16 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  189 A CEGUEIRA QUE DESEJA UM SINAL  Marcos 8:11-13   Toda a tendência da época em que Jesus viveu era buscar a Deus no  anormal. Acreditava-se que quando viesse o Messias aconteceriam as  coisas mais assombrosas e desconcertantes. Antes de chegar ao final do  capítulo examinaremos mais de perto, e em detalhe, a classe de sinais  que se esperavam. Agora podemos notar que quando surgia algum falso  Messias, coisa que acontecia freqüentemente, atraía as pessoas com a  promessa de sinais assombrosos.   Prometiam, por exemplo, dividir as águas do Jordão em duas  deixando o leito em seco, ou derrubar os muros da cidade com uma  palavra. Um sinal desse tipo era o que pediam os fariseus. Queriam ver  algum acontecimento deslumbrante refulgindo no horizonte, desafiando  as leis naturais e assombrando aos homens.   Agora, para o Jesus tal exigência não se devia ao desejo de ver a  mão de Deus, e sim precisamente o fato de que não viam a mão de Deus.  Para Ele todo a terra estava cheia de sinais de Deus. O trigo no campo, a  levedura na massa, as vermelhas anêmonas nas ladeiras das montanhas,  tudo lhe falava de Deus. Não pensava que Deus tivesse que irromper, em  alguma forma surpreendente, de fora do mundo; sabia que Deus já estava  no mundo para quem tivesse olhos para ver.   O sinal do homem verdadeiramente religioso não é que ele vai à  Igreja para encontrar a Deus, mas sim encontra a Deus em todas as  partes, nem que constrói uma grande quantidade de lugares sagrados,  mas sim santifica os lugares comuns. Para o que tem olhos para ver e  coração para entender, o milagre cotidiano da noite e do dia, e o  esplendor diário de todas as coisas comuns, é suficiente sinal de Deus.   A EXPERIÊNCIA NÃO APROVEITADA  Marcos 8:14-21  Esta passagem arroja uma luz vívida sobre as mentes dos  discípulos. Estavam cruzando para o outro lado do Mar da Galiléia, e  tinham esquecido levar pão consigo. Descobriremos melhor o  significado desta passagem se a relacionarmos estreitamente com a que  antecede. Jesus estava pensando na demanda de um sinal por parte dos  fariseus, e também pensava na aterrorizada reação contrária de Herodes.  "Guardem-se", disse-lhes, literalmente traduzido, "da levedura dos  fariseus e da levedura de Herodes". Para os judeus a levedura era o  símbolo do mal. Era um pedaço de massa que se guardava para que  fermentasse, e essa massa fermentada era a levedura. A fermentação se  identificava com a putrefação, e portanto a levedura representava o mal.  Às vezes os judeus empregavam a palavra levedura em forma  semelhante ao modo como nós falamos do pecado original, ou o mal  inerente da natureza humana. O rabino Alexandre disse: "Está revelado  diante de Ti que nossa vontade é fazer sua vontade. E o que o impede? A  levedura que está na massa e a escravidão aos reinos do mundo. Que seja  sua vontade nos liberar de sua mão". Era, por assim dizer, a mancha da  natureza humana, o pecado original, a levedura corruptora o que impedia  ao homem fazer a vontade de Deus. De modo que quando Jesus disse  isto, estava dizendo: "Guardem-se da má influência dos fariseus e de  Herodes. Não vão pelo mesmo caminho pelo qual já foram os fariseus e  Herodes". (Estudando a Bibli livro por livro qu Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


16 de março Dia 75  

Leituras: Mateus 22:1-14; Atos 27:1-12; Salmo 68:19-35; Provérbios 16:16-21; Números 21.  

Versículo Especial: “Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação” (Salmo 68:19).  

Pensamento Bíblico: Cura Condicionada (Números 21). Deus respondeu às reclamações dos israelitas enviando uma praga de serpentes mortíferas. Quando o povo se arrependeu, Deus instruiu Moisés para que pusesse uma “serpente abrasadora” em uma haste para que todo mordido que a mirasse, vivesse (v. 8). Não havia poder salvador na serpente. Olhar para ela não merecia a salvação. Naquele tempo, como agora, a salvação estava condicionada à obediência às ordens de Deus.  

Ação: Se você foi “mordido” por Satanás, olhe para Deus, obedecendo suas instruções (veja João 8:24; Lucas 13:3; Atos 2:38; 22:16; 1 Pedro 3:21).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


15 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay)  187 Uma das festas judaicas mais prazerosas é a do Purim. Cai em 14 de  março, e comemora a libertação que o livro de Ester apresenta. É, acima  de tudo, uma ocasião para fazer obséquios; e uma de suas regras é que,  não importa quão pobre alguém seja, deve procurar alguém mais pobre  que ele e lhe dar um obséquio. Jesus não tem tempo para o espírito que  aguarda até que todas as circunstâncias sejam perfeitas antes de pensar  em ajudar. Diz: "Se vir alguém em dificuldade, ajude com o que tem.  Você nunca sabe o que pode significar sua ação".  No pano de fundo deste relato há duas coisas interessantes.  A primeira é esta. Este incidente aconteceu na margem afastada do  Mar da Galiléia no distrito chamado Decápolis. A que se deveu essa  tremenda congregação de quatro mil pessoas? Não há dúvida de que a  cura do surdo com o impedimento para falar deve ter despertado  interesse e reunido a multidão. Mas um comentarista fez uma sugestão  mais interessante. Em Marcos 5:1-20 já lemos sobre a cura do  endemoninhado gadareno. Este incidente também teve lugar em  Decápolis. Nesse momento o resultado imediato foi que rogaram a Jesus   que fosse embora. Mas recordamos que o endemoninhado curado quis  seguir ao Jesus e este o enviou a sua parental, para que lhes dissesse que  grandes coisas o Senhor tinha feito por ele. Seria possível que parte  dessa grande multidão era devido à atividade missionária do  endemoninhado curado? Teremos aqui uma vislumbre do que pode fazer  por Cristo o testemunho de um homem? Terá havido aquele dia na  multidão pessoas que se juntaram a Cristo e acharam suas almas devido  ao relato de um homem do que Cristo tinha feito por sua alma?   João Bunyan conta que sua conversão foi devida ao fato de ter  ouvido a três ou quatro anciãs que, sentadas ao Sol, falavam "a respeito  de um novo nascimento, a obra de Deus em seus corações". Estavam  falando do que Deus tinha feito por elas. Bem pode ser que naquele dia  houvesse na multidão em Decápolis muitos que ali estavam porque  ouviram um homem falar a respeito do que Jesus fizera por ele.  A segundo coisa por trás deste relato é isto. É estranho que a  palavra que aqui se emprega para cesta é diferente da que se usa no  relato similar de Marcos 6. No Marcos 6:44, a palavra é kofinos, que  descreve a cesta em que os judeus levavam sua comida, uma cesta  estreita no pescoço e larga na parte de abaixo, parecida em sua forma a  um cântaro para água. A palavra que se usa aqui é sfuris, que descreve  uma cesta conhecida tecnicamente como cesta; foi em uma dessas cestas  em que Paulo foi descido da muralha de Damasco (Atos 9:25); e era o  tipo de cestas que os gentios usavam.   Como já dissemos, este incidente ocorreu em Decápolis, que estava  do outro lado do lago e que tinha uma grande população gentílica. É  possível que devamos ver na alimentação da multidão em Marcos 6 a  vinda do pão de Deus aos judeus, e neste incidente a vinda do pão de  Deus aos gentios? Quando reunimos estas duas histórias, vemos por trás  delas a sugestão e o prenúncio e o símbolo de que Jesus satisfez  igualmente a fome de judeus e gentios, que nele, na verdade, estava o  Deus que abre sua mão e satisfaz o desejo de todo ser humano? (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


15 de março Dia 74  

Leituras: Mateus 21:33-46; Atos 26:24-32; Salmo 68:1-18; Provérbios 16:10-15; Números 19-20.  

Versículo Especial: “Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada” (Salmo 68:5).  

Pensamento Bíblico: A Semana de Julgamento (Mateus 21:33-46). A última semana antes da morte de Jesus foi uma semana de conflito e julgamento. Os líderes judeus desafiaram a autoridade de Jesus e planejaram sua morte. Mas o Filho de Deus falou com toda autoridade sobre a culpa destes hipócritas. Depois da parábola dos lavradores maus, eles bem entenderam que a pregação de Jesus negou a posição e as doutrinas deles. Jesus julgou seus próprios acusadores!  

