência era um lugar  sujo e fétido, onde animálias asquerosas se criavam entre os desperdícios  e onde havia sempre fogo e fumaça como em um enorme incinerador. A  referência ao verme que não morre e o fogo que não se apaga, procede  de uma descrição da sorte dos inimigos de Israel em Isaías 66:24.  Devido a tudo isto, o vale do Hinom ou Geena se converteu em uma  sorte de símbolo do inferno, ou o lugar onde as almas dos ímpios serão  torturadas e destruídas. Assim é usado no Talmud. "O pecador que desiste das palavras da Lei no final herdará o Geena." De modo, pois,  o Geena representa o lugar de castigo, e a palavra suscitava na mente  todo israelita as imagens mais repelentes e terríveis.  Mas qual é a meta pela qual deve sacrificar-se todo o resto? É  descrita de duas maneiras. Duas vezes é chamada vida, e uma vez Reino   de Deus. Como podemos definir o Reino de Deus? Podemos tirar nossa  definição do Pai Nosso. Nesta oração se encontram duas petições, uma  junto à outra. "Venha o Teu reino. Seja feita a Tua vontade Assim na  terra como no céu ". Não há um dispositivo literário mais característico  estilo judeu que o paralelismo. No paralelismo se põem lado a lado  duas frases, uma das quais reitera a outra, ou a amplifica ou a explica e desenvolve. Qualquer versículo dos Salmos mostrará o funcionamento  deste dispositivo. Podemos concluir, pois, que na oração dominical uma  petição é uma explicação e amplificação da outra.  Quando tomamos juntas, temos a definição de que: "O Reino dos  céus é uma sociedade sobre a terra na qual a vontade de Deus se faz tão  perfeitamente como no céu." Podemos dizer, pois, muito simplesmente,  que fazer perfeitamente a vontade de Deus é ser cidadão do Reino dos  Céus. E se aplicarmos isto à passagem que estivemos estudando  significará que fazer a vontade de Deus vale qualquer sacrifico e  qualquer disciplina e qualquer negação de si mesmo, que só em fazer a  vontade de Deus há vida verdadeira e paz definitiva e satisfatória. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA


 15 de abril Dia 105  

Leituras: Marcos 1:1-8; Romanos 11:11-24; Salmo 92; Provérbios 22:17-21; Josué 7-8.  

Versículo Especial: “Plantados na Casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus” (Salmo 92:13).  

Pensamento Bíblico: “A Bondade e a Severidade de Deus” (Romanos 11:22). Temos dificuldade em reconciliar a misericórdia de Deus com a sua ira. Nossas mentes limitadas não podem compreender facilmente como tais opostos aparentes existem lado a lado no caráter de um ser perfeito. Algumas pessoas, arbitrariamente, rejeitam um lado e se agarram a outro. Porém a Bíblia afirma que ambos são verdadeiros e mostra que escolhemos o que recairá sobre nós. Se caímos, seremos condenados. Se nos voltamos para ele e continuamos em sua bondade, seremos recompensados.  

Ação: Permaneça na bondade de Deus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


14 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  230 O. Henry, o professor norte-americano da novela curta, tem um  relato no qual conta de uma garotinha cuja mãe tinha morrido. Seu pai  costumava chegar a casa, tirar a jaqueta e abrir o jornal e acender sua  pipa e pôr os pés sobre a chaminé. A garotinha se aproximava e lhe pedia   que brincasse com ela um momento, porque se sentia sozinha. Ele lhe  dizia que estava cansado, que o deixasse em paz; que fosse brincar na  rua. Ela jogava nas ruas.  Aconteceu o inevitável: fez-se uma mulher das ruas. Passaram os  anos e ela morreu. Então a visão de O. Henry se translada ao céu. A alma  da moça chegou ao céu. Pedro a viu e disse a Jesus: "Mestre, aqui está  uma jovem que teve uma má vida. Mandamo-la diretamente ao inferno?"  "Não", disse Jesus, "deixa-a entrar. Deixa-a entrar." E logo sua doçura se  permutou em severidade. "Mas busca a um homem que se negou a  brincar com sua filhinha e a mandou às rua, e manda-o ao inferno." Deus  não é duro com o pecador, mas será severo com a pessoa que facilite  outro a pecar, e cuja conduta, seja deliberada ou inconscientemente,  coloque uma pedra de tropeço no caminho do irmão mais débil.  A META QUE VALE QUALQUER SACRIFÍCIO  Marcos 9:43-48   Esta passagem apresenta, em uma vívida linguagem oriental, a  verdade básica e fundamental de que há uma meta na vida que é digna de  qualquer sacrifício. No físico, pode ser que alguém tenha que consentir  em separar-se de um membro ou de outra parte do corpo para conservar  a vida do corpo inteiro. Pode chegar um momento em que a única  maneira de conservar a vida de todo o corpo seja a amputação de um  membro ou a cisão de alguma parte do corpo por meios cirúrgicos. Na  vida espiritual pode acontecer o mesmo.  Os rabinos judeus tinham ditos relacionados com a forma em que  algumas parte do corpo podem prestar-se ao pecado. "O olho e o coração  são os dois promotores do pecado." "O olho e o coração são as duas  alavancas do pecado." "As paixões habitam só naquele que vê." "Ai  daquele que vai atrás de seus olhos, porque os olhos são adúlteros".   Há no homem certos instintos e certas partes de sua constituição  física que servem ao pecado. Este dito de Jesus não tem que ser tomado   ao pé da letra, mas é uma vívida maneira descritiva oriental de dizer que  na vida há uma meta que é digna de qualquer sacrifício que se tem que  fazer para alcançá-la. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


