Deuteronômio (Comentário Bíblico Moody) 4-14. Em contraste com a multiplicidade de altares dos cananitas
(v.4), que sacrificavam onde lhes agradasse (cons. v. 13), Israel devia ter
um altar, no lugar que o Senhor vosso Deus escolher (v. 5). Esta
uniformidade do santuário correspondia à uniformidade do senhorio
divino sobre Israel (cons. 6:4, 5).
A alta crítica moderna tem erradamente defendido que o conceito
do altar central ensinado em Deuteronômio (ou de acordo com alguns,
apenas em Deuteronômio. 12:1-7, que é considerado portanto uma interpolação
posterior) contradiz outra legislação bíblica (veja esp., no Livro da
Aliança, Êxodo. 20:24). A exigência deuteronômica tem sido, portanto,
considerada como modificação posterior da prática anterior,
Deuteronômio supostamente mais frouxa. O livro como um todo tem sido datado do
século sétimo A.C. e identificado como o livro da lei encontrado nos dias
de Josias. Uma tentativa mais recente dos críticos tem sido a de resolver
o suposto conflito de códigos, não os colocando em seqüência
cronológica através dos séculos, mas designando para cada um, uma
diferente fonte culto-geográfica. Pensa-se que Deuteronômio representa
o aspecto levítico, setentrional, com o santuário central em vista,
localizado em Siquém. Alguns críticos têm chegado a admitir que a lei
da centralização em Deuteronômio possa representar um retorno a um
ideal mais antigo, pré-monárquico, de anfictionia.
Na realidade, até onde a prática religiosa normativa está envolvida,
nada há de essencialmente novo nesta lei mesmo no tempo de Moisés.
Nos tempos patriarcais, quando uma sucessão de altares foi feita no
decorrer das viagens dos patriarcas, havia ao que parece, apenas um
altar, por família, um em cada dado período. Semelhantemente, na
legislação do Sinai (Êxodo. 20:24), o lugar dos sacrifícios de Israel
identifica-se com o lugar central onde Deus registrou o Seu nome (isto é,
revelou Sua natureza gloriosa) por meio de teofania sobrenatural
especial, o lugar da habitação simbólica visível de Deus no meio do Seu
povo. O Tabernáculo teve sucessivamente diferentes localizações
durante as peregrinações de Israel no deserto, mas permaneceu apenas
um santuário. Que Deus abençoe a todos
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