Ação: Reconheça a autoridade absoluta de Jesus, e obedeça tudo que ele ordena (veja Mateus 28:18-20).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


14 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  186 Quando foi feito, o povo declarou que o tinha feito tudo bem. Este  não é outro senão o veredicto de Deus sobre sua própria criação no  próprio começo (Gênesis 1:31). Quando Jesus veio trazendo cura ao  corpo dos homens e salvação a sua alma, tornou a começar a obra da  criação. No princípio todo tinha sido bom; o pecado do homem tinha  posto tudo a perder; e agora Jesus estava trazendo de novo a formosura  de Deus ao mundo que o pecado do homem havia afeado.  Marcos 8  Compaixão e desafio - Mar. 8:1-10   A cegueira que deseja um sinal - Mar. 8:11-13   A experiência não aproveitada - Mar. 8:14-21   Um cego aprende a ver - Mar. 8:22-26   A grande descoberta - Mar. 8:27-30   O tentador fala na voz de um amigo - Mar. 8:31-33   O caminho do discípulo - Mar. 8:34   Achar a vida pelo ato de perdê-la - Mar. 8:35   O valor supremo da vida - Mar. 8:36-37   Quando o Rei vier aos seus - Mar. 8:38; 9:1 COMPAIXÃO E DESAFIO  Marcos 8:1-10  Neste incidente há duas coisas intimamente entrelaçadas.  (1) Há a compaixão de Jesus. Uma e outra vez vemos Jesus movido  pela compaixão para com os homens. O mais notável a respeito de Jesus  é sua consideração. Agora, a consideração é uma virtude que nunca  descuida os detalhes da vida. Jesus olhou à multidão; tinham estado com  ele três dias; e agora recordou que estavam longe de seus lares. Podia  haver-se pensado que a mente de quem tinha vindo mostrar aos homens  o esplendor e a majestade da verdade e o amor de Deus, estaria acima da  preocupação pelo que ia acontecer a sua congregação em sua viagem de  volta a seus lares. Mas Jesus não era assim. Confrontado com uma alma  perdida ou um corpo doente, seu primeiro instinto era ajudar. A verdade  é que o primeiro instinto de muitas pessoas é não ajudar.   Em uma conferência me encontrei com um homem com o qual  estávamos comentando os perigos de certo trecho do caminho para  chegar ao povo em que nos encontrávamos. "Sim", disse. "É um trecho   bastante ruim. Ao passar hoje por aí vi um acidente". "Deteve-se você a  ajudar?" perguntei-lhe. "Claro que não", disse. "Não ia perder tempo me  misturando em uma coisa assim". É humano querer evitar a moléstia de  ajudar; é divino ser movidos por tal compaixão e piedade que nos  vejamos compelidos a ajudar.  (2) Há o desafio de Jesus. Quando Jesus teve compaixão da  multidão e quis lhe dar algo de comer, os discípulos imediatamente  assinalaram a dificuldade prática de que estavam em um lugar deserto, e  que em quilômetros quadrados não havia onde obter mantimentos. Aí  Jesus lhes devolveu a pergunta: "O que vocês têm, com o que poderiam  ajudar?" A compaixão se converteu em desafio. De fato, Jesus lhes  estava dizendo: "Não tratem de passar a responsabilidade a outra pessoa.  Não digam que ajudariam se tivessem algo que dar. Não digam que  nestas circunstâncias é impossível ajudar. Tomem o que têm e dêem e  vejamos o que acontece". (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


14 de março Dia 73  

Leituras: Mateus 21:23-32; Atos 26:12-23; Salmo 67; Provérbios 16:1-9; Números 17-18.  

Versículo Especial: “Alegrem-se e exultem as gentes, pois julgas os povos com eqüidade e guias na terra as nações” (Salmo 67:4).  

Pensamento Bíblico: “Eles Discorriam Entre Si” (Mateus 21:23-27). Jesus deu a estes líderes judeus uma lição importante, forçando-os a admitir seus próprios motivos. Eles não estavam à procura da verdade, mas eram astuciosos estudantes da Bíblia. Eles buscavam as Escrituras, não para conhecer o Senhor, mas para justificar e defender suas opiniões pessoais. Tristemente, esta prática continua, hoje em dia!  

Ação: Busque as Escrituras com um coração honesto. Aceite a palavra de Deus como verdadeira, mesmo quando ela discorda de você!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


13 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  184 FAZENDO BEM TODAS AS COISAS  Marcos 7:31-37  Este relato começa descrevendo o que, à primeira vista, é uma  viagem surpreendente. Jesus estava indo de Tiro ao território que  rodeava o Mar da Galiléia. Quer dizer, ia de Tiro, no Norte, à Galiléia,  no Sul; e segundo o relato, primeiro se dirigiu a Sidom. Quer dizer,  partiu para o Sul dirigindo-se para o Norte. Devido a esta dificuldade,  alguns pensaram que o texto está equivocado, e que Sidom não deveria  entrar nele absolutamente. Mas quase com certeza o texto é correto tal  como está. Outro grande estudioso pensa que esta viagem não teria  durado menos de oito meses, e isto, em realidade, é muito mais provável.  Bem pode ser que esta longa viagem fora a paz que antecede à tormenta;  a prolongada comunhão com os discípulos antes que deflagrasse a  tempestade final. Precisamente no capítulo seguinte, Pedro faz o grande  descobrimento de que Jesus é o Cristo (Marcos 8:27-29), e bem pode ser  que nesta longa e solitária temporada juntos, essa impressão se tornasse  uma certeza no coração de Pedro. Jesus necessitava esse longo lapso  com seus homens antes da tempestade e a tensão do fim iminente.  Quando esteve de volta nas regiões da Galiléia, Jesus entrou no  distrito de Decápolis, e ali lhe trouxeram um homem surdo e gago.  Indubitavelmente as duas coisas foram juntas; a dificuldade para ouvir  era o que fazia que o homem não pudesse falar bem. Não há um milagre  como este que mostre tão belamente a maneira como Jesus tratava as pessoas.  (1) Jesus levou o homem a sós, a parte da multidão. Mostrou assim  a mais tenra consideração. As pessoas surdas sempre se sentem um   pouco confundidas. Em certos sentidos é mais incômodo ser surdo que  ser cego. Um surdo sabe que não ouve, e quando alguém em uma  multidão lhe grita e trata de fazê-lo ouvir, em sua excitação, sente-se  mais impotente. Jesus mostra a mais tenra consideração pelos  sentimentos de um homem para quem a vida era muito difícil.  (2) Durante todo o milagre Jesus atuou sem falar. Pôs suas mãos  nas orelhas do homem. Naqueles dias se acreditava que a saliva tinha  propriedades curativas. Suetônio, o historiador romano, conta um  incidente na vida do Vespasiano, o imperador romano.   "Aconteceu que certo ínfimo plebeu totalmente cego, e outro com uma  perna má e coxa acudiram juntos a ele estando sentado em seu tribunal,  implorando a ajuda e remédio para seus males que Serapis lhes tinha  mostrado em um sonho; que lhe restauraria a um a vista, se lhe cuspia nos  olhos, e fortaleceria a perna do outro se só condescendia em tocá-la com  seu calcanhar. Agora, como ele não podia acreditar que a coisa teria algum  êxito, e portanto não queria pô-la a prova, no fim, devido à insistência de  seus amigos, ensaiou ambos os meios abertamente diante da assembléia, e  não faltou o efeito". (Suetônio, Vida do Vespasiano, 7).   Logo Jesus olhou ao céu para mostrar que a ajuda viria de Deus.  Depois pronunciou a palavra e o homem ficou são. Todo o relato mostra  que Jesus não considerou o homem meramente como um caso;  considerou-o como um indivíduo. O homem tinha uma necessidade  especial e um problema especial, e com a mais tenra consideração Jesus  o tratou em uma forma que respeitava seus sentimentos, e de uma  maneira que ele podia entender. (Estudandoa a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


13 de março Dia 72  

Leituras: Mateus 21:18-22; Atos 26:1-11; Salmo 66; Provérbios 15:29-33; Números 16.  

