19 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 148  (2) Não se pode pregar se a atmosfera não é a adequada. Nossas igrejas seriam lugares diferentes se as congregações somente recordassem que elas pregam mais da metade do sermão. Em uma atmosfera de espera, o esforço mais humilde pode inflamar os corações. Em uma atmosfera de frieza critica ou suave indiferença, as expressões mais inflamadas pelo Espírito podem cair a terra sem vida. (3) Não pode haver pacificação em uma atmosfera inadequada. Se os homens se unirem para odiar, odiarão. Se se reúnem para negar-se a entender, não entenderão. Se se reúnem dispostos a não ver outro ponto de vista que o próprio, não verão outra coisa. Mas se se reúnem amando a Cristo e buscando amar-se uns aos outros, até aqueles que estejam mais separados poderão unir-se em Cristo. Sobre nós foi colocada a grande responsabilidade de poder ajudar ou obstaculizar a obra de Jesus Cristo. Podemos abrir-lhe a porta ou fechar-lhe na cara. ARAUTOS DO REI Marcos 6:7-11 Entenderemos melhor todas as referências desta passagem se tivermos um quadro mental do que usavam normalmente os judeus na Palestina nos dias de Jesus. Suas vestimentas constavam de cinco partes. (1) Sobre o corpo usavam o chiton ou sindon ou túnica. Era muito simples. Simplesmente uma longa parte de tecido dobrado e costurada em um lado, de comprimento suficiente para chegar quase até os pés. Nas extremidades superiores se faziam dois buracos para os braços. Em geral se vendiam sem o buraco para a cabeça, a fim de demonstrar que o objeto era novo, e para que o comprador arrumasse o decote como quisesse. Por exemplo, o dos homens era diferente do das mulheres. No caso destas tinhas que ser mais baixo para que pudessem amamentar a seus filhos. Em sua expressão mais simples era simplesmente uma bolsa com buracos nas pontas. Em uma forma mais elaborada tinha mangas longas; e às vezes estava aberta na fronte com uma abotoadura como uma casaca. (2) Exteriormente usavam o que se chamava o himation. Este servia de capa de dia e de manta de noite. Constava de uma parte de gênero de algo mais de dois metros de direita a esquerda, e um metro e quarenta de cima abaixo. A cada lado se dobrava uns cinquenta centímetros e na extremidade superior das partes dobradas a cada lado se praticava um buraco para os braços. Portanto ficava quase quadrado. Geralmente estava feito com duas partes de tecido de comprido indicado por uma largura de uns setenta centímetros, costurados no comprimento. A costura caía pelas costas. Mas um himation feito especialmente podia ser malha de uma só peça, como era o do Jesus (João 19:23). Este era o vestido principal. (3) Logo havia o cinto. Este era portado sobre as duas vestimentas já descritas. As saias da túnica podiam levantar-se e sujeitar-se sob o cinto para trabalhar ou correr. Às vezes a túnica se sujeitava formando como uma bolsa por cima do cinto, e no oco assim formado se podia levar um pacote. Frequentemente o cinto, ao longo de uns cinquenta centímetros desde cada extremo era duplo. A parte dupla constituía um bolso no qual se levava o dinheiro. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


19 de fevereiro   Dia 50  

Leituras: Mateus 14:22-36; Atos 17:16-34; Salmo 44; Provérbios 11:16-21; levítico 8-9.  

Versículo Especial“Não confio no meu arco, e não é a minha espada que me salva” (Salmo 44:6).  

Pensamento Bíblico: Jesus Enfrentou Duras Situações em Oração (Mateus 14:23). O contexto desta noite de oração conta-nos muito sobre o valor da comunicação com o Pai Celestial. O dia anterior havia trazido notícias da morte trágica de João Batista (14:12-13), e havia sido um dia de grandes milagres, incluindo-se curas (14:14) e alimentação de mais de 5000 pessoas (14:15-21). O dia seguinte incluiria a caminhada sobre as águas (14:25) e alguns ensinamentos duros que fizeram com que muitos dos seus seguidores o abandonassem (veja João 6). Jesus, que conhecia melhor do que qualquer um o valor da comunicação com o Pai, enfrentou tais momentos de tensão com oração, no isolamento da montanha. Não sabemos se ele dormiu naquela noite, mas sabemos, sim, que ele orou.  

