18 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

Livro Marcos (William Barclay) 277 UMA PERGUNTA ARDILOSA E UMA RESPOSTA AGUDA Marcos 11:27-33 Nos recintos sagrados havia dois claustros famosos, um neste lado e outro no lado Sul do Pátio dos gentios. O claustro do Este recebia o nome de Pórtico do Salomão. Era uma magnífica arcada constituída por fortes colunas de uns doze metros de altura. O claustro do Sul era ainda mais esplêndido. Chamavam-no o Pórtico Real. Estava formado por quatro filas de colunas de mármore branco, de dois metros de diâmetro por dez de altura cada uma, em número de cento e sessenta e dois. Era comum que rabinos e mestres passeassem entre estas colunas ensinando. A maior parte das grandes cidades da antiguidade tinham estas arcadas e colunatas. Protegiam do Sol, do vento e da chuva, e, em realidade, nesses lugares era onde se realizava a maior parte do ensino religioso e filosófico. Uma das escolas mais famosas do pensamento antigo foi a dos estóicos. Receberam seu nome do fato de que Zeno, seu fundador, ensinava enquanto caminhava pela Stoa Poikitie, o Pórtico Pintado, em Atenas. A palavra stoa significa pórtico ou arcada e os estóicos eram a escola do pórtico. Nessas arcadas do templo era onde Jesus ensinava enquanto caminhava. Aproximou-se dele uma delegação dos principais sacerdotes, os doutores da Lei, quer dizer, os escribas e os rabinos, e os anciãos. Em realidade se tratava de uma delegação do Sinédrio, que estava composto por isso grupos. Fizeram-lhe uma pergunta muito natural. Era algo assombroso que um simples indivíduo particular, por si só, varresse o pátio dos gentis de seus comerciantes acostumados e oficiais. De modo que lhe perguntaram: "Com que autoridade procedes desta maneira?" Esperavam pôr Jesus em um dilema. Se dissesse que atuava por sua própria autoridade poderiam prendê-lo como um megalômano antes de que fizesse mais dano. E se dissesse que o fazia pela autoridade de Deus, poderiam prendê-lo sob a acusação de blasfêmia, porque era óbvio que Deus nunca daria autoridade a ninguém para criar uma perturbação nos pátios de sua própria casa. Jesus viu claramente o dilema em que queriam envolvê-lo, e sua resposta foi pô-los em um dilema pior ainda. Sua pergunta foi: "A obra do João Batista, em sua opinião, foi humana ou divina?" Isto os colocou nos ganchos de um dilema insolúvel. Se dissessem que era divina, sabiam que Jesus lhes perguntaria por que tinham estado contra ele. Pior ainda: se dissesse que era divina, Jesus poderia lhes replicar que em realidade João tinha dirigido a todos os homens a Ele, e que portanto Ele tinha o testemunho divino e não necessitava outra autoridade. Se aqueles membros do Sinédrio concordassem em que a obra de João era divina, poderiam ver-se compelidos a aceitar a Jesus como o Messias.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


18 de maio Dia 138  

Leituras: Marcos 9:14-29; 1 Coríntios 10:14-22; Salmo 118:15-29; Provérbios 29:22-27; 1 Samuel 25.  

Versículo Especial: “A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra” (Provérbios 29:23).  

Pensamento Bíblico: Escolhendo um Mestre (1 Coríntios 10:14 22). A idolatria era um grande problema, nos dias de Paulo, por isso ele lembrava aos seus irmãos que para servir a Cristo era preciso romper definitivamente com os ídolos. Um cristão não podia ficar em cima do muro entre o bem e o mal. A idolatria é um grande problema nos nossos dias. Há grande tentação para seguirmos as coisas do mundo, enquanto tentamos servir a Cristo. Não dará certo. Temos que escolher um só Mestre. 

Ação: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10:14).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


17 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay) 275 AS LEIS DA ORAÇÃO Marcos 11:22-26 Esta passagem nos dá, pois, três regras para a oração. (1) A oração deve ser oração de fé. A frase sobre mover montanhas era uma expressão judia muito comum. Era uma maneira de referir-se vivida mente à remoção de dificuldades. Aplicava-se especialmente aos mestres sábios. Um bom professor, que podia remover as dificuldades que seus alunos encontravam, era chamado um remove dor de montanhas. Alguém que ouviu um rabino famoso ensinar disse que "viu o Resh Laquish como se estivesse arrancando montanhas". Assim, pois, a frase significa que se tivermos verdadeira fé, a oração é um poder que pode resolver qualquer problema e nos fazer capazes de enfrentar qualquer dificuldade. Isto parece muito simples, mas implica duas coisas. Primeiro, que devemos estar dispostos a levar a Deus nossos problemas e dificuldades. Isto em si é uma prova muito real. Às vezes nossos problemas são que queremos obter algo que não deveríamos desejar, que queremos obter algo que é em realidade um pouco proibido, que queremos achar a maneira de fazer algo que nem de teríamos pensar em fazer, que queremos nos justificar por fazer ou ter feito algo no qual nunca deveríamos ter posto as mãos nem aplicado a mente. Uma das maiores provas de qualquer problema consiste simplesmente em nos perguntar: "Posso levar isto a Deus e lhe pedir sua ajuda?" Segundo, implica que devemos estar dispostos a aceitar a direção de Deus quando Ele nos concede. O mais comum é que alguém peça conselho quando tudo o que realmente quer é a aprovação de alguma ação que já está decidido a realizar. É inútil ir a Deus e pedir sua direção a não ser que também estejamos dispostos a ser bastante humildes e obedientes para aceitá-la. Mas se levarmos nossos problemas a Deus e somos suficientemente valentes para aceitar sua direção, receberemos o poder que pode vencer as dificuldades de pensamento e ação. (2) A oração deve ser oração de espera. É uma realidade universal que algo que se faz ou se tenta com espírito de esperança e confiada espera tem mais do dobro de possibilidades de êxito. O paciente que vai a um médico e não tem confiança nos remédios que lhe receita tem muito menos possibilidades de curar que o que vai confiando em que o médico pode curá-lo. Nossa oração não deve ser uma mera formalidade. Nunca deve ser um ritual sem esperança. Para muitas pessoas a oração é ou um ritual piedoso ou uma esperança perdida, quando deveria ser uma ardente espera. Talvez a dificuldade esteja em que queremos que Deus nos dê nossa resposta, e quando não a recebemos não reconhecemos a resposta de Deus, que sempre chega. (3) A oração deve ser uma oração de caridade. A oração de uma pessoa amargurada não pode penetrar a muralha de sua própria amargura. Por que? Se tivermos que falar com Deus, deve haver algum vínculo entre nós e Deus. Nunca pode haver intimidade entre duas pessoas que não têm nada em comum. O princípio de Deus é o amor, porque Deus é amor. E se o princípio dirigente do coração do homem é a aversão e o espírito rancoroso, erigiu uma barreira entre ele e Deus. Para que a oração do tal seja respondida, primeiro tem que orar para que Deus limpe seu coração do espírito de rancor e ponha em seu coração o espírito de amor. Então poderá falar com Deus e Deus poderá falar com ele. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

17 de maio Dia 137  

Leituras: Marcos 9:2-13; 1 Coríntios 10:1-13; Salmo 118:1-14; Provérbios 29:15-21; 1 Samuel 23-24.  

Versículo Especial: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10:12).  

Pensamento Bíblico: Coisas Escritas para Nossa Instrução (1 Coríntios 10:1-13). Paulo mostra o valor dos exemplos do Velho Testamento, quando se refere aos erros dos israelitas. Depois que eles foram salvos da servidão no Egito, e a despeito da alimentação espiritual dada por Deus, eles retornaram ao pecado e foram punidos. Lições para nós:

   Fique atento para não pecar.

   Há sempre uma saída para escapar de qualquer tentação.  

