Livro Marcos (William Barclay) 172 Detivemo-nos bastante sobre estas leis dos escribas, esta tradição dos anciões, porque é contra isto que Jesus estava. Para os escribas e fariseus estas regras e regulamentações eram a essência da religião. Observá-la era agradar a Deus; quebrantá-las era pecar. Esta era sua idéia da bondade e do serviço de Deus. No sentido religioso, Jesus e essas pessoas falavam diferentes idiomas. Precisamente porque Ele não queria saber nada de todas essas regras era que o consideravam um homem mau. Aqui há uma brecha fundamental: a brecha entre o homem que vê a religião como ritual, cerimonial, regras e regulamentos, e o que vê nela o amor a Deus e o amor a seus semelhantes. Na próxima passagem se desenvolverá isto; mas está claro que a idéia que Jesus tinha da religião e a dos escribas e fariseus não tinham nada em comum. AS LEIS DE DEUS E AS REGRAS DOS HOMENS Marcos 7:5-8 Os escribas e fariseus viram que os discípulos de Jesus não observavam as minúcias da tradição e o código da Lei oral acerca do lavamento das mãos antes e durante as refeições, e perguntaram por que Jesus começou citando uma passagem do Isaías 29:13. Ali Isaías acusa ao povo de seus dias de honrar a 'Deus' com os lábios enquanto seus corações realmente estavam longe Do. Em princípio, Jesus acusou aos escribas e fariseus de duas coisas. (1) Acusou-os de hipocrisia. A palavra hypokrites tem uma história interessante e reveladora. Começa significando simplesmente alguém que responde; passa a significar logo o que responde em um diálogo ou uma conversação estabelecidos, quer dizer, um ator teatral, e finalmente significa, não simplesmente um ator em cena, a não ser alguém cuja vida é uma atuação sem nenhuma sinceridade. Aquele para quem a religião é algo legal, para quem a religião significa levar a cabo certas regras e regulamentações, para quem a religião está inteiramente relacionada com a observância de certo número de tabus, no fim de contas tem que resultar, neste sentido, um hipócrita. A razão disto está em que crê que é um bom homem se levar a cabo as práticas e atos exteriores corretos, não importa o que sejam seu coração e seus pensamentos. Voltando ao caso do judeu legalista dos dias de Jesus, no íntimo de seu coração podia aborrecer a seu próximo, podia estar cheio de inveja e ciúmes e de oculta amargura e orgulho; mas isso não importava, enquanto lavasse as mãos corretamente e observasse corretamente as leis a respeito da pureza e a impureza. O legalismo leva em conta as ações externas do homem; mas não leva em conta absolutamente seus sentimentos íntimos. Pode estar servindo a Deus meticulosamente nas coisas exteriores, e ao mesmo tempo desobedecendo-o flagrantemente nas coisas interiores, e isso é hipocrisia. O maometano deve orar a Deus certo número de vezes por dia. Para fazê-lo, leva consigo sua esteira de oração; onde quer que esteja, desenrola sua esteira, cai de joelhos sobre ela, diz suas orações e segue seu caminho. Conta-se de um maometano que ia perseguindo a outro, faca em mão, para assassiná-lo. Justo nesse momento soou o chamado à oração, imediatamente se deteve, estendeu sua esteira de oração, ajoelhou-se, rezou sua oração o mais rápido possível, e logo se levantou e prosseguiu sua perseguição homicida. A oração foi simplesmente uma fórmula e um ritual, e uma observância externa, simplesmente o correto interlúdio na carreira do assassinato. (Estudando a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)
6 de março de 2025
MEDITAÇÃO DO DIA
6 de março Dia 65
Leituras: Mateus 19:13-22; Atos 23:11-22; Salmo 59; Provérbios 14:22-28; Números 4.
Versículo Especial: “Em todo trabalho há proveito; meras palavras, porém, levam à penúria” (Provérbios 14:23).
Pensamento Bíblico: O Diabo Pagará o Seu Preço (Mateus 19:16-22). Um homem rico estava interessado em seguir Jesus. Ele tinha demonstrado respeito pela lei de Deus; Que mais tinha que ser feito? Jesus disse-lhe que ele tinha que se desfazer de todas as propriedades acumuladas, algo que ele não estava disposto a fazer. Satanás encontrou alguma coisa mais importante para ele do que o céu. Satanás está sempre disposto a pagar quanto for necessário para comprar as almas daqueles que não amam ao Senhor acima de tudo.