Ação: Ore.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

18 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 146  (1) Diziam: "Não é este o carpinteiro?" A palavra traduzida carpinteiro é tekton. Tekton significa o que trabalha em madeira, mas mais que um simples operário. Significa um artesão. Homero chama tekton ao que construía navios e casas e templos. Na antiguidade, e em muitos lugares ainda hoje, pode-se achar em povoados e aldeias um artesão capaz de construir algo, de um galinheiro a uma casa; o tipo de homem que pode levantar uma parede, arrumar um teto, reparar uma porta, o artesão, o homem de mil ofícios, que com poucas ferramentas ou sem nenhuma pode pôr mão em qualquer trabalho. Um homem assim era Jesus. Mas a questão é que os vizinhos de Nazaré o desprezavam porque era um trabalhador. Era um homem do povo, um leigo, um homem simples, e, portanto, o menosprezavam. O povo do Nazaré desprezou a Jesus por ser um trabalhador. Para nós, essa é sua glória, porque significa que Deus, quando veio à Terra, não reclamou exceções. Tomou sobre si esta vida comum com todas as suas tarefas comuns. Os acidentes do nascimento e a fortuna e a estirpe não têm nada que ver com a condição de homem. Devemos nos cuidar sempre da tentação de valorizar as pessoas pelo externo e incidental, e não por seu valor intrínseco. (2) Diziam: "Não é este o filho da Maria? Não conhecemos seus irmãos e suas irmãs?" O fato de que chamassem a Jesus filho da Maria nos diz que José devia ter morrido. Temos, portanto, aqui a chave de um dos enigmas de vida de Jesus. Quando Jesus morreu tinha só trinta e três anos, mas não abandonou Nazaré até os trinta (Lucas 3:23). Por que tão longa demora? Por que permanecer em Nazaré, havendo um mundo que esperava ser salvado? A razão era que José tinha morrido jovem e Jesus tinha assumido o sustento de sua mãe e seus irmãos; e só quando eles estavam suficientemente grandes para defender-se sozinhos, Ele saiu. Foi fiel no pouco, e, portanto, no fim Deus lhe deu muito que fazer. Mas os vizinhos de Nazaré o menosprezavam porque conheciam sua família. Thomas Campbell foi um renomado poeta. Seu pai não tinha o mais mínimo sentido poético. Quando apareceu o primeiro livro de seu filho, com o nome impresso de Thomas, ele enviou um exemplar a seu pai. O ancião tomou e ficou olhando. Realmente olhava a encadernação e não o conteúdo. "Quem tivesse pensado", disse assombrado, "que nosso Tom pudesse fazer um livro como este!" Às vezes a familiaridade que deveria gerar um crescente respeito, dá lugar precisamente ao contrário. Às vezes estamos muito perto das pessoas para ver sua grandeza. O resultado de tudo isto foi que Jesus não pôde fazer "obra de poder" em Nazaré. A atmosfera era má, e algumas coisas não se podem fazer quando a atmosfera não é a que corresponde. (1) Ainda é certo que ninguém pode ser curado se recusa deixar-se curar. Margot Asquith fala da morte do Neville Chamberlain. Todos sabem que a política internacional de Chamberlain teve um resultado que lhe destroçou o coração. Margot Asquith entrevistou a seu médico, Lorde Horder. "Você não pode ser um grande médico", disse-lhe, "pois Neville Chamberlain era só uns anos maior que Winston Churchill, e eu diria o que era um homem forte. "Você o apreciava?" "Eu o apreciava muito. Aprecio a todas as pessoas retraídas. Vi muitas das outras", respondeu Lorde Horder. "Chamberlain padecia de retração. Não queria viver; e quando um homem diz isso, nenhum médico pode salvá-lo". Chamemo-lo fé, chamemo-lo vontade de viver; mas o certo é que sem isso ninguém pode viver. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


18 de fevereiro   Dia 49  

Leituras: Mateus 14:13-21; Atos 17:1-15; Salmo 43; Provérbios 11:12-15; Levítico 6-7.  

Versículo Especial“Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos” (Salmo 43:3).  

Pensamento BíblicoA Alimentação dos Cinco Mil  (Mateus 14:13-21). Este é um dos mais conhecidos milagres feitos por Jesus. Sua ação mostra sua compaixão, mesmo quando ele lamentava a morte de João Batista. Este milagre também ressaltou sua habilidade para providenciar o que o povo realmente necessitava. Ainda que muitos homens não vejam além da satisfação do corpo, Jesus tinha vindo como o pão do céu para dar a vida eterna.  

Ação: Permita que a verdade de Deus o conduza em direção ao céu.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

