VIVENDO RETAMENTE- Na primavera de
1918, todos os homens estavam sendo convocados para a guerra. Eu estava num
grupo de 4.000 homens, prontos para partir para a França. A maioria desses
homens, foram à casa despedir-se dos queridos, e na volta foram presos sob a
acusação de deserção do exército. Eu era capelão e defendi muitos desses homens
no julgamento militar. Um dia certo soldado estava sendo julgado. Leram a sua
acusação de deserção e deram-lhe oportunidade de defender-se. O prisioneiro
respondeu que não tinha cometido crime algum contra o governo. Pediram-lhe para
harmonizar sua ausência do exército com sua inculpabilidade. O jovem tirou do
bolso um Novo Testamento, abriu-o, leu alguns versículos e encarando o juiz
continuou: "Capitão, fui criado num lar cristão onde aprendi a respeitar e
obedecer as leis de nossa pátria. Aprendi também a amar este Livro, lê-lo
diariamente, e dar testemunho dos ensinos dele. Desde que vim para o exército
tenho sentido muita falta do meu lar e deste Livro. Como o senhor já sabe este
exército não é um lugar para treinar em justiça e moralidade" "Que
tem isto com sua culpa ou inocência desta acusação?" perguntou o juiz. O
prisioneiro continuou: "Desde que me alistei no exército tenho procurado
ser bom soldado; de noite quando as luzes se apagavam nos quartéis,
ajoelhava-me ao lado de minha cama e pedia a Deus para proteger minha família durante
minha ausência. Muitas vezes fui perturbado pela linguagem vil, e até gracejos
motivados pela minha devoção ao Deus poderoso. Quando fui escolhido para
partir, escrevi para minha família, e ela me pediu que fosse a casa mais uma
vez, para ler a Bíblia para ela. Minha mãe ficou cega há dois anos. Sempre em
casa, eu lia a Bíblia e ela orava. Fui à casa, para ler a Bíblia para ela mais
uma vez. Não desertei." "E sua mãe sabia que estava fazendo mal em
pedir-lhe semelhante coisa em tempo de guerra?", perguntou o juiz. "O
coração de uma mãe não sabe regras e leis quando o seu único filho está
caminhando para o vale da sombra da morte, Capitão. Quando a carta chegou, eu
vi tudo o que é caro para mim neste mundo: minha mãe, cega, mas com sua fé
firme em Deus. Não desertei. Fiz o que o senhor, ou qualquer outro membro desta
corte teria feito em tais circunstâncias – fui até a casa para estar com ela
alguns momentos. Terminei minha tarefa e voltei para meu dever. Vocês podem
enviar-me para a França ou para a prisão. Mas quero dizer que aos olhos de
Deus, não sou culpado". Quando o rapaz terminou, toda a corte estava
comovida, e decidiu dar-lhe só "30 dias na prisão do exército" em vez
da mais pesada sentença que poderia dar. Lucas 21:15 Porque Eu colocarei as devidas palavras em vossa boca e vos
concederei sabedoria, a que não conseguirão resistir ou contradizer todos os
que vierem a se opor a vós. Porquanto é o SENHOR quem concede sabedoria, e da sua boca
procedem a inteligência e o discernimento. Provérbios 2:6.(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)
28 de julho de 2020
PALAVRA DE FÉ COM PASTOR ANTONIO MARQUES
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