Ação: Você vai ser tentado hoje. Ache o livramento que Deus proveu.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

16 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 274 Lagrange, o grande erudito, que conhecia tão bem o Oriente, diznos, que precisamente a mesma situação se produz hoje em dia na Meca. O peregrino que busca a presença divina, encontra-se em meio de uma gritaria, onde o único propósito dos vendedores é atirar o preço o mais alto possível enquanto os peregrinos discutem e regateiam com não menos ferocidade. Jesus usou uma vivida metáfora para descrever o pátio do templo. O caminho de Jerusalém ao Jericó era notório por seus assaltantes. Era um caminho estreito e sinuoso que passava entre desfiladeiro de pedra. Nessas rochas estavam as covas em que os bandidos permaneciam em espreita, e Jesus disse: "Nos pátios do templo há ladrões piores que nas covas do caminho de Jericó." O versículo 16 contém a estranha declaração de que Jesus não permitia que ninguém levasse utensílio algum pelo pátio do templo. De fato o pátio constituía um atalho para cortar caminho entre a parte Leste da cidade e o Monte das Oliveiras. A própria Mishna estabelece que "ninguém pode entrar no monte do templo com seu cajado ou suas sandálias ou sua bolsa, ou com pó sobre os pés, nem pode aproveitá-lo para cortar caminho." Ao fazer isto, Jesus estava lembrando aos judeus suas próprias leis. Em seu tempo os judeus tinham em tão pouco a santidade do pátio exterior do templo que o usavam como um lugar de passagem em seus recados de negócios. Jesus dirigiu a atenção dos judeus para suas próprias leis, e lhes citou seus próprios profetas, pois sua condenação consiste em duas citações do Antigo Testamento, uma de Isaías 56:7 e outra de Jeremias 7:11. O que foi, pois, o que moveu Jesus à ira? (1) Irou-se pela exploração dos peregrinos. As autoridades do templo os tratavam não como adoradores, nem mesmo como seres humanos, mas sim como coisas que podiam explorar para seus próprios fins. A exploração do homem sempre provoca a ira de Deus, e duplamente quando a realiza sob o disfarce da religião. (2) Irou-se pela profanação do lugar santo de Deus. O homem tinha perdido o senso da presença de Deus em sua casa. Estavam comercializando as coisas santas, e portanto violando a casa de Deus. (3) É possível que Jesus tivesse uma irritação ainda mais profunda? Citou Isaías 56:7: "Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos." Mas na própria casa havia uma muralha, e passar além dela para um gentio significava a morte. Bem pode ser que Jesus fosse levado à ira pelo exclusivismo e a separação do culto judeu, e queria lhes recordar quanto amava Deus, não aos judeus, e sim ao mundo. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


16 de maio Dia 136  

Leituras: Marcos 8:31-9:1; 1 Coríntios 9:19-27; Salmo 117; Provérbios 29:8-14; 1 Samuel 21-22.  

Versículo Especial: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma” (Marcos 8:36).  

Pensamento Bíblico: Seguindo Jesus (Marcos 8:34). Para ser um discípulo de Jesus, é preciso:

   Desejo: “Se alguém quer vir após mim”.

   Negação: “A si mesmo se negue”.

   Determinação: “Tome a sua cruz”.

   Direção: “E siga-me”.  

   Se damos menos que isso, não somos discípulos verdadeiros!  

Ação: Resolva-se hoje a seguir Jesus ao longo de todo este dia e de todos os outros dias.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

15 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay) 273 A outra palavra importante é naos, que significa o templo propriamente dito, que se levantava no pátio dos sacerdotes. Toda a área, incluindo os diferentes pátios, eram os recintos sagrados (hieron). O edifício especial levantado no pátio dos sacerdotes era o templo (naos). Este incidente teve lugar no pátio dos gentios. Pouco a pouco este pátio se secularizou totalmente. Estava destinado a ser um lugar de oração e preparação, mas nos dias de Jesus reinava nele uma atmosfera comercializada de compra e venda que fazia completamente impossível a oração, a devoção e a meditação. O pior era que os negócios que ali se faziam consistiam na exploração desconsiderada dos peregrinos. Todo judeu tinha que pagar ao templo anualmente um imposto do meio siclo. Esse imposto devia ser abonado em uma determinada moeda. Para os fins comuns eram igualmente válidas as moedas gregas, romanas, sírias, egípcias, fenícias ou tírias. Mas o imposto do templo devia abonar-se em siclos do santuário. Pagava-se na época de Páscoa. Chegavam judeus de todas partes do mundo e com toda classe de moedas. Quando iam a trocar seu dinheiro, tinham que pagar uma quantia, e se sua moeda excedia o imposto, tinham que pagar outra quantia antes de obter o cambio. A maioria dos peregrinos tinham que pagar essas quantias extra antes de poder pagar o imposto em si. Devemos ter em mente que se tratava de uma soma importante para eles, pois equivalia a meio dia de trabalho. Quanto aos vendedores de pombas, estas intervinham no sistema sacrificial (Levítico 12:8; 14:22; 15:14). Uma vítima sacrificial tinha que ser irrepreensível. Podia-se comprar pombas baratas fora, mas certamente os inspetores do templo achariam nelas algum defeito e aconselhariam os fiéis a comprarem no pátio dos gentios. Naturalmente ali lhes custariam quase o dobro a mais. Tratava-se de uma flagrante imposição, e o que piorava as coisas era que este negocio de comprar e vender pertencia à família de Anás, que tinha sido sumo sacerdote. Todos os judeus estavam a par deste abuso. O Talmud diz que o rabino Simão Ben Gamaliel, ao ouvir que um par de pombas custava no templo uma moeda de ouro, insistiu em que se reduzisse o preço a uma moeda de prata. O que provocou a ira de Jesus  foi o fato de que os pobres peregrinos foram depenados, explorados e oprimidos. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

15 de maio Dia 135  

Leituras: Marcos 8:22-30; 1 Coríntios 9:11-18; Salmo 116; Provérbios 29:1-7; 1 Samuel 20.  

Versículo Especial: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios comigo?” (Salmo 116:12).  

Pensamento Bíblico: Sirva a Deus por Causa da Misericórdia de sua Salvação (Salmo 116). O salmista oferece sua adoração, sacrifício e devoção a Deus por causa da sua gratidão pela misericórdia de Deus. Quando contemplamos a graça e a bondade que Deus tem demonstrado para conosco, não faremos menos do que isso. Desde que somos abençoados com uma revelação clara da graça de Deus, parece pelo menos correto retribuirmos com nosso amor a Deus.  

Ação: Dê graças a Deus pela salvação em Jesus Cristo. Agradeça-lhe através de suas palavras e ações durante este dia.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


14 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 271 Se este incidente tiver que ser tomado literalmente e é uma parábola em ação, este deve ser o significado. Mas, por importantes que estas lições possam ser para a vida, parece ser muito difícil extraí-las do incidente, devido a que era totalmente razoável esperar que a figueira tivesse figos quando faltavam seis semanas para o tempo dos figos. O que temos a dizer, então? Lucas não relata este incidente, mas tem a parábola da figueira que não dá fruto (Lucas 12:6-9). Agora, a parábola termina sem uma definição. O dono da vinha quis arrancar a figueira. O jardineiro rogou que lhe desse outra oportunidade. Foi-lhe dada a última oportunidade e se fez um acordo que se desse fruto seria deixada, e senão, seria destruída. Não pode ser que este incidente seja uma espécie de continuação dessa parábola? O povo de Israel tinha tido sua oportunidade, e não tinha dado fruto. Tinha chegado, pois, o momento de sua destruição. Sugeriu-se – e é muito possível – que no caminho de Betânia Jerusalém havia uma solitária figueira seca, uma dessas árvores esqueléticas que às vezes aparecem nítidas em uma paisagem. Bem pode ser que Jesus dissesse a seus discípulos: "Recordam a parábola que lhes disse a respeito da figueira sem fruto? Israel ainda não dá frutos e se secará como esta figueira." Bem pode ser que essa árvore solitária ficasse associada no relato e nas mentes dos homens com um dito de Jesus sobre a sorte de quem não dá fruto, e assim pode ter surgido a história. O leitor pode tomá-la como quiser. Para nós há dificuldades insuperáveis para interpretá-la literalmente. Parece-nos conectada de algum modo com a Parábola da Figueira Estéril. Em todo caso, toda a lição do incidente é que a inutilidade é um convite ao desastre. A IRA DE JESUS Marcos 11:15-19 Visualizaremos melhor este incidente se tivermos em mente a disposição dos distintos recintos do templo. Há no Novo Testamento duas palavras estreitamente relacionadas. A primeira é hieron, que significa o lugar sagrado. Isto incluía toda a área do templo, que cobria a cúpula do Monte Sião e tinha uns quinze hectares de extensão. Estava rodeado por grandes muralhas que variavam, de um lado a outro entre trezentos e quatrocentos metros de comprimento. Havia um amplo espaço exterior chamado Pátio dos gentios. Nele podia entrar qualquer pessoa, judeu ou gentio. No extremo interior do Pátio dos Gentios havia uma parede baixa na qual se colocou placas nas que dizia que se um gentio transparentava esse ponto a pena era a morte. Um gentio não podia ir mais à frente do Pátio dos gentios. O seguinte pátio era o Pátio das mulheres. Era chamado assim porque as mulheres não podiam passar dali, a não ser que tivessem ido realmente a oferecer um sacrifício. Logo vinha o pátio chamado Dos israelitas. Aqui era onde se reunia a congregação nas grandes ocasiões, e era dali que os adoradores entregavam as ofertas aos sacerdotes. O pátio mais interior era o chamado Pátio dos sacerdotes. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