Ação: Certifique-se de que seus tesouros estão no céu. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
5 de março de 2025
ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO
Livro Marcos (William Barclay) 170 Agora, note-se que, para os judeus, o não fazer isto significava não ser culpados de más maneiras, nem estar sujos no sentido físico, e sim ser impuros aos olhos de Deus. quem comia com as mãos sem lavar estava sujeito aos ataques de um demônio chamado Shibta. O omitir esta lavagem de mãos expunha a pessoa à pobreza e à destruição. O pão comido com mãos impuras, não era melhor que excrementos. Um rabino que uma vez omitiu a cerimônia foi sepultado em excomunhão. Outro rabino, encarcerado pelos romanos, usou a água que lhe davam para estes lavados em lugar de bebê-la e no fim quase morreu de sede, pois estava decidido a observar as regras para o lavamento das mãos antes que saciar a sede. Isto era a religião para fariseus e escribas. Rituais, cerimônias, regras e regulamentações como estas era o que se considerava a essência do serviço de Deus. A religião ética estava sepultada debaixo de uma massa de tabus e regras e regulamentações. Os últimos versículos da passagem abundam nesta concepção da impureza. Uma coisa podia estar perfeitamente limpa no sentido comum, mas ser imunda no sentido legal. Algo desta concepção da impureza se encontra no Levítico, caps. 11 ao 15, e em Números 19. Hoje em dia falaríamos de coisas que são tabu em vez de imundas. Certos animais eram considerados imundos (Levítico 11). Uma mulher depois do parto era imunda; um leproso era imundo; qualquer que tocasse um cadáver era imundo. E qualquer que estivesse assim imundo convertia em imundo tudo o que tocasse. Um gentio era imundo; os mantimentos tocados por um gentio eram imundos; qualquer vasilha tocada por um gentio era imunda. De modo que quando um judeu estrito voltava do mercado inundava todo seu corpo em água limpa para tirar qualquer mancha que tivesse podido adquirir. Evidentemente, as vasilhas podiam tornar-se facilmente imundas. Podiam ser tocadas por uma pessoa imunda ou conter mantimentos imundos. É a isto que se refere nossa passagem com o lavamento de copos e jarros e utensílios de metal. Na Mishnah há não menos de doze dissertações sobre esta classe de imundície. Um copo fundo feito de barro podia contrair a impureza por dentro mas não por fora; quer dizer, não importava o que ou quem o tocasse por fora, mas importava o que o tocava por dentro. Se ficasse imundo se teria que rompê-lo e esmiuçá-lo de modo que não ficasse um pedaço suficientemente grande para conter azeite suficiente para ungir o dedo menino do pé. Um prato raso sem borda não podia converter-se em imundo, mas se tinha borda, sim. Se os copos feitos de couro, osso ou vidro são rasos não podem contrair imundície alguma; se forem fundos podem ficar imundos por dentro e por fora. Se forem imundos, devem ser quebrados; e a ruptura deve ser um buraco suficientemente grande para que passe por ele uma granada de tamanho médio. Os copos de barro para ser curados da impureza devem ser quebrados; outras vasilhas devem ser inundadas, fervidas, purgadas por fogo – no caso de vasilhas de metal – e polidas. Uma mesa de três pernas pode contrair imundície; se perder uma ou duas das pernas, já não pode; se perder as três pernas, pode, porque então pode será usada como um tabuleiro e um tabuleiro pode converter-se em imundo. As coisas feitas de metal podem tornar-se imundas, exceto uma porta, um ferrolho, uma fechadura, uma dobradiça, um arame e uma canaleta. A madeira incorporada em utensílios de metal pode tornar-se imunda; mas não o metal dos mesmos. Meu uma chave de madeira com dentes de metal pode converter-se em imunda; mas uma chave de metal com dentes de madeira, não. E também o leito. Leito, em segunda acepção é banco, que no Oriente se usava como mesa. (Estudanod a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)
MEDITAÇÃO DO DIA
5 de março Dia 64
Leituras: Mateus 19:1-12; Atos 23:1-10; Salmo 58; Provérbios 14:15-21; Números 3.
Versículo Especial: “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6).
Pensamento Bíblico: A Permanência do Casamento (Mateus 19:4-6). Quando os fariseus tentaram testar Jesus, o que eles conseguiram foi mostrar seus próprios erros. Eles tentaram pegar Jesus em divergência com algumas doutrinas em vigor naquele tempo, mas em vez disso, eles mostraram que suas tradições contradiziam a vontade de Deus. Desde a criação de Adão e Eva, Deus quis que o casamento fosse uma união, para a vida toda, entre um homem e uma mulher. “O que Deus ajuntou, não o separe o homem.”
Ação: Respeite a permanência do casamento e ajude a construir famílias sólidas. Se você é casado(a), faça todo o esforço para tornar seu casamento seguro, enquanto você ajuda seu (sua) esposo(a) a chegar ao céu. Se você tem filhos, ensine-lhes que o casamento é para a vida toda. Se você planeja casar-se, certifique-se de que você e a pessoa com quem você vai se casar entendem este conceito.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
4 de março de 2025
ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO
Livro Marcos (William Barclay) 168 PURO E IMPURO Marcos 7:14 A diferença e a discussão entre Jesus e os fariseus e os doutores da Lei que nos relata este capítulo são de suma importância, porque nos mostram a própria essência e o coração da divergência entre Jesus e os judeus e os judeus ortodoxos de seus dias. A pergunta que se coloca é: Por que Jesus e seus discípulos não observam a tradição dos anciões? Qual era essa tradição e qual o espírito que a informava? Originalmente, para os judeus a Lei significava duas coisas: primeiro e sobretudo, os Dez Mandamentos, e segundo, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento, conhecidos como o Pentateuco. Agora, é certo que o Pentateuco contém uma certa quantidade de regulamentações e instruções detalhadas; mas em questões morais o que se estabelece é uma série de grandes princípios morais que se deve interpretar e aplicar se for o caso. Durante muito tempo os judeus se conformaram com isso. Mas nos séculos IV e V antes de Cristo apareceu uma classe de peritos legais que conhecemos como os escribas. Estes não se conformavam com os grandes princípios morais; tinham o que se pode chamar uma paixão pela definição. Queriam que esses grandes princípios fossem expandidos, amplificados, esmiuçados até dar lugar a milhares e milhares de pequenas regras e regulamentações que governavam toda ação e toda situação possíveis na vida. A vida já não seria governada por princípios, e sim por regras e regulamentos. Estas regras e estes regulamentos nunca foram escritos até muito tempo depois da