Versículo Especial: “O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra” (Provérbios 15:33).  

Pensamento Bíblico: Moisés e Arão Intercedem Pelos que Erraram (Números 16). Este capítulo conta a rebelião contra Moisés e Arão. Deus tratou os rebeldes firmemente, porém ainda mais israelitas resmungaram contra os líderes ordenados por Deus.  A ira de Deus se derramou e as pessoas morreram aos milhares. Moisés e Arão poderiam, facilmente, ter aplaudido a justiça de Deus. Em vez disso, arriscaram suas próprias vidas para resgatar o mesmo povo que havia pecado contra eles.  

Ação: Imite a atitude de Moisés e Arão. Resgate aqueles que o magoaram.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


12 de março de 2025

STUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  183 O rabino Josué Ben Levi tinha uma parábola. Vendo as bênçãos de  Deus que os gentios desfrutavam, perguntava: "Se os gentios sem lei  desfrutam de bênçãos como essas, quantas mais bênçãos desfrutará   Israel, o povo de Deus?" "É como um rei que deu uma festa e trouxe os  hóspedes e os pôs na porta de seu palácio. Eles viram sair os cães com  faisões e cabeças de aves engordadas e bezerros em suas bocas, e  começaram a dizer: ‘Se assim for com os néscios, quanto mais  esplêndida será a própria comida’. E as nações do mundo se comparam  com os cães, como está escrito (Isaías 56:11). ‘E esses cães comilões são  insaciáveis’.” Não importa como é vista, a palavra cão é um insulto.  Como explicar, então, que Jesus a empregasse aqui?   (a) Não empregou a palavra usual; empregou um diminutivo que  descrevia, não os cães selvagens das ruas, e sim os cãezinhos das casas.  Em grego os diminutivos são caracteristicamente afetuosos. Jesus tirou o  aguilhão da palavra.   (b) Sem dúvida alguma o tom de sua voz foi o que fez a diferença.  A mesma palavra pode ser um insulto mortal e uma expressão afetuosa,  segundo o tom de voz. Podemos chamar a alguém "velho vadio" com  tom afetuoso ou com tom de desprezo. O tom de Jesus tirou todo o  veneno da palavra.   (c) Em todo caso, Jesus não fechou a porta. Primeiro – disse –  devem ser alimentados os filhos; mas só primeiro; fica carne para os  cãezinhos da casa. Na verdade, o primeiro oferecimento do evangelho  foi para Israel; mas só o primeiro: depois outros viriam a participar.  Agora, a mulher era grega, e os gregos tinham o dom da réplica aguda; e  ao mesmo tempo viu que Jesus falava com um sorriso. Sabia que a porta  ficava aberta.  Naqueles dias não se usavam facas nem garfos nem guardanapos  para comer, comiam com as mãos, e as limpavam em pedaços de pão  que jogavam no chão para que os cães da casa os comessem. Assim que  a mulher disse: "Eu sei que os filhos devem comer primeiro, mas não  posso comer sequer os miolos que os filhos arrojam?" E Jesus a amou.   Ali havia uma fé luminosa que não aceitaria um não como resposta,  uma mulher com a tragédia de uma filha doente em casa, e em cujo  coração ainda havia suficiente luz para responder com um sorriso.    Sua fé foi posta à prova e demonstrou ser real, e sua oração foi  respondida. Simbolicamente esta mulher representa o mundo gentio que  tão ansiosamente recebeu o pão do céu que os judeus tinham rechaçado e  jogado fora. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA



 12 de março Dia 71  

Leituras: Mateus 21:12-17; Atos 25:13-27; Salmo 65; Provérbios 15:24-28; Números 14-15.  

Versículo Especial: “Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso Deus” (Números 15:40).  

Pensamento Bíblico: Pecados da Presunção (Números 14 e 15). Estes capítulos contêm duas ilustrações claras do perigo de seguirmos presunçosamente nossa própria vontade, em vez de respeitar cuidadosamente a vontade de Deus. A primeira é o ataque fracassado contra os amalequitas e os cananeus. O mesmo povo que havia se convencido de que não poderia atacar Canaã com o auxílio de Deus, agora tolamente pensou que poderia conquistá-la sem sua ajuda. Fracassaram! O segundo exemplo é aparentemente menor ofensa, apanhar lenha no sábado. Deus ordenou a pena de morte para lembrar o povo de que sua lei não era para ser pisoteada com tal descuido e desrespeito. Suas leis específicas e penalidades são diferentes hoje em dia, mas Deus espera que nos aproximemos de suas instruções com reverência.  

Ação: Teste suas ações hoje. Certifique-se de que está respeitando Deus a cada passo.(Etsra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


11 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  181 Embora as cidades fenícias eram parte da Síria, todas eram  independentes e eram rivais. Tinham seus próprios reis, seus próprios  deuses e sua moeda própria. Exerciam uma autoridade suprema dentro  de um raio de vinte ou trinta quilômetros. Exteriormente, a davam para o  mar; e no interior, para Damasco; e a elas afluíam os navios do mar e as  caravanas de muitas regiões. No final Sidom perdeu seu comércio, que  passou às mãos de Tiro, e ao perder sua grandeza caiu em uma  degeneração desmoralizada. Mas o nome dos marinheiros fenícios será  sempre famoso como o dos homens que primeiro se guiaram em sua rota  pelas estrelas.  (1) Assim, pois, a primeira coisa importante que achamos aqui é  que Jesus está em território gentio. Será por acaso que este incidente  aparece aqui? O incidente anterior mostra Jesus apagando as distinções  entre mantimentos limpos e imundos. Pode ser que aqui o tenhamos  apagando simbolicamente a diferença entre pessoas limpas e imundas?  Os judeus, da mesma maneira que não contaminariam seus lábios com  mantimentos proibidos, tampouco contaminariam sua vida pelo contato  com os gentios imundos. Bem pode ser que Jesus esteja dizendo por  implicação que os gentios não são imundos, e sim que eles também  tiverem lugar no Reino. Jesus deve ter chegado a esta região tão ao norte  para procurar um alívio momentâneo das armadilhas a que estava  submetido por toda parte em sua terra. Fazia tempo que os escribas e  fariseus o tinham apontado como pecador, porque quebrava suas regras e  regulamentos. Herodes o tinha considerado como uma ameaça. O povo   de Nazaré o tinha tratado com uma escandalizada desconsideração. A  hora chegaria em que enfrentaria a seus inimigos com um flamejante  desafio, mas essa hora ainda não tinha chegado. Antes que chegasse, Ele  buscaria a paz e a quietude do retiro, e nesse afastamento da inimizade  dos judeus pôs as bases do reino dos gentios. É o prenúncio de toda a  história do cristianismo. O rechaço dos judeus se converteu na  oportunidade dos gentios.  (2) Mas há algo mais. Idealmente, essas cidades fenícias eram parte  do reino de Israel. Quando, sob Josué, a terra foi repartida entre as tribos,  a Aser lhe tocou uma porção “até à grande Sidom... e até à forte cidade  de Tiro” (Josué 19:28-29). Nunca tinham conseguido subjugar esse  território, e nunca tinham entrado nele. Não é isto também simbólico?  Onde o poder das armas tinha sido impotente, o amor de Jesus  Cristo tinha obtido uma vitória. O Israel terrestre não tinha conseguido  abranger o povo de Fenícia, agora tinha aparecido sobre eles o  verdadeiro Israel. Não era uma terra estranha a que Jesus tinha ido; era  uma terra que muito antes Deus lhe tinha dado como sua. Não estava  tanto entre estrangeiros, como em sua própria herança.  (3) O próprio relato deve ser lido com critério. A mulher acudiu  solicitando a ajuda de Jesus para sua filha. A resposta de Jesus foi que  não é lícito tomar o pão dos filhos e dá-lo aos cães. À primeira vista é  uma expressão chocante. O cão não era o apreciado guardião que é hoje.  Mais comumente o cão era um símbolo de desonra. Para os gregos, a  palavra cadela se aplicava a uma mulher audaz e desavergonhada, com a  mesma conotação que lhe damos hoje. Para os judeus era igualmente um  termo térmico de desprezo. “Não deis aos cães o que é santo” (Mateus  7:6; cf. Filipenses 3:2; Apocalipse 22:15). Com efeito, a palavra cão, às  vezes se empregava entre os judeus como um termo depreciativo  aplicado aos gentios.  (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


11 de março Dia 70  

Leituras: Mateus 21:1-11; Atos 25:1-12; Salmo 64; Provérbios 15:19-23; Números 12-13.  