14 de maio Dia 134  

Leituras: Marcos 8:11-21; 1 Coríntios 9:1-10; Salmo 115; Provérbios 28:22-28; 1 Samuel 18-19.  

Versículo Especial: “Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria” (Provérbios 28:22).  

Pensamento Bíblico: Compare Deus com os Ídolos (Salmo 115). Observe esta descrição dos ídolos sem poder, lembrando-se de que o ídolo mais popular em nossa sociedade é o dinheiro (veja Colossenses 3:5). “Prata e ouro são os ídolos deles, obras das mãos de homens. Têm boca, e não falam; têm olhos, e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz, e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e quantos neles confiam” (Salmo 115:4-8).  

Ação: Lembre-se: “No céu está o nosso Deus; e tudo faz como lhe agrada” (Salmo 115:3).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


13 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 270 (2) Mas ainda, toda a ação é irrazoável. Estavam na época de Páscoa, quer dizer, em meados de Abril. A figueira em um lugar abrigado pode dar folhas já em março, mas nunca dá figos até fins de maio ou Junho. Marcos diz que "não era tempo de figos". Por que secar a árvore por não fazer o que não podia fazer? É tão irrazoável como injusto. Alguns comentaristas, para salvar a situação, dizem que o que Jesus procurava era figos verdes, meio amadurecidos, em suas primeiras etapas, mas os que residiram na Palestina asseguram que esses frutos sem maturar são desagradáveis e nunca se comem. Toda a história parece não corresponder absolutamente a Jesus. O que podemos dizer sobre ela? Se tomarmos como o relato de algo que em realidade aconteceu, literalmente, devemos considerá-la como uma parábola em ação. Como uma dessas ações dramáticas, proféticas e simbólicas. Se a entendermos desta maneira podemos interpretá-la como a condenação de duas coisas. (1) É a condenação da promessa sem cumprimento. As folhas da árvore podem ser consideradas como a promessa do fruto, mas ali não havia fruto. Seria a condenação, especialmente, do povo de Israel. Toda sua história tinha sido uma preparação para a vinda do Escolhido de Deus. Toda a promessa de sua história nacional era que quando viesse o Escolhido, eles estariam ansiosos por recebê-lo, e quando veio, contradisseram tragicamente toda a promessa de sua história, em lugar de cumpri-la. Charles Lamb conta de certo homem chamado Samuel le Grice. Em sua vida teve três etapas. Quando era jovem, as pessoas dizia dele: "Vai fazer algo." Quando se tornou maior e não fez nada, diziam: "Poderia fazer algo se o tentasse." E no fim diziam dele: "Poderia ter feito algo se o tivesse tentado." Toda sua vida tinha sido a história de uma promessa jamais cumprida. Se tomarmos este incidente como uma parábola em ação, é a condenação da promessa não cumprida. (2) É a condenação da profissão de fé sem prática. Pode-se interpretar que a árvore com suas folhas professava oferecer algo, e não o fez. Todo o clamor do Novo Testamento é que o homem só pode ser conhecido pelos frutos de sua vida. "Por seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:16). "Produzam, pois, frutos dignos de arrependimento" (Lucas 3:8). Não é o que piedosamente diz "Senhor, Senhor" que entrará no Reino, mas o que faz a vontade de Deus (Mateus 7:21). A menos que a religião faça de alguém um homem melhor e mais útil, a menos que faça seu lar mais feliz, a menos que faça melhor e mais fácil a vida para aqueles com quem está em contato, não se pode chamar religião. Ninguém pode pretender ser um seguidor de Jesus Cristo e permanecer inteiramente diferente do Mestre a quem pretende amar.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA


 13 de maio Dia 133  

Leituras: Marcos 8:1-10; 1 Coríntios 8; Salmo 114; Provérbios 28:15-21; 1 Samuel 17. 

Versículo Especial: “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza” (Provérbios 28:19).  

Pensamento Bíblico: Deus e Golias (1 Samuel 17). Ouvimos bastante sobre Davi e Golias, um dos grandes exemplos de fé, no Velho Testamento. Para que não percamos a aplicação, pode nos ajudar em certas ocasiões considerar essa história do ponto de vista de Deus encontrando Golias. O poderoso Golias nada podia contra Deus. Davi sabia disso e aceitou que Deus o usasse para a vitória. Precisamos de uma fé tão forte como a fé do jovem Davi.  

Ação: Procure a ajuda de Deus para vencer seus “gigantescos” problemas.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


12 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay) 269 A CALMA ANTES DA TORMENTA Marcos 11: 11 Este versículo nos mostra duas coisas sobre Jesus, que eram típicas dele. (1) Mostra Jesus recapitulando deliberadamente sua tarefa. Toda a atmosfera dos últimos é uma atmosfera de deliberação. Jesus não estava lançando-se com os olhos fechados a perigos desconhecidos. Ele fazia tudo com os olhos bem abertos. Quando olhava ao redor era como um comandante que apreciava as forças da oposição e os seus próprios, antes da batalha decisiva. (2) Mostra-nos onde obtinha Jesus suas forças. Voltou para a paz de Betânia. Antes de empreender a batalha com os homens, procurou a companhia e a presença de Deus. Somente porque procurava diariamente a Deus podia enfrentar aos homens com tanta coragem e galhardia. (3) Esta breve passagem nos mostra algo a respeito dos Doze. Estes estavam ainda com Ele. Para esta data devem ter estado convencidos de que Jesus se estava suicidando. Às vezes os criticamos por sua falta de lealdade nos últimos dias, mas o fato de que, embora não entendiam muito do que estava acontecendo, mantiveram-se junto dele, fala em favor deles. A FIGUEIRA SEM FRUTOS Marcos 11:12-14, 20-21 Embora no Evangelho de Marcos a história da figueira está dividida em duas, tomaremos como uma só. A primeira parte aconteceu na manhã de um dia, e a segunda na manhã do dia seguinte, e cronologicamente, entre ambas as partes vem a purificação do templo. Mas quando tentamos ver a significação da história, é melhor considerá-la como uma só. Não resta dúvida de que, sem exceção, esta é a história mais difícil da narrativa evangélica. Tomando-a literalmente apresenta dificuldades quase insuperáveis. (1) A história não parece certa. Para ser francos, todo o incidente não parece digno de Jesus. Parece haver nela certa petulância. É a classe de histórias que se contam de outros taumaturgos, mas nunca de Jesus. Mais ainda, temos a dificuldade de que Jesus sempre recusou empregar seus poderes milagrosos em seu próprio proveito. No deserto não quis fazer pão das pedras para satisfazer sua fome. Mais tarde, não empregou seus poderes milagrosos para escapar de seus inimigos. Nunca empregou seu poder em proveito próprio. E, entretanto, aqui emprega seu poder para secar uma árvore que o tinha decepcionado quando tinha fome. (Estudando a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

12 de maio Dia 132  

Leituras: Marcos 7:31-37; 1 Coríntios 7:36-40; Salmo 113; Provérbios 28:8-14; 1 Samuel 15-16.  