época do Jesus. São o que se denomina a Lei oral; esta era a tradição dos anciãos. A palavra anciãos nesta frase não significa os chefes da sinagoga, mas sim os grandes doutores da Lei de tempos passados, como Hillel e Shammai. Muito depois, no século III depois de Cristo, redigiu-se por escrito um resumo de todas essas regras e regulamentos, que é o que se conhece atualmente como a Mishnah. Nesta passagem surgem dois aspectos destas regras e regulamentações dos escribas. Um é o referente à lavagem das mãos. Os escribas e fariseus acusavam os discípulos de Jesus de comer com as mãos sem lavar. A palavra grega é koinos. O significado de koinos é comum; mas também descreve algo que é ordinário no sentido de não ser sagrado, algo que é profano, em oposição ao sagrado; e finalmente, descreve, como neste caso, algo que é cerimonialmente impuro e inepto para o serviço e o culto de Deus. Havia regras rígidas e definidas para a lavagem das mãos. Note-se, entretanto, que esta lavagem não tinha nada que ver com a higiene; tratava-se de uma limpeza cerimonial. Antes de cada comida, e entre um prato e outro, era necessário lavar as mãos, e isso devia fazer-se de certa maneira estipulada. Para começar, as mãos deviam estar limpas de toda capa de areia ou terra, ou algo por estilo. A água para a lavagem devia guardar-se em grandes cântaros especiais de pedra, de modo que ela estivesse limpa em sentido cerimonial, e de modo que existisse a garantia de que não se empregaria para nenhum outro propósito, e que não tinha caído nada nela nem se mesclou com nada. Primeiro, as mãos deviam colocar-se com as pontas dos dedos apontando para cima; a água se vertia sobre eles de modo que se deslizasse ao menos até o punho a quantidade mínima de água era um quarto de log, que equivale a uma casca e meia de ovo cheia. Enquanto as mãos estavam ainda molhadas, cada uma devia ser esfregada com o punho da outra; esfregava-se o punho de uma mão contra a palma e o dorso da outra. Isto significava que nesta etapa as mãos estavam molhadas; mas essa água em si mesma era impura por haver tocado mãos sujas. Assim, em segundo lugar, as mãos deviam ser postas com os dedos apontando para baixo e verter neles água do punho, para que corresse até as pontas dos dedos. Depois de feito tudo isto, as mãos estavam limpas. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
MEDITAÇÃO DO DIA
4 de março Dia 63
Leituras: Mateus 18:21-35; Atos 22:22-30; Salmo 57; Provérbios 14:9-14; Números 2.
Versículo Especial: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12).
Pensamento Bíblico: Perdoando um Irmão (Mateus 18:21-35). Este ensinamento é negligenciado quase tão freqüentemente como a parte que examinamos ontem. Quando um irmão que pecou contra mim se arrepende, tenho que perdoá-lo. Não tenho que manter a contagem das suas falhas, como se fosse para provar sua insinceridade. Justamente como eu espero o perdão de Deus, ainda que eu tenha pecado muitas vezes, meu irmão deveria estar certo de meu repetido perdão, quando ele peca contra mim. Se não perdoarmos, não seremos perdoados!
Ação: Está alguém procurando seu perdão? Perdoe-o.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
3 de março de 2025
ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO
Livro Marcos (William Barclay) 166 Não sabemos o que aconteceu, nem saberemos nunca. O relato está envolto em um mistério que desafia toda explicação. O que sabemos é que Ele chegou até eles e a tempestade se transformou em calma. Com Ele a seu lado já não importava nada. Escrevendo sobre este incidente, Agostinho diz: "Acudiu pisando nas ondas; e assim põe sob seus pés os crescentes tumultos da vida. Cristãos, por que temer?" A simples realidade da vida, uma realidade que foi posta a prova por incontáveis milhares de homens e mulheres em todas as gerações, é que quando Cristo está presente a tempestade se aquieta, o tumulto se converte em paz, o impossível se torna possível, o insuportável se torna suportável, e os homens passam o ponto de ruptura sem romper-se. Andar com Cristo é também para nós a conquista da tempestade. AS MULTIDÕES EXIGENTES Marcos 6:53-56 Nem bem Jesus desembarcou no outro lado do lago, novamente se viu rodeado por multidões. Algumas vezes Jesus deve ter contemplado as multidões com certa tristeza, pois nelas seriam muito poucos os que não fossem com o propósito de obter algo dele. Iam obter. Iam com suas insistentes demandas. Em outras palavras: foram usar a Jesus. Qual não teria sido a diferença se entre essas multidões tivesse havido uns poucos que fossem dar e não para receber. Em certo modo é natural que acudissem a Jesus para receber algo dele, porque são muitas as coisas que só Ele pode dar, mas sempre é vergonhoso receber tudo e não dar nada, e, entretanto, é muito característico da natureza humana. (1) Há os que simplesmente fazem uso de seus lares. Isto acontece especialmente com os jovens. Consideram que seus lares existem para atender a sua comodidade e conveniência. Existe para ir comer e dormir e encontrar as coisas feitas; mas certamente um lar é um lugar ao qual devemos contribuir, e não estar aproveitando dele todo o tempo. (2) Há quem simplesmente usa a seus amigos. Há certas pessoas das quais nunca recebemos uma carta e sim para nos pedir algo. Há quem imagina que os outros existem para ajudá-los quando necessitam ajuda, e esquecê-los quando não podem usá-los. (3) Há quem simplesmente faz uso da Igreja. Querem a Igreja para batizar seus filhos, casar a seus jovens e enterrar a seus mortos. Raramente são vistos ali, a não ser quando necessitem algum serviço. Sua atitude inconsciente é que a Igreja existe para servi-los, mas que eles não têm nenhuma obrigação para com ela. (4) Há quem simplesmente faz uso de Deus. Nunca se lembram dele a não ser que o necessitem. Suas únicas orações são pedidos e até demanda a Deus. Alguns consideram a Deus como uma sorte de regulamento universal que está As suas ordens para satisfazer os seus caprichos. Se examinarmos a nós mesmos descobriremos que todos somos culpados em alguma medida destas coisas. O coração de Jesus se regozijaria se fôssemos mais freqüentemente para lhe oferecer nosso amor, nosso serviço, nossa devoção, e menos a miúdo para lhe pedir a juda que necessitamos. Marcos 7 Puro e impuro - Marcos. 7:1-4 As leis de Deus e as regras dos homens - Marcos. 7:5-8 Uma regulamentação iníqua - Marcos. 7:9-13 A verdadeira contaminação - Marcos. 7:14-23 Predição de um mundo para Cristo - Marcos. 7:24-30 Fazendo bem todas as coisas - Marcos . 7:31-37 (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
MEDITAÇÃO DO DIA
3 de março Dia 62
Leituras: Mateus 18:10-20; Atos 22:12-21; Salmo 56; Provérbios 14:1-8; Números 1.