Versículo Especial: “O justo se alegra no Senhor e nele confia; os de reto coração, todos se gloriam” (Salmo 64:10).  

Pensamento Bíblico: “Éramos Como Gafanhotos” (Números 13). Doze espias foram mandados para espionar a terra que Deus estava dando a Israel. Eles foram enviados para fazer um relatório sobre a terra, e não para determinar se eles poderiam tomá-la. Este assunto deveria estar terminado: Deus a estava dando a eles. Dez dos espiões levaram uma nação à covardia, sem fé, quando se esqueceram de Deus e viram apenas sua própria fraqueza. Caímos no mesmo engano hoje em dia, quando deixamos de enfrentar os desafios confiando na força de Deus (veja Filipenses 4:13).  

Ação: Enfrente os seus desafios com confiança no poder de Deus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


10 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  180 Segue a soberba (hyperefania). A palavra grega significa  literalmente "alguém mostrar-se por cima". Descreve a atitude do  homem que "tem certo desprezo por todos, menos por si mesmo". O  interessante desta palavra, no uso que os gregos lhe davam, é que  descreve uma atitude que pode não fazer-se pública jamais. Pode ser que  alguém, no íntimo de seu coração, esteja sempre comparando-se com os  demais. Até pode aparentar humildade, mas em seu foro íntimo ser  soberbo. Às vezes, certamente, a soberba é evidente. Os gregos tinham  uma lenda sobre isto. Diziam que os Gigantes, os filhos do Tártaro e Ge,  em sua soberba, tentaram alvoroçar o céu e foram expulsos por Hércules.  Isso é hyperefania. É levantar-se contra Deus; é "invadir as prerrogativas   de Deus". Por isso foi chamada "o cúmulo de todos os vícios", e é por  isso que "Deus resiste aos soberbos" (Tiago 4:6).   Finalmente, vem a insensatez (afrosune). Isto não significa a  insensatez devida a debilidade intelectual e falta de cérebro; significa  insensatez moral. Descreve, não o homem desprovido de miolo, e sim o  que, como dizemos, se faz de louco.  É uma lista verdadeiramente terrível a que Jesus apresenta das  coisas que saem do coração humano. Quando entramos em analisá-la não  podemos evitar que nos percorra um estremecimento. Entretanto,  convoca-nos, não a um afastamento desdenhoso dessas coisas, e sim a  um honrado exame de nossos corações.  PREDIÇÃO DE UM MUNDO PARA CRISTO  Marcos 7:24-30   Quando se estuda este incidente contra seu pano de fundo e em suas  implicações, converte-se em um dos mais comovedores e extraordinários  incidentes da vida de Jesus.   Vejamos, primeiro, a geografia do incidente. Tiro e Sidom eram  cidades de Fenícia, e Fenícia era parte da Síria. Estendia-se ao norte do  Carmelo ao longo da planície costeira. Fenícia, era a que se interpunha  entre a Galiléia e o mar. Como disse Josefo: Fenícia "cercava a Galiléia".  Tiro estava a uns sessenta e cinco quilômetros a Noroeste de Cafarnaum.  Seu nome significa A Rocha. Era assim chamava porque fora da borda  jazem duas grandes rochas unidas por um recife de mil metros de  comprimento. Isto formava um quebra-mar natural e Tiro era um dos  grandes portos naturais do mundo dos tempos mais antigos.  As rochas não só formavam um quebra-mar, mas também uma  defesa, e Tiro era não só um porto famoso; também era uma famosa  fortaleza. De Tiro e Sidom saíram os primeiros marinheiros que se  guiariam pelas estrelas. Até que os homens aprendessem a guiar-se pelas  estrelas, as embarcações tinham que seguir a costa e deter-se durante a   noite; mas os marinheiros fenícios circunavegaram o Mediterrâneo e  conseguiram entrar através das Colunas do Hércules até chegar às ilhas  britânicas e as minas de estanho de Cornwallis. Bem pode ser que em  suas aventuras tivessem circunavegado a África.  Sidom estava a uns quarenta e dois quilômetros ao Nordeste de Tiro  e a cem quilômetros ao norte do Cafarnaum. Como Tiro, tinha um  quebra-mar natural e sua origem como porto e cidade era tão antigo que  ninguém sabia quem a tinha fundado. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


10 de março Dia 69  

Leituras: Mateus 20:29-34; Atos 24:22-27; Salmo 63; Provérbios 15:13-18; Números 10-11.  

Versículo Especial: “Melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio” (Provérbios 15:17).  

Pensamento Bíblico: O Povo se Queixou (Números 11). Os israelitas ficaram famosos por seus resmungos e queixas no deserto. Neste caso, suas reclamações refletiam a fraca fé no poder de Deus para abastecê-los. Deus não viu suas queixas como mera irritação sem importância, mas como um crime maior. Há uma lição aqui para uma época de abundância, na qual muitas vezes tomamos nossas bênçãos como um merecimento. O exemplo de Israel mostra o perigo dessa ingratidão. Temos que aprender com os enganos deste povo.  

Ação: Reconheça suas bênçãos e agradeça a Deus por elas.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


9 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  178 Logo na lista vêm assassinatos e adultérios, e seu significado é  claro. Logo vêm as avarezas (VM, cobiças) (pleonexiai). Pleonexia vem  de duas palavras gregas que significam ter mais. Tem sido definido  como o maldito amor ao ter; "o espírito que arrebata o que não é correto  ter", "o funesto apetite do que pertence a outros". É o espírito que se  apodera das coisas, não para as acumular, como o avarento, a não ser  para as gastar em lascívias luxos. Cowley a define como "o voraz apetite  de lucro, não pelo ganho em si, mas sim pelo prazer de dilapidá-la  imediatamente através de todos os canais do orgulho e o luxo". Não é o  afã de dinheiro e coisas, inclui o desejo de poder e a insaciável  concupiscência da carne. Platão disse: "O desejo do homem é como uma  peneira ou um copo perfurado que tenta encher mas nunca pode."  Pleonexia é esse afã de ter que está no coração do homem que vê a  felicidade nas coisas e não em Deus.   Seguem as maldades. Em grego há duas palavras para mau: kakos,  que descreve algo que é mau em si mesmo, e lhes pôr que descreve uma  pessoa ou uma coisa que é ativamente má. O recipiente térmico que aqui  se usa é poneriai. O homem que é poneros é aquele em cujo coração há  o desejo de fazer o mal. É, como diz Bengel, "instruído em todos os  creme e completamente equipado para infligir o mal sobre qualquer".  Jeremy Taylor descreve esta poneria como a "aptidão para jogar sujo,  para deleitar-se nos males e tragédias; amar o incomodar a nosso  próximo e causar-lhe dificuldades; aborrecimento, perversidade e mau  gênio em nossas relações". A poneria não só corrompe ao homem que a  padece, corrompe também os que a ouvem. Poneros – o Maligno – é o  título de Satanás. O pior dos homens, que faz a obra de Satanás, é o  homem que, sendo ele próprio mau, faz a outros tão maus quanto ele.   Logo segue dolos, que se traduz engano (BJ, fraude). Vem de uma  palavra que significa ceva. Emprega-se, por exemplo, para uma  armadilha para ratos. Quando os gregos estavam sitiando a Tróia e não  podiam conseguir entrar na cidade, enviaram aos troianos o presente de  um grande cavalo de madeira, como se fosse um sinal de boa vontade.  Os troianos abriram suas portas e o introduziram na cidade. Mas o cavalo  estava cheio de gregos que durante a noite saíram e semearam a morte e  a devastação na Tróia. Isso exatamente é dolos. Dolos é um proceder  matreiro, ardiloso, enganoso e traiçoeiro.   Vem logo na lista a lascívia (VM, luxúria) (aselgeia). Os gregos  definiam a aselgeia como "uma disposição da alma que rechaça toda  disciplina", como "um espírito que não reconhece restrições, se lança a  tudo o que seu capricho e desenfreada insolência lhe sugerem". A grande  característica do homem que é culpado de aselgeia é que perdeu toda  decência e vergonha. O homem mau pode ocultar seu pecado, e sempre  buscará ocultá-lo, mas o homem que tem aselgeia peca sem escrúpulo e  nunca vacila em escandalizar a seus semelhantes. Jezabel foi o exemplo  clássico de aselgeia quando edificou em Jerusalém, a Cidade Santa, um  altar pagão. A inveja é literalmente o olho mau, o olho que olhe o êxito e  a felicidade de outro de maneira tal que se pudesse lhe jogaria uma  maldição.   Logo vem a maledicência. A palavra é blasfêmia (VM.). Quando  este termo se refere a palavras contra o homem, significa calúnia;  quando se refere a palavras contra Deus, é blasfêmia. Significa insultar  ao homem ou a Deus. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


9 de março Dia 68  

Leituras: Mateus 20:17-28; Atos 24:10-21; Salmo 62; Provérbios 15:7-12; Números 8-9.  