17 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 144  A FÉ FAZ A DIFERENÇA Marcos 5:40-43 Aqui há algo muito bonito. "Talita cumi" é "Menina, levanta-te!" em aramaico. Como conseguiu entrar esta breve expressão aramaica no grego do Novo Testamento? Só pode haver uma razão. Marcos obteve sua informação de Pedro. Na maior parte do tempo, ao menos fora da Palestina, também Pedro teve que falar em grego. Mas ele tinha estado ali; ele era um dos três que formavam o círculo íntimo, que tinham visto acontecer isso. E não teria podido esquecer a voz de Jesus. Em sua mente e sua memória poderia escutar em toda sua vida aquele "Talita cumi". O amor, a gentileza, o carinho dessa expressão o acompanhariam para sempre, de tal maneira que nem sequer podia pensá-la em grego, porque só podia recordá-la na voz de Jesus, nas mesmas palavras que Ele tinha pronunciado. A grande característica desta passagem é que é um relato de contrastes. (1) O contraste entre o desespero dos enfermos e a esperança de Jesus. "Não incomode o Mestre", dizia o povo. "Já não há nada que fazer." "Não temas", disse Jesus. "Crê somente." Em um caso fala a voz do desespero; no outro, a voz da esperança. (2) O contraste entre a angústia desassossegada dos enfermos e a tranquila serenidade de Jesus. Uns estavam gritando e chorando e desgrenhando o cabelo e rasgando a roupa em um paroxismo de dor. Ele estava tranquilo e sereno e mantinha seu domínio próprio. Qual foi a razão desta diferença? A perfeita confiança que Jesus tinha em Deus. O pior desastre humano pode ser enfrentado com coragem e galhardia quando o enfrentamos com Deus. Riam dele porque pensavam que sua esperança era infundada e sua calma equivocada. Mas a grande realidade da vida cristã é que o que parece completamente impossível para os homens é possível para Deus. O que do ponto de vista humano é muito bom para ser verdade, torna-se felizmente verdade quando Deus está ali. Riram-se dele, mas essa risada deve ter-se transformado em assombro quando viram o que Deus pode fazer. Não há nada impossível de encarar, nem nada impossível de conquistar nem sequer a morte – quando se encara e se conquista no amor de Deus que é em Cristo Jesus. Marcos 6 Sem honra em sua própria terra - Marcos. 6:1-6 Arautos do Rei - Marcos. 6:7-11 A mensagem e a misericórdia do Rei - Marcos. 6:12-13 Três veredictos sobre Jesus - Marcos. 6:14-15 A vingança de una mulher perversa - Marcos. 6:16-29 Compaixão pela multidão - Marcos. 6:30-34 Nas mãos de Jesus o pouco é muito - Marcos. 6:35-44 A tempestade dominada - Marcos. 6:45-52 As multidões exigentes - Marcos. 6:53-56 SEM HONRA EM SUA PRÓPRIA TERRA Marcos 6:1-6 Quando Jesus foi a Nazaré, submeteu-se a uma prova muito severa. Ia ao povoado onde estava seu lar; e não há críticos mais severos de alguém que aqueles que o conheceram desde menino. Não se tratava de uma visita particular, para ver seu velho lar e seus parentes. Chegou acompanhado por seus discípulos, quer dizer, chegou como um rabino. Os rabinos andavam pelo país acompanhados por seu pequeno círculo de discípulos, e Jesus chegou assim. Jesus entrou na sinagoga e ensinou. Seu ensino foi recebido não com assombro, e sim com um tipo de desprezo. “E escandalizavam-se nele.” Ofendia lhes que um homem de uma procedência como a de Jesus dissesse e fizesse coisas como essas. A familiaridade tinha gerado um equivocado menosprezo. Negaram-se a ouvir o que Ele tinha que dizer por duas razões. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


17 de fevereiro   Dia 48  

Leituras: Mateus 14:1-12; Atos 16:35-40; Salmo 42; Provérbios 11:7-11; Levítico 4-5.  

Versículo Especial“Morrendo o homem perverso, morre a sua esperança, e a expectação da iniquidade se desvanece” (Provérbios 11:7).  

Pensamento BíblicoO Sangrento Preço do Pecado (Levítico 4).  Ao prescrever sacrifícios pelos pecados de várias pessoas, Deus exigia que o transgressor pusesse a mão sobre a cabeça do animal a ser sacrificado e o matasse (vs. 4,15,24,29,33). Esta tarefa sombria ilustrava o preço do pecado! O culpado matava pessoalmente os animais que expiavam seus pecados. Visualizar esta cena, com Jesus como sacrifício, nos ajudará a guardar-nos do pecado. Um “Cordeiro” inocente sofreu imensamente por causa de meu pecado.  

Ação: Viva uma vida justa hoje para que Jesus não sofra desnecessariamente (Hebreus 6:6; 10:26-29).Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

 

15 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 142  Na maior parte do mundo antigo, em Roma, na Grécia, em Fenícia, em Assíria e na Palestina, o lamento da flauta estava inseparavelmente relacionado com a morte e a tragédia. Estava estabelecido que, por pobre que alguém fosse, devia ter ao menos dois flautistas nas exéquias de sua esposa. W. Taylor Smith no Dictionary of Christ and the Gospels, do Hastings, cita dois exemplos interessantes do uso de flautistas, que mostram quão difundida estava o costume. Houve flautistas no funeral do Cláudio, o imperador romano. Quando no ano 67 d,C.. chegaram a Jerusalém as novas da queda da Jotapa diante dos exércitos romanos, Josef o nos diz que "a maioria das pessoas contrataram flautistas para guiar suas lamentações". O lamento das flautas, os gritos dos enfermos, os apaixonados chamados do morto, as roupas rasgadas, os cabelos desgrenhados, devem ter convertido uma casa judia em um patético lugar em um dia de luto. Quando alguém falecia, os parentes eram proibidos de trabalhar, ungir-se ou usar calçado. Até o homem mais pobre devia deixar de trabalhar por três dias. Não devia conduzir mercadorias, e a proibição de trabalhar se estendia até a seus servos. Devia sentar-se com a cabeça enfaixada, não devia raspar-se, nem "fazer nada para sua comodidade". Não devia ler a Lei ou os profetas, porque a leitura desses livros alegra. Estava-lhe permitido ler Jó, Jeremias e Lamentações. Devia comer somente em sua casa, e abster-se totalmente de carne e vinho. Durante trinta dias não podia sair do povo ou da aldeia. O costume era não comer na mesa, e sim sentado no solo usando como mesa uma cadeira. Um costume que ainda subsiste era o de comer ovos com sal e cinza. Um curioso costume era esvaziar toda a água da casa, e das três casas contíguas a cada lado, porque se dizia que o Anjo da Morte ocasionava a morte com uma espada molhada na água que encontrava perto. Um costume particularmente patético era de que quando morria uma pessoa jovem se celebrava, como parte do rito fúnebre, um casamento, no caso de uma pessoa solteira. Durante o tempo do luto, os parentes estavam isentos da observância da Lei, porque se supunha estar fora de si, louco de dor. O enfermo devia ir à sinagoga; e quando entrava os presentes o encaravam e diziam: "Bendito o que consola ao que chora." O livro de orações judaico tem uma oração especial para antes de comer na casa de luto. "Bem-aventurado és Tu, ó Deus, nosso Senhor, Rei do Universo, Deus de nossos pais, nosso Criador, nosso Redentor, nosso Santificador, o Santo de Jacó, o Rei da vida, que é bom e faz o bem; Deus de verdade, Juiz justo que julga com retidão, que levas a alma a julgamento, e governas sozinho no universo, que ages conforme a tua vontade e todos os teus caminhos são de juízo, e nós somos o teu povo e teus servos, e em tudo estamos obrigados a te louvar e te bendizer, a ti que preservas a Israel de todas as calamidades, e nos amparas nesta calamidade, e deste luto nos levarás a vida e a paz. Consola, ó Deus nosso Senhor a todos os enfermos de Jerusalém que choram nossa tristeza. Consola-os em seu pranto e faz com que se regozijem em sua agonia como um homem é consolado por sua mãe. Bem-aventurado és, ó Deus, o Consolador do Sião, Tu que reedificas a Jerusalém." Esta oração é posterior à época do Novo Testamento, mas com este pano de fundo das primitivas, irrestritas expressões de luto é que devemos ler este relato da menina morta. (Estudando a  Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