14 de abril Dia 104  

Leituras: Mateus 28:11-20; Romanos 11:1-10; Salmo 91; Provérbios 22:11-16; Josué 4-6.  

Versículo Especial: “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28:18).  

Pensamento Bíblico: Fazendo Discípulos (Mateus 28:18-20). Fazer discípulos envolve duas ações:

    Batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e

    Ensinar a observar tudo o que o Senhor mandou.

Este processo de conversão está apoiado na total autoridade de Jesus (v. 18). Aqueles que não foram batizados ou não tenham determinado obedecer a autoridade absoluta do Senhor, não são verdadeiramente seus discípulos.  

Ação: Certifique-se de estar em submissão à autoridade de Cristo.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos


13 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  228 Uma missionária conta uma bela história. Estava falando a uma  classe primária de meninos africanos a respeito de dar um copo de água  fria em nome de Jesus. Agora, sentada no pórtico de sua casa, viu  aparecer na praça da aldeia uma companhia de portadores nativos  levando grandes fardos.  Estavam cansados e sedentos e se sentaram a descansar. Agora,  eram homens de outra tribo, e se tivessem pedida água aos habitantes  comuns não cristãos, teriam dito que eles mesmos a buscassem, devido  às barreiras entre as tribos. Mas enquanto os homens estavam sentados  ali, cansados, a missionária viu que da escola saía uma pequena fila de  garotinhas africanas, levando cada una um jarro de água na cabeça.   Tímidas e temerosas se aproximaram dos fatigados portadores,  ajoelharam-se e lhes ofereceram seus jarros de água.  Surpreendidos, os homens tomaram, beberam e devolveram os  jarros, e então, repentinamente, as garotinhas africanas correram para a  missionária. "Demos-lhe de beber a um sedento em nome de Jesus",  disseram. As meninas tinham tomado ao pé da letra a história e o dever.   Prouvesse a Deus que houvesse mais pessoas que assim o fizessem!  O que se precisam são singelos atos de bondade. Como disse Maomé:  "Pôr um homem extraviado no caminho real, dar a um sedento um copo  de água, sorrir a seu irmão: isso também é caridade".  (2) Mas também é certo o inverso. Se ajudar é ganhar a recompensa eterna, fazer tropeçar a um irmão mais fraco é ganhar o castigo eterno. A  passagem é deliberadamente severa.   A pedra de moinho que se menciona era uma pedra grande. Na  Palestina havia duas classes de moinhos. Havia o moinho de mão, que as  mulheres usavam em casa. E havia o moinho cuja pedra era tão grande  que era necessário um asno para movê-la. Esta pedra era literalmente  uma "pedra de moinho de asno", ser arrojado ao mar com uma dessas  pedras ao pescoço era certamente não ter esperança alguma de retornar.  Era, de fato, um castigo e um meio de execução em Roma e na Palestina.  Josefo nos fala de certos galileus que tiveram êxito em uma revolta e  "tomaram os do partido de Herodes e os afogaram no lago". Suetônio, o  historiador romano, diz de Augusto que "devido a que o tutor e os  assistentes de seu filho Gayo, aproveitando da enfermidade de seu amo,  cometeram atos de arrogância e voracidade em sua província, fê-los  jogar no rio com grandes pesos ao redor de seus pescoços".  A própria pessoa pecar é algo terrível, mas ensinar outro a pecar é  imensamente pior. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


13 de abril Dia 103  

Leituras: Mateus 28:1-10; Romanos 10:14-21; Salmo 90; Provérbios 22:6-10; Josué 1-3.  