Versículo Especial: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).  

Pensamento Bíblico: Obedecer é Melhor do que Pedir Desculpas (1 Samuel 15:22-23). Saul tornou a errar, desta vez, por não obedecer inteiramente as instruções de Deus. Ele procurou um meio para justificar sua ação, e se ofereceu para fazer um sacrifício. Deus esperava sacrifícios quando as pessoas pecavam, mas o que ele queria, na verdade, era que eles evitassem totalmente o pecado. Quando pecamos, devemos pedir desculpas humildemente e trabalhar ativamente para evitar a repetição do pecado.  

Ação: Peça desculpas por seus pecados e trabalhe para não repeti-los!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

11 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 267 (1) Era a saudação comum com que eram recebidos os peregrinos ao chegar ao templo por ocasião das grandes festas. (2) "Aquele que vem" era outro nome do Messias. Quando os judeus falavam do Messias se referiam a ele como Aquele que há de vir. (3) Mas o que faz tão sugestivas estas palavras é a origem do salmo do qual procedem. Em 167 A.C. tinha surgido na Síria um rei extraordinário chamado Antíoco. Antíoco concebia seu dever como o de um missionário do helenismo, e introduzir os costumes gregos, o pensamento grego e a religião grega onde quer que pudesse fazê-lo, até pela força se fosse necessário. Tentou fazê-lo na Palestina. Durante um tempo dominou o país. Nessa época, possuir um exemplar da Lei ou circuncidar a um menino era um delito punível com a morte. Profanou os pátios do templo. Chegou a instituir o culto de Zeus onde se adorava a Jeová. Como uma ofensa deliberada, ofereceu o sacrifício de carne de porco no grande altar dos holocaustos. Converteu em prostíbulos as câmaras que rodeavam o pátio do templo. Fez tudo o que pôde para eliminar a religião judaica. Foi então quando se levantou Judas Macabeu, e depois de uma assombrosa carreira de vitórias expulsou a Antíoco em 163 A.C. e voltou a purificar e reconsagrar o templo, acontecimento que ainda é comemorado com a festa da Purificação ou Hanukah. E com toda probabilidade o Salmo 118 foi escrito e composto para comemorar esse grande dia de purificação e a batalha ganha pelo Judas Macabeu. Mais uma vez, é o salmo de um vencedor. Em todo este incidente vemos repeti-lo mesmo uma e outra vez. Jesus se tinha proclamado o Messias, mas o tinha feito de modo a mostrar que as idéias populares sobre o Messias eram errôneas e estavam mal orientadas. Mas o povo não o via assim. As suas boas-vindas eram as boas-vindas que convinham, não ao Rei do amor, e sim ao conquistador que teria que esmagar os inimigos de Israel. Nos versículos 9 e 10 aparece a palavra hosana. Esta palavra em geral foi mal entendida. É citada e emprega como se significasse louvor. Mas é simplesmente uma transliteração do hebraico Salve agora! Ocorre exatamente na mesma forma em 2 Samuel 14:4 e 2 Reis 6:26, onde é usada pelas pessoas que procuram ajuda e amparo às mãos do rei. Quando o povo gritava Hosana não era no mais mínimo um grito de louvor a Jesus, como freqüentemente soa quando o repetimos. Era um clamor para que Deus irrompesse e salvasse a seu povo agora que o Messias tinha vindo. Não há incidente que mostre como este o valor pessoal de Jesus. Nas circunstâncias reinantes, poderia-se ter esperado que Jesus entrasse em Jerusalém em segredo e se mantivera oculto das autoridades que queriam destruí-lo. Em troca entrou em forma tal que a atenção de todos se enfocou sobre Ele. Uma das coisas mais perigosas que alguém pode fazer é ir ao povo e dizer-lhe que todas as suas idéias e noções aceitas são errôneas. Qualquer pessoa que procure arrancar de raiz os sonhos nacionalistas de um povo, está buscando dificuldades. Mas era o que Jesus estava fazendo deliberadamente. Vemo-lo aqui fazendo o último apelo de amor e fazendo-o com um valor heróico. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


11 de maio Dia 131  

Leituras: Marcos 7:24-30; 1 Coríntios 7:25-35; Salmo 112; Provérbios 28:1-7; 1 Samuel 13-14.  

Versículo Especial: “Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso, nos seus caminhos, ainda que seja rico” (Provérbios 28:6).  

Pensamento Bíblico: “Fui Forçado” a Pecar (1 Samuel 13:12). Saul era culpado. Ele tinha agido sem a aprovação de Deus, ao oferecer um sacrifício sem Samuel. Quando Samuel chegou e o interrogou, Saul explicou a pressão da situação e disse que se sentiu forçado a fazê-lo. Deus não aceitou sua desculpa, nem aceita nossas desculpas quando dizemos que “não pudemos evitar”. Ele sabe a verdade (1 Coríntios 10:13).  

Ação: Aceite a responsabilidade por seus próprios atos. Quando pecar, procure humildemente o perdão de Deus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


10 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay) 266 "Olhe, Senhor, e levante seu Rei, o Filho de Davi, No momento quando vir que ele possa reinar sobre Israel, seu servo. Arma-o com seu poder para que possa destruir os governantes  injustos. E para que possa purgar a Jerusalém das nações que a pisoteiam até destruí-la. Com sabedoria e justiça expulsará os pecadores da herdade, E destruirá o orgulho dos ímpios como um barro de oleiro. Com uma vara de ferro quebrará em pedaços sua substância. Destruirá às nações que não têm Deus com a palavra de sua boca. Ao escutar sua palavra de julgamento as nações fugirão de diante dele, E reprovará os pecadores dos pensamentos de seu coração. Todas as nações o temerão Porque assolará a terra com a palavra de sua boca, pelos séculos  dos séculos". (Salmos de Salomão, 17:21-25, 39) Esse era o tipo de Rei que o povo procurava. Esta o tipo de poemas que alimentavam seus corações. Queriam um Rei que rompesse, quebrasse e destruísse. Jesus o sabia, e veio humilde e manso, montando um jumentinho. Quando Jesus entrou em Jerusalém naquele dia, reclamou para si o título de Rei, mas deixou claro que queria ser um Rei de Paz. Sua atitude contradizia tudo o que o povo dessa cidade queria e esperava. AQUELE QUE VEM Marcos 11:7-10 O jumentinho que lhe trouxeram nunca tinha sido montado. Isso era adequado, porque um animal que devia ser empregado para um propósito sagrado não devia ter sido usado nunca para outro propósito. Assim acontecia com a novilha vermelha cujas cinzas limpavam da corrupção (Números 19:2; Deuteronômio 21:3). Todo o quadro é o de um povo que não entendia do que se tratava. Mostra uma multidão de pessoas que falam sobre um reino nos termos de conquista em que tinham pensado durante tanto tempo. O quadro mesmo é estranhamente remanescente da entrada do Simão Macabeu em Jerusalém cento e cinquenta anos antes, depois de haver derrotado os inimigos de Israel. “E entrou nela no dia vinte e três do segundo mês, no ano cento e setenta e um, com cânticos e palmas, harpas, címbalos, liras, hinos e louvores, porque um grande inimigo de Israel tinha sido aniquilado” (1 Macabeus 13:51). Tratavam de dar a Jesus as boas-vindas de um conquistador, mas não sonhavam com o tipo de conquistador que Ele queria ser. Os mesmos gritos com que a multidão o aclamava mostram qual era a direção de seus pensamentos. Quando estendiam suas roupas no chão diante de Jesus, faziam exatamente o que fez a multidão quando o sanguinário Jeú foi ungido rei (2 Reis 9:13). Gritavam: "Bendito o que vem em nome do Senhor!" Esta é uma citação do Salmo 118:26, e realmente deveria ler-se um pouco diferente: "Bendito em nome do Senhor é o que vem". Sobre este grito devem notar-se três coisas. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


10 de maio Dia 130  

Leituras: Marcos 7:14-23; 1 Coríntios 7:17-24; Salmo 111; Provérbios 27:22-27; 1 Samuel 11-12.  