16 de fevereiro   Dia 47  

Leituras: Mateus 13:47-58; Atos 16:25-34; Salmo 41; Provérbios 11:1-6; levítico 1-3.  

Versículo Especial“Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer” (Provérbios 11:1).  

Pensamento BíblicoOferendas Não Fermentadas (Levítico 2:11). Este versículo, facilmente ignorado no meio das instruções das cerimônias levíticas, ajuda a apreciar o sacrifício de Cristo. Jesus foi um sacrifício aceitável: não fermentado e puro (veja 1 Coríntios 5:7). Quando o imitamos, deveríamos também apresentar-nos como sacrifícios incorruptos a Deus.  

Ação: Sirva a Deus hoje “com os asmos da sinceridade e da verdade,” não “com o fermento da maldade e da malícia” (1 Coríntios 5:8). Seja puro diante de Deus, e aos olhos de outras pessoas. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

14 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 141 (2) Diz-nos algo a respeito dos discípulos. Mostra-nos muito vividamente as limitações do chamado senso comum. Os discípulos adotavam o ponto de vista do senso comum. Como podia evitar Jesus o ver-se tocado e empurrado em uma multidão como essa? Essa era a maneira sensível de ver as coisas. Emerge o fato estranho e impactante de que eles nunca reconheceram ou compreenderam que a Jesus custasse algo ganhar a outros. Uma das tragédias da vida é a estranha insensibilidade da mente humana. Tão facilmente não entendemos o que outros estão passando. Porque não temos experiência de algo, jamais pensamos o que esse algo pode estar custando a alguém. É por isso que tão frequentemente, mais que a ninguém, machucamos os que amamos. Alguém deve orar por senso comum, mas às vezes faríamos melhor em orar por essa percepção sensível, imaginativa que pode ver-se nos corações de outros. (3) Diz-nos algo a respeito da mulher. Fala-nos do alívio que lhe produziu a confissão, tão difícil e humilhante como foi. Mas uma vez que disse toda a verdade a Jesus, o terror e o tremor desapareceram e uma onda de alívio invadiu seu coração. E uma vez feita seu lastimei-a confissão achou toda a bondade de Jesus. Nunca é difícil confessar a alguém que nos entende como Jesus. DESESPERO E ESPERANÇA Marcos 5:35.39 Os costumes fúnebres dos judeus eram muito vívidos e detalhados, e virtualmente todas elas estavam destinadas a acentuar a desolação e a separação definitiva da morte. A experiência da fé cristã triunfante, vitoriosa estava totalmente ausente deles. Imediatamente após produzir-se o falecimento, elevava-se um forte lamento para fazer saber a todos que a morte tinha dado seu golpe. O lamento se repetia ao lado do sepulcro. Os enfermos se inclinavam sobre o cadáver, implorando uma resposta de seus lábios silenciosos. golpeavam-se o peito; arrancavam-se o cabelo, e rasgavam suas roupas. Este era todo um rito sujeito a certas regras. Se fazia justo antes de que o corpo não se visse mais. As roupas deviam romper-se até o coração, quer dizer, até que se visse a pele, mas não deviam ser rasgados abaixo do umbigo. Os pais e mães deviam rasgá-las no lado esquerdo, sobre o coração; outros, do lado direito. Uma mulher devia rasgar suas roupas em privado; devia inverter a vestimenta interior, pondo as costas na frente; logo rompia a túnica exterior, de modo que o corpo não ficasse exposto. A roupa rasgada devia ser portada durante trinta dias, mas aos sete dias podia costurar-se grosseiramente de maneira que fosse ainda claramente visível. Depois dos trinta dias a roupa podia ser consertada adequadamente. Os flautistas eram imprescindíveis. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


15 de fevereiro   Dia 46  

Leituras: Mateus 13:36-46; Atos 16:11-24; Salmo 40; Provérbios 10:27-32; Êxodo 39-40.  