Versículo Especial: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22:6).  

Pensamento Bíblico: “. . . Ele Ressuscitou” (Mateus 28:1-10). Não há proclamação mais significativa na História, seja na Bíblia, ou em qualquer outro lugar! Esta declaração trouxe espanto e alegria aos seguidores de Jesus. Acima de tudo, o fato da ressurreição é a base de nossa salvação, nossa fé, e nossa esperança (veja 1 Coríntios 15). Toda a Bíblia e toda nossa confiança gira em torno deste milagre supremo. Jesus venceu a morte. Ele ressuscitou!  

Ação: Agradeça a Deus porque Jesus ressuscitou!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


12 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  227 (3) Devemos recordar que toda doutrina e toda crença devem ser  julgadas, em último termo, pela classe de pessoas que produzem.  O Dr. Chalmers pôs uma vez todo o assunto em uma casca de noz:  "Quem se importa com a Igreja", disse, "a não ser como instrumento do  bem cristão?" A pergunta última será sempre, não "Como se governa  uma Igreja?" e sim: "Que tipo de pessoas produz essa Igreja?"   Conta uma velha fábula oriental que um homem possuía um anel  com uma bela opala engastada. Quem levasse esse anel se tornaria tão  doce e veraz em seu caráter, que todos o amariam. O anel era um  amuleto. Tinha passado sempre de pai a filho e sempre tinha completo  seu trabalho. Mas em um momento dado, passou ao poder de um pai que  tinha três filhos a todos os quais amava por igual. O que faria quando  chegasse o momento de passar o anel, quando soubesse que ia morrer?  Fez outros fazerem dois anéis tão iguais que ninguém podia diferenciá los do verdadeiro. Em seu leito de morte chamou a cada um de seus três  filhos, falou-lhes algumas palavras de amor e a cada um, sem que  soubessem os outros, deu-lhe um anel. Logo os três irmãos descobriram  que cada um tinha um anel, e surgiu uma grande discussão sobre quem  teria o anel autêntico, que podia fazer tanto por seu possuidor. Levaram  o caso a um juiz sábio.  Este examinou os anéis e guardou silêncio; logo falou. "Eu não  posso dizer qual é o anel mágico", disse, "mas vocês mesmos podem  prová-lo". "Nós?" disseram os irmãos assombrados. "Sim", disse o juiz,  "porque se for verdade que o anel autêntico dá doçura ao caráter do  homem que o usa, então eu e toda o povo da cidade saberemos qual é o  homem que possui o anel verdadeiro pela bondade de sua vida. Assim,  pois, sigam seus caminhos e sejam bondosos, verazes, valentes, justos  em seus entendimentos, e aquele que faça estas coisas será o possuidor  do anel verdadeiro".   A questão devia ser provada pela vida. Ninguém pode condenar  inteiramente crenças que fazem bom a um homem. Se lembrarmos disso  seremos menos intolerantes que até aqui.   (4) E, finalmente, devemos recordar sempre uma coisa: que  podemos odiar as crenças de alguém, mas nunca devemos odiar a pessoa.  Talvez queiramos eliminar o que ela ensina, mas nunca devemos querer  eliminar a pessoa em si.  RECOMPENSAS E CASTIGOS  Marcos 9:41-42   O ensino desta passagem é simples, inconfundível, direto e  saudável.  (1) Declara que toda bondade que mostremos, toda ajuda que  demos às pessoas de Cristo não perderá sua recompensa.  A razão para ajudar é que a pessoa em necessidade pertence a  Cristo. É por isso que outros têm direito à nossa ajuda. Toda pessoa em  necessidade tem esse direito, porque todos são amados por Cristo. Se  Jesus tivesse estado aqui na carne, teria ajudado a essa pessoa na forma  mais prática, e o dever de ajudá-la recai sobre nós. Chama a atenção a  simplicidade da ajuda e o dom. O dom é um copo de água fria. Não nos  pede que façamos grandes coisas por outros, coisas fora de nosso  alcance. Nos pede que demos as coisas simples que se pode dar. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


12 de abril  Dia 102  

Leituras: Mateus 27:57-66; Romanos 10:1-13; Salmo 89:38-52; Provérbios 22:1-5; Deuteronômio 33-34.  