Versículo Especial: “Tão-somente, pois, temei ao Senhor e servi-o fielmente de todo o vosso coração; pois vede quão grandiosas cousas vos fez” (1 Samuel 12:24).  

Pensamento Bíblico: Grandiosas Coisas Ele Fez (1 Samuel 12). Quando Saul foi coroado o primeiro rei de Israel, Samuel fez um forte apelo à fidelidade da nação. Havia perigo de que eles pudessem imitar as nações vizinhas em mais coisas do que seu estilo de governo. Samuel lembrou-os do grande poder e providência de Deus. Se pensarmos nas mesmas coisas, acharemos mais fácil servir ao Senhor fielmente.  

Ação: Medite nas grandes coisas que Deus fez por você.(Estra Ido dos Estudos da Bíblia que Deus abençoe a todos)


9 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 264 Este dado nos serve para explicar a forma em que Jesus obtém o jumentinho sobre o qual faz sua entrada na cidade. Jesus não deixou as coisas para o último momento. Sabia perfeitamente o que ia fazer. Muito tempo antes tinha estabelecido com seu amigo em Jerusalém como pensava entrar na cidade. Quando enviou seus discípulos a este seu amigo, deu-lhes uma contra-senha previamente estabelecida, que o amigo de Jesus compreenderia: "O precisa senhor dele agora". Não foi uma decisão repentina de Jesus e sim algo que tinha estado construindo durante toda a sua vida. Betfagé e Betânia eram vilarejos próximos a Jerusalém. É muito provável que Betfagé signifique "a casa dos figos", e Betânia significa "a casa das tâmaras". Devem ter estado muito perto da capital, porque a Lei judaica estabelecia a distância de Jerusalém a Betfagé como o limite do que estava permitido viajar de dia sábado, quer dizer, algo menos que uma milha. Betânia, por outro lado, era o lugar onde os peregrinos estavam acostumados a alojar-se quando Jerusalém estava cheia de visitantes. Os profetas de Israel sempre tiveram maneiras bem concretas de transmitir sua mensagem. Quando as palavras não bastavam para motivar a seus ouvintes, faziam um pouco de caráter dramático, como se quisessem dizer, "possivelmente não queiram ouvir, mas estão obrigados a ver..." (veja-se especialmente 1 Reis 11:30-32). Estas ações dramáticas poderiam chamar-se advertências atuadas ou sermões teatrais. Isto era o que Jesus faz agora. A ação de Jesus era um meio dramático, de reclamar para si o reconhecimento de seu caráter de Messias. Mas devemos notar cuidadosamente o que era, com exatidão, o que Jesus estava fazendo. Havia um ensino do profeta Zacarias (Zacarias 9:9) que dizia: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta”. O impacto desta profecia era que o Rei vinha em som de paz. Na Palestina o jumento não era um animal de carga desprezível. O jumento era considerado um animal nobre. Quando o rei ia à guerra montava sobre um cavalo, mas quando voltava em paz cavalgava sobre um jumento. Em nossos dias o jumento é um animal que motiva brincadeiras, mas na época do Jesus era um animal que usavam os reis. Mas devemos notar qual tipo de rei Jesus pretendia ser. Veio como um rei humilde e não violento. Os habitantes de Jerusalém o saudaram chamando-o "filho de Davi", mas esse título precisamente nos indica que não entenderam o caráter de Jesus. Houve uns poemas intitulados Os Salmos de Salomão, que se escreveram perto da época em que Jesus viveu. Neles se descreve o tipo de "filho de Davi" que o povo judeu esperava:(Estudando a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


9 de maio Dia 129  

Leituras: Marcos 7:1-13; 1 Coríntios 7:10-16; Salmo 110; Provérbios 27:15-21; 1 Samuel 8-10.  

Versículo Especial: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Marcos 7:7).  

Pensamento Bíblico: Brechas Humanas na Lei Divina (Marcos 7:1-13). Jesus responde ao ataque dos fariseus, criticando seu abuso da lei de Deus. Pois eles erradamente obrigaram, quando Deus não o fez, até exaltando a tradição humana acima da lei Divina. A conseqüência  curiosa de seu ensinamento da tradição era, no fim de tudo, desobrigar quando Deus não o havia feito. Um homem podia ser liberado de responsabilidades (por ex., sustentar os pais) usando uma brecha farisaica. O homem não tem direito de abrir brechas na lei de Deus!  

Ação: Obedeça cuidadosamente e ensine a vontade de Deus, não a tradição humana.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


8 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 263 (5) No final encontramos uma verdadeira jóia. Bartimeu possivelmente tenha sido um mendigo cego sentado à beira do caminho, mas Bartimeu era um homem agradecido. Tendo recebido a vista, seguiu a Jesus. Não voltou para suas coisas quando obteve o que necessitava para satisfazer sua necessidade. Começou a partir de sua necessidade, chegou até experimentar gratidão, mas fez muito mais: ofereceu. sua lealdade a Jesus. E este é um resumo perfeito dos estágios do discipulado. Marcos 11 A vinda do Rei - Marcos. 11:1-6 Aquele que vem - Marcos. 11:7-10 A calma antes da tormenta - Marcos. 11:11 A figueira sem frutos - Marcos. 11:12-14, 20-21 A ira de Jesus - Marcos. 11:15-19 As leis da oração - Marcos. 11:22-26 Uma pergunta ardilosa e uma resposta aguda - Marcos. 11:27-33 A VINDA DO REI  Marcos 11:1-6 Aqui chegamos à última etapa da viagem. Houve um período de retirada, na zona da Cesaréia de Filipe, ao Norte. Houve um período de atividade na Galileia. Houve o período da estadia na zona montanhosa da Judeia e nas terras mais além do Jordão. Seguimos a Jesus no caminho que atravessa Jericó, e agora chegamos a Jerusalém. Aqui devemos tomar nota de algo sem o qual esta história resulta virtualmente incompreensível. Quando lemos os primeiros três Evangelhos recebemos a impressão de que esta é a primeira visita de Jesus adulto a Jerusalém. Estes Evangelhos se ocupam principalmente de nos contar a obra de Jesus na Galileia. Devemos recordar que os Evangelhos são muito breves. Dentro dos estreitos limite que seus autores se fixaram, devem amontoar episódios que acontecessem durante três anos intensos. Esta circunstância os obrigou a escolher aquelas coisas que lhes pareceram mais importantes ou aquelas que conheciam de maneira mais íntima. Mas quando lemos o Quarto Evangelho a história que encontremos ali é bem distinta. Em João Jesus visita Jerusalém com relativa frequência (João 2:13, 5:1, 7:10). Encontramos que Jesus tinha o costume de ir a Jerusalém para assistir a todas as grandes festividades da religião judia. A informação que nos transmite o Quarto Evangelho não é contraditória. Os primeiros três Evangelhos estão principalmente interessados no ministério de Jesus na Galiléia, e o quarto se concentra no ministério de Jesus na Judéia. Por outro lado, é certo que até nos primeiros três Evangelhos encontramos indícios das frequentes visitas do Jesus a Jerusalém. Por exemplo, a amizade íntima que unia fortemente ao Jesus com Marta, Maria e Lázaro, em Betânia, uma relação que só pode ter-se cultivado ao longo de várias visitas. Há o fato de que José da Arimatéia fora um discípulo secreto de Jesus. Em Mateus 23:37, quando o Mestre sustenta que muito frequentemente procurou reunir o povo de Jerusalém em um rebanho, tal como a galinha reúne seus pintinhos debaixo de suas asas, mas eles não quiseram. Jesus não teria dito isto a menos que previamente em seu ministério tenha havido várias ocasiões nas quais dirigiu seu chamado aos habitantes de Jerusalém, sem obter deles a resposta que esperava. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


8 de maio Dia 128  

Leituras: Marcos 6:45-56; 1 Coríntios 7:1-9; Salmo 109:21-31; Provérbios 27:8-14; 1 Samuel 5-7.  

Versículo Especial: “O prudente vê o mal e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena” (Provérbios 27:12).  