Versículo Especial“Não ocultei no coração a tua justiça; proclamei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua graça e a tua verdade” (Salmo 40:10).  

Pensamento BíblicoVendendo Tudo Pelo Reino do Céu (Mateus 13:44). Note nesta breve parábola:  

    A alegria de descobrir o reino

    O reconhecimento do seu valor

    O sacrifício para obter o tesouro

    O precioso privilégio de possuí-lo  

Ação: Dê todo o seu tesouro nesta vida para obter um lugar com Deus na eternidade. E, enquanto reflete no Salmo 40:10, determine não esconder a verdade sobre Deus! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

13 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 139 Eis aqui uma mulher que chegou a Jesus como último recurso; depois de ter provado todos os outros tratamentos que o mundo podia lhe oferecer, finalmente provou a Jesus. Mais de uma pessoa procurou a ajuda de Jesus Cristo quando se encontrava nas últimas. Talvez depois de lutar com a tentação até não dar mais, estendeu a mão clamando: "Senhor, salva-me, que pereço!" Ou talvez depois de ter lutado com uma tarefa extenuante até ficar exausto, clamou por uma força que não era a sua. Ou possivelmente depois de haver-se esforçado para obter a bondade que o desafiava, só para vê-la afastar-se cada vez mais, sentiu-se totalmente frustrado. Ninguém teria por que procurar Cristo obrigado pelas circunstâncias, entretanto são muitos os que vão a Ele assim; mas embora assim seja, Ele nunca nos enviará vazios. O CUSTO DA CURA Marcos 5:30-34 Esta passagem nos diz algo a respeito de três pessoas. (1) Diz-nos algo a respeito de Jesus. Fala-nos do custo da cura. Cada vez que Jesus curava alguém custava algo de si mesmo. Esta é uma regra universal da vida. Nunca produziremos nada grande a não ser que estejamos dispostos a pôr nisso algo de nós mesmos, de nossa própria vida, de nossa alma. Nenhum pianista produzirá jamais uma execução realmente grande se ele se limitar a tocar uma peça sem enganos e com uma técnica perfeita, e nada mais. A execução não será realmente grande a não ser o que no final leve ao esgotamento que resulta de ter-se mergulhado nela por inteiro. Nenhum ator fará jamais uma grande representação se somente repetir sua parte com todas as inflexões e todos os gestos corretos, como um perfeito autômato. Suas lágrimas devem ser lágrimas verdadeiras, seus sentimentos devem ser reais; algo de si mesmo deve mergulhar na ação. Nenhum pregador que tenha pregado um verdadeiro sermão desce do púlpito sem o sentimento de que algo se desprendeu dele. Se tivermos que ajudar as pessoas, devemos estar prontos a nos consumir a nós mesmos. Tudo depende de nossa atitude para com os homens. Uma vez Matthew Arnold, o grande crítico literário, disse das classes médias: "Olhem essas pessoas: as roupas que levam; os livros que leem; a textura mental que compõe seus pensamentos; que quantidade de dinheiro compensaria o ser como um deles?" Agora, o sentido deste dito pode ser ou não certo; mas o real é que o que lhe deu nascimento foi o desprezo. Arnold contemplava os homens com um tipo de estremecimento de nojo; e ninguém que olhe aos homens dessa maneira pode ser-lhes de alguma ajuda. Por outro lado, pense-se em Moisés, depois que o povo faz o bezerro de ouro enquanto ele estava na cúpula do monte. Recorde-se como implorou a Deus que o apagasse do livro da lembrança contanto que perdoasse o povo (Êxodo 32:30-32). "Então, com um estremecimento, o intolerável desejo, agita-se em meu interior qual um toque de trombeta – Oh, salvar a estes, perecer por sua salvação – Morrer por sua vida, ser devotado por eles." A grandeza de Jesus esteve em que estava disposto a pagar o preço por ajudar a outros, e esse preço era sua própria vida. Só seguimos em seus passos quando estamos preparados para gastar, não nossos bens, e sim nossas almas e nossa força por outros. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


13 de fevereiro   Dia 44  

Leituras: Mateus 13:18-23; Atos 15:36-41; Salmo 38; Provérbios 10:18-22; Êxodo 35-36.  

Versículo Especial: “Pois já se elevam acima de minha cabeça as minhas iniquidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças” (Salmo 38:4).  

Pensamento BíblicoPessoas que Deram Demais (Êxodo 36:1-7). Estes versículos contêm um grande exemplo do serviço dedicado do povo de Deus. Os israelitas trouxeram, de livre vontade, ofertas para o serviço do tabernáculo. Eles continuaram trazendo tanto, que Moisés teve que fazê-los parar. Precisamos ter o seu zelo! Imagine tal dádiva generosa que Deus tivesse que nos dizer para parar. Será muito melhor se Deus disser: “É muito” do que: “É muito pouco”!  