Versículo Especial: “Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam” (Romanos 10:12).  

Pensamento Bíblico: Salvação em Cristo (Romanos 10:1-13). Paulo desejava ardentemente a salvação dos judeus, que eram seus parentes carnais. Mas ele sabia que sua preocupação com suas almas não poderia mudar os termos da salvação. Eles não poderiam ser salvos sem se voltarem para Cristo. Isso não mudou. A salvação é oferecida aos judeus e aos gentios somente através de Jesus Cristo. Precisamos proclamar corajosamente esta mensagem.  

Ação: Confie em Jesus. A salvação não pode ser encontrada em mais ninguém. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 


11 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 225 (1) Todo homem tem direito a seus pensamentos. Tem direito de pensar as coisas em profundidade, até chegar a suas próprias conclusões e suas próprias crenças. E isto é precisamente o que deveríamos respeitar. Somos muito propensos a condenar o que não entendemos. William Penn disse uma vez: "Não menosprezem nem se oponham àquilo que não entendem". Em Judas 10 se fala dos que "blasfemam das coisas que não conhecem". E esta é uma enfermidade muito comum entre os cristãos. Há duas coisas que devemos recordar. (a) Há mais de um caminho para Deus. "Deus", como diz Tennyson, "realiza-se de muitas maneiras". Cervantes disse uma vez: "São muitos os caminhos pelos quais Deus leva a céu os seus". Depois de tudo, o mundo é redondo, e duas pessoas podem chegar precisamente  ao mesmo destino partindo em direções opostas. No império romano existia o marco de ouro, no meio do foro de Roma, e desde esse famoso marco se medeiam as distâncias para todas as partes do .império. Era certo que "todos os caminhos levam a Roma". E também é certo que todos os caminhos, se os seguirmos durante suficiente tempo e até suficientemente longe, conduzem a Deus. É algo terrível que um homem ou uma Igreja creia que tem o monopólio da salvação. (b) Sempre é preciso lembrar que a verdade é maior do que ninguém pode abranger. Ninguém pode abranger toda a verdade. A base da tolerância não é a aceitação ociosa de algo. Não é o sentimento de que em nenhuma parte pode haver segurança. A base da tolerância é simplesmente a compreensão da magnitude do círculo da verdade. John Morley escreveu: "Tolerância significa reverência por todas as possibilidades da verdade, significa o reconhecimento de que ela habita em diversas mansões e usa roupas de muitas cores e fala em muitas línguas estranhas. Significa um franco respeito pela liberdade da consciência interior contra as formas mecânicas, os convencionalismos oficiais, a força social. Significa caridade, a qual é maior que a fé ou a esperança". A intolerância é sinal tanto de arrogância como de ignorância, porque é sinal de que alguém acredita que não há mais verdade que a que ele pode ver. (2) Não só devemos conceder a cada qual o direito de pensar por si mesmo, mas também devemos conceder também a cada qual o direito de falar por si mesmo. De todos os direitos democráticos o mais apreciado de todos é a liberdade de palavra. Há limites, naturalmente. Se alguém está inculcando doutrinas destinadas a destruir a moralidade e a tirar os fundamentos de toda a sociedade civilizada e cristã, deve ser combatido. Mas a maneira de combatê-lo certamente não é eliminá-lo pela força, e sim demonstrar que está equivocado. Voltaire expressou o conceito de liberdade de palavra em uma vívida sentença: "Odeio o que diz", disse, "mas daria minha vida por defender seu direito a dizê-lo".(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


11 de abril Dia 101  

Leituras: Mateus 27:45-56; Romanos 9:25-33; Salmo 89:19-37; Provérbios 21:25-31; Deuteronômio 32.  

Versículo EspecialO cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do Senhor” (Provérbios 21:31).  

Pensamento Bíblico: Fútil Confiança na Força Militar (Provérbios 21:31). Os homens põem grande confiança na força militar. Um grande exército, equipado com as armas mais avançadas da moderna tecnologia, é considerado por algumas pessoas como a confirmação da segurança. Não devemos jamais esquecer que a libertação pertence a Deus. Com ou sem um exército poderoso, nações são protegidas por Deus, conforme ele achar direito e justo. Temos que confiar nele ao invés dos guerreiros humanos.  