Pensamento Bíblico: Dagom contra Jeová (1 Samuel 5). Os filisteus derrotaram Israel numa batalha e roubaram a arca da aliança, a obra mais preciosa existente em Israel. Pensando terem vencido o Deus de Israel, eles colocaram seu propiciatório junto a seu deus, Dagom. O pobre e desamparado Dagom perdeu sua cabeça . . . e suas mãos! Jeová demonstrou seu poder e sua santidade. Nem os deuses nem o povo da Filistia puderam permanecer na presença de Jeová.  

Ação: Prepare um lugar para Deus em sua vida; mantenha o pecado fora!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


7 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 261 (1) Há, em primeiro lugar, a insubornável persistência de Bartimeu. Nada nem ninguém pôde deter seu clamor, sua exigência de ser levado até Jesus. Estava determinado a dialogar com a única pessoa que podia escutá-lo. Na mente de Bartimeu não havia somente um desejo vago, geral, nebuloso e sentimental de ver a Jesus. Era uma vontade desesperada. Era e é esse desespero inamovível o que pode conseguir que certas coisas aconteçam. (2) Sua resposta ao chamado de Jesus foi imediata e determinada de modo que arrojou sua capa, que o impedia de mover-se com prontidão, quando escutou a voz de Jesus que o chamava para vir até ele. Há muitos que ouvem o chamado de Jesus mas dizem: "Espera até que termine o que estou fazendo", ou "Já vou, depois de fazer isto..." Mas Bartimeu veio como um tiro quando Jesus o chamou. Há oportunidades que se apresentam uma só vez na vida. Bartimeu o sabia, de maneira instintiva. Às vezes experimentamos um desejo vago de abandonar um mau hábito, de purificar nossas vidas de algo daninho, de nos entregar mais plenamente a Jesus. Muito frequentemente, também, não atuamos de maneira imediata para responder a este chamado, e a oportunidade se desvanece, possivelmente para não voltar a apresentar-se nunca mais. (3) Bartimeu sabia exatamente o que necessitava. Queria ver. Muitas vezes nossa admiração por Jesus é um sentimento generalizado, muito pouco específico. Quando vamos ao médico sabemos exatamente o que é que nos dói e o que queremos que ele nos cure. Quando vamos ao dentista não lhe pedimos que nos tire algum molar, e sim aquele molar que nos está fazendo sofrer. O mesmo deveria ser entre nós e Jesus. E isto implica algo que muito poucas pessoas estão dispostas a enfrentar: o auto-exame, a autocrítica. Se quando viermos à presença do Jesus sabemos com a mesma exatidão que Bartimeu o que queremos que ele faça conosco, sem dúvida obteremos o cumprimento de nosso desejo. (4) Bartimeu não sabia muito bem quem era Jesus. Chamava-o insistentemente Filho de Davi. Este era um título messiânico, mas seu significado evocava a idéia de um Messias conquistador, um Rei da linha de Davi, que levaria Israel à recuperação de sua grandeza como povo. Esta concepção do rol de Jesus era muito inadequada. Mas Bartimeu tinha fé e a fé que tinha cobriu qualquer engano teológico no que pôde ter incorrido. Não nos é exigido que entendamos à perfeição quem é Jesus. Em última análise, ninguém jamais pode obter tal coisa. O que nos pede é que tenhamos fé. Um escritor de imensa sabedoria há dito: "Devemos esperar que o povo pense, mas não querer que se façam teólogos antes de fazer-se cristãos". O cristianismo começa em nós quando reagimos diante da pessoa de Jesus, e quando esta nossa reação é de amor, um sentimento instintivo de que alguém é capaz de sair ao encontro de nossa necessidade. Até se nunca chegamos a ser capazes de elaborar teologicamente as coisas, essa resposta instintiva, esse grito que sai da alma, é mais que suficiente. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


7 de maio Dia 127  

Leituras: Marcos 6:30-44; 1 Coríntios 6:12-20; Salmo 109:1-20; Provérbios 27:1-7; 1 Samuel 3-4.  

Versículo Especial: “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Coríntios 6:20).  

Pensamento Bíblico: Seu Corpo é o Templo de Deus (1 Coríntios 6:19-20). Ao oferecer indicações práticas de como viver como pessoas santificadas, Paulo lembra-nos de algumas coisas acerca de nossa relação com Deus. Assim como o templo do Velho Testamento representava a presença de Deus no meio de Israel (veja Ezequiel 1; 8; 10; 11; 43; 48), também agora os cristãos gozam do relacionamento de Deus com eles. Nossos templos (corpos) não são verdadeiramente nossos, mas deverão ser submetidos aquele que vive em nós. Deus pagou por nós, e tem direito de esperar que o glorifiquemos com todo nosso ser. Sua presença não deixa lugar para o pecado em nossas vidas.  

Ação: Glorifique a Deus hoje, lembrando-se de que ele o comprou.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)  


6 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Marcos (William Barclay) 260 UM MILAGRE À BEIRA DO CAMINHO Marcos 10:46-52 Para o Jesus o final de seu caminho já não estava longe. Jericó se encontrava só a 25 quilómetros de Jerusalém. Temos que visualizar a cena. O caminho principal atravessava a cidade de Jericó. Jesus ia a Jerusalém para celebrar a Páscoa. Quando um mestre religioso distinto ia em caminho da cidade santa para celebrar alguma das grandes festividades judias, em geral o acompanhava uma multidão de seguidores, discípulos e estudantes, que escutavam sua palavra enquanto caminhavam juntos. Era uma das maneiras mais comuns de ensinar. Por outro lado, a Lei estabelecia que todo garoto maior de doze anos que vivesse dentro de um raio dos 25 quilómetros de Jerusalém estava obrigado ou assistir à festa da Páscoa. Evidentemente, era impossível que todos cumprissem esta Lei, pois nem todos estavam em condições de viajar. Os que não foram a Jerusalém se postavam à beira do caminho e desejavam boa viagem aos peregrinos. De modo que a rua central de Jericó deve ter estado cheia de pessoas apertadas junto às paredes dos edifícios, e deve ter havido uma multidão maior que o habitual, porque todos, sem dúvida, têm que ter querido ver esse jovem e audaz galileu que se atreveu a desafiar o poder combinado de todos os grupos ortodoxos. Vale a pena assinalar que Jericó gozava de uma característica sobressalente. O templo tinha atribuídos quase 20.000 sacerdotes e outros tantos levitas. Evidentemente todos não podiam oficiar ao mesmo tempo. Portanto, estavam divididos em 26 turnos que emprestavam seus serviços no templo de maneira rotativa. Alguns destes sacerdotes e levitas viviam em Jericó quando não lhes tocava servir no Templo. Deve ter havido muitos deles em Jericó nesse dia, quando Jesus atravessou a cidade. Durante a páscoa todos foram ao Templo, mas a maioria dos que viviam em Jericó ainda não teriam saído para cumprir suas obrigações em Jerusalém, pois os separava uma curta distância. Deve ter-lhes interessado muito ver o rosto deste rebelde que estava prestes a invadir Jerusalém. Na multidão muitos dos olhos que contemplavam ao mestre devem tê-lo medido com frieza, e manifestado sua atitude hostil para com ele, porque era o suficientemente claro que se Jesus tinha razão todo o culto que se oferecia no Templo não valia nada. Na porta Norte da cidade estava sentado um mendigo, Bartimeu. Ouviu o ruído dos passos da multidão que se aproximava. Perguntou a alguém o que acontecia e quem era que vinha. Disseram-lhe que era Jesus. Instantaneamente começou a gritar, para que Jesus pusesse sua atenção nele. Para os que estavam ouvindo os ensinos do Jesus todo esse escândalo era uma ofensa. Tentaram fazer Bartimeu calar a boca, mas ninguém ia tirar-lhe essa única oportunidade de sair de seu mundo tenebroso, e continuou gritando, com tanta violência e força que a multidão se deteve e o levaram à presença de Jesus. A história é muito iluminadora. Nela podemos ver muitos dos elementos que denominaríamos "as condições para que se opere um milagre". (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA


 6 de maio Dia 126  

Leituras: Marcos 6:14-29; 1 Coríntios 6:1-11; Salmo 108; Provérbios 26:20-28; 1 Samuel 1-2.  