Ação: Entregue-se como um sacrifício ao serviço de Deus (veja Romanos 12:1-3).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

12 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 138  Marcos aqui se ri amavelmente dos médicos. A mulher os tinha experimentado todos e tinha sofrido muito e tinha gasto tudo o que tinha, e o resultado era que em vez de melhorar tinha piorado. A literatura judaica tem interessantes referências aos médicos. "Fui aos médicos", diz uma pessoa, "para que me curassem; mas quanto mais remédios me aplicavam, menos via por causa das manchas, até que fiquei completamente cego" (Tobias 2:10). Na Mishna há uma passagem que é o resumo escrito da Lei tradicional, que fala das profissões que alguém pode ensinar a seu filho. "O rabino Judá diz: 'Os condutores de asnos são em sua maioria malvados, os condutores de camelos são em sua maioria gente decente, os marinheiros são em sua maioria santos, os melhores entre os médicos estão destinados à Geena, e os mais decorosos entre os açougueiros são sócios do Amaleque'. " Mas felizmente, e com justiça, há vozes do outro lado. Um dos maiores tributos aos médicos se encontra no Eclesiástico (um dos apócrifos compostos no período entre o Antigo e o Novo Testamento) no capítulo 38:1-15. Rende ao médico as honras que lhe são devidas, por causa dos seus serviços, porque o Senhor o criou. Pois é do Altíssimo que vem a cura, como um presente que se recebe do rei. A ciência do médico o faz trazer a fronte erguida. Ele é admirado pelos grandes. Da Terra o Senhor criou os símplices, o homem sensato não os menospreza. Por eles, ele curou e aliviou, o farmacêutico faz com eles misturas. E assim suas obras não têm fim, e por ele a saúde se difunde sobre a Terra. Depois dá lugar ao médico, porque o Senhor também o criou, não o afastes de ti, porque dele tens necessidade. Há ocasião em que a saúde está entre suas mãos, pois eles também rezam ao Senhor, para que lhes conceda o favor de um alívio e a cura pode salvar-te a vida. (Bíblia de Jerusalém) Os médicos não tinham tido êxito no tratamento desta mulher, e ela tinha ouvido falar de Jesus. Mas tinha um problema: sua enfermidade era algo embaraçoso; não podia mesclar-se na multidão e mostrar-se abertamente; de modo que decidiu tentar tocar em Jesus secretamente. Nos dias de Jesus, todo judeu piedoso portava uma túnica exterior com quatro borlas no bordo, uma em cada extremo. Essas borlas se usavam em obediência ao mandamento de Números 15:38-40, e eram para indicar a outros e recordar ao próprio portador, que ele era membro do povo escolhido de Deus. Eram a insígnia de um judeu piedoso. Uma dessas borlas foi a que a mulher tocou, deslizando-se entre a multidão; e depois de tê-la tocado, para sua grande surpresa ficou curada. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


12 de fevereiro   Dia 43  

Leituras: Mateus 13:10-17; Atos 15:22-35; Salmo 37:20-40; Provérbios 10:11-17; Êxodo 33-34.  

Versículo EspecialO Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz” (Salmo 37:23).  

Pensamento BíblicoO Futuro dos Justos e dos Ímpios (Salmo 37:20-40). Através de todo este trecho, Davi ressalta o contraste entre o fiel e o infiel, lembrando-nos do valor de continuar servindo ao Senhor. É verdade hoje, como foi no tempo de Davi, que Deus protege e resgata o fiel. Deus não abandona o justo: “Fui moço, e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (v. 25). Os ímpios são rapidamente esquecidos quando saem desta vida: “Passei, e eis que [o ímpio] desaparecera; procurei-o, e já não foi encontrado” (v. 36).  

Ação: A receita de Davi para hoje e para cada dia é muito simples e muito desafiadora: “Aparta-te do mal e faze o bem, e será perpétua a tua morada” (Salmo 37:27).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

11 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 136  (2) Esqueceu a sua dignidade. Ele, o Principal da sinagoga, foi e se lançou nos pés de Jesus, o mestre ambulante. Não poucas vezes alguém teve que esquecer sua dignidade para salvar sua vida e sua alma. Na antiga história é precisamente o que teve que fazer Naamã (2 Reis 5). Teve que acudir a Eliseu para ser curado de sua lepra. A receita do Eliseu foi que se banhasse sete vezes no Jordão. Essa não era maneira de tratar ao Primeiro-ministro de Síria! Elias nem se incomodou em lhe dar pessoalmente a mensagem; enviou-a por um criado! E não havia melhores rios em Síria que este pequeno Jordão barrento? Estes foram os primeiros pensamentos do Naamã; mas engoliu o seu orgulho e foi curado da lepra. Há uma famosa história sobre Diógenes, o filósofo cínico. Este foi capturado por uns piratas e vendido como escravo. Enquanto contemplava os circunstantes que o puxavam ele, fixou-se em um homem. "Vendam-me a esse homem", disse. "Ele precisa de um professor." O homem o comprou e lhe entregou o manejo de sua casa e a educação de seus filhos. "Foi um bom dia para mim", ele costumava dizer, "quando Diógenes entrou em minha casa." Era certo, mas exigia o esquecimento de sua dignidade. Frequentemente acontece que alguém se ergue em sua dignidade e cai da graça. (3) Esqueceu o seu orgulho. Para este Principal da sinagoga deve ter significado um esforço de humilhação consciente acudir a Jesus de Nazaré e lhe pedir ajuda. Diz-se com verdade que ninguém quer dever nada a ninguém. Gostaríamos de dirigir nós mesmos a nossa vida. Mas o primeiro passo da vida cristã é compreender que não podemos ser outra coisa senão devedores de Deus. (4) Aqui entramos no campo da especulação, mas me parece que podemos dizer que este homem se esqueceu de seus amigos. Bem pode ser que estes objetassem até o fim que tivesse ido a esse Jesus. É bastante estranho que fora ele mesmo e não enviasse um mensageiro. Parece improvável que consentisse em abandonar a sua filha quando estava prestes a falecer. Talvez ele foi porque nenhum outro podia ir. Sua família estava pronta a lhe dizer que não incomodasse mais a Jesus. Pareceria quase que se alegraram de não pedir sua ajuda. Bem pode ser que o homem desafiasse a opinião pública e os conselhos da família, para chamar a Jesus. Muitos são mais sábios quando seus sábios amigos mundanos pensam que atuam como tolos. Eis aqui um homem que esqueceu tudo, exceto que necessitava a ajuda de Jesus; e, precisamente por ter esquecido, recordaria para sempre que esse Jesus é um Salvador. A ÚLTIMA ESPERANÇA DE UMA ENFERMA Marcos 5:25-29 A mulher desta história sofria de uma moléstia que era muito comum e muito difícil de tratar. O próprio Talmud dá não menos de onze tipos de curas para essa enfermidade. Algumas delas consistem em tônicos e adstringentes; mas outras são puras superstições, como a de levar as cinzas de um ovo de avestruz em um trapo de linho no verão e em um trapo de algodão no inverno; ou levar um grão de cevada que tivesse sido encontrado no esterco de uma jumenta. Indubitavelmente esta pobre mulher teria usado até esses remédios desesperados. O pior era que a enfermidade não só afetava a saúde da mulher, mas também a tornavam continuamente impura, e a mantinha afastada do culto de Deus e da companhia de seus amigos (Levítico 15:25-27).(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