Versículo Especial: “A língua dos sábios derrama o conhecimento, mas o coração dos insensatos não procede assim” (Provérbios 15:7).  

Pensamento Bíblico: Não Ser Servido, Mas Servir (Mateus 20:20-28). O exemplo de Cristo mostra o que ele espera dos cristãos. Não estamos aqui para sermos servidos, nem para sermos elevados a postos de honra e grandeza. Estamos aqui para servir, para nos darmos humildemente em benefício de outros. O mundo tem seus atrasos, com muitas pessoas procurando um jeito de “ficar por cima” dos outros. A imitação de Jesus exige o re-treinamento de nossas atitudes, para retirar o egoísmo do centro de nossas vidas. Temos que seguir Jesus, em vez de acompanhar o mundo!  

Ação: Procure os meios de servir os outros sem egoísmo.(Estra ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


8 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


 Livro Marcos (William Barclay)  176 A VERDADEIRA CONTAMINAÇÃO  Marcos 7:14-23  Embora agora pode não parecer assim, muito provavelmente esta  passagem foi originalmente a mais revolucionário do Novo Testamento.  Jesus tinha estado disputando com os eruditos na Lei sobre diferentes  aspectos da Lei tradicional. Tinha apontado que os complicados  lavamentos de mãos careciam de importância. Tinha mostrado como a  rígida adesão à Lei tradicional podia significar em realidade desobedecer  a Lei de Deus. Mas aqui diz algo mais assombroso ainda. Declara que  nada que entra no homem pode contaminá-lo, visto que só é recebido  pelo corpo e este se desembaraça disso pelos meios fisiológicos normais.  Agora, nenhum judeu cria isso, nem ainda o crê nenhum judeu ortodoxo.  Em Levítico 11 aparece uma longa lista de animais imundos, que não  podem usar-se na alimentação.   A seriedade com que isto se tomava se pode ver em mais de um  incidente na época dos Macabeus. Naquele então, o rei da Síria, Antíoco  Epifanes, havia resolvido extirpar a fé judia. Uma das coisas que exigiu  foi que os judeus comessem carne de porco, mas morreram centenas  deles antes que fazer tal coisa. "Morreram também muitos israelitas que  com integridade e coragem se negaram a comer coisa impura, preferindo  a morte antes que poluir-se com aquela comida e profanar a aliança  Santa" (1 Macabeus 1:62-63). No Segundo Livro do Macabeus (cap. 7)  se relata a história de uma viúva e seus sete filhos, a quem ele quis  obrigar a comer carne de porco. Eles se negaram. À maior lhe cortaram a  língua e as extremidades dos membros, e o assaram vivo em uma  frigideira depois de lhe arrancar o couro cabeludo; ao segundo lhe  arrancaram o couro cabeludo e o submeteram ao mesmo suplício; um por  um foram torturados até a morte, enquanto sua anciã mãe presenciava os  torturas e os animava; morreram antes que comer o que para eles era  imundo.    Diante disso fez Jesus esta revolucionária declaração de que nada  do que entra no homem pode fazê-lo imundo. Com um gesto estava  apagando as leis pelas quais os judeus tinham sofrido e tinham morrido.  Não é estranho que os discípulos estivessem assombrados. O que em  realidade quis dizer Jesus é que as coisas não podem ser imundas nem  limpas em nenhum sentido realmente religioso do termo. Só as pessoas  podem realmente ser contaminadas; e o que contamina a pessoa são suas  ações, que são produto de seu próprio coração. Esta doutrina era nova e  bombasticamente nova. Os judeus tinham, e têm ainda, todo um sistema  de coisas puras e impuras. Com um pronunciamento terminante Jesus  declarou tudo isso sem importância, afirmando que a impureza não tem  nada que ver com o que alguém introduza em seu corpo, e sim  exclusivamente com o que sai de seu coração.   Vejamos as coisas que Jesus enumera como as que saem do coração  e poluem ao homem.   Começa com os maus pensamentos (dialogismoi). Todo ato  pecaminoso externo é precedido por um ato interno de decisão; portanto,  Jesus começa com o mau pensamento do qual procede a má ação.   Logo vêm as fornicações (porneiai); mais adiante mencionará * os  adultérios (moiqueiai); mas a palavra fornicações é muito ampla –  significa toda classe de vício sexual.   Logo seguem os furtos (klopai). Em grego há duas palavras para  designar a um ladrão: kleptes e lestes. Lestes é um bandoleiro; Diabinho  era um lestes (João 18:40) e um bandoleiro pode ser um homem muito  valente, embora fora da lei. Kleptes é um ladrão; Judas era um ladrão  quando subtraía da bolsa (João 12:6). Um kleptes é um ladrão enganoso  e desprezível, que não tem sequer uma certa audácia galante que deve ter  um bandoleiro. (Estudando a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


8 de março Dia 67  

Leituras: Mateus 20:1-16; Atos 24:1-9; Salmo 61; Provérbios 15:1-6; Números 7.  

Versículo Especial: “Assim, salmodiarei o teu nome para sempre, para cumprir, dia após dia, os meus votos” (Salmo 61:8).  

Pensamento Bíblico: Exigindo Nossos “Direitos” (Mateus 20:1-16). É fácil, especialmente em uma sociedade que encoraja egoísmo e a luta pelo que chamamos “nossos direitos”, é fácil perder a mensagem desta parábola. Enquanto esta orientação precisa ser aplicada em várias situações, é particularmente indispensável que os cristãos resistam à tentação de “exigir seus direitos” em prejuízo de seus irmãos.  

Ação: Preste bem atenção, hoje, nas oportunidades e responsabilidades. Isto tornará mais fácil evitar “exigir direitos” egoístas.(Estra Id dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


7 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  174 Não há perigo religioso maior que o perigo de identificar a religião  com a observância externa. Não há engano religioso mais comum que o  de identificar a bondade com certos atos chamados religiosos. Ir à igreja,  ler a Bíblia, contribuir financeiramente, até as orações estabelecidas não  fazem de alguém homem bom. A questão fundamental é como está seu  coração com respeito a Deus e a seus semelhantes. E se, em seu coração  há inimizade, amargura, cobiças, orgulho, todas as observâncias  religiosas do mundo não farão dele outra coisa senão um hipócrita.  (2) A segunda acusação que Jesus lançou implicitamente contra  aqueles legalistas foi que substituíam as leis da voz de Deus pelos  esforços do engenho humano. Porque em sua direção para a vida não  dependiam de ouvir a Deus; dependiam de escutar os engenhosos  argumentos e debates, as finas sutilezas e as hábeis interpretações dos  peritos legais. A sutileza nunca pode ser base da verdadeira religião. A  verdadeira religião nunca pode ser produto da mente do homem. A  verdadeira religião deve proceder sempre, não dos engenhosos  descobrimentos do homem, e sim simplesmente de ouvir e aceitar a voz  de Deus.   UMA REGULAMENTAÇÃO INÍQUA  Marcos 7:9-13   É muito difícil descobrir o significado exato desta passagem. Gira  em torno da palavra Corbã, e pareceria que esta palavra realmente  passou por duas etapas em sua significação no uso judeu.  (1) A palavra significa presente, dom. Era empregada para descrever  algo que estava especialmente dedicado a Deus. Uma coisa que era Corbã  era como se já tivesse sido colocada sobre o altar. Quer dizer, estava  completamente separada de todos os propósitos e usos ordinários e se  tornava propriedade de Deus. Se alguém queria dedicar algo de seu  dinheiro ou sua propriedade a Deus, declarava-o Corbã, e depois já não  podia ser empregado para nenhum propósito comum ou secular. Parece  que, já nesta etapa, a palavra podia prestar-se a usos muito sagazes.   Por exemplo, um credor podia ter um devedor que se negava a  pagar ou tardava o pagamento. O credor podia dizer então: "O que me  deve é Corbã", quer dizer: "O que me deve está consagrado a Deus."  Desde esse momento o devedor deixava de estar em dívida com seu  semelhante e começava a estar em dívida com Deus, o que era muito  mais grave. E o credor bem poderia descarregar sua parte na questão  fazendo uma pequena doação simbólica ao templo, e guardando o resto.  Em todo caso, o introduzir a idéia do Corbã neste tipo de dívidas era um  modo de chantagem religiosa, que transformava uma dívida ao homem  em uma dívida a Deus.   Ao que parece, a idéia do Corbã já era suscetível de abusos. Se esta  for a idéia que há por trás desta passagem, significaria que alguém  declarou Corbã sua propriedade, consagrada e dedicada a Deus, como  colocada sobre o altar, e logo quando seu pai ou sua mãe, em um  momento de necessidade vai a ele em busca de ajuda, ele diz: "Sinto  muito, mas não posso lhe ajudar porque nada do que tenho pode usar-se  em seu favor, pois está dedicado a Deus." O voto se convertia em uma  desculpa ou uma razão para evitar ajudar a um pai em necessidade. O   voto que alegava o escriba em realidade implicava a violação de um dos  Dez Mandamentos, que são a verdadeira lei de Deus. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