Versículo Especial: “A língua falsa aborrece a quem feriu, e a boca lisonjeira é causa de ruína” (Provérbios 26:28).  

Pensamento Bíblico: Lavado. Santificado. Justificado (1 Coríntios 6:9-11). Os cristãos têm muito o que agradecer! Paulo nos lembra da mudança em nossas vidas efetivadas pelo poder de Deus. Costumávamos andar em pecado, como ele ressalta lembrando-nos de algumas das coisas que costumávamos fazer. Se nos voltamos para o Senhor, somos agora limpos e separados do pecado e declarados perdoados diante de Deus. Deus é de fato generoso para com os pecadores, sem merecermos!  

Ação: Viva hoje como um santificado filho de Deus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


5 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 258 Gregório da Niza percebeu o engano desta teoria. Equivoca-se – disse – ao pôr a Deus e ao Diabo no mesmo nível. Permite ao Diabo tratar com Deus de igual para igual. Por isso, Gregório de Niza imaginou a incrível explicação de que Deus teria enganado o Diabo. O Diabo se teria enganado ao ver a aparente impotência e debilidade da encarnação. Confundiu a Jesus, crendo-o nada mais que um homem. Tentou exercer sua autoridade sobre ele, e desse modo perdeu toda a autoridade que tinha, porque Deus o tinha enganado fazendo-o crer que poderia dominar a seu Filho. Esta doutrina não é menos fantástica que a anterior: que Deus precise vencer o demónio mediante um estratagema e um engano. Duzentos anos depois Gregório o Grande retomaria a ideia. Usou uma metáfora extraordinária. A encarnação – disse – foi um estratagema divina para dar caça ao Leviatã. A deidade de Jesus era o desejo, seu corpo a isca de peixe. Quando o corpo de Jesus apareceu diante das faces de Leviatã, o Diabo, este caiu na armadilha, tragou-se a isca de peixe e com ela o anzol, e deste modo caiu nas mãos de Deus, quem exerce agora sobre ele toda sua autoridade, pois deste modo foi vencido definitivamente por Deus. Por último, foi Pedro Lombardo quem se encarregou de formular esta idéia do modo mais grotesco e repulsivo que podemos imaginar: "A cruz", disse, "foi uma ratoeira para caçar o Diabo, e o sangue de Cristo que empapou a isca que despertou sua cobiça..." Tudo isto simplesmente demonstra o que ocorre quando os homens tomam um imagem cheia de amor e ternura e tratam de elaborar a partir dela uma fria teologia puramente intelectual. Suponhamos que disséssemos: "A dor é o preço de amar muito". O que estamos afirmando é que não pode haver amor que exclua a possibilidade da dor. Mas jamais pensamos em que haja alguém a quem se paga a dor como preço pelo direito de amar. Suponhamos que disséssemos que a liberdade só pode obter-se a preço de sangue derramado... nem nos ocorreria investigar quem é que recebe o pagamento. O dito de Jesus que nos ocupa neste momento não é mais que uma maneira gráfica, descritiva, de dizer que, seja qual for o mecanismo explicativo, Jesus precisou dar sua vida para que os homens fossem arrancados de seu pecado e retornassem a Deus. Significa que o custo de nossa salvação foi a cruz de Cristo. Não podemos ir além disto, nem precisamos ir mais além. A única coisa que nos importa saber é que na cruz aconteceu algo que abriu para nós o caminho de acesso a Deus. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


5 de maio Dia 125  

Leituras: Marcos 6:7-13; 1 Coríntios 5; Salmo 107:23-43; Provérbios 26:13-19; Rute 3-4.  

Versículo Especial: “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (1 Coríntios 5:6).  

Pensamento Bíblico: Expurgando o Fermento do Pecado (1 Coríntios 5). Paulo censurou os coríntios pela sua tolerância com a imoralidade na igreja. Ele os instruiu para que agissem decisivamente para expurgar o fermento do mal: afastar aquele que persistia no pecado. Há pelo menos três propósitos para tal ação:

   A esperança de salvar o cristão desviado

   A preservação do fiel, protegendo-o da corrupção

   Obediência a Deus: ele disse para fazer isso!  

Ação: Trabalhe hoje para salvar a alma de um cristão desviado.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


4 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 257 Um dos problemas fundamentais da raça humana é que muitos homens tratam de fazer o menos que podem e pretendem receber mais que outros. Somente quando alguém está disposto a dar mais do que recebe, quer dizer, quando está disposto a servir a outros, poderá obter uma vida humana feliz e próspera. Kipling escreveu um poema, chamado O filho de Maria, que aconselha sobre o espírito com que deve enfrentar o trabalho que a cada um corresponde fazer: Se te detiver para perguntar qual será seu salário, como te vestirão e o que te darão de comer, Willie, meu filho, o mar não é para ti, o mar jamais quererá teus serviços. Se perguntas a razão de cada uma das ordens, e discutes com todos os que te rodeiam, Willie, meu filho, melhor, será que não procures o campo, porque o campo jamais necessitará de ti. Se passas o tempo pensando no que já fez e te orgulhas com o valor de suas obras, possivelmente os anjos venham a te elogiar, mas ninguém gostará de ti na Terra... O mundo precisa de pessoas cujo ideal seja o serviço, quer dizer, o mundo precisa de pessoas que saibam até que ponto as palavras de Jesus eram a mais profunda sabedoria jamais ouvida pelos homens. Para sublinhar suas palavras, Jesus apontou seu próprio exemplo. Com poderes tais como os seus, teria podido ordenar o universo inteiro para satisfazer suas próprias aspirações e comodidade, mas tinha se dedicado e posto todos os seus poderes a serviço de seus semelhantes. Tinha vindo – disse – para dar sua vida em resgate por muitos. Esta é uma das grandes frases dos evangelhos. Entretanto, seu significado foi muito maltratado e interpretado mal. Muitos querem erigir uma doutrina da expiação quando Jesus simplesmente quis nos falar de seu grande amor. Se nosso enfoque for dogmático, muito em breve nos veremos perguntando a quem se pagou o resgate. A quem entregou Jesus sua vida como resgate? Orígenes se fez esta pergunta, e sua resposta foi a seguinte: "A quem entregou Cristo sua vida como resgate? Não foi a Deus. Não deve ter sido, então, ao Diabo? Porque o Diabo nos tinha prisioneiros até que recebeu o preço de nosso resgate, a vida de Jesus, porque acreditava em seu engano que podia possuí-la, sem dar-se conta da tortura que para ele significaria retê-la consigo". Esta é uma concepção muito estranha: que a vida do Jesus foi paga como preço do resgate dos homens ao Diabo, para que este libertasse os homens da escravidão em que os mantinha prisioneiros. Mas que ao exigir e receber tal resgate o Diabo se enganou, pois jamais e de maneira nenhuma teria podido reter consigo a vida do Filho de Deus.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


4 de maio Dia 124  

Leituras: Marcos 6:1-6; 1 Coríntios 4:14-21; Salmo 107:1-22; Provérbios 26:7-12; Rute 1-2.  

Versículo Especial: “Tens visto a um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no insensato do que nele” (Provérbios 26:12).  

Pensamento Bíblico: Lealdade do Amor (Rute 1:16-17). Rute recusou-se a voltar para a terra e aos deuses de Moabe. Sua famosa afirmação, nestes versículos, exprime uma lealdade decidida. Ela prometeu aliança a sua empobrecida sogra, garantindo-lhe cuidados e companhia por toda a vida. Ela também expressou sua aliança com Jeová, assim renunciando aos deuses pagãos de Moabe. A lealdade de Rute foi recompensada com um distinto esposo e um lugar entre os ancestrais de Jesus (veja Mateus 1:5).  