11 de fevereiro   Dia 42  

Leituras: Mateus 13:1-9; Atos 15:12-21; Salmo 37:1-19; Provérbios 10:6-10; Êxodo 31-32.  

Versículo Especial: “Para que os demais homens busquem o Senhor, e também todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o meu nome” (Atos 15:17).  

Pensamento Bíblico: A Humanidade Pode Procurar o Senhor (Atos 15:12-21). A discussão descrita em Atos 15 foi uma resposta aos esforços de alguns para limitar a salvação aos judeus. Vários oradores mostraram que o evangelho é para todos. Hoje, tal doutrina de acesso limitado à salvação parece quase inimaginável. Entretanto, a muitos ainda é negada a oportunidade de conhecer Jesus, não por causa de nossos ensinamentos, mas por causa de nossa falta de ensinamento.  

Ação: Ensine a verdade a todos que quiserem ouvir.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

10 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 135 Há muito boas razões pelas que Jesus compeliu aquele homem a voltar para os seus. (1) Seria, entre eles, uma testemunha de Jesus Cristo. Seria uma demonstração viva, indisputável, do que Cristo pode fazer a um homem. Nossa glória nunca deve ser o que nós podemos fazer por Cristo, e sim o que Cristo pode fazer por nós. A prova irrefutável da validez do cristianismo é um homem novo. (2) Este homem era a primeira semente do que com o tempo chegaria a ser uma tremenda colheita. O primeiro contato com a civilização grega se estabeleceu em Decápolis. Tudo deve começar em algum lugar; e a grande glória do cristianismo que posteriormente floresceria no contato com o gênio e a mentalidade gregos, começou com um homem que tinha vivido possuído pelos demônios e a quem Cristo curou de seu mal. Cristo sempre começa com alguém. Em nossa sociedade, em nosso círculo... por que não poderia começar conosco? NA HORA DA NECESSIDADE Marcos 5:21-24 Aparecem aqui todos os elementos da tragédia. A enfermidade de um menino sempre é algo trágico. O relato nos diz que a filha de Jairo tinha doze anos. Aos doze anos e um dia, segundo o costume, uma menina judia se convertia em mulher. Esta menina estava precisamente no umbral dessa experiência, e quando a morte se produz em tais circunstâncias é duplamente trágica. O relato nos diz algo sobre este homem: que era o Principal da sinagoga. Deve ter sido uma pessoa de importância bastante considerável. O Principal da sinagoga era o chefe administrativo da mesma. Presidia a junta de anciões que era responsável pelo bom funcionamento da sinagoga. Tinha a responsabilidade da direção dos serviços. Em geral, ele mesmo não tomava parte neles, mas era responsável pela atribuição de obrigações, e de cuidar que fossem levados a cabo com toda correção, e em ordem. O Principal da sinagoga era um dos homens mais importantes e mais respeitados da comunidade. Mas quando sua filha adoeceu e quando pensou em Jesus, algo lhe aconteceu. (1) Esqueceu os seus preconceitos. É indubitável que tem que ter considerado a Jesus como um estranho, como um herege perigoso, como alguém para quem estavam fechadas as portas da sinagoga, e a quem qualquer que apreciasse sua ortodoxia faria bem em evitar. Mas ele era um homem suficientemente grande para abandonar seus preconceitos na hora da necessidade. Preconceito significa realmente julgar de antemão. É julgar antes de ter examinado a evidência, ou dar um veredicto negando-se a examinar a evidência. Poucas coisas foram mais prejudiciais que os preconceitos. Quase todos os intentos de progresso tiveram que lutar contra os preconceitos iniciais contrários. Quando Sir James Simpson descobriu o uso do clorofórmio como anestésico, especialmente no parto, sustentou-se que o clorofórmio era "uma arte de Satanás, aparentemente destinada a benzer às mulheres, mas que no final as endurece, e rouba a Deus os profundos, ansiosos gritos, que devem elevar-se a Ele em tempo de dificuldade". Uma mente preconceituosa priva o homem de muitas bênçãos.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


10 de fevereiro   Dia 41  

Leituras: Mateus 12:38-50; Atos 15:1-11; Salmo 36; Provérbios 10:1-5; Êxodo 29-30.  