Versículo Especial: “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras” (Provérbios 14:5).
Pensamento Bíblico: “Se Teu Irmão Pecar Contra Ti” (Mateus 18:15-17). Jesus dá instruções claras de como lidar com conflitos pessoais. Quando um irmão peca contra mim, eu não tenho a liberdade de dizer a todo mundo. Eu não tenho o direito de procurar vingança. Eu não posso deixar que o tempo cure todas as feridas. Tenho que ir àquele irmão como prescrito aqui por Jesus. Se eu não o faço, eu peco. É tão simples!
Ação: Algum irmão pecou contra você? Tome a coragem de ir hoje a ele e acertar o problema como devem os cristãos. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
2 de março de 2025
ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO
Livro Marcos (William Barclay)
165 A TEMPESTAD DOMINADA Marcos 6:45-52 Satisfeita a fome da multidão, Jesus
imediatamente mandou de volta a seus discípulos antes de se despedir da
multidão. Por que faria isso? Marcos não o diz, mas é muito provável que
tenhamos a explicação no relato que João faz do incidente. João nos diz que
depois que a multidão foi alimentada, houve um movimento para apoderar-se de
Jesus e, até contra sua vontade, fazê-lo rei. Isso era a última coisa Jesus
queria. Esse caminho do poder era o que tinha descartado, de uma vez por todas,
no momento de suas tentações. Ele pôde pressenti-lo, e não quis que seus
discípulos se poluíssem e fossem apanhados nesse estalo de nacionalismo. Galileia
era um reservatório de revoluções. Se esse movimento não fosse dominado,
poderia surgir entre as pessoas excitáveis uma rebelião que faria fracassar
tudo, e que só levaria ao desastre a todos os envolvidos. Assim Jesus envio de
volta a seus discípulos, para que eles também não fossem inflamados por esse
movimento, e logo acalmou à multidão e a despediu. Quando ficou sozinho, subiu
ao monte para orar. Sobre Ele se estavam acumulando os problemas: a hostilidade
das pessoas ortodoxas; as suspeitas de Herodes Antipas, governador da Galileia;
os ativistas políticos que queriam fazer dele um Messias nacionalista, contra
sua vontade. Nesta época tinha Jesus muitos problemas em sua mente e muitas
cargas em seu coração. Permaneceu, pois, várias horas entre as montanhas a sós
com Deus. Como vimos, isso deve ter ocorrido em meados de abril, e essa era a
época da Páscoa. Agora, a data da Páscoa se fixava, como ainda agora, de acordo
com a Lua cheia. A noite judaica ia das seis da tarde até as seis da manhã e
estava dividida em quatro vigílias das seis às nove, das nove às doze, das doze
às três da manhã e das três às seis da manhã. Por volta das três da manhã,
Jesus dirigiu a vista para o lago, que só tinha uns seis quilômetros de largura
e se estendia ante ele iluminado pela Lua. Levantou-se um vento, e Ele viu seus
homens no barco, lutando duramente para alcançar o outro lado. E o que
aconteceu? Imediatamente que viu os seus amigos em dificuldade, deixou de lado
seus problemas; terminou o momento de oração; tinha chegado o momento da ação,
esqueceu-se de si mesmo e foi em ajuda de seus amigos. Isto é da própria essência
de Jesus. O clamor da necessidade humana ultrapassava para Ele todos outros
reclamos. Seus amigos o necessitavam; devia ir a eles.(Estudando a Bíblia livro
por livro que Deus abençoe a todos)
MEDITAÇÃO DO DIA
2 de março Dia 61
Leituras: Mateus 18:1-9; Atos 22:1-11; Salmo 55; Provérbios 13:20-25; Levítico
27.
Versículo Especial: “À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e
lamentarei; e ele ouvirá a minha voz” (Salmo 55:17).
Pensamento Bíblico: “E Agora,
Por Que te Demoras? . . .” (Atos
22:16). Nesta passagem, Paulo reconta os acontecimentos que cercaram sua conversão
ao Senhor, incluindo o apelo de Ananias a que Paulo obedecesse sem demora.