Ação: Ajude a estabilizar sua nação e o mundo: ensine a alguém o evangelho de Jesus Cristo.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

10 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay) 224 Todos os problemas econômicos se resolveriam se os homens vivessem para o que podem fazer por outros e não para o que podem obter para si mesmos. Todos os problemas políticos se resolveriam se a  ambição dos homens fosse somente servir ao país e não aumentar seu próprio prestígio. As divisões e disputas que impedem a unidade da Igreja desapareceriam em sua major parte se o único afã da Igreja e seus funcionários fosse servir à Igreja, sem lhes importar em que posição estivessem em tanto prestassem o serviço. Quando Jesus falou da suprema grandeza e valor do homem cuja ambição era servir, estabeleceu uma das maiores verdades práticas do mundo. AJUDAR OS NECESSITADOS É AJUDAR A CRISTO Marcos 9:36-37 Lembremos que aqui Jesus se está ocupando das ambições dignas e das indignas. Jesus tomou um menino e o pôs no meio. Agora, um menino não tem influência alguma. Um menino não pode fazer progredir a ninguém em sua carreira nem aumentar seu prestígio. Um menino não pode nos dar coisas. Pelo contrário, o menino precisa de coisas. Necessita que lhe façam coisas. De modo que Jesus diz: "Se, alguém recebe às pessoas pobres, comuns, às pessoas que não têm influência nem riquezas nem poder, aos que necessitam que lhes façam coisas, a mim me recebe. Mais ainda, recebe a Deus. O menino é típico da pessoa que necessita coisas, e devemos procurar a companhia da pessoa que necessita coisas. Aqui há uma advertência. É fácil cultivar a amizade da pessoa que pode fazer algo por nós, e cuja influência pode nos ser útil. E não menos fácil é evitar a companhia da pessoa que inconvenientemente necessita nossa ajuda. É fácil cortejar o favor dos grandes e influentes, e menosprezar aos simples, humildes e comuns. É fácil procurar em alguma função a companhia de alguma pessoa distinguida e nos fazer notar por ela, e evitar as relações pobres. O que Jesus diz aqui é que devemos procurar, não aqueles que podem fazer coisas para nós, e sim aqueles para quem nós podemos fazer algo, porque ao fazê-lo buscamos  a companhia do próprio Jesus. É outra maneira de dizer: "Por quanto o que fizeram a um destes meus irmãos pequeninos, a mim o fizeram". UMA LIÇÃO DE TOLERÂNCIA Marcos 9:38-40 Como vimos vez após vez, nos dias de Jesus todo mundo acreditava em demônios. Todos acreditavam que as enfermidades mentais e físicas eram causadas pela influência maligna desses maus espíritos. Agora, havia uma maneira muito comum de exorcizar esses demônios. Se fosse possível conhecer o nome de um espírito mais poderoso ainda, e nesse nome ordenar ao demônio que saísse de uma pessoa, se supunha que este não poderia resistir. O demônio não podia suportar o poder do nome mais poderoso. Este é o quadro que temos aqui. João tinha visto um homem que usava o nome todo-poderoso de Jesus para expulsar demônios, e o tinha proibido, porque não pertencia à companhia dos íntimos de Jesus. Mas Jesus declarou que ninguém podia fazer uma obra de poder em seu nome e ser seu inimigo. E então estabeleceu o grande princípio de que "quem não é contra nós é por nós". Temos aqui, pois, uma lição de tolerância que quase todos precisamos aprender.(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA



 10 de abril Dia 100  

Leituras: Mateus 27:27-44; Romanos 9:14-24; Salmo 89:1-18; Provérbios 21:19-24; Deuteronômio 31.  

Versículo Especial: O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” (Provérbios 21:23).  

Pensamento Bíblico: “. . . A Si Mesmo Não Pode Salvar-se” (Mateus 27:42). Os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos zombaram da aparente fraqueza de Jesus, vendo-o como um inimigo desamparado, vencido. Eles não conseguiram entender que ele poderia ter se salvado (veja João 10:18; Mateus 26:53), mas que tal decisão teria derrotado seu propósito de salvar os homens do seu pecado. Jesus escolheu a morte para que pudéssemos viver. Ele morreu, não em fraqueza, mas em inigualável força.  