Ação: Seja leal a Deus e à família. Deus recompensará sua fidelidade. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 

3 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay)  255 (4) Jesus lhes disse que a decisão final sobre todas as coisas  pertencia a Deus. A determinação última do destino é uma prerrogativa  de Deus. Jesus jamais usurpou o lugar de seu Pai. Toda sua vida foi um  longo ato de submissão à vontade de Deus e sabia que, em última  instância, a vontade de Deus era suprema.  O CUSTO DA SALVAÇÃO DO HOMEM  Marcos 10:41-45  Era inevitável  que a ação de Tiago e João despertasse um profundo  ressentimento nos outros dez. Parecia como se Tiago e João tivessem  querido "ganhar na corrida" e obter assim uma vantagem injusta.  Imediatamente se expôs a velha controvérsia sobre quem seria o maior.  A situação era séria. Era bem possível que se Jesus não tivesse  agido, sem perder um minuto, quebrando-se a unidade fraternal do grupo   apostólico. Chamou-os para que viessem a ele e lhes explicou com toda  claridade a diferença entre as pautas de grandeza que regem em seu  Reino e no reino deste mundo. No reino deste mundo o critério da  grandeza é o poder. A prova é: Quantos homens estão sob seu controle?  Quantos o obedecem e ouvem a suas ordens? Sobre quantos pode impor  sua vontade? A quantos pode obrigar a obedecer suas palavras e a fazer  coisas para Ele?  Não muito tempo depois desta cena Galba resumiria em poucas  palavras o conceito pagão da soberania e a grandeza, quando disse que  agora, sendo imperador romano, podia fazer o que desejava muito, e  fazer a qualquer um. No Reino de Jesus, ao contrário, o critério era o  serviço. A grandeza não consistia em submeter outros à servidão e sim  em submeter-se a si mesmo a serviço de outros. A prova não era que  serviços posso obter dos outros? E sim, que serviços posso lhes oferecer?   Tendemos a pensar que tudo isto não é mais que uma condição  ideal. Entretanto, trata-se simplesmente do mais puro sentido comum. É  de fato, o princípio cardeal no mundo dos negócios.   Bruce Barton, um dos fundadores da indústria automotriz britânica,  sustentava que uma das bases em que se apoia a atração que possa  exercer uma empresa vendedora de automóveis sobre seus potenciais  clientes é a credibilidade de sua disposição a sujar-se mais de graxa que  qualquer de suas competidoras. Em outras palavras, ser a empresa mais  disposta a emprestar um serviço eficaz. Assinala o mesmo dirigente  industrial que quando o empregado comum vai pra casa às 5 e meia da  tarde, ao terminar sua jornada de trabalho, a luz do escritório do diretor  da empresa continua acesa até altas horas da noite. É sua disposição a  oferecer de si mesmo algo mais do que se lhe exigia que o converteu em  cabeça da empresa.  (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA


 3 de maio Dia 123 

Leituras: Marcos 5:35-43; 1 Coríntios 4:1-13; Salmo 106:28-48; Provérbios 26:1-6; Juízes 20-21.  

Versículo Especial: “Os pés corta e o dano sofre quem manda mensagens por intermédio do insensato” (Provérbios 26:6).  

Pensamento Bíblico: Consciência Limpa Não é Suficiente (1 Coríntios 4:4). Uma consciência limpa é importante (Atos 23:1; Romanos 14:23). Entretanto, contrariando as idéias de certas pessoas, a consciência não é um guia completo e suficiente para nossas ações. Paulo afirma que ele não percebe ofensas em sua vida, mas que Deus é a autoridade final para julgar a inocência ou a culpa. Devemos trabalhar para manter uma consciência limpa, mas necessitamos continuamente testá-la e exercitá-la pela palavra revelada por Deus.  

Ação: Exercite sua consciência de acordo com o padrão de Deus e ela será uma ferramenta valiosa para servi-lo.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


2 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


 Livro Marcos (William Barclay)  254 (c) Não obstante, uma vez que se há dito tudo o que se pode afirmar  contra João e Tiago, encontramos que o relato nos diz algo muito  radiante sobre eles: podiam estar surpreendidos mas continuavam crendo  em Jesus. É assombroso que estes dois homens até pudessem relacionar  a glória com um carpinteiro da Galileia que tinha provocado a inimizade  e a oposição mais amarga dos líderes religiosos ortodoxos da época e  que aparentemente se encaminhava indubitavelmente para a cruz. Aqui  percebemos uma confiança e uma lealdade tremendas. João e Tiago  podiam estar confundidos mas há um fato inegável; tinham o coração  bem posto. Jamais duvidaram da vitória final de Jesus.  (3) Diz-nos algo sobre o conceito de grandeza que Jesus sustentava.  Diz-lhes: "Podem beber do copo que eu bebo, ou ser batizados com o  batismo com que eu sou batizado?"   Aqui Jesus emprega duas metáforas judaicas. Nos banquetes reais,  o rei costumava oferecer sua taça aos convidados. O copo se convertia,  então, em uma metáfora para referir-se à vida e a experiência que Deus  oferecia aos homens. “O meu cálice transborda”, disse o salmista (Salmo  23:5), ao referir-se à vida e a experiência de felicidade que Deus lhe  tinha dado. “Na mão do SENHOR há um cálice”, disse o salmista  (Salmo 75:8) quando pensava no destino que esperava os maus e os  desobedientes. Quando Habacuque pensa nas calamidades que tinham  descido sobre o povo do Israel, diz que beberam “o cálice da mão direita  do SENHOR” (Hab 2:16). De maneira que a taça ou o copo se refere à  experiência que Deus destina aos homens.   A outra frase que Jesus emprega resulta confusa na tradução literal.  Fala do batismo com que foi batizado. A palavra grega baptizein  significa inundar. O particípio passado (bebaptismenos) significa  submerso e em geral o emprega para significar que alguém está  submerso em uma experiência. Diz-se que uma pessoa muito perdulária  está inundada em dívidas, por exemplo. Diz-se que um bêbado está  submerso na bebida. Uma pessoa afligida por alguma dor está inundada  no sofrimento. Um jovem que se confronta um examinador está   submerso em perguntas. Em geral, emprega-se a palavra para referir-se a  uma barco que naufragou e está inundada sob as ondas. Esta metáfora  está muito ligada a outra que o salmista emprega com frequência. No  Salmo 42:7, lemos: “Todas as tuas ondas e vagas passaram sobre mim”  No Salmo 124:4 lemos: “As águas nos teriam submergido, e sobre a  nossa alma teria passado a torrente”. No sentido em que Jesus a emprega  aqui, a expressão não tem nada que ver com o batismo em seu sentido  técnico. O que diz é o seguinte: "Podem suportar a experiência terrível  que devo suportar eu? Podem tolerar inundá-los no ódio, na dor e na  morte como devo fazê-lo eu?" Estava dizendo a estes dois discípulos que  não pode haver coroa sem cruz. No Reino, a ideia de grandeza é a ideia  da cruz.  É certo que em tempos posteriores estes dois discípulos viveram a  experiência de seu Mestre. Herodes Agripa decapitou Tiago (Atos 22:2)  e, embora não é provável que João tenha sofrido o martírio, sofreu muito  por Cristo. Aceitaram o desafio do Mestre, embora o tenham feito às  cegas. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA


 2 de maio Dia 122  

Leituras: Marcos 5:21-34; 1 Coríntios 3:12-23; Salmo 106:1-27; Provérbios 25:21-28; Juízes 18-19.  

Versículo Especial: “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio” (Provérbios 25:28).  

Pensamento Bíblico: Crimes “Inimagináveis” Tornam-se “Reais” (Juízes 18-19). A anarquia persistente na era dos juízes levou a um contínuo declínio da espiritualidade do povo, o que é aqui ilustrado em dois incidentes. O primeiro é a grande idolatria dos danitas que deram as costas a Jeová. O segundo é o que aconteceu em Gibeá, que mostra a imoralidade, o egoísmo e a brutalidade de um povo ímpio. O pecado espalhado, que permitimos continuar sem arrependimento, torna-se pouco a pouco pior.  

Ação: Deixe de pecar, antes que o pecado te mate!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


MEDITAÇÃO DO DIA

  1 de Julho Dia 182   Leituras: Lucas 4:1-13; 2 Coríntios 12:11-21; Salmo 1; Provérbios 1:1-7; Jó 1-2.   Versículo Especial: “Mas Jesus lhe...