Entretanto, desde Paulo, muitos têm demorado, algumas vezes até que seja tarde
demais. Preparar-se para a eternidade é um assunto muito sério. A demora é um
jogo com uma alma eterna. Estas apostas são muito altas para serem feitas
despreocupadamente!
Ação: Se você não está preparado para se
apresentar perante o julgamento de Deus, por que está esperando? Siga as
instruções de Ananias: “Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus
pecados”. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a
todos)
1 de março de 2025
ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO
Livro Marcos (William Barclay) 163 Nenhum judeu ortodoxo viajava sem sua cesta (kofinos). Os romanos se riam dos judeus e suas cestas. Por duas razões portavam essa cesta que era uma obra de vime com forma de uma jarra de pescoço estreito que se alargava à medida que descia. Primeiro, o judeu bem ortodoxo portava em sua cesta sua provisão de mantimentos, a fim de estar seguro de comer mantimentos cerimonialmente limpos e puros. Segundo, muitos judeus eram habituais mendigos, e na cesta levavam o produto de sua atividade. A razão de que as cestas fossem doze é simplesmente que os discípulos eram doze. Eles recolheram em suas próprias cestas, frugalmente, os fragmentos para que nada se perdesse. O maravilhoso desta história é que através de toda ela corre implícito um contraste entre a atitude de Jesus e a dos discípulos. (1) Mostra duas reações à necessidade humana. Quando os discípulos viram que já era tarde e que a multidão estava cansada e faminta, disseram: "Despede-os para que vão procurar o que comer." Mas o que em realidade quiseram dizer foi: "Este povo está cansado e faminto. Despede-os, e que algum outro se ocupe deles." A resposta de Jesus foi: "Dai-lhes vós de comer." Com isso quis dizer: "Visto que estão cansados e famintos, temos que fazer algo por eles." Sempre há quem sabe muito bem que outros estão em dificuldades e necessidade, mas querem passar a outros a responsabilidade de fazer algo, e sempre há quem quando vê a outro em dificuldades se sente compelido a fazer algo para remediá-las. Há quem diga: "Que outro tome conta." E há quem diga: "Eu devo me preocupar com a necessidade de meu próximo." (2) Mostra-nos duas reações ante os recursos humanos. Estendo Jesus pediu aos discípulos que dessem algo de comer ao povo, eles insistiram em que não alcançariam duzentos denários para comprar suficiente pão. O denário era uma moeda romana de prata, de uns quatro gramas, que representava em termos gerais o salário diário de um trabalhador. Em realidade, o dito dos discípulos equivale a: "'Em mais de seis meses não poderíamos ganhar o suficiente para dar de comer a esta multidão." Estavam dizendo: "O que temos não é suficiente." Jesus perguntou: "O que têm?" Tinham cinco pães. João (6:9) diz-nos que eram pães de cevada, e os pães de cevada eram o alimento dos mais pobres entre os pobres. Era o mais barato e o mais rústico de todos os pães. Tinham dois peixe. Seriam do tamanho aproximado das sardinhas. Tariquea – que significa Povo do Peixe Salgado – era um lugar bem conhecido sobre o lago, de onde se enviava peixe salgado a todas partes do mundo. Os pequenos pescados salgados se comiam como uma guloseima com os pãozinhos secos. Não era muito. Mas Jesus os tomou e operou maravilhas. Nas mãos de Jesus sempre o pouco é muito. Podemos pensar que temos pouco talento ou capacidade ou bens para dar a Jesus. Não há razão para um pessimismo desesperado como o que tinham os discípulos. A única coisa fatal dizer é: "Para o que posso fazer, não vale a pena que tente fazer nada." Se nos pusermos nas mãos de Jesus, é impossível dizer o que Ele pode fazer conosco e por meio de nós .(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
MEDITAÇÃO DO DIA
1 de março Dia 60
Leituras: Mateus 17:22-27; Atos 21:26-40; Salmo 54; Provérbios 13:13-19; Levítico 26.
Versículo Especial: “O que despreza a palavra a ela se apenhora, mas o que teme o mandamento será galardoado” (Provérbios 13:13).
Pensamento Bíblico: Deus Caminha Entre Seu Povo (Levítico 26). Este capítulo registra promessas e advertências feitas por Jeová aos israelitas. Se observassem suas instruções, ele haveria de andar entre eles em harmonia. Se desobedecessem, ele haveria de caminhar contra eles e permitir que fossem atropelados por seus inimigos. Seu relacionamento com Deus era condicionada à conduta deles.