Ação: Agradeça a Deus pelo sacrifício voluntário de seu filho. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 


9 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 222 Se em tudo o que fazemos, perguntássemos: "Eu poderia fazer isto se Jesus estivesse me olhando?"; se quando dissermos algo, perguntássemos: "Eu poderia continuar falando assim se Jesus estivesse me ouvindo?" Salvar-nos-íamos de dizer e fazer muitas coisas. E a realidade da crença cristã é que não há tal "se", pois todas as ações são feitas, todas as palavras são ditas em sua presença. Deus nos guarde das palavras e ações das quais nos envergonharíamos de que Ele as ouvisse e visse. Jesus tomou isto muito a sério. Diz o relato que se sentou e chamou a si os Doze. Quando um rabino estava ensinando em função de tal, quando estava ensinando como um professor ensina a seus alunos e discípulos, quando estava realmente fazendo um pronunciamento, sentava-se para fazê-lo. Antes de falar, Jesus adotou deliberadamente a posição de um rabino ao ensinar a seus discípulos. E então lhes disse que se procuravam grandeza em seu Reino, achariam-na não sendo primeiros, a não ser sendo últimos; não sendo senhores, a não ser sendo servos de todos. Não é que Jesus abolisse a ambição. Em vez disso, Ele a recriou e a sublimou. Substituiu a ambição de governar pela ambição de servir. Substituiu a ambição de que nos façam coisas pela ambição de fazer coisas para outros. Longe de ser um conceito idealista impossível, este é um conceito do mais são senso comum. Os homens realmente grandes, os que se recordam como tendo feito uma real contribuição à vida, não são os que Marcos (William Barclay) 222 disseram a si mesmos: "Como posso usar do Estado e da sociedade para meu proveito?" e sim: "Como posso usar meus dons e talentos pessoais para servir ao Estado?" Mr. Baldwin rendeu um nobre tributo a Lorde Curzon quando este faleceu. Nele disse: "Antes de me sentar, queria dizer uma ou duas coisas que ninguém mais que eu pode dizer. Um Primeiro-ministro vê a natureza humana nua até o osso, e tive a oportunidade de vê-lo duas vezes quando sofreu grandes desenganos na vez que eu fui preferido a ele para Primeiro-ministro –, e na vez que tive que lhe dizer que poderia prestar melhores serviços ao país como presidente do Comitê de Defesa Imperial que no Ministério de Relações Exteriores. Cada uma destas ocasiões foi para ele um amargo desengano, mas nem por um momento mostrou com palavras, olhares ou indiretas, ou por nenhuma referência posterior ao assunto, que estivesse insatisfeito. Não guardou rancor, e não procedeu mas sim da maneira que eu esperava dele, cumprindo seu dever ali onde se decidiu que podia ser mais útil". Eis aqui um homem cuja grandeza estava, não no fato de que tivesse alcançado as mais altas posições no Estado, e sim no fato de que estava disposto a servir a seu país em qualquer parte. A verdadeira falta de egoísmo é estranha, e quando alguém a encontre lembra dela. Os gregos tinham uma história de certo espartano chamado Paedaretos. Deviam escolher-se trezentos homens para governar Esparta, e Paedaretos era um dos candidatos. Quando se leu a lista dos escolhidos, seu nome não figurava. "Sinto muito que não fosse eleito", disse-lhe um amigo. "A gente deveria saber que tivesse sido um funcionário sábio." Paedaretos respondeu: "Me alegro de que na Esparta haja trezentos homens melhores que eu". Eis aqui um homem que se converteu em lenda porque esteve disposto a dar o primeiro lugar a outros e não guardar rancor.(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


9 de abril Dia 99  

Leituras: Mateus 27:11-26; Romanos 9:1-13; Salmo 88; Provérbios 21:13-18; Deuteronômio 29-30.  

Versículo EspecialO que tapa o ouvido ao clamor do pobre também clamará e não será ouvido” (Provérbios 21:13).  

Pensamento Bíblico: Tristeza pela Perda de Entes Queridos (Romanos 9:1-13). Nesta passagem, Paulo revela a dor que ele sentiu ao ver seus parentes rejeitarem a Cristo. Doeu-lhe profundamente compreender que eles estavam perdidos, não querendo obedecer ao evangelho. Mas ele sabia que Deus não havia falhado. Deus manteve suas promessas e deu aos israelitas todas as oportunidades para se salvarem. Foi deles a decisão de rejeitar o evangelho. Aquela decisão entristeceu a Paulo, mas não o desencorajou de viver pelo Senhor e ensinar esforçadamente a outros o evangelho. Podemos aprender com o exemplo de Paulo e ir em frente com determinação para ensinar a outros.  

Ação: Compartilhe as Boas Novas com pessoas que precisam delas!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

  1 de Julho Dia 182   Leituras: Lucas 4:1-13; 2 Coríntios 12:11-21; Salmo 1; Provérbios 1:1-7; Jó 1-2.   Versículo Especial: “Mas Jesus lhe...