7 de março Dia 66  

Leituras: Mateus 19:23-30; Atos 23:23-35; Salmo 60; Provérbios 14:29-35; Números 5-6.  

Versículo Especial: “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos” (Provérbios 14:34).  

Pensamento Bíblico: A Recompensa Daqueles que se Sacrificam (Mateus 19:23-30). Esta parte é um acompanhamento adequado da triste história do homem rico (veja as notas de ontem). Alguns deixarão tudo pelo Senhor. Alguns não podem ser comprados a nenhum preço, mesmo que eles tenham que romper laços apertados de família para servir a Jesus. Estas pessoas serão recompensadas nesta vida e, especialmente, na eternidade.  

Ação: Preste atenção nas bênçãos de permanecer em Cristo. Não deixe Satanás distraí-lo, chamando sua atenção para o que você largou. Olhe para o que você ganhou!  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


6 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  172 Detivemo-nos bastante sobre estas leis dos escribas, esta tradição  dos anciões, porque é contra isto que Jesus estava. Para os escribas e  fariseus estas regras e regulamentações eram a essência da religião.  Observá-la era agradar a Deus; quebrantá-las era pecar. Esta era sua  idéia da bondade e do serviço de Deus. No sentido religioso, Jesus e  essas pessoas falavam diferentes idiomas. Precisamente porque Ele não  queria saber nada de todas essas regras era que o consideravam um  homem mau. Aqui há uma brecha fundamental: a brecha entre o homem  que vê a religião como ritual, cerimonial, regras e regulamentos, e o que  vê nela o amor a Deus e o amor a seus semelhantes.   Na próxima passagem se desenvolverá isto; mas está claro que a  idéia que Jesus tinha da religião e a dos escribas e fariseus não tinham  nada em comum.  AS LEIS DE DEUS E AS REGRAS DOS HOMENS  Marcos 7:5-8   Os escribas e fariseus viram que os discípulos de Jesus não  observavam as minúcias da tradição e o código da Lei oral acerca do  lavamento das mãos antes e durante as refeições, e perguntaram por que  Jesus começou citando uma passagem do Isaías 29:13. Ali Isaías acusa  ao povo de seus dias de honrar a 'Deus' com os lábios enquanto seus  corações realmente estavam longe Do. Em princípio, Jesus acusou aos  escribas e fariseus de duas coisas.  (1) Acusou-os de hipocrisia. A palavra hypokrites tem uma história  interessante e reveladora. Começa significando simplesmente alguém  que responde; passa a significar logo o que responde em um diálogo ou  uma conversação estabelecidos, quer dizer, um ator teatral, e finalmente  significa, não simplesmente um ator em cena, a não ser alguém cuja vida  é uma atuação sem nenhuma sinceridade. Aquele para quem a religião é  algo legal, para quem a religião significa levar a cabo certas regras e  regulamentações, para quem a religião está inteiramente relacionada com  a observância de certo número de tabus, no fim de contas tem que  resultar, neste sentido, um hipócrita. A razão disto está em que crê que é  um bom homem se levar a cabo as práticas e atos exteriores corretos,  não importa o que sejam seu coração e seus pensamentos.  Voltando ao caso do judeu legalista dos dias de Jesus, no íntimo de  seu coração podia aborrecer a seu próximo, podia estar cheio de inveja e  ciúmes e de oculta amargura e orgulho; mas isso não importava,  enquanto lavasse as mãos corretamente e observasse corretamente as leis  a respeito da pureza e a impureza. O legalismo leva em conta as ações  externas do homem; mas não leva em conta absolutamente seus   sentimentos íntimos. Pode estar servindo a Deus meticulosamente nas  coisas exteriores, e ao mesmo tempo desobedecendo-o flagrantemente  nas coisas interiores, e isso é hipocrisia.   O maometano deve orar a Deus certo número de vezes por dia. Para  fazê-lo, leva consigo sua esteira de oração; onde quer que esteja,  desenrola sua esteira, cai de joelhos sobre ela, diz suas orações e segue  seu caminho. Conta-se de um maometano que ia perseguindo a outro,  faca em mão, para assassiná-lo. Justo nesse momento soou o chamado à  oração, imediatamente se deteve, estendeu sua esteira de oração,  ajoelhou-se, rezou sua oração o mais rápido possível, e logo se levantou  e prosseguiu sua perseguição homicida. A oração foi simplesmente uma  fórmula e um ritual, e uma observância externa, simplesmente o correto  interlúdio na carreira do assassinato.  (Estudando a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


6 de março Dia 65  

Leituras: Mateus 19:13-22; Atos 23:11-22; Salmo 59; Provérbios 14:22-28; Números 4.  

Versículo Especial: “Em todo trabalho há proveito; meras palavras, porém, levam à penúria” (Provérbios 14:23).  

Pensamento Bíblico: O Diabo Pagará o Seu Preço (Mateus 19:16-22). Um homem rico estava interessado em seguir Jesus. Ele tinha demonstrado respeito pela lei de Deus; Que mais tinha que ser feito? Jesus disse-lhe que ele tinha que se desfazer de todas as propriedades acumuladas, algo que ele não estava disposto a fazer. Satanás encontrou alguma coisa mais importante para ele do que o céu. Satanás está sempre disposto a pagar quanto for necessário para comprar as almas daqueles que não amam ao Senhor acima de tudo.  

Ação: Certifique-se de que seus tesouros estão no céu. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