Ação: Obedeça a Deus e goze de sua amizade.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
28 de fevereiro de 2025
ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO
Livro Marcos (William Barclay) 162 (1) Uma ovelha sem pastor não pode achar o caminho. Se ficarmos à mercê de nossa própria capacidade, extraviamo-nos na vida. O Principal Carins falou de pessoas que se sentem como "meninos perdidos na chuva". Um verso de Dante diz: "No meio do caminho da vida, encontrei-me em uma selva escura, pois o caminho tinha perdido." A vida pode ser algo muito confuso. Podemos nos encontrar em uma encruzilhada e não saber que caminho tomar. Só quando Jesus nos guia podemos achar o caminho a seguir. (2) Uma ovelha sem pastor não pode achar pastos e alimento. Nesta vida estamos obrigados a procurar nossa manutenção. Necessitamos forças para prosseguir o caminho; necessitamos a inspiração que nos eleve fora e por cima de nós mesmos. Quando a buscamos em outra parte nossas mentes ficam insatisfeitas, nossos corações continuam inquietos, nossas almas insaciadas. Só podemos obter força para a vida naquele que é o pão de vida.(3) Uma ovelha sem pastor não tem defesa contra os perigos que a ameaçam. Não pode defender-se a si mesmo nem dos ladrões nem dos animais selvagens. Se algo nos ensinar a vida, é que não podemos viver sozinhos. Ninguém pode defender-se das tentações que o assaltam e do mal do mundo que o ataca. Só em companhia de Jesus podemos andar pelo mundo e manter nossas vestimentas sem mancha do mundo. Sem Ele estamos indefesos; com Ele estamos seguros. NAS MÃOS DE JESUS O POUCO É MUITO Marcos 6:35-4 É um fato notável que nenhum milagre parece ter impressionado tanto como este aos discípulos, já que é o único milagre de Jesus que se relata nos quatro Evangelhos. Já vimos que o Evangelho de Marcos realmente incorpora o material da pregação de Pedro. Ler esta história, tão simples e ao mesmo tempo dramaticamente relatada, é ler algo que parece exatamente o relato de uma testemunha presencial. Notemos alguns dos detalhes vividos e realistas. Diz que se recostaram sobre a erva verde. É como se Pedro estivesse voltando a vê-lo com os olhos da mente. E esta pequena frase descritiva nos proporciona muita informação. O único momento em que a erva estaria verde seria em plena primavera, em meados de abril. O milagre, pois, deve ter tido lugar nessa época. Então o Sol se põe às seis da tarde, de modo que isto deve ter acontecido bem entrada na mesma. Marcos nos diz que se recostaram por grupos de cento e de cinqüenta. A palavra que emprega para grupos (prasiai) é uma palavra muito gráfica. É a que normalmente se emprega em grego para as linhas de plantas em um pomar de verduras. No final recolheram doze cestas cheias de pedaços restantes.(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
MEDITAÇÃO DO DIA
28 de fevereiro Dia 59
Leituras: Mateus 17:14-21; Atos 21:15-25; Salmo 53; Provérbios 13:7-12; Levítico 25.
Versículo Especial: “Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria” (Provérbios 13:10).
Pensamento Bíblico: A Tolice de Negar Deus (Salmo 53:1). É uma maneira insensata e de visão curta de encarar a vida, negar a evidência da existência de Deus. Tal filosofia conduz a uma vida vazia na terra, e à miséria eterna da separação do bom e santo Deus de todos. Temos que nos lembrar, contudo, de que os ateus não são os únicos que negam a Deus. Quando vivemos egoistamente, despreocupados com nossa responsabilidade perante Deus, somos igualmente insensatos e de vista curta. Precisamos viver como pessoas que verdadeiramente acreditam que Deus é real.
Ação: Dê cada passo hoje, como se Deus o estivesse observando. Ele está! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
27 de fevereiro de 2025
ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO
Livro Marcos (William Barclay)
160 COMPAIXÃO PELA MULTIDÃO Marcos 6:30-34 Quando os discípulos voltaram de sua
missão, informaram a Jesus de tudo o que tinham feito. As exigentes multidões
eram tão insistentes que não lhes davam tempo nem para comer; assim Jesus os
levou consigo a um lugar solitário do outro lado do lago para que pudessem
descansar tranquilos por um tempo. Aqui vemos o que poderíamos chamar o ritmo
da vida cristã. Porque a vida cristã é um constante passar da presença dos
homens à presença de Deus, e sair continuamente da presença de Deus à presença
dos homens. É como o ritmo do sonho e o trabalho. Não podemos trabalhar a não
ser que tenhamos nosso tempo de descanso e o sonho não vem a não ser que
tenhamos trabalhado e estejamos bem como uma boa mulher, e nada tão mau como
quando cansados. Há na vida dois perigos. Primeiro, o perigo de uma atividade
muito constante. Ninguém pode trabalhar sem descansar, e ninguém pode viver a
vida cristã a não ser que tenha momentos de encontro com Deus. Talvez todo o
problema de nossa vida resida em que não damos oportunidade a Deus para nos
falar, porque não sabemos estar calados e ouvir, não lhe damos tempo para nós recarregar
de energia e forças espirituais, porque não dispomos de um momento para
aguardar que o faça. Como podemos pôr o ombro às cargas da vida se não tivermos
contato com aquele que é o Senhor de toda boa vida? Como podemos fazer a obra
de Deus, a não ser com a força de Deus? E como podemos receber essa força se
não procurarmos em quietude e solidão a presença de Deus? Mas, em segundo
lugar, existe também o perigo de muito isolamento. A devoção que não termina em
ação não é verdadeira devoção. A oração que não termina em trabalho não é
verdadeira oração. Nunca devemos procurar a comunhão com Deus para evitar a
comunhão com os homens, a não ser para nos capacitar melhor para ela. O ritmo
da vida cristã é a alternância do encontro com Deus no lugar secreto e o
serviço aos homens na praça. Mas o descanso que Jesus procurava para si e seus
discípulos não teria que ser ali. A multidão viu que Jesus e seus homens se
afastavam. Nesse preciso lugar o cruzamento do lago em barco significava uns
seis ou sete quilômetros e dando a volta a pé pela borda uns dezesseis
quilômetros. Em um dia sem vento ou com vento contrário, o cruzamento em barco
teria demorado o bastante, e uma pessoa vigorosa teria podido rodear o extremo
do lago e chegar antes que a embarcação. Isto foi exatamente o que ocorreu, e
quando Jesus e seus discípulos desembarcaram do barco a mesma multidão da qual
tinham querido descansar um pouco estava ali aguardando-os. Qualquer homem
comum se teria sentido profundamente vexado. O descanso que Jesus tanto
desejava e que tão bem se ganhou, era-lhe negado. Qualquer homem comum se teria
ressentido, mas Jesus se encheu de piedade diante da necessidade da multidão.