Versículo Especial“Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai Celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mateus 12:50).  

Pensamento BíblicoA Família de Cristo (Mateus 12:47-50). Nesta breve troca, Jesus apresentou um conceito que desconcertou seus ouvintes, tanto naquele tempo como agora. No meio de uma nação que prezava extremamente a identidade nacional e familiar, Jesus disse que as relações espirituais são de maior significado do que o parentesco físico. Não há maior parentesco do que aquele que partilhamos quando estamos na família de Deus. Boas famílias físicas são uma bênção, mas é um privilégio ainda maior o fato de sermos contados como irmãos e irmãs de Jesus!

Ação: Agradeça a Deus por permitir-lhe estar em sua família.(Estra Ido do Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

9 de fevereiro de 2025

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Livro Marcos (William Barclay) 133 Os gadarenos expulsaram ao Cristo que tinha vindo perturbá-los. Há muitos homens que pretendem fazer o mesmo. UMA TESTEMUNHA DE CRISTO Marcos 5:18-20 O mais interessante nesta passagem é que nos diz o lugar onde aconteceu o fato. Jesus e seus interlocutores estavam em Decápolis. Decápolis significa literalmente "as dez cidades". Nas proximidades do rio Jordão, e especialmente sobre a ribeira Este, havia dez cidades de um caráter em especial e muito gregas. Seus nomes eram Citópolis (a única sobre a margem Oeste do Jordão), Pela, Dión, Gerasa, Filadélfia, Gadara, Rafana, Canata, Hipos e Damasco. Com a conquista do Alexandre o Grande se produziu uma forte penetração grega na Síria e na Palestina. As cidades gregas que estes imigrantes tinham fundado possuíam um estatuto político peculiar. Estavam dentro do território sírio, mas gozavam de bastante independência. Escolhiam seus próprios conselhos de governo e cunhavam sua própria moeda; possuíam o direito de governar a si mesmos, não só nas cidades, mas também em uma extensa porção de terra ao seu redor. Tinham o direito de aliar-se para a mútua defesa e por razões comerciais. Mantiveram esta relativa independência até a época dos macabeus, em mediados do século II antes de Cristo. Os macabeus foram os conquistadores que submeteram a quase todas estas cidades à soberania judaica. Foram liberadas de sua dependência pelo imperador romano Pompeu, pelo ano 63 a. C. Sua posição, entretanto, seguiu sendo ambígua. Eram independentes, mas deviam pagar impostos aos romanos e contribuir seus homens aos exércitos imperiais. Não mantinham guarnições permanentes, mas com frequência eram o quartel geral das legiões romanas que operavam no Meio Oriente. Na época de Cristo Roma a maior parte dessa região era governada através de reis de fachada. Como resultado, Roma não estava em condições de oferecer um amparo seguro a estas dez cidades; estas, portanto, uniram-se em uma aliança, a fim de resistir às pressões políticas e econômicas dos Estados judeus e árabes. Eram forçosamente gregas. Eram cidades muito bonitas; tinham seus deuses gregos, seus templos e seus anfiteatros; viviam segundo o estilo de vida grego. Aqui, então, encontramos uma coisa muito interessante. Se Jesus estava em Decápolis, aqui temos uma primeira insinuação de coisas que viriam depois. É possível que em Decápolis viviam judeus, mas a área era preponderantemente grega. Há aqui, portanto, um prenúncio do que seria depois a missão mundial da Igreja. Podemos fazer uma idéia da medida em que estas populações eram de caráter e cultura gregos, e qual era sua importância, se recordarmos que Filodemo; o grande filósofo epicuro, era natural da Gadara, assim como Meleaguer, o mestre da epigrama grega, Menipo, o famoso satírico, e Teodoro, o retórico que foi encarregado da educação do Tibério, o Imperador Romano. E algo novo aconteceu no dia em que Jesus pisou na região de Decápolis.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


9 de fevereiro     Dia 40  

Leituras: Mateus 12:31-37; Atos 14:19-28; Salmo 35:11-28; Provérbios 9:13-18; Êxodo 27-28.  

Versículo Especial“Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo” (Mateus 12:36).  

Pensamento Bíblico: Presbíteros Escolhidos em Cada Igreja (Atos 14:23). Parte do desenvolvimento das igrejas no primeiro século foi a eleição de supervisores qualificados (conforme 1 Timóteo 3; Tito 1). Deus não anunciou qualquer modificação no padrão das igrejas locais em nossos dias.  Temos responsabilidades no crescimento pessoal e na edificação dos outros, para que cresçam espiritualmente e constituam congregações biblicamente organizadas.  

Ação: Viva, hoje e todos os dias, de acordo com o padrão revelado por Deus no Novo Testamento.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

  Livro Marcos (William Barclay)  178 Logo na lista vêm assassinatos e adultérios, e seu significado é  claro. Logo vêm as avarezas (VM, cob...