5 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  170 Agora, note-se que, para os judeus, o não fazer isto significava não  ser culpados de más maneiras, nem estar sujos no sentido físico, e sim  ser impuros aos olhos de Deus. quem comia com as mãos sem lavar   estava sujeito aos ataques de um demônio chamado Shibta. O omitir esta  lavagem de mãos expunha a pessoa à pobreza e à destruição. O pão  comido com mãos impuras, não era melhor que excrementos.  Um rabino que uma vez omitiu a cerimônia foi sepultado em  excomunhão. Outro rabino, encarcerado pelos romanos, usou a água que  lhe davam para estes lavados em lugar de bebê-la e no fim quase morreu  de sede, pois estava decidido a observar as regras para o lavamento das  mãos antes que saciar a sede.  Isto era a religião para fariseus e escribas. Rituais, cerimônias,  regras e regulamentações como estas era o que se considerava a essência  do serviço de Deus. A religião ética estava sepultada debaixo de uma  massa de tabus e regras e regulamentações. Os últimos versículos da passagem abundam nesta concepção da  impureza. Uma coisa podia estar perfeitamente limpa no sentido comum,  mas ser imunda no sentido legal. Algo desta concepção da impureza se  encontra no Levítico, caps. 11 ao 15, e em Números 19. Hoje em dia  falaríamos de coisas que são tabu em vez de imundas. Certos animais  eram considerados imundos (Levítico 11). Uma mulher depois do parto  era imunda; um leproso era imundo; qualquer que tocasse um cadáver  era imundo. E qualquer que estivesse assim imundo convertia em  imundo tudo o que tocasse. Um gentio era imundo; os mantimentos tocados por um gentio eram imundos; qualquer vasilha tocada por um  gentio era imunda. De modo que quando um judeu estrito voltava do  mercado inundava todo seu corpo em água limpa para tirar qualquer  mancha que tivesse podido adquirir.  Evidentemente, as vasilhas podiam tornar-se facilmente imundas.  Podiam ser tocadas por uma pessoa imunda ou conter mantimentos  imundos. É a isto que se refere nossa passagem com o lavamento de  copos e jarros e utensílios de metal. Na Mishnah há não menos de doze  dissertações sobre esta classe de imundície. Um copo fundo feito de  barro podia contrair a impureza por dentro mas não por fora; quer dizer,  não importava o que ou quem o tocasse por fora, mas importava o que o   tocava por dentro. Se ficasse imundo se teria que rompê-lo e esmiuçá-lo  de modo que não ficasse um pedaço suficientemente grande para conter  azeite suficiente para ungir o dedo menino do pé. Um prato raso sem  borda não podia converter-se em imundo, mas se tinha borda, sim. Se os  copos feitos de couro, osso ou vidro são rasos não podem contrair  imundície alguma; se forem fundos podem ficar imundos por dentro e  por fora. Se forem imundos, devem ser quebrados; e a ruptura deve ser  um buraco suficientemente grande para que passe por ele uma granada  de tamanho médio. Os copos de barro para ser curados da impureza  devem ser quebrados; outras vasilhas devem ser inundadas, fervidas,  purgadas por fogo – no caso de vasilhas de metal – e polidas. Uma mesa  de três pernas pode contrair imundície; se perder uma ou duas das  pernas, já não pode; se perder as três pernas, pode, porque então pode  será usada como um tabuleiro e um tabuleiro pode converter-se em  imundo. As coisas feitas de metal podem tornar-se imundas, exceto uma  porta, um ferrolho, uma fechadura, uma dobradiça, um arame e uma  canaleta. A madeira incorporada em utensílios de metal pode tornar-se  imunda; mas não o metal dos mesmos. Meu uma chave de madeira com  dentes de metal pode converter-se em imunda; mas uma chave de metal  com dentes de madeira, não. E também o leito. Leito, em segunda acepção é banco, que no Oriente se usava como mesa. (Estudanod a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


5 de março Dia 64  

Leituras: Mateus 19:1-12; Atos 23:1-10; Salmo 58; Provérbios 14:15-21; Números 3.  

Versículo Especial: “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6).  

Pensamento Bíblico: A Permanência do Casamento (Mateus 19:4-6). Quando os fariseus tentaram testar Jesus, o que eles conseguiram foi mostrar seus próprios erros. Eles tentaram pegar Jesus em divergência com algumas doutrinas em vigor naquele tempo, mas em vez disso, eles mostraram que suas tradições contradiziam a vontade de Deus. Desde a criação de Adão e Eva, Deus quis que o casamento fosse uma união, para a vida toda, entre um homem e uma mulher. “O que Deus ajuntou, não o separe o homem.”  

Ação: Respeite a permanência do casamento e ajude a construir famílias sólidas. Se você é casado(a), faça todo o esforço para tornar seu casamento seguro, enquanto você ajuda seu (sua) esposo(a) a chegar ao céu. Se você tem filhos, ensine-lhes que o casamento é para a vida toda. Se você planeja casar-se, certifique-se de que você e a pessoa com quem você vai se casar entendem este conceito.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


4 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  168 PURO E IMPURO  Marcos 7:14   A diferença e a discussão entre Jesus e os fariseus e os doutores da  Lei que nos relata este capítulo são de suma importância, porque nos  mostram a própria essência e o coração da divergência entre Jesus e os  judeus e os judeus ortodoxos de seus dias.   A pergunta que se coloca é: Por que Jesus e seus discípulos não  observam a tradição dos anciões? Qual era essa tradição e qual o espírito  que a informava? Originalmente, para os judeus a Lei significava duas  coisas: primeiro e sobretudo, os Dez Mandamentos, e segundo, os cinco  primeiros livros do Antigo Testamento, conhecidos como o Pentateuco.  Agora, é certo que o Pentateuco contém uma certa quantidade de  regulamentações e instruções detalhadas; mas em questões morais o que  se estabelece é uma série de grandes princípios morais que se deve  interpretar e aplicar se for o caso.   Durante muito tempo os judeus se conformaram com isso. Mas nos  séculos IV e V antes de Cristo apareceu uma classe de peritos legais que  conhecemos como os escribas. Estes não se conformavam com os  grandes princípios morais; tinham o que se pode chamar uma paixão pela  definição. Queriam que esses grandes princípios fossem expandidos,  amplificados, esmiuçados até dar lugar a milhares e milhares de  pequenas regras e regulamentações que governavam toda ação e toda  situação possíveis na vida. A vida já não seria governada por princípios,  e sim por regras e regulamentos.   Estas regras e estes regulamentos nunca foram escritos até muito  tempo depois da época do Jesus. São o que se denomina a Lei oral; esta  era a tradição dos anciãos. A palavra anciãos nesta frase não significa  os chefes da sinagoga, mas sim os grandes doutores da Lei de tempos  passados, como Hillel e Shammai. Muito depois, no século III depois de  Cristo, redigiu-se por escrito um resumo de todas essas regras e  regulamentos, que é o que se conhece atualmente como a Mishnah.   Nesta passagem surgem dois aspectos destas regras e  regulamentações dos escribas. Um é o referente à lavagem das mãos. Os  escribas e fariseus acusavam os discípulos de Jesus de comer com as  mãos sem lavar. A palavra grega é koinos. O significado de koinos é  comum; mas também descreve algo que é ordinário no sentido de não ser  sagrado, algo que é profano, em oposição ao sagrado; e finalmente,  descreve, como neste caso, algo que é cerimonialmente impuro e inepto  para o serviço e o culto de Deus. Havia regras rígidas e definidas para a  lavagem das mãos.   Note-se, entretanto, que esta lavagem não tinha nada que ver com a  higiene; tratava-se de uma limpeza cerimonial. Antes de cada comida, e  entre um prato e outro, era necessário lavar as mãos, e isso devia fazer-se  de certa maneira estipulada. Para começar, as mãos deviam estar limpas  de toda capa de areia ou terra, ou algo por estilo. A água para a lavagem  devia guardar-se em grandes cântaros especiais de pedra, de modo que  ela estivesse limpa em sentido cerimonial, e de modo que existisse a  garantia de que não se empregaria para nenhum outro propósito, e que  não tinha caído nada nela nem se mesclou com nada. Primeiro, as mãos  deviam colocar-se com as pontas dos dedos apontando para cima; a  água se vertia sobre eles de modo que se deslizasse ao menos até o  punho a quantidade mínima de água era um quarto de log, que equivale a  uma casca e meia de ovo cheia. Enquanto as mãos estavam ainda  molhadas, cada uma devia ser esfregada com o punho da outra;  esfregava-se o punho de uma mão contra a palma e o dorso da outra. Isto  significava que nesta etapa as mãos estavam molhadas; mas essa água  em si mesma era impura por haver tocado mãos sujas. Assim, em  segundo lugar, as mãos deviam ser postas com os dedos apontando para  baixo e verter neles água do punho, para que corresse até as pontas dos  dedos. Depois de feito tudo isto, as mãos estavam limpas. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA



 4 de março Dia 63  

Leituras: Mateus 18:21-35; Atos 22:22-30; Salmo 57; Provérbios 14:9-14; Números 2.  

Versículo Especial: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12).  

Pensamento Bíblico: Perdoando um Irmão (Mateus 18:21-35). Este ensinamento é negligenciado quase tão freqüentemente como a parte que examinamos ontem. Quando um irmão que pecou contra mim se arrepende, tenho que perdoá-lo. Não tenho que manter a contagem das suas falhas, como se fosse para provar sua insinceridade. Justamente como eu espero o perdão de Deus, ainda que eu tenha pecado muitas vezes, meu irmão deveria estar certo de meu repetido perdão, quando ele peca contra mim. Se não perdoarmos, não seremos perdoados!  