Olhou-os; estavam tão desesperadamente ansiosos; queriam tanto o que só Jesus
podia lhes dar, que lhe pareceram ovelhas sem pastor. O que significava isto? (Estudando
a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
MEDITAÇÃO DO DIA
27 de fevereiro Dia 58
Leituras: Mateus 17:1-13; Atos 21:1-14; Salmo 52; Provérbios 13:1-6; Levítico
23-24.
Versículo Especial: “Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão
Jesus” (Mateus 17:8).
Pensamento Bíblico: Eles
Viram Jesus Sozinho (Mateus 17:1-9). Pedro, Tiago e João gozaram
de um privilégio, aqui, que haveria de ter emocionado muitos judeus do seu
tempo. Eles, na verdade, conseguiram sentar-se aos pés de Moisés, o grande
doador da Lei, e de Elias, o profeta. Pedro, provavelmente, pretendeu honrar
Jesus pondo seu tabernáculo bem junto das tendas destes heróis do Velho
Testamento, mas Deus pretendia outra mensagem. Moisés desapareceu. Elias
desapareceu. Jesus permaneceu. “Ouça-o”.
Ação: Ouça
reverentemente as palavras de Jesus. Obedeça-o. (Estra Ido dos
Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
26 de fevereiro de 2025
ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO
Livro Marcos (William Barclay) 159 Boswell, em seu London
Diary, conta como enquanto estava na igreja desfrutava de do culto de Deus, ao
mesmo tempo estava fazendo planos para encontrar-se com uma rameira nas ruas de
Londres nessa mesma noite. A estranha realidade é que está acossado ao mesmo
tempo cm o pecado e pelo bem. Robert Louis Stevenson fala de pessoas que
"aferram-se aos restos da virtude não prostíbulo ou no cadafalso".
Sir Norman Birkett, o grande Juiz e jurisconsulto fala dos delinquentes que
defendeu e julgou. "Podem tentar escapar, mas não podem, estão condenados
a certa nobreza; durante toda sua vida o desejo do bem lhes persegue como um
implacável caçador." Herodes podia pecar, podia temer a João e amá-lo,
podia aborrecer sua mensagem, mas não podia libertar-se de sua insistente
fascinação. Herodes era simplesmente um ser humano. Somos nós muito diferentes?
(b) Herodes era um homem que atuava por impulsos. Fez sua temerária promessa a
Salomé sem pensar. Pode ser que a fizesse estando mais que medianamente ébrio e
saturado de vinho. Um homem deve tomar cuidado. Deve pensar antes de falar. Não
deve permitir-se perder o sentido até o ponto de perder sua capacidade de
julgamento, e fazer coisas das quais depois tenha que arrepender-se. (c)
Herodes temia o que as pessoas poderiam dizer. Cumpriu sua promessa a Salomé
porque a tinha feito diante de seus grandes e não podia quebrar a palavra.
Temia suas brincadeiras e suas risadas; temia que o considerassem fraco. Mais
de uma pessoa tem feio coisas que depois lamentou amargamente porque lhe faltou
a coragem moral para fazer o que correspondia. Mais de uma pessoa se fez muito
pior do que era, por temor às brincadeiras de seus supostos amigos. (2) Revelam
Salomé e Herodias. Herodias tem certa grandeza. Anos depois disto seu Herodes
pretendeu o título de rei e foi a Roma para solicitá-lo; em lugar de lhe dar o
título, o imperador o desterrou às Gálias por ter tido a insolência e
insubordinação de solicitar tal título. A Herodias foi dita que não precisava
compartilhar o exílio, que ficava em liberdade, e ela respondeu orgulhosamente
que iria onde fosse o marido. Herodias nos mostra o que pode fazer uma mulher
teimosa. Não há nada não mundo tão bom como uma boa mulher, nem nada tão mau
como uma má mulher. Os rabinos judeus tinham um dito curioso. Diziam que uma
boa mulher podia casar-se com um homem mau, porque ao faze-o podia terminar
fazendo-o tão bom quanto ela. Mas diziam que um homem bom nunca devia casar-se
com uma má mulher, porque esta indevidamente terminaria arrastando-o a seu
próprio nível. O problema de Herodias era que queria eliminar o único homem que
tinha tido a ousadia de confrontar com seu pecado. Queria satisfazer o seu
desejo, sem que ninguém lhe recordasse a lei moral. Assassinou João para poder
pecar em paz. Esqueceu que embora não voltasse a encontrar-se com João, ainda
teria que encontrar-se com Deus. (3) Revela-nos João Batista. Revela-se como o
homem valente. Era um Filho do deserto e dos grandes espaços abertos, e ser
encarcerado nos escuros calabouços de Macaerus deve ter sido para ele o máximo
da tortura refinamento. Mas João era homem que preferia a morte à falsidade.
Vivia para a verdade e morreu pela verdade. O homem que traz a voz do Deus aos
homens atua como a consciência destes. Muitos queriam silenciar sua consciência
se pudessem, e por conseguinte o homem que fala em nome de Deus deve expor
sempre sua vida e destino. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe
a todos)
MEDITAÇÃO DO DIA
26 de fevereiro Dia 57
Leituras: Mateus 16:21-28; Atos 20:17-38; Salmo 51; Provérbios 12:23-28; Levítico
21-22.
