Deuteronômio (Comentário Bíblico Moody) 16-29. Porque (v. 16) e para que . . . não (v.18), ambos adotam um pensamento anterior. A ideia que se deve suprir é provavelmente a da convocação para a fidelidade apresentada na seção precedente. Assim teríamos: (Lembra-te, ó Israel, de que o Senhor é o teu Deus), porque, conforme já o sabes muito bem, a tentação à idolatria surge a tua volta de todas as nações vizinhas – vistes as suas abominações (vs. 16, 17). (Lembra-te), para que a idolatria não se enraíze entre ti e tu venhas a fazer uma colheita amarga e venenosa (v. 18; cons. Hebreus. 12:15). O perigo figurativamente descrito no versículo 18b foi desenvolvido nos versículos 19-28 – a raiz nos versículos 19-21 e o fruto amargo nos versículos 22-28. 19b. Para acrescentar à sede a bebedice. Levando de roldão a humildade e a secura igualmente. Esta frase proverbial refere-se às plantas; plantas aguadas e secas são todas as plantas. Prossegue com a figura do versículo 18b, advertindo novamente que se a idolatria tomasse conta de Israel, seu resultado final seria mortal, a ponto de arruinar todo o povo. Este pensamento é novamente retomado em 29:22 e segs. Quanto ao indivíduo que enunciasse hipocritamente o juramento auto-maldizente da aliança (v. 19b), o Senhor não o consideraria inocente por tomar o Seu nome em vão. Embora o indivíduo pudesse pensar que estava encoberto pela multidão de israelitas reunidos, supondo que sua hipocrisia estava escondida em seu próprio coração, o Senhor, a divina Testemunha vingadora do juramento, haveria de destacá-lo e derramar sobre ele, sem misericórdia, todas as maldições que despreocupadamente invocou com referência ao versículo 20b, veja Apocalipse. 22:18, 19. Mudando abruptamente seu ponto de vista em relação ao futuro (Deuteronômio. 29:22), além da teocracia e do Exílio (v. 28), que ele já tinha exposto nas maldições da aliança, Moisés toma a buscar a causa do fracasso de Israel no abandono da aliança e na transferência de sua fidelidade a ídolos de reis-deuses (vs. 25-28).24. Por que fez o Senhor assim. . . ? Ele usou o expediente de um diálogo dramático entre os israelitas e os estrangeiros no meio das ruínas carbonizadas da terra teocrática, aquela que era um paraíso, transformada agora, como as cidades da planície, em um ermo estéril pela fúria do juízo divino (v. 23)..(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)
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