Ação: Está alguém procurando seu perdão? Perdoe-o.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


3 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  166 Não sabemos o que aconteceu, nem saberemos nunca. O relato está  envolto em um mistério que desafia toda explicação. O que sabemos é  que Ele chegou até eles e a tempestade se transformou em calma. Com  Ele a seu lado já não importava nada. Escrevendo sobre este incidente,  Agostinho diz: "Acudiu pisando nas ondas; e assim põe sob seus pés os  crescentes tumultos da vida. Cristãos, por que temer?" A simples  realidade da vida, uma realidade que foi posta a prova por incontáveis  milhares de homens e mulheres em todas as gerações, é que quando  Cristo está presente a tempestade se aquieta, o tumulto se converte em  paz, o impossível se torna possível, o insuportável se torna suportável, e  os homens passam o ponto de ruptura sem romper-se. Andar com Cristo  é também para nós a conquista da tempestade.  AS MULTIDÕES EXIGENTES  Marcos 6:53-56   Nem bem Jesus desembarcou no outro lado do lago, novamente se  viu rodeado por multidões. Algumas vezes Jesus deve ter contemplado  as multidões com certa tristeza, pois nelas seriam muito poucos os que  não fossem com o propósito de obter algo dele. Iam obter. Iam com suas  insistentes demandas. Em outras palavras: foram usar a Jesus. Qual não  teria sido a diferença se entre essas multidões tivesse havido uns poucos  que fossem dar e não para receber. Em certo modo é natural que  acudissem a Jesus para receber algo dele, porque são muitas as coisas que só Ele pode dar, mas sempre é vergonhoso receber tudo e não dar  nada, e, entretanto, é muito característico da natureza humana.   (1) Há os que simplesmente fazem uso de seus lares. Isto acontece  especialmente com os jovens. Consideram que seus lares existem para  atender a sua comodidade e conveniência. Existe para ir comer e dormir   e encontrar as coisas feitas; mas certamente um lar é um lugar ao qual  devemos contribuir, e não estar aproveitando dele todo o tempo.  (2) Há quem simplesmente usa a seus amigos. Há certas pessoas das  quais nunca recebemos uma carta e sim para nos pedir algo. Há quem  imagina que os outros existem para ajudá-los quando necessitam ajuda, e  esquecê-los quando não podem usá-los.  (3) Há quem simplesmente faz uso da Igreja. Querem a Igreja para  batizar seus filhos, casar a seus jovens e enterrar a seus mortos.  Raramente são vistos ali, a não ser quando necessitem algum serviço.  Sua atitude inconsciente é que a Igreja existe para servi-los, mas que eles  não têm nenhuma obrigação para com ela.  (4) Há quem simplesmente faz uso de Deus. Nunca se lembram dele  a não ser que o necessitem. Suas únicas orações são pedidos e até  demanda a Deus. Alguns consideram a Deus como uma sorte de  regulamento universal que está As suas ordens para satisfazer os seus  caprichos.  Se examinarmos a nós mesmos descobriremos que todos somos  culpados em alguma medida destas coisas. O coração de Jesus se  regozijaria se fôssemos mais freqüentemente para lhe oferecer nosso  amor, nosso serviço, nossa devoção, e menos a miúdo para lhe pedir a  juda que necessitamos.  Marcos 7  Puro e impuro - Marcos. 7:1-4   As leis de Deus e as regras dos homens - Marcos. 7:5-8   Uma regulamentação iníqua - Marcos. 7:9-13   A verdadeira contaminação - Marcos. 7:14-23   Predição de um mundo para Cristo - Marcos. 7:24-30  Fazendo bem todas as coisas - Marcos . 7:31-37  (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


3 de março Dia 62  

Leituras: Mateus 18:10-20; Atos 22:12-21; Salmo 56; Provérbios 14:1-8; Números 1.  

Versículo Especial: “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras” (Provérbios 14:5).  

Pensamento Bíblico: “Se Teu Irmão Pecar Contra Ti” (Mateus 18:15-17). Jesus dá instruções claras de como lidar com conflitos pessoais. Quando um irmão peca contra mim, eu não tenho a liberdade de dizer a todo mundo. Eu não tenho o direito de procurar vingança. Eu não posso deixar que o tempo cure todas as feridas. Tenho que ir àquele irmão como prescrito aqui por Jesus. Se eu não o faço, eu peco. É tão simples!  

Ação: Algum irmão pecou contra você? Tome a coragem de ir hoje a ele e acertar o problema como devem os cristãos.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


2 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 165 A TEMPESTAD DOMINADA Marcos 6:45-52 Satisfeita a fome da multidão, Jesus imediatamente mandou de volta a seus discípulos antes de se despedir da multidão. Por que faria isso? Marcos não o diz, mas é muito provável que tenhamos a explicação no relato que João faz do incidente. João nos diz que depois que a multidão foi alimentada, houve um movimento para apoderar-se de Jesus e, até contra sua vontade, fazê-lo rei. Isso era a última coisa Jesus queria. Esse caminho do poder era o que tinha descartado, de uma vez por todas, no momento de suas tentações. Ele pôde pressenti-lo, e não quis que seus discípulos se poluíssem e fossem apanhados nesse estalo de nacionalismo. Galileia era um reservatório de revoluções. Se esse movimento não fosse dominado, poderia surgir entre as pessoas excitáveis uma rebelião que faria fracassar tudo, e que só levaria ao desastre a todos os envolvidos. Assim Jesus envio de volta a seus discípulos, para que eles também não fossem inflamados por esse movimento, e logo acalmou à multidão e a despediu. Quando ficou sozinho, subiu ao monte para orar. Sobre Ele se estavam acumulando os problemas: a hostilidade das pessoas ortodoxas; as suspeitas de Herodes Antipas, governador da Galileia; os ativistas políticos que queriam fazer dele um Messias nacionalista, contra sua vontade. Nesta época tinha Jesus muitos problemas em sua mente e muitas cargas em seu coração. Permaneceu, pois, várias horas entre as montanhas a sós com Deus. Como vimos, isso deve ter ocorrido em meados de abril, e essa era a época da Páscoa. Agora, a data da Páscoa se fixava, como ainda agora, de acordo com a Lua cheia. A noite judaica ia das seis da tarde até as seis da manhã e estava dividida em quatro vigílias das seis às nove, das nove às doze, das doze às três da manhã e das três às seis da manhã. Por volta das três da manhã, Jesus dirigiu a vista para o lago, que só tinha uns seis quilômetros de largura e se estendia ante ele iluminado pela Lua. Levantou-se um vento, e Ele viu seus homens no barco, lutando duramente para alcançar o outro lado. E o que aconteceu? Imediatamente que viu os seus amigos em dificuldade, deixou de lado seus problemas; terminou o momento de oração; tinha chegado o momento da ação, esqueceu-se de si mesmo e foi em ajuda de seus amigos. Isto é da própria essência de Jesus. O clamor da necessidade humana ultrapassava para Ele todos outros reclamos. Seus amigos o necessitavam; devia ir a eles.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


2 de março Dia 61  

Leituras: Mateus 18:1-9; Atos 22:1-11; Salmo 55; Provérbios 13:20-25; Levítico 27.  

Versículo Especial: “À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz” (Salmo 55:17).  

Pensamento Bíblico: “E Agora, Por Que te Demoras? . . .” (Atos 22:16). Nesta passagem, Paulo reconta os acontecimentos que cercaram sua conversão ao Senhor, incluindo o apelo de Ananias a que Paulo obedecesse sem demora. Entretanto, desde Paulo, muitos têm demorado, algumas vezes até que seja tarde demais. Preparar-se para a eternidade é um assunto muito sério. A demora é um jogo com uma alma eterna. Estas apostas são muito altas para serem feitas despreocupadamente!  

Ação: Se você não está preparado para se apresentar perante o julgamento de Deus, por que está esperando? Siga as instruções de Ananias: “Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados”.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

  1 de Julho Dia 182   Leituras: Lucas 4:1-13; 2 Coríntios 12:11-21; Salmo 1; Provérbios 1:1-7; Jó 1-2.   Versículo Especial: “Mas Jesus lhe...