Versículo Especial: “O justo serve de guia para o seu companheiro, mas
o caminho dos perversos os faz errar” (Provérbios 12:26).
Pensamento Bíblico: A
Interferência de Pedro (Mateus 16:21-23). Este incidente é um contraste
claro com a parte precedente, que estudamos ontem. Aqui, Pedro se torna uma
tentação para Jesus, porque ele não entende a necessidade da morte de Cristo.
Note o claro contraste entre os versículos 23 e 17. Desta vez, Pedro não
cogitava “das coisas de Deus, e sim, das dos homens.” Ele não estava
seguindo a vontade de Deus, mas procurando o rumo que fazia sentido para ele,
do ponto de vista humano. Sempre que exaltamos o raciocínio humano acima da
revelação divina, nos pomos em direção a uma colisão com o desastre espiritual.
Quando o raciocínio humano comanda, nós erramos!
Ação: Teste suas crenças, palavras e ações. Siga as coisas de Deus.(Estra Ido
dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
25 de fevereiro de 2025
ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO
Livro Marcos (William Barclay) 157 Raramente na história
houve uma série tal de complicações matrimoniais como existiu na família dou
Herodes. Ao casar-se com ou Herodias, a mulher de seu irmão, Herodes tinha
quebrantado a Lei judaica (Levítico 18:16, 20-21) e tinha ofendido a moral e a
decência. Devido a esse matrimônio adúltero, e a deliberada sedução da mulher
de seu irmão por Herodes, João o havia denunciado publicamente. Era preciso
coragem para denunciar publicamente a um déspota oriental que tinha poder de
vida e morte, e esta coragem de João para denunciar o mal em qualquer lugar que
fosse é comemorado na coleta para o dia dos São João Batista, no Livro do
Oração Comum anglicano: "Deus todo-poderoso, por cuja providência teu
servo João Batista nasceu milagrosamente e foi enviado a preparar o caminho de
teu Filho, nosso Salvador, pregando o arrependimento: conceda-nos que sigamos
de tal maneira sua santa vida e doutrina, que nos arrependamos segundo
verdadeiramente ele pregou; e que a exemplo dele falemos a verdade
constantemente, repreendamos livremente os vícios, e soframos com toda paciência
por amor da verdade por meio de Jesus Cristo nosso Senhor. Amém." Apesar
da repreensão dou João, Herodes continuava respeitando-o e temendo-o, porque
João era evidentemente um homem sincero e bom; mas Herodias era diferente. Ela
abrigava um implacável ódio para com João Batista e decidiu eliminá-lo. Sua
oportunidade se apresentou na festa de aniversário de Herodes, que este estava
celebrando com seus cortesãos e seus capitães. Na festa, Salomé, a filha de
Herodias, começou a dançar. O fato de que fizesse tal coisa é algo incrível.
Naqueles dias e em tal sociedade, os solos de baile eram pantomimas licenciosas.
Que uma princesa de sangue real se expusesse e se rebaixasse dessa maneira é
algo difícil de creditar, pois tais danças eram a arte de prostitutas
profissionais. O próprio fato de que o fizesse é um feio comentário sobre o
caráter de Salomé e da mãe que o permitiu e a estimulou a fazê-lo. Mas Herodes
se alegrou, e lhe ofereceu qualquer recompensa; e assim Herodias teve a ocasião
que estava procurando durante tanto tempo; e para gratificar seu rancor, João
foi executado. Podemos aprender algo de cada um dos personagens desta história.
(1) Revela-nos Herodes. (a) Era uma estranha mescla: temia a João e ao mesmo
tempo o respeitava; temia a língua de João e ao mesmo tempo achava prazer em
escutá-lo. Neste mundo não há uma mescla tão estranha como o ser humano. O
característico do homem é que é uma mixórdia. (Estudando a Bíblia livro por
livro que Deus abençoe a todos)
MEDITAÇÃO DO DIA
25 de fevereiro Dia 56
Leituras: Mateus 16:13-20; Atos
20:1-16; Salmo 50; Provérbios 12:17-22; Levítico 19-20.
Versículo Especial: “Os
lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que obram fielmente são o
seu prazer” (Provérbios 12:22).
Pensamento Bíblico: A Grande Confissão de
Pedro (Mateus
16:13-20). Naquele tempo, como agora, havia muitas atitudes diferentes para com
Jesus. Pedro confessou a verdade: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (v.
17). Quando ele seguia cuidadosamente as coisas reveladas por Deus, Pedro
sempre manifestava grandeza. De fato, é difícil imaginar uma confissão mais
significativa do que a que ele proclamou. Entretanto, quando Pedro ouviu as ideias
dos homens, ele lutou contra Jesus (Mateus 16:23). Se confiarmos na palavra de
Deus, nós não erraremos.
Ação: Confesse Cristo diante
de outros; eles precisam saber a respeito dele! (Estra Ido dos Estudos da
Biblia.Net que Deus abençoe a todos)
ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO
Livro Marcos (William Barclay) 180 Segue a soberba (hyperefania). A palavra grega significa literalmente "alguém mostrar-se por cim...
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Livro Miquéias (Comentário Bíblico Moody) 20 4) Paulo em suas cartas aos romanos e gálatas ensinou que não existem judeus nem gregos . ....
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19 de Setembro Dia 262 Leituras : Lucas 22:63-71; 2 Timóteo 3:1-9; Salmo 72; Provérbios 17:18-23; Ezequiel 3-4. Versículo Espe...
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E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servirei...